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Ende~o Telegráfico:
f>l0A>1AlÉCNICA
Procedimento
3.1 Verificação
NotaS: alAs unidades hidrelétricas verticais de grande porte são
completamente montadas quando de sua instalação na
usina hidrelétrica. Dessa forma, a instalação torna-se Inspeção levada a efeito num componente ou em um siste-
uma continuação do processo de fabricação, devendo ma,
/
Acesso realizado pelo sistema Target GEDWEB
2 de uso exclusivo de CHESF - elA HIDRO EL~TRICA DO SÃO FRA~CP~~Q~~ 1.
Distância entre o ponto, eixo ou plano que está sendo verifica- Onde:
do e um plano horizontal de referência. .
n = némero de medidas radiais
3.4 OVo!lIzaçio ri = medidas radiais igualmente espaçadas
DifererlÇa entre o maior e o menor diâmetro do componente a i = ãrlgulo de cada medida a partir do eixo x
que está sendo verifICado.
3.6 Campos de toleltncla
3.5 Melhor centro (conforme Figura 1)
Campo no qual um ponto, eixo ou plano de um componente
)
ou sistema deve localizar-se.
Centro do componente em consideração, podendo ser defini-
do como o centro de uma série de medidas radiais para o qual 3.6.1A Tabela 1 define os campos de tolerância que podem
a circularidadedesta série de medidas é mfnima (vera definição ser encontrados durante a montagem ou verificação de uma
de circlJlaridade na Tabela 1). unidade hld;elétrica! \
.'
--~--~--~~~+----
X
J
Acesso realizado pelo sistema Target GEDWEB .
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Localização
/
Ponto de
referência
Conceotricidade
Circularidade
I
Componente
sendo verl-
f Icodo
Icontinua
Acesso realizado pelo sistema Target GEDWEB
4 de uso exclusivo de CHESF - CIA HIDRO EL~TRICA DO SÃO FRAtfQBR~ S~~ 1.
Icontinuação
~-----------r------~------------~-----------------------------
Itens a serem Definição Ilustração
verificados do campo de tolerância
"
Retillneidade
verificado
C0€'l:dalidade
verificada
Perpendicutaridade
Plano de
referência
Icontinua
I
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/continuação
Verticalidade
Plano horizontal
de referência
Paralelismo
• I
Planeza
(Forma)
) Superflê:le em
consideração
lcontinua
Acesso realizado pelo sistema Target GEDWEB
6 de uso exclusivo de CHESF - CIA HIDRO EL~TRICA DO SÃO FRA~()i~~ 1.
Icontinuação
.~------~---.--------------------~-----------------------------
Itens a serem Definição Ilustração
verificados do campo de tolerância
E1ev3ção
Superflcle
considerado
Localização
angt.lar
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3.7.2 A referência, com prévia definição de uma tolerância, ção, em qualquer plano horizontal considerado (leitura total
pode ser uma linha de prumo ou o centro de um furo, uma do indicador).
elevação em um nível preciso ou um plano, cuja localização
é fixada a partir de coordenadas conhecidas. 3.11 Enlreferro
3.7.3 A menos que estabelecido de outra-torma, em geral o Valor entre o rotor e o estator conforme definido no projeto
campo de tolerância t definido refere-se a um campo sImé- eletromagnético.
trico em relação à referência estabelecida, OLlseja, 0,5 t aci-
ma e abaixo do valor de referência. 3.12 Unha de centro magnético )
~3.8Mancal de escora auto-suportante
Conjunto dos pontos médJosda altura do núcleo do estator ou
Mancal capaz de manter o eixo da unidade na posição verti- dos pólos do gerador/motor para todas as posições angulares
cal sem auxRiode mancais de guia. consideradas.
3.10 Imprecisão de giro (batlmento, run-oufl A título ilustrativo, o corte longitudinal mostrado na Figura 2
,apresenta uma unidade hidrelétrica típica provida de turbina
Diâmetro da circunferência descrita pelo ponto central do Francis e na Figura 3 uma unidade hidrelétrica típica provi-
componente, sendo verificado ao redor de seu eixo de rota- da de turbina Kaplan com alguns de seus elementOsprincipais.
\
•.------------------4- K----------~----~
p
c
L
,N = Entreferro
O, P, Q, A := Superfícies polidas para medidas de oscilações
S = Folga entre as pás do rotor e o aro da câmara do rotor (Kaplan e Hélice)
Folga entre o anel de desgaste rotatívo superior e o anel de desgaste
estacionário superior (Francis)
T = Folga entre o anel de desgaste rotatívo inferior e o anel de desgaste
estacionário inferior (Francis)
figura 3 • Unidade hidrelétrica típica -Turbína Kaplan - Corte longitudinal
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t.1.1 Turbina-bomba
/
t.1.1.1 Revestimento do tubo de sucção
Di
r-__ +C••.•
1_ ••••.••
_ EI .NI Parâmetro Tolerância
Elevação 0112000
E1
Nivalamento D112000
Nl
cOncentricidade 01/2000
C1
Circularidade Dl11000
Ci
Onde:
02
/
Tolerância
Parâmetro
Fluxo ,/
Zona A ZonaS
Notas: alO número de medidas radiais igualmente espaçadas deve ser igual a 0211200 (arredondar para um número par imediatamen-
te superior). _
b) Altura mínima do revestilnento sobressaindo o concreto: L = 0111O.
I
E3.N3
E3.N3
C3
Pr'- distribuidor
I
.+ I
I
C2-----II~
DI
E2.N2
C2
DI
Aro da câmara
do rator IA,o
do
.0
rci~or
.6•••",
Turbina Francis Turbinas Kaplan/Hélice
Aro da câmara do rotor Número de 3mm Número de 0,1 mmlm Número de 0112000
palhetas fixas palhetas fixas palhetas fi~
N4
~
.•. "- I
~
C4 I I
I
Anel Inferior !
. .
I
--.
••
I
Anel de descarga
,
- "--
Turbina Froncil
Turbina Koplon
ct::=::.=.:::.::t..__ "~ll-
,...-""
\
,_,1
•..
I
--------:2
---------~
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-~~ =r-
111
II
IL_.JJI
i
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III
111
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L-,.J L. _l.h..
I
~==~
I
/ 1
!1 ,I
,,/\
Figura 9· eixo e rotor •Turbina Kaplan
Tabela 4 • Verticalidade. concentrlc/dade através das folgas. e elevação
Elementos
Número de Tolerância Número de Tolerância Número de Tolerância
medidas medidas medidas
{AI Para controle adicional. é feita a verificação do nivelamento do flange superior do eixo com nível de bolha de ar de precisão.
tBI Elevação verificada em relação à elevação obtida para as partes estacionárias.
ICI A corda máxima entre dois pontos de medidas consecutivos não deve ultrapassar 1000 mm.
i01 Para a distribuição mais desfavorável, a média aritmética das medições de folga de um setor de 180 não pode diferir da média arhmá-
0
E7
/'
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Concenbicidade<"" Elevação
Elementos
Número de Tolerância Número de Tolerância
medidas medidas
\
-
\ Número de
Mancal de guia segmentos ou 0,05mm 1(8) 3mm
nomfnímo4
Número de 1%dasfolgas
Anel de desgaste superior da tlMbina Francis palhetas fixas (nomfnimo 1<C1 1mm
O,03mm)
-
Veda.ção do eixo 4 O,3mmlOl 1 3mm
)
(mm)
VerticalidadelC) 10
,
Elevação -
( Circularidade(A) 0,60
• ,
2)
Média das medi~D)
Nivelament()lCl 1,50
Nivelamento 2J
~l Os valores ém cada posição angular. usados para verificação
da concentricidade e circularidade. são a média das medidas
feitas nessa posição angular nas várias elevações. IA! Os valores em cada posição angular. usados para verificação
(S) Afastamento do melhor centro em relação ao centro teórico da concentricidade e circularidade. são a média das medidas
da unidade. radiais nessa posição angular nas várias elevações.
(C) Nos apoios das placas de aperto do núcfeo do estaior, entre (li) Afastamento do melhor centro em relação ao centro teórico
o ponto mais alto e mais baixo em qualquef ponto da circun- da unidade.
ferência. tcI Diferença entre a maior e a menor medida. radial para Qual-
quer posição angular.
4.1.2.2 Núcleo do estator (dimensão J)
!DI As medições para elevação e nivelamento reterem-se à linha
P.s medidas radiais devem ser tomadas entr~ a linha de cen- de centro magnético do estator empilhado. O número de me-
tro da unidade hidrelétrica em posições igualmente espaça- didas deve ser igual ao das medidas radiais.
'----
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4.1.2.3 Rotor superlfcie usinada existente no cubo da cruzeta para esse fim.
As tolerâncias de montagem para elevação e nive/amento de·
4.1.2.3.1 Anel magnético vem ser de acordo com a Tabela 10.
As medidas radiais devem ser tomadas entre a linha de cen- Tabela 10· Tolerâncias de montagem nas cruzetas
tro do 'otor e a face externa do anel magnético para todos os
pacotes, nas posições correspondentes aos locais de fixa- Cruzetas com manca! Cruzetas com
ção dos pólos. As toterâncías de montagem devem ser de~ Item de escora ou mancal mancal de guia(e)
acorck;, com a Tabela 8. corrbinadow
mínima, apenas o suficiente para o giro mecânico da unida- 4.2..3.1.1 Para unidades hidrelétric~ com mancal de escora
de hidrelétrica, para evitar que as partes rotativas se deslo- acima do roto r do gerador, a tolerância é de 0,08 UD, em
quem lateralmente. Os demais mancais de guia, vadação de milímetros.
parada da turbina e outras partes estacionárias que possam
interferir com o movimento do eixo devem ser afastados. 4.2.3.1.2 Para unidades hidrelétricas com mancal de escora
Considerando o comprimento do eixo igual à distância entre abaixo do roto r do gerador com a distância entre a superfície
as linhas de centro dos mancais extremos da unidade hidre- de desízemento do mancal de escora e a linha de centro hori-
r
létrica, a tolerância para a verticaJidade é de 0,02 mmlm. zontal do rotor do gerador menor que;20% da distância entre
o mancal de escora e a linha de centro do mancal de guia da
4.2.2.2 Unidade hidrelétrica provida de mancal de escora h.lrbina, a tolerância é de 0,08 LID, em milímetros.
não auto-suportante
4.2.3.1.3 Para unidades hidrelétricas com manca! de escora
Nesse caso a verticalidade é verificada com os mancais de abaixo do rotor do gerador que não se enquadre em 4.2.3.1.2,
guia em sua condição normal de operação, para o eixo em a tolerância é de 0,10 lA), em inRímetros.
qualquer posição, em paralelo com a execução da verifica-
ção de 4.2. 1. Considerando o comprimento do eixo como aci-
4.2.3.2 Unidades hidrelétricas providas de mancal de escora
ma, a tolerãncia para a vetticalidade é de 0,02 mmlm.
não auto-suportante
4.2.3Imprecisio de air~ lbatlmento. run·outl
Os mancais de guia mais extremos devem ser deixados com
As verificações do batimento.do conjunto turbina-gerador folga mínima apenas o suficiente para o giro mecânico da unl-
devem ser feitas por meio de sensores dispostos radialmen- dade hidrelétrica. Os demais mancais de guia, vadação de pa-
te ao eixo em elevações próximas aos mancais e acoplamen- rada da turbina e outras partes estacionárias que possam in-
to e, axialmente, na posição mais extema do anel rotativo do terferir com o movimento do eixo devem ser afastados. A
mancar de escora (ver Figuras 2 e 3, letras 0, P. Q e R). tolerância radial é de 0,05 UD, em milímetros. Adicional-
mente aos sensores montados ao redor do eixo para medição
4.2.3.1 Unidades hidrelétricas providas de mancal de escora de batimento radial, devem Ser montados sensores para
auto-suportante (ver Figura 12) medição do batimento axial na posição mais externa do anel
do mancal de escora. A tolerância para abatimento axiaí do
Para procedimento de medição, ver 4.2.2.1. anel rotativo na leitura total do instrumento é de 0,05 mm.
/
.'
\
\
\
,
\
'"
\
,
~--.~--.~.
Run-Dut ~
/
L~ distância da superfície de deslizamento do manca I
de escora ao ponto considerado