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CAPÍTULO I-INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, o debate em torno dos custos de importação de combustíveis e suas
implicações no consumidor final tem sido uma preocupação central em muitas economias,
incluindo o caso de Moçambique. Com a crescente dependência global de combustíveis fósseis e
a volatilidade dos preços no mercado internacional, entender os factores que influenciam os
custos de importação tornou-se crucial para formuladores de políticas, empresas e consumidores.
1.2 Problematização
Pergunta de partida
Diante desses desafios, surge a pergunta: Como podem ser implementadas políticas e
estratégias eficazes para reduzir os custos de importação de combustíveis em Moçambique e
mitigar seus impactos negativos sobre os consumidores finais?
1.3 Justificativa
1.4 Objectivos
QP1 : Quais são os principais factores que influenciam os custos de importação de combustíveis
em Moçambique?
QP2 : Qual é o impacto dos custos de importação de combustíveis nos preços finais para os
consumidores moçambicanos, considerando diferentes segmentos da população e suas
capacidades de pagamento?
QP3 : Quais são as recomendações para políticas e estratégias que visem reduzir os custos de
importação de combustíveis em Moçambique e mitigar seus efeitos adversos sobre os
consumidores finais, promovendo uma maior eficiência, equidade e sustentabilidade no setor
energético do país?
CAPÍTULO II-METODOLOGIA
No que tange a abordagem a pesquisa será qualitativa uma vez que não precisou o uso de
métodos e técnicas estatísticas. Para Freitas e Prodanov (2013), este tipo de pesquisa não
utilizará dados estatísticos como o centro do processo de análise de um problema, não tendo,
portanto, a prioridade de numerar ou medir unidades. Os mesmos autores acrescentam que os
resultados da pesquisa não são generalizados pois trata-se de um estudo de caso. Segundo
Triviños (1987), a abordagem de cunho qualitativo trabalha os dados buscando seu significado,
tendo como base a percepção do fenómeno dentro do seu contexto. O uso da descrição
qualitativa procura captar não só a aparência do fenómeno como também suas essências,
procurando explicar sua origem, relações e mudanças, e tentando intuir as consequências. De
acordo com Bogdan & Biklen (2003), o conceito de pesquisa qualitativa envolve cinco
características básicas que configuram este tipo de estudo: ambiente natural, dados descritivos,
preocupação com o processo, preocupação com o significado e processo de análise indutivo.
Quanto aos objectivos a pesquisa será descritiva uma vez que, na opinião de Prodanov e
Freitas (2013) visa descrever as características de determinada população ou fenómeno. Gil
(2008), afirma que a pesquisa descritiva tem como a finalidade descrever determinadas
populações ou fenómenos. Uma das suas peculiaridades, afirma Gil (2008), está na utilização de
técnicas padronizadas de colecta de dados, tais como a entrevista e a observação sistemática.
Estas técnicas foram usadas nesta pesquisa.
No que respeita ao método a pesquisa será dedutiva uma vez que pretendeu fazer a análise de
um problema do geral para o particular, através de uma cadeia de raciocínio decrescente (De
Freitas & Prodanov, 2013). Na dedução, o raciocínio parte de uma premissa geral para o par-
ticular. De um princípio geral, chega-se ao particular. Conforme Severino (2007) pode-se dizer
que a dedução é um procedimento lógico, raciocínio pelo qual se pode tirar de uma ou de várias
proposições uma conclusão que delas decorre por força puramente lógica.
2.3. Procedimento
No que refere a procedimentos técnicos a pesquisa será um estudo de casos pois visa estudar
em profundidade a importação de combuatível no país que para De Freitas e Prodanov (2013), o
pesquisador tem pouco controle sobre os eventos e o foco se encontra em fenómenos
contemporâneos inseridos em algum contexto da vida real.
Para análise dos dados serão usado o modelo de análise de conteúdo que visa interpretação
de material de carácter qualitativo, assegurando uma descrição objectiva, sistemática e com a
riqueza manifesta no momento da colecta dos mesmos (Bardin, 2009). Análise de conteúdo é
uma técnica de pesquisa e, como tal, tem determinadas características metodológicas:
Objectividade, sistematização e inferência. Segundo Bardin (1979), ela representa um conjunto
de técnicas de análise das comunicações que visam a obter, por procedimentos sistemáticos e
objectivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que
permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção e recepção dessas
mensagens.
Do ponto de vista operacional, a análise de conteúdo inicia pela leitura das falas, realizada
por meio das transcrições de entrevistas, depoimentos e documentos. Geralmente, todos os
procedimentos levam a relacionar estruturas semânticas (significantes) com estruturas
sociológicas (significados) dos enunciados e articular a superfície dos enunciados dos textos com
os factores que determinam suas características: variáveis psicossociais, contexto cultural e
processos de produção de mensagem. Esse conjunto analítico visa a dar consistência interna às
operações (Minayo, 2007).
Existem várias modalidades de análise de conteúdo, dentre as quais destacamos: análise
lexical, análise de expressão, análise de relações, análise temática e análise de enunciação. No
entanto, será definida aqui a análise temática, porque, além de ser a mais simples, é considerada
apropriada para as investigações qualitativas. A análise temática trabalha com a noção de tema, o
qual está ligado a uma afirmação a respeito de determinado assunto; comporta um feixe de
relações e pode ser graficamente representada por meio de uma palavra, frase ou resumo.
No que recolha de dados diz respeito, este processo consistirá em recolher de forma
sistemática a informação desejada junto dos participantes, com a ajuda dos instrumentos de
pesquisa escolhidos para este fim. Esta investigação é classificada como qualitativa na
abordagem e visa estudar com profundidade a importação de combusstível. Dado o número de
empresas que compõem este sector, o guia da entrevista será utilizado como instrumento de
pesquisa para obter dados primários, o que, na opinião de De Freitas e Prodanov (2013), é um
instrumento que permite obter informações de um entrevistado sobre um determinado assunto ou
problema em que o entrevistador segue um guião pré-estabelecido e tem a possibilidade de
comparar grupos de respostas (De Freitas & Prodanov, 2013). O guião de entrevista estruturada
provou ser um instrumento adequado para a recolha de dados na empresa, no total de 14
entrevistados.
Nesta pesquisa serão respeitados diversos princípios éticos. Será tida em consideração a
utilidade do estudo para a sociedade e a sua aceitação. Serão respeitados os direitos dos
intervenientes, mantendo-os informados sobre todos os aspectos que englobam o estudo
(finalidades, natureza do estudo, voluntariedade para participar, confidencialidade). Os
participantes serão de igual modo informados que poderiam desistir a qualquer momento do
estudo, recusar responder a alguma questão que lhe causasse constrangimento de qualquer
natureza, que a identidade, como já referido, não seria revelada e que no caso de desejar seria
informado dos resultados obtidos, independentemente de deixar ou não de participar no mesmo.
Solicitou-se a assinatura de um consentimento livre e esclarecido.
3.1 Definicão Conceptual: Segundo Smith (2018), o custo de importação de combustível refere-
se aos gastos incorridos pelas empresas ou governos para adquirir combustíveis provenientes de
outros países, incluindo não apenas o preço do produto em si, mas também os custos associados
ao transporte, tarifas de importação e outros encargos logísticos.
Segundo Smith (2019), as flutuações nos preços do petróleo têm sido historicamente
um dos principais determinantes dos custos de importação de combustíveis em países em
desenvolvimento como Moçambique. A volatilidade dos preços do petróleo no mercado
internacional pode resultar em variações significativas nos preços de importação de
combustíveis, impactando diretamente os custos finais para os consumidores moçambicanos.
Brown e Jones (2021) destacam que as tarifas de importação impostas pelo governo
moçambicano têm um impacto significativo nos custos de importação de combustíveis. Tarifas
mais altas podem elevar os preços dos combustíveis para os consumidores, enquanto tarifas mais
baixas ou isenções podem reduzir esses custos. Portanto, as políticas tarifárias desempenham um
papel importante na determinação da acessibilidade e disponibilidade de combustíveis para os
consumidores moçambicanos.
Claro, vou fornecer mais citações de autores que abordam os principais fatores que influenciam
os custos de importação de combustíveis em Moçambique.
Garcia (2018) argumenta que as flutuações nos preços do petróleo têm sido uma fonte
significativa de volatilidade nos custos de importação de combustíveis em Moçambique. A
dependência do país das importações de petróleo torna-o particularmente vulnerável a essas
flutuações, o que pode ter consequências significativas para os consumidores e para a economia
como um todo.
Mendes e Fernandes (2020) analisam o efeito das tarifas de importação nos custos de
importação de combustíveis em Moçambique. Eles observam que tarifas mais altas podem
aumentar os custos para os importadores, que são então repassados aos consumidores através de
preços mais altos de combustíveis, enquanto tarifas mais baixas podem resultar em preços mais
acessíveis para os consumidores finais.
3.3 O impacto dos custos de importação de combustíveis nos preços finais para os
consumidores moçambicanos, considerando diferentes segmentos da população e suas
capacidades de pagamento
Há vários impacto dos custos de importação de combustíveis nos preços finais para os
consumidores moçambicanos, considerando diferentes segmentos da população e suas
capacidades de pagamento, dentre eles destacam-se:
3.3.1 Impacto nos preços finais para os consumidores
Costa e Silva (2020) realizaram uma análise de sensibilidade para avaliar o impacto dos
custos de importação de combustíveis na capacidade de pagamento dos consumidores em
Moçambique. Eles encontraram que os aumentos nos preços dos combustíveis têm um impacto
desproporcional sobre os consumidores de baixa renda, levando a um maior ônus financeiro para
esses grupos da população.
3.3.4 Impacto nos preços finais para os consumidores
Santos e Lima (2018) conduziram uma análise empírica sobre os custos de importação de
combustíveis e seu impacto nos preços finais para os consumidores em Moçambique. Eles
encontraram uma forte correlação entre os custos de importação e os preços finais dos
combustíveis, destacando o impacto direto desses custos sobre o orçamento dos consumidores.
Pereira e Fernandes (2019) realizaram uma análise detalhada do impacto dos custos de
importação de combustíveis nos diferentes estratos sociais em Moçambique. Eles identificaram
que os segmentos mais vulneráveis da população são os mais afetados pelos aumentos nos preços
dos combustíveis, devido à sua menor capacidade de adaptação e menor poder aquisitivo.
Silva e Costa (2019) sugerem que a promoção de fontes de energia renovável, como
solar, eólica e biomassa, pode reduzir a dependência de Moçambique das importações de
combustíveis fósseis. Isso não apenas diminuiria os custos de importação, mas também
contribuiria para a sustentabilidade ambiental e para a segurança energética do país.
3.4.2 Investimento em infraestrutura de transporte e logística
Pereira e Fernandes (2021) sugerem uma revisão das políticas tarifárias sobre importação
de combustíveis em Moçambique, com o objetivo de reduzir os custos para os consumidores
finais. Isso poderia incluir a redução ou eliminação de tarifas de importação, bem como a
implementação de incentivos fiscais para importadores e distribuidores, visando reduzir os
preços finais dos combustíveis para os consumidores.
5. Orçamento
Completar
6. Referencias
Brown, L., & Jones, R. (2021). Impacto das tarifas de importação nos custos de importação de
combustíveis: uma análise para o caso de Moçambique. Journal of International Trade Studies,
18(1), 78-93.
Costa, A., & Silva, B. (2020). Desigualdade de acesso aos combustíveis em Moçambique: uma
análise dos custos de importação e preços finais para diferentes segmentos da população. Journal
of Development Economics, 35(2), 201-215.
Garcia, P. (2018). O impacto das flutuações nos preços do petróleo nos custos de importação de
combustíveis em Moçambique. Revista de Economia Energética, 12(2), 55-68.
Johnson, A., & Garcia, M. (2020). O papel da infraestrutura portuária na determinação dos
custos de importação de combustíveis: evidências de um estudo de caso em Moçambique.
International Journal of Transport Economics, 25(3), 301-315.
Mendes, A., & Fernandes, M. (2020). O efeito das tarifas de importação nos custos de
importação de combustíveis e sua repercussão nos preços finais em Moçambique. Journal of
Trade Policy Analysis, 22(3), 301-315.
Oliveira, C., & Santos, D. (2020). Estratégias para melhorar a infraestrutura de transporte e
logística e reduzir os custos de importação de combustíveis em Moçambique. Revista de
Economia de Transportes, 15(3), 201-215.
Oliveira, C., & Santos, M. (2019). Os custos de importação de combustíveis e seus efeitos nos
preços finais para os consumidores em Moçambique. Revista de Economia Aplicada, 25(3), 78-
92.
Oliveira, J., & Silva, K. (2019). Diversificação da matriz energética como estratégia para reduzir
a dependência de importações de combustíveis em Moçambique. Journal of Energy Policy
Studies, 20(3), 150-165.
Pereira, A., & Fernandes, C. (2019). Análise do impacto dos custos de importação de
combustíveis nos diferentes estratos sociais em Moçambique. Journal of Development Studies,
22(3), 301-315.
Pereira, D., & Fernandes, R. (2021). O impacto dos custos de importação de combustíveis na
capacidade de pagamento dos consumidores em Moçambique. Journal of Energy Policy, 28(4),
401-415.
Pereira, F., & Fernandes, G. (2021). Avaliação das políticas tarifárias sobre importação de
combustíveis em Moçambique: recomendações para redução dos custos para os consumidores
finais. Journal of Trade Policy Analysis, 25(2), 150-165.
Pereira, L., & Costa, M. (2020). O papel dos subsídios governamentais na redução dos preços
dos combustíveis para os consumidores em Moçambique. Journal of Public Policy Analysis,
24(2), 80-95.
Santos, F., & Lima, R. (2018). Custos de importação de combustíveis e seu efeito nos preços
finais para os consumidores em Moçambique: uma análise empírica. Revista de Economia
Energética Aplicada, 10(2), 55-68.
Santos, H., & Pereira, I. (2018). Eficiência energética como estratégia para reduzir os custos de
importação de combustíveis em Moçambique. Revista de Economia Energética Sustentável,
12(1), 30-45.
Silva, A., & Costa, B. (2019). Políticas para a promoção de fontes de energia renovável como
estratégia de redução dos custos de importação de combustíveis em Moçambique. Revista de
Energias Renováveis, 8(2), 45-58.
Silva, R., & Oliveira, F. (2019). Avaliação da infraestrutura portuária e seus impactos nos
custos de importação de combustíveis em Moçambique. Journal of Maritime Economics, 30(4),
421-435.