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indústria?
A expressão segurança do trabalho na indústria diz respeito a toda e qualquer medida
que visa promover a saúde e a segurança do colaborador em meio a execução de
atividades consideradas como de risco ocupacional. Em outras palavras, é um conjunto de
parâmetros que reúne diferentes metodologias de aplicação e que resultam em ambientes
de trabalho mais confortáveis e que oferecem menos riscos.
Cabe ressaltarmos que, mesmo sendo aplicada da maneira mais correta possível,
a segurança do trabalho jamais representará situações com nenhuma chance de ocorrer
um acidente de trabalho. Isso porque ela é uma ferramenta que permite controlar e reduzir
ao máximo os riscos ocupacionais. Entretanto, eles sempre existirão (mesmo que com
possibilidades remotas).
Risco físico
Como o próprio nome sugere, é qualquer tipo de ameaça física contra o corpo humano,
tais como os seguintes:
Risco químico
Já o risco químico está relacionado com todas as substâncias classificadas como tóxicas.
Ao ser exposto a uma delas, os colaboradores estão sujeitos a sofrerem:
Risco biológico
O risco biológico é mais comum de ser verificado nas indústrias hospitalar e alimentícia e
também precisa de medidas que visam o seu gerenciamento. A contaminação (seja por
bactérias, seja por vírus) é um dos principais riscos de origem biológica.
Deste modo, tanto para colaboradores que atuam em frigoríficos quanto para aqueles que
manuseiam lixo hospitalar, a utilização de luvas de proteção e máscaras são
equipamentos de proteção indispensáveis.
Evitar penalidades
Engana-se quem acha que negligenciar a segurança do trabalho em uma
indústria remete “apenas” no aumento dos índices de acidentes. Isso porque empresas
que não cumprem com as normas regulamentadoras de segurança são passíveis de
multas, embargos financeiros, processos judiciais e, até mesmo, processos criminais.
Garantir a produtividade
Trabalhar sem EPIs, além de ser perigoso, pode resultar em baixos níveis
de produtividade. Basta imaginar um colaborador que atua em um canteiro de obras e
que não utiliza uma botina — certamente o seu desempenho será bastante
comprometido.
Essa dica pode parecer meio óbvia, mas é comum encontrarmos empresas que não têm
profissionais especialistas nessa área e que realocam outros colaboradores para o setor.
Desse modo, essa prática representa um enorme equívoco, já que se trata de uma
improvisação.
Tipos de EPI
Proteção da cabeça
o Capacete
Proteção auditiva
o Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões
o Abafadores de ruído de alta eficiência Thunder Honeywel
Os protetores auriculares, conhecidos também por dispositivo de proteção auditiva, têm
por finalidade diminuir os riscos existentes no ambiente e prevenir possíveis doenças
ocupacionais, protegendo o indivíduo, externamente, de elementos como frio, intrusão
por água e outras condições ambientais, detritos ou especificamente contra ruído,
[3]
utilizado nesse aspecto, na prevenção da perda auditiva induzida por ruído (PAIR) que
ocorre devido a exposição a elevados níveis de pressão sonora, como é o caso da
exposição ocupacional.[4][5]
Proteção respiratória
o Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de contaminante do ar:
gases, aerossóis por exemplo.
o Respiradores faciais completo
o Respiradores semifaciais
o Respiradores descartáveis dobráveis
o Respiradores semi-descartáveis
Proteção ocular e facial
o Óculos e máscaras
Proteção de mãos e braços
o Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme os riscos contra os
quais se quer proteger: mecânicos, químicos, biológicos, térmicos ou elétricos.
Proteção de pés e pernas
o Sapatos, coturnos, botas, tênis, apropriados para os riscos contra os quais se quer
proteger: mecânicos, químicos, elétricos e de queda
Proteção contra quedas
o Cinto de segurança, sistema anti-queda, arnês, cinturão, mosquetão.
Proteção do tronco
o Avental
o Mangotes
Referências
1. ↑ Ministério do Trabalho e Previdência Social. «Equipamentos de Proteção Individual».
República Federativa do Brasil. Consultado em 9 de junho de 2016
2. ↑ Ministério do Trabalho e Previdência Social. «Legislação». República Federativa do
Brasil. Consultado em 9 de junho de 2016
3. ↑ «Personal Protective Equipment for Reducing Noise Exposure | NIOSH |
CDC». www.cdc.gov (em inglês). 22 de junho de 2020. Consultado em 2 de julho de 2020
4. ↑ Sułkowski, Wiesław; Owczarek, Kalina; Olszewski, Jurek (31 de agosto de
2017). «Contemporary noise-induced hearing loss (NIHL) prevention». Otolaryngologia
Polska. 71 (4): 1–7. ISSN 0030-6657. doi:10.5604/01.3001.0010.2241
5. ↑ Sonego, Marília Trevisan; Santos Filha, Valdete Alves Valentins dos; Moraes, Anaelena
Bragança de (junho de 2016). «Equipamento de proteção individual auricular: avaliação da
efetividade em trabalhadores expostos a ruído». Revista CEFAC. 18 (3): 667–
676. ISSN 1516-1846. doi:10.1590/1982-0216201618317115