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Carolina Zinn
Imunização e Vacinas Imunologia
2018/02
Tipos de imunização
• Passiva
• Proteção com transferência de Ac (imunoglobulinas).
• Igs podem ser transmitidas naturalmente ou artificialmente por
administração parenteral.
• Ativa
• Infecção natural
• Vacinação
Imunização Passiva
NATURAL
• An(corpos transplacentarios (IgG)
• An(corpos no colostro (IgA)
ARTIFICIAL
• Transferência de an(corpos
Imunização passiva
Imunização passiva
Vantagens Desvantagens
• Como profilaxia pré exposição: em pessoas que não podem ser vacinadas (contra-
indicação, falta de tempo hábil entre imunização e exposição ao patógeno).
Deve-se dar preferência ao uso do soro homólogo (imunoglobulinas de origem humana) sempre
que disponíveis pelo menor risco de anafilaxia e doença do soro, que ocorrem habitualmente pela
presença da proteína eqüina no imunobiológico administrado.
Usos da imunização passiva
Transferência ado-va de células T citotóxicas
• Operação trabalhosa e restrita às células autólogas ou aos casos em
que o doador tem em comum um alelo do MHC classe I.
• É eficaz na esAmulação de respostas imunes EBV-específicas e na
redução da carga viral em pacientes com doença linfoproliferaAva
pós-transplante.
Imunização ativa
• A imunidade a)va é a proteção conferida pela es)mulação an)gênica
do sistema imunológico com o desenvolvimento de uma resposta
humoral (produção de an)corpos) e celular.
• Proteção duradoura
• A vantagem da proteção conferida pela imunização a5va é sua
caracterís5ca duradoura, jus5ficada pela existência de uma memória
imunológica (permanência de linfócitos B na circulação e medula óssea que
se replicam e produzem rapidamente an5corpos quando há novo contato
com o anDgeno).
• 14 de maio de 1796,
Jenner u?lizou material
ob?do de uma senhora
infectada com vaccinia
na vacinação.
Varíola
Vacinação
• Princípio: preparar o sistema
imunológico adapta4vo para os
an6genos de um patógeno
par4cular, de modo que no IgM
IgG
Intensidade da resposta
contato com o organismo vivo no Formação de T/B
A4vação de
ambiente uma rápida e eficaz memória
T/B memória
resposta imune secundária será
induzida pelas células T e B de
memória.
• Depende da capacidade de os
linfócitos, tanto as células B
quanto as T, responderem a
an6genos específicos e se
desenvolverem em células T e B
de memória, e desse modo
representa uma forma de
imunidade adapta4va a4vamente
amplificada.
Características de vacinas efetivas
Tipos de Vacinas
• Organismos vivos/atenuados
• Organismos mortos
• Vacinas de subunidades
• Adjuvantes
Adjuvantes
• É uma substância incorporada ao an/geno, ou injetada simultaneamente
com ele, que potencializa a resposta imune (do la-m, adjuvare — ajudar)
• Os adjuvantes geram respostas imunes acentuadas e de maior duração.
• Em geral, não são necessários para as vacinas com organismos vivos
atenuados, mas são essenciais para vacinas de subunidades de proteínas.
• Os adjuvantes atuam por imunoes8mulação, administração do an/geno,
ou ambas.
• A imunoes-mulação ocorre por ação de moléculas como agonistas de TLR,
citocinas e exotoxinas bacterianas para es-mulação direta das respostas
imunes, sobretudo com a par-cipação das células dendrí-cas.
Adjuvantes
• Os veículos de administração do an4geno impedem a dispersão e promovem a
liberação lenta. Estes incluem sais minerais e emulsões.
• Alguns adjuvantes, como a toxina da cólera, são potentes es@muladores das
respostas das mucosas, o que pode ser mais apropriado para determinados
patógenos nos quais a infecção ocorre através das mucosas.
• Os adjuvantes também dirigem a resposta imune frente aos an4genos pois
favorecem mais a secreção de interleucinas que promovem resposta imune
humoral, como IL-4, IL-10 ou celular como IFN-gama e IL-13.
• Os adjuvantes também permitem uma o@mização do an4geno produzido,
permi@ndo que sejam produzidas mais doses de vacinas com a mesma massa
an@gênica purificada ou não.
Incidência Pré e Pós Vacinação
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Perspectivas em vacinas
?
• A vacinação aplica princípios imunológicos à saúde humana. A
imunidade adapta-va e a capacidade dos linfócitos de desenvolver
memória para os an6genos de patógenos cons-tuem a base da
vacinação. A imunização a-va é conhecida por vacinação.
• Uma ampla variedade de preparações de an;genos é u=lizada como
vacinas, desde organismos inteiros a pep6deos ou polissacarídeos
simples. Vacinas vivas ou mortas têm diferenças importantes, sendo
as vacinas vivas, em geral, mais eficazes.
• Os adjuvantes aumentam a produção de an2corpos e geralmente
são necessários nas vacinas ina1vadas. Elas concentram o an5geno
em locais apropriados ou induzem citocinas.
• A maioria das vacinas ainda é de administração parenteral, mas
outras vias estão sendo inves1gadas.
• A eficácia da vacina precisa ser revista de tempos em tempos.
• A segurança da vacina é uma consideração primordial. Quando a
frequência de imunização falha, a população como um todo não está
protegida. Receios quanto à segurança da vacina MMR (tríplice viral)
resultaram em epidemias de sarampo e aumento na incidência de
rubéola.
• As vacinas de uso geral têm taxas de sucesso variáveis. Algumas
vacinas estão reservadas apenas para grupos especiais, e vacinas
contra parasitas e algumas outras infecções são apenas
experimentais.
• A imunização passiva pode salvar vidas. A administração direta de
anHcorpos ainda tem importância em certas circunstâncias, por
exemplo, quando a toxina tetânica já encontra-se na circulação.
• A imunoterapia não específica pode es3mular a a3vidade imune. A
imunização não específica, por exemplo por citocinas, pode ser ú:l
em condições específicas.
• A imunização contra uma variedade de condições não infecciosas está
sendo inves:gada.
• A tecnologia de DNA recombinante será a base para a próxima
geração de vacinas. No futuro, a maioria das vacinas será aquela
cons:tuída de subunidades recombinantes incorporadas aos vetores
viral ou bacteriano. Isso deve proporcionar aumento da eficácia e
segurança.