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Tudo o que você precisa saber sobre segurança do trabalho

A segurança do trabalho (ou segurança ocupacional) visa minimizar


acidentes de trabalho, prevenir doenças ocupacionais e proteger a
integridade do trabalhador. A equipe responsável precisa ter um
conhecimento multidisciplinar, pois a segurança do trabalho abrange a
medicina do trabalho, prevenção e controle de riscos, legislação,
responsabilidades civil e criminal, proteção ao meio ambiente e ergonomia.
É importante que você saiba como gerir esse aspecto do seu
negócio, porque a aplicação dessas medidas é obrigatória para
qualquer empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande
porte.

Pensando nisso, preparamos cinco perguntas (e respostas!)


para você ficar por dentro de tudo e criar um ambiente seguro
para seus colaboradores, além de otimizar o funcionamento da
sua empresa. Confira!
1. Por que eu devo investir em segurança do trabalho?

Você tem bons motivos para investir em segurança do trabalho.


Ficar dentro da legislação é o primeiro deles. Entretanto, é preciso,
também, ter a consciência de que o maior bem que a sua empresa
possui – o quadro de empregados – estará mais protegido contra
riscos, acidentes e doenças do trabalho.
Investir em segurança do trabalho significa menos empregados de
licença médica e proteção contra ações trabalhistas e
indenizações. Você também amplia a gestão da qualidade, a
produtividade, os índices de lucratividade e, ainda, melhora sua
imagem no mercado.
2. Segurança do trabalho é mera burocracia?

A segurança do trabalho é amparada por muitas normas regulamentadoras e


leis complementares. A garantia da saúde do empregado abrange inúmeros
aspectos e os documentos são instrumentos indispensáveis e necessários
para assegurar que as normas e leis sejam cumpridas.
PGR/PPRA (Plano de Prevenção de Riscos Ambientais), LTCAT (Laudo
Técnico das Condições de Ambiente de Trabalho), PCMSO (Programa de
Controle Médico Ocupacional) são alguns exemplos.
Você deve utilizar as informações para aperfeiçoar as práticas da sua
empresa e tornar o seu negócio mais eficiente. Empresas que vivenciam a
segurança do trabalho otimizam processos e diminuem custos. O resultado é
o aumento da lucratividade.
3. Minha empresa nunca teve acidentes. Devo investir em
segurança do trabalho?

Toda empresa, independentemente do porte ou segmento, deve pôr


em prática as normas de segurança do trabalho. Elas não se
restringem às indústrias. Áreas de produção são, deveras, mais
predispostas aos acidentes, mas não são as únicas.
Qualquer empresa pode ter, por exemplo, um problema com
incêndio. Nessa situação, extintores devem estar disponíveis e com a
carga renovada conforme normas do fabricante. Empregados
precisam estar aptos a utilizar os extintores. A segurança do trabalho
deve prever e garantir a manutenção periódica dos extintores e
capacitar os empregados para o seu uso correto.
4. Como minimizar custos com segurança do trabalho?

Investir em segurança do trabalho e minimizar custos parecem


ideias contraditórias, mas você não deve adquirir menos
equipamentos de proteção individual, deixar de contratar
profissionais para a área ou ser econômico nas medidas de
segurança.
Economias “vazias” e sem fundamentos práticos colaboram para o
surgimento de acidentes e doenças do trabalho. Acidentes e
doenças do trabalho trazem prejuízos e custos com materiais, perda
de produção, diminuição da produtividade, encargos com
advogados e abalo na imagem da empresa. Portanto, a maneira
mais fácil de minimizar custos com segurança do trabalho é investir
em ações preventivas.
5. Por onde devo começar?

Tudo o que você precisa saber sobre segurança do trabalho pode ser
obtido com estudo aprofundado. Colocar a mão na massa e fazer o
controle e análise dos riscos da sua empresa é um bom começo!
Liste os itens que possam prejudicar a saúde dos empregados, observe
os processos de trabalho – máquinas, equipamentos, instalações e
materiais –, avalie como os empregados desempenham suas funções
(postura, ritmo, turnos e jornadas de trabalho) e promova a participação
para que eles mesmos contribuam com suas observações.
O controle e análise dos riscos não é um instrumento burocrático, onde
as informações são colocadas no papel e permanecem estáticas.
Atualizações devem ser realizadas conforme a empresa adota novas
práticas, investe em equipamentos e altera postos de trabalho. É
necessário acompanhamento constante e ações efetivas em torno da
prevenção ou eliminação de riscos.

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