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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

ABORDAGEM DAS ALTERAÇÕES SENSORIAIS TÁTEIS

1. OBJETIVO:

Padronizar a forma de abordagem das Alterações Sensoriais Táteis nas Unidades de


Terapia Intensiva e Unidades de Internação, Adulto e Pediátrica.

2. ABRANGÊNCIA:
 
 Unidades de Terapia Intensiva Adulto;

 Unidades de Internação Adulto;

 Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica;

 Unidades de Internação Pediátrica.

3. GLOSSÁRIO:
  
 Hiperestesia – distúrbio neurológico que se dá ao excesso de sensibilidade,
transformando qualquer estímulo em sensações dolorosas ou incômodas.

 Hipoestesia – perda ou diminuição da sensibilidade tátil, térmica e dolorosa em


uma região corporal específica.

 Estereognosia – habilidade de reconhecer ou identificar a forma e os contornos


dos objetos através do tato.

 MS – Membro Superior

 MMSS – Membros Superiores

CÓPIA CONTROLADA – REPRODUÇÃO PROIBIDA


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

ABORDAGEM DAS ALTERAÇÕES SENSORIAIS TÁTEIS

4. INSTRUÇÕES:

4.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ABORDAGEM DA HIPERESTESIA:

 Objetos que apresentem texturas diferenciadas. São necessárias 3 texturas


diferentes. Exemplo: Gaze, Algodão, Esponja.

4.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ABORDAGEM DA HIPOESTESIA:

 Objetos que apresentem texturas diferenciadas. São necessárias 3 texturas


diferentes. Exemplo: Bolinha de massagem com textura, Gaze, Algodão.
 Swab alcoólico;
 Caneta, Garfo e Chave.

4.3 COMO ABORDAR A HIPERESTESIA:

 Realizar higienização das mãos conforme protocolo da SCIH;


 Reunir o material descrito acima;
 Calçar luvas de procedimento;
 Posicionar o paciente de forma confortável;
 Expor a área afetada;
 Apoiar a área afetada com coxins, garantindo o conforto do paciente;
 No primeiro atendimento, utiliza-se algodão. Realiza-se estímulos táteis leves e
difusos na região acometida por 1 minuto, ou de acordo com a tolerância do
paciente;
 Orientamos que o paciente, ou familiar realize a dessensibilização com freqüência
de 3 vezes ao dia, conforme demonstrado em terapia.

CÓPIA CONTROLADA – REPRODUÇÃO PROIBIDA


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ABORDAGEM DAS ALTERAÇÕES SENSORIAIS TÁTEIS

 No atendimento seguinte, caso haja tolerância ao algodão, utilizamos esponja.


Realizamos estímulos leves e difusos na região acometida por 1 minuto, ou de
acordo com a tolerância do paciente;
 Orientamos que o paciente, ou familiar realize a dessensibilização com freqüência
de 3 vezes ao dia, conforme demonstrado em terapia;
 No atendimento seguinte, caso haja tolerância ao algodão, utilizamos a esponja.
Realizamos estímulos leves e difusos na região acometida por 1 minuto, ou de
acordo com a tolerância do paciente;
 Orientamos que o paciente, ou familiar realize a dessensibilização com freqüência
de 3 vezes ao dia, conforme demonstrado em terapia;
 No atendimento seguinte, caso haja tolerância à esponja, utilizamos a gaze.
Realizamos estímulos leves e difusos na região acometida por 1 minuto, ou de
acordo com a tolerância do paciente.

4.4 COMO ABORDAR A HIPOESTESIA:

 Realizar higienização das mãos conforme protocolo da SCIH;


 Reunir o material descrito acima;
 Calçar luvas de procedimento;
 Posicionar o paciente de forma confortável;
 Expor a área afetada;
 Apoiar a área afetada com coxins, garantindo o conforto do paciente;
 Os estímulos são realizados na seguinte sequência:
1) Bolinha de massagem com textura;
2) Gaze;
3) Esponja;
4) Swab alcoólico.
 Realiza-se estímulos táteis, de acordo com a sequência descrita, de forma difusa
na região acometida por 3 minutos.

CÓPIA CONTROLADA – REPRODUÇÃO PROIBIDA


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ABORDAGEM DAS ALTERAÇÕES SENSORIAIS TÁTEIS

 Solicita-se que o paciente esteja bastante atento aos estímulos, que diferencie a
textura do objeto e perceba a diferença de temperatura com o uso do swab
alcoólico.
 Orientamos que o paciente, ou familiar, realize a reeducação sensorial com
freqüência de 3 vezes ao dia, conforme demonstrado em terapia.

4.4.1 TREINO PARA ESTEREOGNOSIA E DISCRIMINAÇÃO DE DOIS PONTOS NA


HIPOESTESIA EM MMSS

 Posicionar o paciente de forma confortável;


 Apoiar o MS afetado;
 Bloquear a visão do paciente;
 Colocar a Chave na mão afetada;
 Solicitar que o paciente identifique o nome do objeto, sem o auxílio da visão;
 Na sequência, utilizar o garfo e a caneta, conforme descrito anteriormente.

5. REFERÊNCIAS:

SILVA, A.A.S; LINDOLPHO, C.R; ANDRADE, L.C.T.O. Tratamento da disfunção sensorial, In:
BRITO, C.M.M....[et al] Manual de reabilitação em oncologia do ICESP. Barueri, SP: Manole,
2014.

6. ANEXOS:

 Anexo 1 - Protocolo da SCIH.

7. HISTÓRICO DE REVISÃO: Informar as alterações realizadas no documento conforme


planilha abaixo.

ITEM
DATA NOVO (N) OU
TÓPICO DESCRIÇÃOPROIBIDA
CÓPIA CONTROLADA – REPRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES
REVISADO
(R)
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8. RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO:

RESPONSÁVEL ÁREA

CÓPIA CONTROLADA – REPRODUÇÃO PROIBIDA

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