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Vacinas

PROF. ROSSANA CALEGARI

ABR/2022
O que são vacinas?
Vacinas

Medicamentos imunobiológicos que contêm uma ou mais


substâncias antigênicas que, quando inoculadas, são capazes
de induzir imunidade específica ativa, a fim de proteger
contra, reduzir a severidade ou combater a(s) doença(s)
causada(s) pelo agente que originou o(s) antígeno(s).

(BRASIL, 2017)
(https://pequenoprincipe.org.br/noticia/vacina-seguranca-na-producao-autorizacao-e-liberacao-de-imunizantes-garantem-eficacia/)
Vacinas VLP, vetor
viral e RNAm

(adaptado de CFF, 2022)


(CFF, 2022)
Vacinas VLP, vetor
viral e RNAm

(CFF, 2022)
Lei n° 5.991/1973
Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos,
Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras providências.

Farmácia: estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e


oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e
correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de
unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica

(BRASIL, 2014)
Programa Nacional de
Imunizações (PNI)

Desde 1975
Objetivo de coordenar, garantir a continuidade e ampliar a abrangência
das ações de vacinação
Primeiro calendário de vacinação em 1977
Erradicação de doenças como a poliomielite (1989)

(https://sbim.org.br/noticias/1577-programa-nacional-de-imunizacoes-pni-comemora-48-anos-de-sucesso)
RDC 44/2009

Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do


funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da
prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras
providências.

(BRASIL, 2014)
Lei n° 13.021/2014

Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas

Art. 7° Poderão as farmácias de qualquer natureza dispor, para atendimento


imediato à população, de medicamentos, vacinas e soros que atendam o perfil
epidemiológico de sua região demográfica

(BRASIL, 2014)
Resolução SESA-PR n°
590/2014
Estabelece a Norma Técnica para abertura, funcionamento, condições físicas,
técnicas e sanitárias de farmácias e drogarias no
Paraná.

Art. 47 - [...]
§ único: É permitido às farmácias e drogarias a participação em campanhas e
programas de saúde e educação sanitária promovidas pelo poder público.

(BRASIL, 2014)
RDC n° 197/2017
Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamentos dos serviços de
vacinação humana

Licença sanitária
Calendário Nacional de Vacinação do SUS com vacinas disponíveis
Prescrição médica (para vacinas não contempladas no Calendário)
Profissional legalmente habilitado durante todo o período de oferta do
serviço
Infraestrutura mínima da sala de vacinação

(BRASIL, 2014)
Resolução CFF n°
654/2018

Dispõe sobre os requisitos necessários à prestação do serviço de


vacinação pelo farmacêutico e dá outras providências

(BRASIL, 2014)
RDC n° 197/2017
Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamentos dos serviços de
vacinação humana

Licença sanitária
Calendário Nacional de Vacinação do SUS com vacinas disponíveis
Prescrição médica (para vacinas não contempladas no Calendário)
Profissional legalmente habilitado durante todo o período de oferta do
serviço
Infraestrutura mínima da sala de vacinação

(BRASIL, 2014)
Como deve ser o local
para aplicação de
vacinas?
(https://www.marcelolopes.jor.br/site/2021/04/05/clinica-meu-medico-inaugura-sala-de-vacinas-e-servico-de-ultrassonografia/)
Quais são as vias de administração
das vacinas? Oftálmica
Inalatória Otológica
Nasal
Oral / bucal

Sublingual
Tópica
Parenteral
(injetável) Transdérmica

Retal
Vaginal
Vias de administração

Via oral Via injetável


Via injetável

https://blog.maconequi.com.br/tipo-de-agulha/
Vias de administração

CFF, 2022
Principais formas de
apresentação das vacinas

Soluções
Suspensões
Pós para reconstituição
Conservação,
armazenamento e
transporte
Rede de frio: sistema que
visa garantir a manipulação,
transporte, armazenamento
e distribuição das vacinas
em condições adequadas +2 a +8°C
(https://enfermagemonlinebr.wordpress.com/2014/03/11/resumo-manual-da-rede-de-frio/)
Termômetro de
momento
Caixa térmica

Câmara refrigerada
BRASIL, 2017
Distante de fontes de calor
Temperatura estável
Registro gráfico contínuo da
temperatura
Porta de vidro antiembaçante
Alarme sonoro e visual
Aberta com menor frequência
possível

Câmara refrigerada
BRASIL, 2017
BRASIL, 2017
Registro

https://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/quando-tomar-a-2a-dose-
da-vacina-em-curitiba-data-da-carteirinha-ou-do-cronograma/
Administração da dose da
vacina - oral
a) higienizar as mãos;
b) colocar o usuário em posição confortável e segura;
c) abrir a bisnaga e manter a tampa na mão;
d) se for criança de colo, posicionar-se atrás dela, inclinar a cabeça
ligeiramente para trás e fazer leve pressão nas bochechas;
e) administrar a vacina de acordo com a apresentação da vacina
Vacina rotavírus

https://consultaremedios.com.br/vacina-rotavirus-humano-g1-p-8-atenuada-fiocruz/bula/posologia-como-usar
Vacina poliomielite
f) Remover a tampa protetora
da parte superior da bisnaga.
g) Inverter a bisnaga,
mantendo-a na posição
oblíqua (45°)
h) Fazer uma leve pressão
para liberar duas gotas (uma
dose) na boca.
https://www.to.gov.br/secom/campanha-contra-poliomielite-deve-imunizar-120-mil-criancas/5de6xwfwk4oh
Cuidado
No caso de embalagem multidose, evite o
contato prolongado com o calor da mão.

Para evitar contaminação, não encoste a


embalagem na boca do indivíduo. Caso
isso aconteça, despreze o restante das
doses.
Administração da dose da
vacina - injetável

a) higienizar as mãos;
b) preparar a vacina (ampola ou frasco-ampola);
c) preparar a seringa e a ampola;
d) posicionar o paciente;
e) administrar a vacina de acordo com a via indicada.
Via injetável

https://blog.maconequi.com.br/tipo-de-agulha/
Bibliografia
BRASIL. Presidência da República. Lei n° 13.021, de 11 de agosto de 2014. Dispõe sobre
o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas.
BRASIL. Presidência da República. Lei n° 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe
sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 44 de 17 de
agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário
do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação
de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências.
Bibliografia
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 197 de 26 de
dezembro de 2017. Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos
serviços de vacinação humana.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual da Rede de Frio. 5. ed. Brasília:
Ministério da Saúde, 2017.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Administração de vacinas e de outros
medicamentos injetáveis por farmacêuticos: uma abordagem prática. Brasília:
Conselho Federal de Farmácia, 2022.
Bibliografia
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução nº 654 de 22 de fevereiro de
2018. Dispõe sobre os requisitos necessários à prestação do serviço de vacinação
pelo farmacêutico e dá outras providências.
PARANÁ. Governo do Paraná. Resolução SESA n° 590, de 10 de setembro de 2014.
Estabelece a Norma Técnica para abertura, funcionamento, condições físicas,
técnicas e sanitárias de farmácias e drogarias no Paraná.
Vacinas
PROF. ROSSANA CALEGARI

ABR/2022

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