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ADRIANA BRITO
ENFERMEIRA – UFS 2017.1
ESPECIALISTA EM SAÚDE DA FAMILIA
AULA 01
ORIGEM DA BIOSSEGURANÇA
A discussão sobre biossegurança teve início na Califórnia durante a
década de 1970, coincidindo com o desenvolvimento das
tecnologias para manipulação do DNA;
MITIGAR ELIMINAR
PREVENIR CONTROLAR
(tornar Brando) RISCOS
UFMA
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
CONTENÇÃO PRIMÁRIA
Trata-se da proteção do trabalhador e do ambiente de trabalho contra
a exposição a agentes infecciosos,
É obtida através das práticas microbiológicas seguras e pelo uso
adequado dos equipamentos de segurança. Individual ou/e coletivo;
CONTENÇÃO SECUNDÁRIA
Compreende a proteção do ambiente externo contra a contaminação
proveniente do laboratório e/ou setores que manipulam agentes
nocivos.
Esta forma de contenção é alcançada tanto pela adequada estrutura
física do local como também pelas rotinas de trabalho, tais como
descarte de resíduos sólidos, limpeza e desinfecção de artigos e áreas,
etc. UFMA
MAPA DE RISCO
Entende-se por RISCO a probabilidade de perigo, geralmente com
ameaça física para o homem e/ou para o meio ambiente;
É a representação gráfica, por meio de círculos de diferentes cores e
tamanhos simbolizando o risco e seu potencial inerente a cada setor;
Por meio da Portaria n.º 25, de 29 de dezembro de 1994, é obrigatório a
elaboração do Mapa de Risco e sua fixação em local visível. BRASIL, 1994
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CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS
Os riscos podem ser:
FÍSICOS
QUÍMICOS BIOLÓGICOS ACIDENTES ERGONÔMICOS
(MÊCANICOS)
UFMA
RISCO BIOLÓGICO
9. Colocar a primeira luva estéril (na mão dominante), deve-se colocar a luva
na mão não dominante. Lembre-se de que agora estamos com uma luva
estéril na mão dominante, e não podemos tocar em lugares que não sejam
estéreis, seja a nossa pele, superfícies ou objetos ao nosso redor;
10. Com a mão já enluvada, segurar na parte externa da luva, ou seja, por
dentro da dobra. Esta servirá de apoio para segura;
11. Segure sempre pela dobra do punho da luva para introduzir
tranquilamente sua mão esquerda (não dominante) na luva, de forma
semelhante ao realizado na primeira luva;
12. Se houver necessidade de posicionar os dedos corretamente, ou até
mesmo melhorar o calçamento da luva, evitar manipulá-la na região dos
punhos para não haver contaminação;
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MÁSCARA
PRO PÉ
Geralmente confeccionado em TNT, é usados
com sandálias e sapatos abertos e não
permitem proteção adequada além de ser
proibidos nos laboratórios e clínicas, sendo
permitido seu uso apenas em ambientes
cirúrgicos e no Centro de Material Esterilizado
(CME).
CESMAC, 2015
PRECAUÇÕES NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Precaução é a prevenção da transmissão de um microrganismo de
um paciente para outro, ou para um profissional de saúde;
EBSERH, 2015
CADEIA DE TRANSMISSÃO
Uma Cadeia de Transmissão (ou Cadeia Epidemiológica) é o
processo como ocorre a propagação de doenças transmissíveis;
A forma de transmissão é o elemento mais importante na cadeia
epidemiológica, uma vez que é o elo mais passível de quebra ou
interrupção.
As medidas de precaução e isolamento visam interromper estes
mecanismos de transmissão e prevenir infecções.
O uso de equipamentos de proteção individual, os EPIs (máscara,
luvas, avental, óculos de proteção), a adesão à higienização das
mãos e certas características específicas do ambiente onde se
encontra o paciente, constituem os meios para atingir este objetivo.
Algumas medidas gerais devem ser aplicadas a todos os pacientes,
em todo o período de hospitalização, independente do diagnóstico
ou estado infeccioso. EBSERH, 2015
TIPOS DE PRECAUÇÕES NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
TIPOS DE PRECAUÇÕES
AEROSSÓIS
PADRÃO ESPECIAIS
GOTÍCULAS
CONTATO
ANVISA
PRECAUÇÃO PADRÃO
Devem ser seguidas para TODOS OS PACIENTES, independente da
suspeita ou não de infecções.
Higienização das mãos: lave com água e sabonete ou friccione as mãos
com álcool a 70% (se as mãos não estiverem visivelmente sujas) antes e
após o contato com qualquer paciente, após a remoção das luvas e após
o contato com sangue ou secreções.
Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções
ou membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes do contato com o
paciente e retire-as logo após o uso, higienizando as mãos em seguida.
Use óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de contato de
sangue ou secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz,
roupa e superfícies corporais.
Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem
desconectá-las ou reencapá-las.
ANVISA
ANVISA
PRECAUÇÃO DE CONTATO (ISOLAMENTO DE CONTATO)
ANVISA
ANVISA
PRECAUÇÃO PARA AEROSSÓIS
Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o
paciente, use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de
contato de sangue ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-
cortantes.
Mantenha a porta do quarto SEMPRE fechada e coloque a máscara antes de
entrar no quarto;
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser
internado COM OUTROS PACIENTES COM INFECÇÃO PELO MESMO
MICRORGANISMO.
Pacientes com suspeita de tuberculose resistente ao tratamento NÃO
PODEM dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose.
O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o
paciente deverá usar máscara cirúrgica DURANTE TODA SUA PERMANÊNCIA
FORA DO QUARTO.
ANVISA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC
São equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal
do hospital, laboratório, do meio ambiente e da pesquisa
desenvolvida;
Tratam-se de equipamentos, ferramentas ou sistemas que
são aplicados no ambiente de trabalho com o objetivo de
proteger o coletivo, embora também possam ser
equipamentos de uso individual compartilhados pelo grupo
— como kit de primeiros-socorros ou chuveiros de
segurança;
Exemplos: lava-olhos, chuveiro de emergência, extintor,
cabines de proteção biológica etc.
ANVISA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC
CHUVEIRO DE
EMERGÊNCIA
CAPELA QUÍMICA
LAVA OLHOS
CABINE DE SEGURANÇA
BIOLÓGICA (CSB) ANVISA
USO DA CAIXA DE PERFUROCORTANTE
Perfurocortante= São os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas,
pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar,
tais como: lâminas de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de
vidro, lâminas e outros assemelhados provenientes de serviços de saúde;
A Caixa de Perfurocortante é um recipiente destinado ao descarte de
resíduos de serviços de saúde, perfurantes ou cortantes, no ponto de sua
geração;
A montagem da caixa de perfurocortante exige extrema atenção, pois a
montagem inadequada pode acarretar em acidentes envolvendo a
contaminação por micro organismos nocivo, ou seja, prejudicial a saúde do
trabalhador e de quem manusear a caixa;
Os profissionais de enfermagem são responsáveis pelo descarte das
agulhas e outros materiais perfuro cortantes, dentro da caixa apropriada,
obedecendo ao limite de enchimento, é proibido reencape das agulhas. Só
é considerada atividade finalizada após o descarte seguro dos objetos
perfuro cortante. COREN ES, 2017
USO DA CAIXA DE PERFUROCORTANTE
BRASIL, 2001
Estetoscópio
Instrumental cirúrgico Sonda Vesical de Demora
CLASSIFICAÇÃO DE ARTIGOS HOSPITALARES
BRASIL, 2001
EXEMPLOS DE ARTIGOS
ARTIGOS NÃO CRÍTICOS ARTIGOS SEMICRÍTICOS ARTIGOS CRÍTICOS
Termômetro, Macronebulizadores, Instrumental cirúrgico,
Otoscópio, Máscara de Ambú, Pinças,
Estetoscópio, Nebulizador, Tesouras,
Esfignomanôme Cânula de guedel, Cabos de bisturi,
tro (preferência Pontas de eletro cautério,
Inaladores,
que seja de Espéculos vaginais, nasais e
Extensores plásticos otológicos (metálicos).
nylon),
Comadres e
Umidificadores de Equipamentos de anestesia
Patinhos, oxigênio gasosa,
Jarros, Bacias e Válvula de Ambú com Traquéia, conexões e acessórios
Cubas Rim componentes metálicos de respiradores artificiais.
Lâmina de laringoscópio Endoscópios,
Mamadeira e bico de Fibras óticas, laparoscopias,
mamadeira Borracha para aspiração (tubo
latéx)
PROCESSAMENTO DE ARTIGOS HOSPITALARES
BRASIL, 2001
LIMPEZA E PREPARO DA UNIDADE DO PACIENTE
Uma higiene ambiental eficiente é fundamental para a diminuição
das infecções;
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A LIMPEZA: Unidirecional ( não realizar
movimentos de vai e vem); De cima para baixo; Do mais distante
para o mais próximo; De dentro para fora; De trás para frente; Do
mais limpo para o mais sujo;
A limpeza da unidade objetiva remover mecanicamente o acúmulo
de sujeira e ou matéria orgânica e, assim, reduzir o número de
microrganismos presentes. Pode ser de dois tipos:
LIMPEZA
LIMPEZA TERMINAL
CONCORRENTE
SÃO PAULO, 2012
LIMPEZA E PREPARO DA UNIDADE DO PACIENTE
LIMPEZA CONCORRENTE LIMPEZA TERMINAL
PSALTIKIDIS, 2011
ESTERILIZAÇÃO
É o processo de destruição de todos os microrganismos, inclusive
esporulados, a tal ponto que não seja mais possível detectá-los através
de testes microbiológicos padrão.
TIPOS DE ESTERILIZAÇÃO •
Óxido de Etileno (gás inodoro, sem cor, inflamável e explosivo);
Autoclave gravitacional e elétrica (O processo baseia-se na
transformação das partículas de água em vapor sob a mesma
temperatura);
Plasma de peróxido de hidrogênio (Sterrad);
Esterilização flash conhecido como Statim= (Consiste na
esterilização de materiais não embalados para uso imediato, num
ciclo de aproximadamente 3 minutos a 132°C.)
SÃO PAULO, 2012
TIPOS DE ESTERILIZAÇÃO
ESTERILIZAÇÃO POR MEIOS FÍSICOS:
Vapor saturado sob pressão - Autoclavação
Calor seco - estufas
Radiação ionizante – raios gama: cobalto 60 ou iodo 131
Radiação não ionizante – luz ultravioleta
EBSERH, 2016
PRINCÍPIOS ATIVOS DOS PRODUTOS QUÍMICOS E
PREPARO DE SOLUÇÕES PARA HIGIENIZAÇÃO;
CLORO ORGÂNICO
DILUIÇÃO=Usar na forma líquida: diluir 300grs do produto para 10
litros de água (3%).
UTILIZAÇÃO=Desinfecção de sanitários e descontaminação de
superfícies
TEMPO DE AÇÃO= 10 minutos
SÃO PAULO, 2012
PRODUTOS DE LIMPEZA UTILIZADOS NO ÂMBITO HOSPITALAR
ÁLCOOL
DILUIÇÃO=Utilizado na concentração de 70%
UTILIZAÇÃO=Indicado na desinfecção de mobiliários em geral e
equipamentos permanentes
TEMPO DE AÇÃO=Imediato
HIPOCLORITO DE SÓDIO
DILUIÇÃO=Utilizado na concentração de 1%
UTILIZAÇÃO= Indicado na desinfecção de: teto, paredes, pisos e
outras superfícies fixas.
TEMPO DE AÇÃO= 10 minutos
ANVISA, 2009
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH)
EBSERH, 2016
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS HOSPITALARES DE ACORDO COM O POTENCIAL DE
INFECÇÃO
BRASIL, 2006
GERENCIAMENTO DO DESCARTE DE RESÍDUOS, FLUIDOS,
AGENTES BIOLÓGICOS E FÍSICOS
Os resíduos sólidos podem ser classificados de várias
formas:
Os grupos são:
Grupo A- resíduos com a possível presença de agentes biológicos que,
por suas características, podem apresentar risco de infecção;
Grupo B - resíduos químicos;
Grupo C - rejeitos radioativos;
Grupo D - resíduos comuns;
Grupo E - materiais perfurocortantes
BRASIL, 2006
SÍMBOLOS DE IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DE RESÍDUOS
Os resíduos do grupo A são identificados pelo símbolo de
substância infectante, com rótulos de fundo branco,
desenho e contornos pretos.
10. COREN/ES. PARECER Nº 002/2017/Coren-ES/CTA. Parecer elaborado por Rachel Cristine Diniz
Bossato – COREN-ES: 109251; Márcia Valéria de Souza Almeida – COREN-ES: 73517; Alessandra
Murari Porto – COREN-ES: 162208 e Carolina Maia Martins Sales – COREN-ES: 122521. Disponível em
< http://www.coren-es.org.br/wp-content/uploads/2017/07/02-2017.pdf Acesso em: 04 de set. 2019
OBRIGADA