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GERENCIAMENTO DE PERIGOS

E RISCOS À SAÚDE (GPRS)


HERMÍNIO OLIVEIRA MEDEIROS

UNIDADE 2
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO

O trabalho proporcionou evolução ao


homem, mas está fortemente ligado a
lesões, adoecimento e óbitos, fatos
relatados desde a antiguidade.
UNIDADE 2 | OBJETIVOS

1. Discutir a evolução da segurança do trabalho.


2. Capacitar os alunos para identificar riscos, atos e condições inseguras.
3. Trabalhar a implantação da cultura da segurança nas organizações.
4. Apresentar a saúde do trabalhador como estratégia da vigilância em saúde no SUS.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SEGURANÇA
DO TRABALHO

Na Revolução Industrial vivenciou-se


grande número de acidentes de trabalho
pelo aumento do uso de máquinas, longas
jornadas de trabalho, trabalho infantil,
insalubridade, dentre outros aspectos.
HISTÓRICO DA SAÚDE DO TRABALHADOR

• Inglaterra (1802): primeiras leis


trabalhistas – Lei de Saúde e Moral
dos Aprendizes.
• Em 1919 foi criada a Organização
Internacional do Trabalho (OIT).
HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO NACIONAL

Grande avanço foi realizado no Governo


Vargas (1930-1945), com a Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT).
O Ministério do Trabalho, Indústria e
Comércio, no Brasil, foi criado em 26 de
novembro de 1930.
SEGURANÇA NO TRABALHO

As medidas de segurança, parte


das boas práticas profissionais, vão
desde a utilização EPI até ações
simples, porém importantes, de
conduta segura.
IMPORTÂNCIA DA CONDUTA PROFISSIONAL SEGURA

Perigo é a condição ou o conjunto de


circunstâncias com potencial de causar ou
contribuir para lesão ou morte.
Risco é a probabilidade ou chance de lesão
ou morte (SANDERS; McCORMICK, 1993).
Na presença de perigo não existe risco zero!
Fatores de perigo que contribuem para situações
de risco:
• Materiais e instrumentais perfurocortantes.
• Equipamentos e maquinários pesados.
• Exposição a substâncias potencialmente tóxicas.
Fatores de perigo que contribuem para
situações de risco:
• Microrganismos que podem causar doenças;
• Postura inadequada;
• Movimentos repetitivos.
AÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA

Os equipamentos de proteção individual


são divididos em:
• Proteção da cabeça;
• Proteção auditiva;
• Proteção respiratória;
• Proteção ocular e facial;
• Proteção de mãos e braços;
• Proteção de pés e pernas;
• Proteção contra quedas;
• Proteção do tronco.
CLASSIFICANDO OS RISCOS OCUPACIONAIS

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes


do Ministério do Trabalho e Emprego subdivide
os riscos dos ambientes de trabalho em
biológicos, químicos, físicos e ergonômicos.
RISCOS BIOLÓGICOS

Na categoria dos riscos biológicos


englobamos os seres vivos que
representem ameaça ao organismo
humano.
São agentes de risco biológico:
bactérias, vírus, fungos, parasitos,
dentre outros organismos que
possam causar doenças aos seres
humanos.
RISCOS QUÍMICOS

São substâncias que podem penetrar no


organismo humano pela via respiratória, ser
absorvido pela pele, lesar os olhos, ou que
possuem toxicidade se ingeridos.
Podem causar danos à saúde dos
trabalhadores, de forma aguda ou crônica.
RISCOS FÍSICOS

São exemplos de riscos físicos: ruído, calor, frio,


pressão, umidade, radiações, eletricidade,
vibração, dentre outros.
RISCOS ERGONÔMICOS

Envolvem situações em que o profissional


se expõe a algum tipo esforço excessivo,
seja ele físico ou psicológico.
Como exemplos podemos citar: levantamento de
peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, os
movimentos repetitivos e a postura física
inadequada no trabalho.
CONTENÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS E BIOLÓGICOS

As barreiras de contenção para agentes


químicos são dispositivos ou sistemas
que protegem o profissional do contato
com substâncias químicas.
As barreiras de contenção de agentes
biológicos são aquelas que impedem a
proliferação e transmissão dos
microrganismos no ambiente.
BARREIRAS DE CONTENÇÃO
PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS

A contenção primária consiste na proteção


direta do profissional e do ambiente de
trabalho à exposição a agentes nocivos.
São realizadas pelo uso de Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs), Equipamentos de
Proteção Coletiva (EPCs) e das Boas Práticas
profissionais.
As barreiras de contenção secundária
compreendem a proteção do ambiente
externo da contaminação originária do
serviço de saúde.
São mecanismos que preservam a saúde
coletiva e o meio ambiente.
São obtidas por estrutura física adequada,
tratamento dos resíduos e rotinas diárias
como a higienização.
MAPA DE RISCO, EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL (EPIs) E COLETIVA (EPCs)

Identificação dos riscos para controle e


prevenção da exposição.
A NR-9 estabelece a obrigatoriedade de se
identificar os riscos à saúde humana no
ambiente de trabalho e de se elaborar o mapa
de risco.
A NR-9 estabelece a obrigatoriedade de se
identificar os riscos à saúde humana no
ambiente de trabalho e de se elaborar o mapa
de risco.
A VIGILÂNCIA EM SAÚDE E A SAÚDE DO
TRABALHADOR

A proposta do Ministério da Saúde foi


trabalhar com a metodologia da Vigilância
em Saúde de forma intersetorial e
multidisciplinar.
A SAÚDE PÚBLICA E A VIGILÂNCIA EM SAÚDE

A Vigilância em Saúde envolve o


processo de adoecimento considerando
doenças transmissíveis, doenças crônicas
não transmissíveis, saúde do trabalhador
e saúde ambiental.
EVOLUÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE

A vigilância em saúde visa à prevenção e ao


controle de riscos, agravos e doenças, bem
como à promoção da saúde.
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE

• Epidemiológica
• Ambiental
• Saúde do trabalhador
• Imunização
• Sanitária
• Infraestrutura
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR

A qualidade da saúde do trabalhador acaba


sendo resultado do gerenciamento de todos
os riscos presentes no ambiente laboral.
As ações de Vigilância em Saúde do
Trabalhador surgiram como uma proposta
de promoção da saúde e redução da
morbimortalidade da classe trabalhadora.
A SAÚDE OCUPACIONAL NO CONTEXTO
DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE

A relação entre o profissional e o seu trabalho


se torna desfavorável para o trabalhador
quando as condições oferecidas pelo
ambiente não são saudáveis.
AÇÕES EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Na Atenção Básica, compreendem-se os


usuários como trabalhadores e se investe
na investigação da sua situação de trabalho
e das relações existentes que possam servir
de gatilhos para o adoecimento.
OBRIGADO!

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