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Manual de
Biossegurança
IPSEMG
HGIP e CEM
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incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados
sem permissão escrita do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas
Gerais, detentor dos direitos de autoria e edição.
Revisão Técnica
Dra Andréia Lúcia Villaça Veiga – DESST
Cinara Magalhães Marchetti Silva – DEHOT/UGA
Fernanda Carvalho Amaral Nieves – DEHOT/UGA
Giselle Costa Pinto de Almeida – DESST
Mirelle Queiroz Gonçalves – DESST
Morgana Caroline Cayres Gomes – DESST
Dra. Renata Lanna – CCIH
2. OBJETIVO
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
4. RISCO QUÍMICO
5. RISCOS BIOLÓGICOS
6. MEDIDAS DE PROTEÇÃO
São rotinas que devem ser adotadas pelos profissionais de saúde durante a
assistência a todos os pacientes, durante manipulação do ambiente e de
instrumentais e está indicada a todos os profissionais que trabalham direta ou
indiretamente com os pacientes. Procedimentos a serem adotados:
Todo profissional que trabalha com substâncias químicas de risco, com material
biológico, que esteja sujeito a radiações, que manipule material perfurocortante ou,
6.7.2.1. Glutaraldeído
6.7.2.2. Álcoois
Agem por desnaturação das proteínas dos microrganismos, cuja ação bactericida
aumenta quando hidratado. É tuberculicida, fungicida, viricida, porém não destroem
esporos bacterianos. O álcool, tanto o etílico como o isopropílico, são amplamente
usados como desinfetante devido sua atividade germicida, baixo custo e toxicidade.
O seu uso é limitado pela falta de atividade esporicida, rápida evaporação e
incapacidade em penetrar na matéria proteica.
Álcool etílico 70%: Na concentração de 77% (v/v), que corresponde a 70%
em peso, tem baixa toxicidade e é indicado para desinfecção de nível
intermediário ou médio. Deve ser utilizado por fricção, em três aplicações
intercaladas com secagem espontânea, com tempo total de exposição de 10
minutos.
6.7.3.3. Desinfecção
6.7.3.4. Esterilização
NUNCA reencape agulhas após o uso, não remova com as mãos agulhas
usadas das seringas descartáveis e não as quebre ou entorte.
PREVINA-SE!
6.11.1. Luvas
Devem ser trocadas após contato com material biológico, entre as tarefas e
procedimentos num mesmo paciente, pois podem conter uma alta concentração de
microrganismos.
Remova as luvas logo após usá-las, antes de tocar em artigos e superfícies sem
material biológico e antes de atender outro paciente, evitando a dispersão de
microrganismos ou material biológico aderido nas luvas. Lave as mãos imediatamente
após a retirada das luvas para evitar a transferência de microrganismos a outros
pacientes e materiais, pois há repasse de germes para as mãos mesmo com o uso de
luvas.
É importante ressaltar que o ajuste e conforto da luva interferem em sua função.
Observe abaixo a ilustração de uma luva bem ajustada (imagem à esquerda) e de
uma luva com ajuste incorreto (imagem à direita).
Proteção das mãos dos usuários contra queimaduras, em trabalhos com autoclaves,
estufas, fornos e maquinários que envolvam contato do usuário com altas
temperaturas.
6.11.2. Óculos
6.11.4.1. PFF 2 - VO
6.11.4.3. PFF 2 - GA
6.11.5. Avental
7.1. Evento Adverso à Saúde do Servidor com material biológico (PRS DESST
004/ PRS CCIH 004)
7.1.1. Competências
7.1.1.3. Laboratório
7.1.1.5. SMU
7.1.1.6. DESST
Investigar o EASS;
Preencher a NEASS no campo da segurança do trabalho em caso de acidente
com servidor, ou encaminhar o trabalhador acidentado não ocupante de cargo
de provimento efetivo ao INSS para preenchimento da CAT;
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Encaminhar o acidentado e a NEASS, quando for o caso, para enfermagem
agendar consulta médica de acompanhamento do EASS;
Registrar o acidente de trabalho em planilha específica de controle e
encaminhar estatística mensal de acidentes para a SCSS, CCIH e UGA;
Arquivar a caracterização do acidente de trabalho e NEASS, após avaliação do
médico do trabalho. No caso da CAT, será arquivada a via referente a
empresa.
Analisar o índice de acidente mensal, propor e adotar medidas de controle para
evitar a reincidência.
É uma reação em cadeia de três elementos que produz luz e calor. Os elementos que
compõem o fogo são combustível, oxigênio (comburente) e calor.
São produzidos por combustíveis comuns, tais como: papel, madeira, couro, tecido,
fibras, etc. Queimam em superfície e profundidade e deixam resíduos característicos,
como brasa, carvão e cinzas. Sua extinção é feita, principalmente, pelo resfriamento
do combustível com água ou outro agente extintor que contenha grande porcentagem
de água.
São os que ocorrem em equipamentos elétricos energizados. Sua extinção é feita por
abafamento e por meio de agente extintor não condutor de eletricidade, tais como
dióxido de carbono ou pó químico, sendo que o último que pode deixar resíduos nos
equipamentos.
9.1.2.1. Manejo
Resíduo Infectante
Resíduo Comum (Perfurocortante e
Escarificante)
Resíduo Reciclável
Resíduo Infectante
(Risco Biológico)
Grupo A
Subgrupo
A1
Grupo A
Subgrupo
A4
Grupo A
Subgrupo
A5
Grupo D
COMUM
Grupo D
ORGÂNICO
Deve-se ter precaução ao inativar produtos químicos, já que podem ocorrer reações
químicas perigosas. Todos os trabalhos devem ser executados por pessoas
especializadas. Observar as medidas de precauções gerais constantes na FISPQ do
produto.
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Recomenda-se com insistência experimentar o método de inativação em escala
reduzida, uma vez que, em caso de problemas, as consequências não serão tão
sérias.
Alguns resíduos não apresentam risco à saúde ou ao meio ambiente por não
possuírem características biológica, química ou radiológica, podendo ser equiparados
aos resíduos domiciliares. São eles:
Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis
de vestuário, gorros e máscaras descartáveis, resto alimentar de paciente,
material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, luvas de
procedimentos que não entraram em contato com sangue ou líquidos
corpóreos, equipo de soro, abaixadores de língua e outros similares não
classificados como A1;
Sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
Resto alimentar de refeitório;
Resíduos provenientes das áreas administrativas;
Resíduos de varrição, flores, podas e jardins;
Resíduos de GESSO provenientes de assistência à saúde;
Resíduos que não tiveram contato direto com sangue e secreções de
pacientes;
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Resíduos recicláveis sem contaminação biológica, química e radiológica
associada.
Estes resíduos não necessitam de tratamento e deverão ser dispostos em aterro
sanitário, também devem ser coletados e transportados (interno e externamente)
separadamente dos demais resíduos gerados para evitar a contaminação dos
mesmos.
Para os resíduos destinados à reciclagem, reaproveitamento ou reutilização, a
identificação deve ser feita nos recipientes e nos locais de guarda de recipientes,
usando código de cores e suas correspondentes nomeações.