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COLÉGIO ESPAÇO POTENCIAL COTIA

Técnico de Enfermagem

BIOSSEGURANÇA CONCEITO DE (IRAS)

Karoliny cardoso da silva

Cotia SP
14/06/2023
SÚMARIO

Nesse trabalho de pesquisa iramos aborda o tema : Biossegurança e o conceito de

IRAS.

1. Resumo de conceito Biossegurança e IRAS.

2. Tipos de riscos ocupacionais e como identificá-los

3. Como é definida a classificação de riscos?

4. Qual a relação da classificação com as atividades de segurança do trabalho

5. Infecções relacionada a assistencia a saude (IRAS).

6. Hospitalar x Comunidade.

7. Vias de disseminação de infecção.

8. Consequências da Infecções Hopitalar.

9. Prevenção da Infecçõa Hospitalar.

10. A Higiene das Mãos.

11. Técnica de Higiene das Mãos.

12. Conclusão.

13. Referencia.
RESUMO

CONCEITO DE BIOSSSEGURANÇA

A biossegurança é um componente central a ser considerado para que os


profissionais executem suas atividades minimizando danos à sua saúde e à de
usuários dos serviços de saúde. As instituições educacionais e os (as)
enfermeiros(as) docentes têm papel fundamental nesse processo. a biossegurança
é um conjunto de normas, procedimentos e boas práticas que determinam a
segurança de quem trabalha em hospitais, clínicas, postos de saúde, casa de
repouso e rome here.
Logo, ao falarmos sobre o que é biossegurança, é importante ter em mente que
seu foco está nos profissionais da área da saúde.
No entanto, também preza pelo meio ambiente, sociedade, bem-estar e redução de
riscos de pacientes, uma vez que ignorar essas medidas pode ocasionar problemas
públicos, como epidemias.

CONCEITO DE IRAS
Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde – IRAS – são definidas como
infecções adquiridas durante o processo de cuidado em um hospital ou outra
unidade prestadora de assistência à saúde, que não estavam presentes ou em
incubação na admissão do paciente. Sua origem se dá a partir da interação
com os profissionais de saúde, como internação, cirurgias, procedimentos
feitos em ambulatório, cuidados domiciliares, podendo manifestar-se inclusive
após a alta. Além disso, incluem as infecções ocupacionais adquiridas pelos
profissionais de saúde. A maioria destas infecções costumam ser tratadas
com certa facilidade. Entretanto, quanto afetam pacientes vulneráveis podem
acometer seriamente sua saúde.
INTRODUÇÃO
Tipos de riscos ocupacionais e como identificá-los

Os riscos ocupacionais são aqueles que representam algum tipo de perigo à saúde
dos colaboradores de uma empresa (desde lesões ocupacionais simples a risco de
afastamento e morte). Por isso, é fundamental que os profissionais de segurança
do trabalho estejam ambientados sobre as questões existentes e saber como
minimizar eventuais problemas.

Um dos primeiros pontos que você deve saber é sobre quais são os tipos de riscos
ocupacionais.

1Como é definida a classificação de riscos?

A classificação de riscos é norteada pela Norma Regulamentadora 9 (NR-9) e


Norma Regulamentadora 12 (NR-12). Ela não só elabora a classificação dos riscos
e norteia sobre cada um deles, como também faz uma classificação por cores. A
Norma é fundamental, principalmente, para auxiliar na orientação no Mapa de
Riscos Ocupacionais e, também, na adoção de medidas preventivas.
Além disso, a classificação de riscos orienta os profissionais, principalmente, no uso
dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de
Proteção Coletiva). Por isso a importância da definição realizada por meio das NRs.

1. Riscos físicos

Pertencentes ao Grupo 1, são aqueles agentes de risco cuja natureza é de ordem


física, ou seja, a forma que ele pode causar problemas está ligada a questões de
impacto ou danos físicos. Estão entre eles:
calor;
frio;
pressão;
ruídos;
umidade;
radiações ionizantes e não-ionizantes;
outras formas de energia sobre as quais os colaboradores podem ficar
expostos.
Cada um dos fatores possui um limite de exposição e eles estão devidamente
registrados, em sua maioria, na NR-15, que fala sobre atividades e ope
rações insalubres. É fundamental estar atento a isso, também, para estar em
consonância com as regras vigentes.

2. Riscos químicos

Grupo 2, temos os riscos químicos, ou seja, quando há presença de compostos ou


produtos que possam adentrar no organismo, seja no contato com a pele, por
ingestão ou vias aéreas. Estão no rol de agentes causadores deste tipo de risco:
gases;
poeiras;
vapores;
fumos;
substâncias tóxicas no contato com a pele ou por ingestão.

percentual de exposição aceitável dependerá da toxicidade do agente químico. Por


isso é importante avaliar caso a caso nessas situações.

3. Riscos biológicos

São riscos oriundos de agentes biológicos, ou seja, seres vivos que podem causar
danos à saúde do colaborador na exposição direta ou indireta (por exemplo,
presença de fungos em ambientes com mofo, sem o uso de respiradores com
filtro).Estão no rol de principais agentes do Grupo 3:

bactérias;
vírus;
fungos;
protozoários.

As medidas de proteção poderão variar de acordo com a patogenicidade do agente


e, também, pelo tipo de exposição realizada no dia a dia de trabalho.
4. Riscos ergonômicos

No Grupo 4, temos os riscos ergonômicos. Apesar de não estarem diretamente


relacionados com acidentes e risco de morte, eles também merecem bastante
atenção no dia a dia de Segurança e Saúde do Trabalho (SST). Isso porque podem,
sim, provocar acidentes de trabalho mais graves.
Por exemplo, um profissional que sofra de tendinite nos membros superiores poderá
sofrer com enfraquecimento muscular na região. Se ela está carregando algum
material mais pesado, poderá sentir uma dor repentina ou não suportar o peso e
causar um acidente.
Assim, algumas questões relacionadas com os riscos ergonômicos são:

posturas inadequadas;
levantamento e transporte de peso;
jornadas prolongadas;
situações que levam a estresse físico, entre outros.

Para minimizar eventuais riscos dessa natureza, é fundamental fazer uma análise da
ergonomia do espaço. Lembre-se que muitas pessoas solicitam afastamento do
trabalho e, ainda, aposentadoria por invalidez por problemas ergonômicos. Por isso
é fundamental manter atenção neste ponto.

5. Riscos acidentais

E o último grupo (Grupo 5) é o de riscos acidentais ou, em outro termo, os riscos


mecânicos. Ou seja, trata-se de situações dinâmicas perigosas que podem colocar a
integridade física dos profissionais em xeque.
Alguns dos riscos inseridos neste grupo são:
iluminação ruim;
operação de máquinas;
uso de equipamentos sem proteção;
estruturas de trabalho que não sejam adequadas para as práticas de
trabalho;
situações de trabalho em altura sem equipamentos de proteção;
risco iminente de choque elétrico;
situações de incêndio;
riscos de explosão;
uso de máquinas pesadas.

Qual a relação da classificação com as atividades de segurança do trabalho?

Afinal, qual a relação entre classificação de risco e a área de SST? É a composição


dessa classificação que auxiliará na formação do Mapa de Riscos Ocupacionais.
Com isso, a visualização dos riscos auxiliará na conscientização dos profissionais
em cada ambiente. Assim, cada risco deve ser registrado com uma cor:
riscos físicos: verde;
riscos químicos: vermelho;
riscos biológicos: marrom;
riscos ergonômicos: amarelo;
riscos de acidente: azul.
O mapa também é um instrumento importante para os profissionais de SST. Ao
analisá-lo, é possível identificar quais são as maiores incidências e traçar estratégias
caso a caso. Com isso, é possível ter uma prevenção de risco mais eficiente.
Lembre-se que isso deve ser uma prioridade independente da atividade do negócio.
Com isso, é possível proporcionar um ambiente com melhores condições para os
colaboradores. A partir dessas ações, outros benefícios são vistos, entre eles:

redução de afastamentos;
redução de custos com sinistralidade de plano de saúde e seguros;
aumento da produtividade;
profissionais mais seguros;
diminuição do número de acidentes;
valorização da empresa;
redução do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), entre outros pontos.
Assim, a classificação dos tipos de riscos ocupacionais é um ponto importante para
uma gestão eficiente na área de Segurança do Trabalho. Por isso, não deixe de
estar atento a essas questões ao trabalhar com SST.

INFECÇÕES RELACIONADA Á ASSISTÊNCIENCIA Á SAÚDE (IRAS)

Infecção Hospitalar é definida como “aquela adquirida após admissão do paciente e


que se manifesta após a internação ou a alta, quando puder ser relacionada com a
internação ou procedimentos hospitalares”.(BRASIL, Portaria ANVISA 2616, 1998).
Infecção adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a
internação (72h) ou após a alta,ou antes de 72h, quando puder ser relacionada com
a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos.

HOSPITALAR X COMUNIDADE
Infecção hospitalar é aquela que o indivíduo desenvolve no ambiente hospitalar.
Infecção comunitária é aquela infecção adquirida sem que haja uma relação com a
assistência à saúde e ao ambiente hospitalar

VIAS DE DISSEMINAÇÃO DA INFECÇÃO


Aérea
Contato
Veículo comum
Vetores
CONSEQUÊNCIAS DA INFECÇÕES HOSPITALAR
Adquirida depois da admissão do paciente manifestad durante a internação ou
depois da alta, quando relacionada a internação ou ao procedimento hospitalar.
Infecção do RN, exceto as transmitida por via placentaria ou associada a bolsa rota
superior a 24horas.
Doença sérica ou morte
Estadia prolongada
Terapêutica antimicrobiana adicional
Riscos/resistência
Paciente como fonte de infecção

PREVENÇÃO DA INFECÇÃO HOSPITALAR

No Brasil, as primeiras Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)


surgiram na década de 1960.
1988 → Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar – Port 238/88 MS.
Portaria MS nº 196, de 24 de junho de 1993 → instituiu a implantação de Comissões
de Controle de Infecções Hospitalares em todos os hospitais do país, independente
de sua natureza jurídica.
Promulgação da Lei Federal N° 9431, de 6 de Janeiro de 1997 → Obrigatoriedade
da CCIH em hospitais.
Port.158/2012 ANVISA → Comissão Nacional de Prevenção e Controle de IRAS
(CNCIRAS).

Excluir fontes de infecção do ambiente hospitalar


 esterilização de materiais
 desinfecção e antissepsia
 Quebra da cadeia de infecção
 isolamento e cuidados com o paciente
 Aumento na habilidade do hospedeiro em resistir à infecção
 uso apropriado de antibióticos profiláticos
 elevação da imunidade
 cuidado com dispositivos invasivos
 diminuição de riscos à infecção pós-operatória
  internação
  tempo da cirurgia

A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


é amplamente conhecida como uma das estratégia para a prevenção das IRAS.
 Engloba a higienização simples (agúa e sabão)
 fricção antissétipca com proparação alcoolica
 higienização antisseptica
 antissepcia cirurgica ou o preparatorio pré -operatorio das mãos

TÉCNICAS DA HIGIENIZAÇÃO DEPENDE DA DURAÇÃO E DA TÉCNICA


EMPREGADA
a. Higienização simples das mãos: remoção de m.o que colonizam camadas
superficiais da pele, assim como suor,oleosidade, células mortas, retirando a
sujidade propícia à permanência e proliferação de m.o >>> duração de 40 a
60 segundos

b. Higienização anti-séptica das mãos e fricção de antiséptico: higienização


antiséptica: remoção de m.o, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio
de antiséptico (é igual à simples, com diferença de que o sabonete é substituído
pelo antiséptico – ex. Anti-séptico degermante) >>> duração 40 a 60 segundos;
fricção de anti-séptico com preparação alcoólica: reduz a carga microbiana, MAS
NÃO REMOÇÃO DE SUJIDADES, podendo-se utilizar álcool em gel 70% com 1,3%
de glicerina >>> quando as mãos não estiverem visivelmente sujas >>> duração de
20 a 30 segundos;

c. Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos: elimina a microbiota


transitória da pele e reduz a microbiota residente, além de causar efeito residual na
pele do profissional.Recomenda-se anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com
anti-séptico degermante >>> duração de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e 2 a
3 para as subsequentes. Sobretudo embaixo das unhas.
CONCLUSÃO

Durante aplicação de conteudo em sala de aula para alunos de cursos técnicos


de enfermagem, realizou-se uma pesquisa Abordando o Tema Biosegurança e
conceito de IRAS.
Os dados foram coletados no ano de 2023, com o intuito de aprofundarmos no
conteudo e sua aplicação no dia-a-dia profissional de atuação. Utilizou-se
dados de pesquisa coletados via internet, Os resultados de pesquisa mostraram
que as ações dos docentes em relação à biossegurança e prevenção de IRAS
são influenciadas pela disponibilidade e acesso aos materiais e equipamentos,
pela quantidade e qualidade dos equipamentos de proteção individual, pela
infraestrutura das instituições assistenciais e laboratórios de ensino Sendo
assim, o hospital não é o único local onde se pode adquirir uma infecção,
podendo existir o risco em procedimentos ambulatoriais, serviços de hemodiálise,
casas de repouso para idosos, instituições para doentes crônicos, assistência
domiciliar (“home care”) e clínicas odontológicas.
Pelo conhecimento do tema. Concluiu-se que as ações protetoras na prática
docente são influenciadas pelo conhecimento, pelas condições de trabalho e
pelas escolhas dos sujeitos.
REFERÊNCIAS

(http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizesuasmaos/produtos/5momentosA3.pdf)
(https://blog.neoprospecta.com/o-que-sao-iras/)
(https://www.studocu.com/pt-br/search/IRAS)
(https://www.soc.com.br/blog-de-sst/tipos-de-riscos)

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