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de uso exclusivo de CHESF - CIA HJDRO EL~TRICA DO SÃO FRANCISCO em 02/02/2011.

________ 1 NOV1994 I NBR 13224


Tolerâncias de montagem de unidades
hidrelétricas verticais de grande porte
ABI~T -Associação
Brasileira de
NOI'mas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av, Trele de Maio. 13-28"andar
CEP 20003-900· Caixa Postal 1680
Aio de Janeiro· RJ
Tel.: :>ABX(021)210-3122
Telel" (021) 34333ABNT • BR
Ende~o Telegráfico:
f>l0A>1AlÉCNICA

Procedimento

Origem: Projeto 04:005.01-008/1993


CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:005.01 - Comissão de Estudo de Vibrações Mecânicas e Choque
NBR 13224 - Hydroeleciric machines - Assembly 01 large rotating vertical ma-
chines - Tolerances - Procedure
Copy1ightC 1990, Descriptor: Hydroelectric machine
A8NT -AssocIação Brasileira
Válida a partir de 30.12.1994
de Normás Téa1Ícas
PríntedinBraziU
Impresso no Brasil Palavra-chave: Unidade hidrelétrica 17 páginas
Todo!: os direitos reservados

1 Objetivo ser mantidas tolerâncias no ajuste e alinhamento das


várias partes. Assim sendo, procedimentos adequados
1.1 Esta Norma fixa as tolerâncias de montagem para unida- à instalação são essenciais para se alcançar uma
des hidrelétricas verticais de grande porte. operação satisfatória da unidade.
i
b)As tolerâncias apresentadas foram determinadas ex-
1.2 Esta Norma se aplica à determinação de tolerâncias de
perimentalmente em função de fatores técníeos-eco-
montagem em unidades hidrelétricas
verticais com potência nôrnícos envolvidos na montagem de unidades hidrelé-
acima de 5 MVA e rotação nominal de até 600 rprn providas de tricas, para mantê-las em operação satisfatória.
mancais de deslizamento.
",/""\
, c) As fundações da turbina e do gerador e, até certo pon-
1.3 Os componentes que podem fazer parte das unidades hl· to, dos demais componentes da unidade hidréletrica não
drelétricas são os seguintes: são dimensionalmente estáveis por um longo período
de tempo.
a) íurbinas (Francis, Kaplan e Hélice);
2 Documentos complementares
b) bombas;
Na aplicação desta Norma é necessário consLJltar.
c) turbinas-bombas;
NBR 5457 - Eletrotécnica e eletrônica - Máquinas giran-
d) turbina e bomba; tas- Terminologia
)

e) geradores; NBR 6445 - Turbinas hidráulicas. turbinas-bombas e bom-


bas de acumulação - Terminologia
f) compensadores síncronos;
3 Definições
g) motores;
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos
h) molores-geradores. em3.1 a3.12 e nas NBR 5457 e NBR 6445.

3.1 Verificação
NotaS: alAs unidades hidrelétricas verticais de grande porte são
completamente montadas quando de sua instalação na
usina hidrelétrica. Dessa forma, a instalação torna-se Inspeção levada a efeito num componente ou em um siste-
uma continuação do processo de fabricação, devendo ma,

/
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2 de uso exclusivo de CHESF - elA HIDRO EL~TRICA DO SÃO FRA~CP~~Q~~ 1.

3.2~;vlo 3.5.1 As coordenadas do melhor centro são calculadas con-


fOJTTleo indicado abaixo:
Distância de um ponto, eixo ou plano, sendo verificado a partir
de uma referência(ponto, eixo ou plano),
x, = -
2
n
L" ~.cos ai
j.1
Yc =
2
n
3.3 Elevação

Distância entre o ponto, eixo ou plano que está sendo verifica- Onde:
do e um plano horizontal de referência. .
n = némero de medidas radiais
3.4 OVo!lIzaçio ri = medidas radiais igualmente espaçadas

DifererlÇa entre o maior e o menor diâmetro do componente a i = ãrlgulo de cada medida a partir do eixo x
que está sendo verifICado.
3.6 Campos de toleltncla
3.5 Melhor centro (conforme Figura 1)
Campo no qual um ponto, eixo ou plano de um componente
)
ou sistema deve localizar-se.
Centro do componente em consideração, podendo ser defini-
do como o centro de uma série de medidas radiais para o qual 3.6.1A Tabela 1 define os campos de tolerância que podem
a circularidadedesta série de medidas é mfnima (vera definição ser encontrados durante a montagem ou verificação de uma
de circlJlaridade na Tabela 1). unidade hld;elétrica! \

.'

--~--~--~~~+----
X

Figura 1 - Melhor centro

J
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Tabela 1-Campos de tolerância

Itens a serem Definição Ilustração


verificados do campo de tolerância

Campo limitado por uma esfera ou


cfrculo de dametro t cujo centro é o
ponto de referência. Ponto tendo
verificado

Localização

/
Ponto de
referência

Campo limitado por um crrculo de


diâmetro t, cujo centro coincide com Melhor cen.tro
o ponto de referência. do componente
sendo verifIca-
do

Conceotricidade

Catrl>O limitado por dois círculos


concêntricos, cujos raios dferem de
"Melhor
t, tendo como o centro, o
Mmelhorcentro" do componente sendo centro"
v~tificado. I

Circularidade

I
Componente
sendo verl-
f Icodo

Icontinua
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Icontinuação
~-----------r------~------------~-----------------------------
Itens a serem Definição Ilustração
verificados do campo de tolerância

campo limitado por um cilindro de,


diâmetro t, cujo centro é a reta de
referência.
Reto de
r.ferBncia

"
Retillneidade

verificado

Campo limitado porum cilindro de


diâmetro t, cujo eixo é o eixo de
referência. Eixo de
refe~cia,

C0€'l:dalidade

verificada

Campo limitado por um cilindro de Unha tendo


ciàmetro t e perpendictJarao verificado
plano de referência.

Perpendicutaridade

Plano de
referência

Icontinua

I
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/continuação

Itens a serem Definição Ilustração


verificados do campo de tolerât1cia

Campo limitado por um cilindro de Linho sendo


diâmetro t, perpendicular a um verifIcado
plano horizontal de referência
Ih

Verticalidade

Plano horizontal
de referência

Campo limitado por um cilindro de


diâmetro t, cuja linha de centro é
paral~a à reta de referência, ou
campo limitado por dois planos
I
paralelos distantes de t e paralelos
a um plano de referência.

Paralelismo

• I

campo limitado por dois planos


paralelos distantes de 1,entre os
quais ~ estar situada a supertfcie
em consideração.

Planeza
(Forma)

) Superflê:le em
consideração

lcontinua
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Icontinuação
.~------~---.--------------------~-----------------------------
Itens a serem Definição Ilustração
verificados do campo de tolerância

Campo limitado por dois planos


horizontais ãstantes de
t, simetricamente dispostos em
relação à posição teórica da superfície
considerada.

E1ev3ção

Superflcle
considerado

Campo limitado por dois planos com


ângulo aentre eles ou uma distância
vertical t num ponto determinado de
medição.

Campo limitado por um ângulo


,.
/ a ou por uma distância t num
diâmetro detenninado. Reto de
rtferancia

Localização
angt.lar
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3.7.2 A referência, com prévia definição de uma tolerância, ção, em qualquer plano horizontal considerado (leitura total
pode ser uma linha de prumo ou o centro de um furo, uma do indicador).
elevação em um nível preciso ou um plano, cuja localização
é fixada a partir de coordenadas conhecidas. 3.11 Enlreferro

3.7.3 A menos que estabelecido de outra-torma, em geral o Valor entre o rotor e o estator conforme definido no projeto
campo de tolerância t definido refere-se a um campo sImé- eletromagnético.
trico em relação à referência estabelecida, OLlseja, 0,5 t aci-
ma e abaixo do valor de referência. 3.12 Unha de centro magnético )
~3.8Mancal de escora auto-suportante
Conjunto dos pontos médJosda altura do núcleo do estator ou
Mancal capaz de manter o eixo da unidade na posição verti- dos pólos do gerador/motor para todas as posições angulares
cal sem auxRiode mancais de guia. consideradas.

3.9 MancaI de escora não auto-suportante 4 Condições especrficas


Mancal que não exerce um conjugado capaz de manter o 4.1 Tolerâncias
eixo da LIlidade em equilíbrio estável na posição verlical.

3.10 Imprecisão de giro (batlmento, run-oufl A título ilustrativo, o corte longitudinal mostrado na Figura 2
,apresenta uma unidade hidrelétrica típica provida de turbina
Diâmetro da circunferência descrita pelo ponto central do Francis e na Figura 3 uma unidade hidrelétrica típica provi-
componente, sendo verificado ao redor de seu eixo de rota- da de turbina Kaplan com alguns de seus elementOsprincipais.
\

Figura 2 - Unidade hidrelétrica típica - Turbina Francis - Corte longitudinal


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•.------------------4- K----------~----~
p

c
L

~ota: A seguir é apresentada a legenda referente às turbinas Francis, Kaplan 9 Hélice.


Legenda:
A = Diâmetro interno do aro da câmara do rolar (Kaplan e Hélice)
Diâmetro do anel de desgaste do anel inferior {Francls)
8 = Fio de prumo posicionando no melhor centro do pré-distribuidor
C = Face superior do anel inferior
O = Qiãmetro do anel de desgaste da tampa da turbina (Francis)
\ E := Diãmetro do manca! de guia da turbina

F ee Diâmetro do mancal de guia inferior do gerador

G =- Diâmetro do mancal de guia superior do gerador


H = Superficie de deslizamento do mancal de escora
J =- Diâmetro interno do núcleo do estator
\
K =Oiân:!etro externo do rotor do gerador
M := Centro magnético do gerador

,N = Entreferro
O, P, Q, A := Superfícies polidas para medidas de oscilações
S = Folga entre as pás do rotor e o aro da câmara do rotor (Kaplan e Hélice)
Folga entre o anel de desgaste rotatívo superior e o anel de desgaste
estacionário superior (Francis)
T = Folga entre o anel de desgaste rotatívo inferior e o anel de desgaste
estacionário inferior (Francis)
figura 3 • Unidade hidrelétrica típica -Turbína Kaplan - Corte longitudinal
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t.1.1 Turbina-bomba
/
t.1.1.1 Revestimento do tubo de sucção

A. montagem do revestimento do cone de tubo de sucção deve


serde aoordo com as Figuras4e5,

Di

Ci Parte superior do cone

r-__ +C••.•
1_ ••••.••
_ EI .NI Parâmetro Tolerância

Elevação 0112000
E1

Nivalamento D112000
Nl

cOncentricidade 01/2000
C1

Circularidade Dl11000
Ci

Onde:

,01 -diãmetronaelevaçãoEl enlvelamentoNl


02 - diâmetro na elevação E2 e nivelamento N2
'-
C - concentricidade pata uma determinada elevação, por exemplo C 1 - concentricidade para elevação E 1

Figura 4 - Revestimento do tubo de sucção- Parte superior do cone

02
/

Parte inferior do cone

Tolerância
Parâmetro
Fluxo ,/
Zona A ZonaS

Concentricidade 021500 021250


C2

Notas: alO número de medidas radiais igualmente espaçadas deve ser igual a 0211200 (arredondar para um número par imediatamen-
te superior). _
b) Altura mínima do revestilnento sobressaindo o concreto: L = 0111O.
I

Figura 5 - Revestimento do tubo de sucção - Parte inferior do cone


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4.1.1.'~Aro da câmara do rotor e pré_-distribuidor 4.1.1.3 Anel inferior

Deve ser de acordo com a Figura 7 e Tabela 3.


Deve ser de acordo com a Figura 6 e Tabela 2, consideran-
cIo-se as supertrcies E2.N2 e E3.N3 como usinadas. 4.1.1.4 Eixo e rotor da turbina

Nota: ::m conformidade com o projeto. o aro da câmara do ro-


Devem ser <!e acordo com as Figuras a e 9 e Tabela 4.
tor pode constiltJir uma peça única com o pré-distribuidor. 4_1.1.5 Tampa da turbina e mancal de guia

Devemser de acordo com as Figuras 10 e 11 e Tabela 5.

E3.N3

E3.N3

C3

Pr'- distribuidor

I
.+ I

I
C2-----II~
DI

E2.N2

C2
DI
Aro da câmara
do rator IA,o
do
.0
rci~or
.6•••",
Turbina Francis Turbinas Kaplan/Hélice

Figura 6 - Aro da câmara do rotor e pré-distribuidor

Tabelá 2 - Bevação, nivelamento e concentricidade

Elevação (E)(Aj Nívelamento (N) Concentricidade (C)


Elementos
Número de Tolerância Número de Tolerância Número de Tolerância
medidas medidas medidas

Aro da câmara do rotor Número de 3mm Número de 0,1 mmlm Número de 0112000
palhetas fixas palhetas fixas palhetas fi~

Pré- distribruidor Número de 3mm Número de 0,1 mmlm Número de D1f3OOO<Ol


palhetas fixas pa/hetas fixas palhetas fixas

{A; Afastamento total entre E2.N2 e E3.N3.


(.1. Geralmente através das mercaçõeseâstentes no centrp das palhetas fixas do pré-distribuidor.
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N4
~
.•. "- I
~
C4 I I
I

Anel Inferior !
. .
I

--.
••
I
Anel de descarga
,
- "--
Turbina Froncil

Aro da c8mara do rotor

Turbina Koplon

Figura 7- Anel inferior


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12

Tabela 3 ..localização anQular, concentricldade e nivelamento

Localização angular Co(1oontricidade Nivelamento


(LA) (e) (N)
B:lmentos
Número de Tolérância(A) Número de Tolerância(A) Número de T olerância(4)
medidas medidas medidas

An~1inferior O,Bmm Número de D1J3500 Número de O,1mm/m


palhetas diretrizes palhetas diretrizes
/
(A!Tolerãncias em relação ao pré-clistribuidor.

ct::=::.=.:::.::t..__ "~ll-
,...-""
\
,_,1
•..
I

--------:2
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.
-~~ =r-
111
II
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III
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Figura 8 ..Eixo e rotor ..Turbina Francis


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\

,,/\
Figura 9· eixo e rotor •Turbina Kaplan
Tabela 4 • Verticalidade. concentrlc/dade através das folgas. e elevação

Verticalidac:fe<A1 Concentricidade ElevaçãolBl


através das folgas<C'
I

Elementos
Número de Tolerância Número de Tolerância Número de Tolerância
medidas medidas medidas

Eixo 4 Melhor Número elepás


O,02mmlm MínimoB<C' distribuição oorotor 3mm
Rotor 4 . das folgaste)

{AI Para controle adicional. é feita a verificação do nivelamento do flange superior do eixo com nível de bolha de ar de precisão.
tBI Elevação verificada em relação à elevação obtida para as partes estacionárias.
ICI A corda máxima entre dois pontos de medidas consecutivos não deve ultrapassar 1000 mm.

i01 Para a distribuição mais desfavorável, a média aritmética das medições de folga de um setor de 180 não pode diferir da média arhmá-
0

tica do setor oposto em mais que 25%.


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Figura 10 - Tampa da turbfna e mancal de gula - Turbina Francls


!

E7

Figura 11 - Tampa da turbina e mancal de guia - Turbina Kaplan

/'
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NBR 13224/1994

Tabela 5 - Concentricidade e elevação


\

Concenbicidade<"" Elevação
Elementos
Número de Tolerância Número de Tolerância
medidas medidas

\
-
\ Número de
Mancal de guia segmentos ou 0,05mm 1(8) 3mm
nomfnímo4

Número de 1%dasfolgas
Anel de desgaste superior da tlMbina Francis palhetas fixas (nomfnimo 1<C1 1mm
O,03mm)
-
Veda.ção do eixo 4 O,3mmlOl 1 3mm
)

(AI Concentricidade veriflcadaatravés das folgas.


(li) Elevação verificada em relação ao colarinho do eixo.
:"1 Elevação verificada 8":1 relação ao anel de desgaste rotativo superior.
0/ Não se aplica a vadação axlais.

·1.1.2.Gerador/motor das em tomo da circunferência do núcleo em um número mí-


nimo de oito medidas. As medidas devem ser tomadas nas \
Esta seção trata de tolerâncias de montagem para geradores e posições de todas as placas de fundação do estator e com
corda máxima de 2,5 m entre posições de medidas. As medi-
motores,"
das devem ser tomadas em, pelo menos, duas elevações. Ca-
so a altura,do núcleo exceda 1.5 m, devem ser tomadas em
4.1.2.1 carcaçadoeatator três elevações. As tolerâncias de mont~gem devem estar de .-\
accrdoccm a Tabela 7.
Nos casos em que a carcaça do estafar seja posicionada no
\)OÇO antes do empilhamento das lâminas do núcleo, apli-
c:am-se as tolerâncias de montagem contonne Tabela 6. De~
vem ser tomadas medidas radiais entre a linha de centro da Tabela 7 - ToIerAncias no núcleo de estator em
unidade hidrelétrica e a face vertical interna de todas as barras porcentagem do entreferro
de fixação do núcleo à carcaça do estetcr, AEi medidas de- ,
vem ser tomadas em. pelo menos •.duas elevações. Caso a Item Tolerância
altura do núcleo exceda 1,5 rn, devem ser tomadas em três (%)
E!levaÇÓ9s.
Concentricidad#'*l 5
Tabela 6 - Tolerâncias na carcaça. do estator
,
Circularidade(A) 10
Item Tolerâncias \

(mm)
VerticalidadelC) 10

,
Elevação -
( Circularidade(A) 0,60
• ,
2)
Média das medi~D)
Nivelament()lCl 1,50
Nivelamento 2J
~l Os valores ém cada posição angular. usados para verificação
da concentricidade e circularidade. são a média das medidas
feitas nessa posição angular nas várias elevações. IA! Os valores em cada posição angular. usados para verificação
(S) Afastamento do melhor centro em relação ao centro teórico da concentricidade e circularidade. são a média das medidas
da unidade. radiais nessa posição angular nas várias elevações.

(C) Nos apoios das placas de aperto do núcfeo do estaior, entre (li) Afastamento do melhor centro em relação ao centro teórico
o ponto mais alto e mais baixo em qualquef ponto da circun- da unidade.
ferência. tcI Diferença entre a maior e a menor medida. radial para Qual-
quer posição angular.
4.1.2.2 Núcleo do estator (dimensão J)
!DI As medições para elevação e nivelamento reterem-se à linha
P.s medidas radiais devem ser tomadas entr~ a linha de cen- de centro magnético do estator empilhado. O número de me-
tro da unidade hidrelétrica em posições igualmente espaça- didas deve ser igual ao das medidas radiais.

'----
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4.1.2.3 Rotor superlfcie usinada existente no cubo da cruzeta para esse fim.
As tolerâncias de montagem para elevação e nive/amento de·
4.1.2.3.1 Anel magnético vem ser de acordo com a Tabela 10.

As medidas radiais devem ser tomadas entre a linha de cen- Tabela 10· Tolerâncias de montagem nas cruzetas
tro do 'otor e a face externa do anel magnético para todos os
pacotes, nas posições correspondentes aos locais de fixa- Cruzetas com manca! Cruzetas com
ção dos pólos. As toterâncías de montagem devem ser de~ Item de escora ou mancal mancal de guia(e)
acorck;, com a Tabela 8. corrbinadow

Tabela 8· Tolerâncias no anel magnético do rolor em Elevação 7"10 do entreferrolCl 6mm


porcentagem do entrefelTO
Nivelamento 2x 100doáâmetro
Item Tolerância extemodo manca! de 1mm
(%) escora
- GOl'x:e,tricidade(AUál 3 CAI As medidas para elevação e nível devem ser tomadas na su-
perfície de deslizamento das sapatas do mancal de~escora.
Gircularidadew '6 , O número de medidas deve ser Igual ao número de sapatas
do manca/ de escora,
" ertica\jdade<C) 8 (9) As medidas para elevação e nível devem ser tomadas no
anel suporte das sapatas. /
(AI Os valores em cada posição angular. usados para verificação
da concentricidade e circularidaáe, são a méclla das medidas ICI Média das medidas, levando em conta a elevação da linha de
radiaisnessa posiçãoangular nas várias elevações... centro real da turbina. assim como considerando as deflexôes
da cruzeta e dos apoios das sapatas do mancal de escora
(111
Afae.tamentodo melhor centro em relação ao centro teórico. quando em carga naminal.

4.2 Alinhamento da unidade hidrelétrica acoplada


(CI Diferença entre a maior e a menor medida radial para qual·
quer posição angular.
As verificações de retilineidade e verticalidade do conjunto
turbina· gerador são feitas a partir d~ tios de prumo. Devem
4.1.2.3.2 Pólos
ser feitas medidas em quatro fios de prumo defasados de 90·
ao redor do eixo da unidade hidrelétrica. É recomendada a
Após a. montagem dos pólos no anel magnético, repetir as utilizaçãO de fios deaço de 0,40mm de diâmetro e pesos com
mesmas verificações realizadas para o anel magnético nas
massa de. pelo menos. 15 kg, providos de aletas radiais imer-
faces externas dospólos. As medições para elevação e plane-
sosem6leo. .
za da linha de centro magnético do rotor devem ser tomadas
a partir dos pontos centrais das faces polares. As tolerâncias 4.2.1 RetlHneldade
de mo1lagemdevem serde.acordo com a Tabela 9.
Considerando o comprimento do eixo igual à distância e'\tre
Tabela 9- Tolerâncias na montagem dos p6losem as linhas de centro dos mancais extremos da unidade hidre-
porcentagem do enlrefelTO létrica, as tolerâncias de retilineidade são as seguintes:
---.-------------,---------------
Item Tolerãncia
a) unidades hidrelétricas com até três eixos acoplados
" ("10)
entres!: 0,08 mm;

b) unidades hidrelétricas com mais de três eixos aco-


Goncentricidade(AH51 3 piados entre si: 0.14 mm.

GircularidadetAl 6 4.2.2 Vertlcalidade


- I:levaçãolCl 2) 4.2.2.1 Unidades hidrelétricas providas de mancal de escora
auto-suportente
Nive/amento I Z}
A verificação da verticalidade deve ser feita para o eixo de
rotação da unidade hidrelétlica, nos pontos O. P, Q; R das R-
iAI Os valores em cada posição angular. usados para verificação guras 2 e 3. Antes de iniciar as medidas devem ser feltos dois
da <:oncenlricidadee circularidade. são a média das medidas
radiais nessaposiçãoangular das várías elevações. giros completos para garantir a repetibilidade das medidas. A
unidade hidrelétrica deve ser girada. manualmente e as medi-
\til Afastamento do melhorcentro em relação ao centro teórico. das devem ser tomadas a cada 90° por. no mínimo, dois giros
completos. As medidas tomadas devem ser corrigidas, a fim
lei Caículada a partir da média das medições radiais em relação à de anular o efeito de eventual escorregamento lateral da suo
facHdo acoplamentocom o eixo principal. perfície de deslizamanto do mancat de escora (verilicadas no
ponto P). caso o manca I de escora possua injeção de óleo
4.1.2.4 Cruzetas sob pressão, esta deve ser utilizada durante o giro. porém
deve ser desligada antes de cada medida, de forma que não
As me·didas radiais devem ser tomadas entre a linha de cen- haja influência do filme de óleo nas leituras. Durante a reali-
tro da unidade hidrelétrica, em posições correspondentes às zação do giro devem ser deixados quatro segmentos do man-
sapatas do mancal de guia no mínimo quatro posições e a cal de guia mais próximo ao mancal de escora. com folga
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mínima, apenas o suficiente para o giro mecânico da unida- 4.2..3.1.1 Para unidades hidrelétric~ com mancal de escora
de hidrelétrica, para evitar que as partes rotativas se deslo- acima do roto r do gerador, a tolerância é de 0,08 UD, em
quem lateralmente. Os demais mancais de guia, vadação de milímetros.
parada da turbina e outras partes estacionárias que possam
interferir com o movimento do eixo devem ser afastados. 4.2.3.1.2 Para unidades hidrelétricas com mancal de escora
Considerando o comprimento do eixo igual à distância entre abaixo do roto r do gerador com a distância entre a superfície
as linhas de centro dos mancais extremos da unidade hidre- de desízemento do mancal de escora e a linha de centro hori-
r
létrica, a tolerância para a verticaJidade é de 0,02 mmlm. zontal do rotor do gerador menor que;20% da distância entre
o mancal de escora e a linha de centro do mancal de guia da
4.2.2.2 Unidade hidrelétrica provida de mancal de escora h.lrbina, a tolerância é de 0,08 LID, em milímetros.
não auto-suportante
4.2.3.1.3 Para unidades hidrelétricas com manca! de escora
Nesse caso a verticalidade é verificada com os mancais de abaixo do rotor do gerador que não se enquadre em 4.2.3.1.2,
guia em sua condição normal de operação, para o eixo em a tolerância é de 0,10 lA), em inRímetros.
qualquer posição, em paralelo com a execução da verifica-
ção de 4.2. 1. Considerando o comprimento do eixo como aci-
4.2.3.2 Unidades hidrelétricas providas de mancal de escora
ma, a tolerãncia para a vetticalidade é de 0,02 mmlm.
não auto-suportante
4.2.3Imprecisio de air~ lbatlmento. run·outl
Os mancais de guia mais extremos devem ser deixados com
As verificações do batimento.do conjunto turbina-gerador folga mínima apenas o suficiente para o giro mecânico da unl-
devem ser feitas por meio de sensores dispostos radialmen- dade hidrelétrica. Os demais mancais de guia, vadação de pa-
te ao eixo em elevações próximas aos mancais e acoplamen- rada da turbina e outras partes estacionárias que possam in-
to e, axialmente, na posição mais extema do anel rotativo do terferir com o movimento do eixo devem ser afastados. A
mancar de escora (ver Figuras 2 e 3, letras 0, P. Q e R). tolerância radial é de 0,05 UD, em milímetros. Adicional-
mente aos sensores montados ao redor do eixo para medição
4.2.3.1 Unidades hidrelétricas providas de mancal de escora de batimento radial, devem Ser montados sensores para
auto-suportante (ver Figura 12) medição do batimento axial na posição mais externa do anel
do mancal de escora. A tolerância para abatimento axiaí do
Para procedimento de medição, ver 4.2.2.1. anel rotativo na leitura total do instrumento é de 0,05 mm.
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Run-Dut ~

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L~ distância da superfície de deslizamento do manca I
de escora ao ponto considerado

o= diâmetro externo da superfície de daslízarnento do


/' mancal de escora

Figura :12• Posições extremas do conjunto eixo-mancal


de escora durante a oscilação

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