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Legislação aplicada

Aluno (a): Cleiton Silva Santos Data: 20 / 08 / 2023.

Atividade Prática Final NOTA:

INSTRUÇÕES:

 Esta Avaliação contém 4 (quatro) questões, cada uma valendo 2,5 (dois e meio)
totalizando 10 (dez) pontos.
 Você deve UTILIZAR ESSE DOCUMENTO PADRÃO, preencher todos dados no
Cabeçalho, PRINCIPALMENTE SUA IDENTIFICAÇÃO:
o Nome / Data de entrega
 As respostas devem ser digitadas ABAIXO DE CADA PERGUNTA.
 Ao terminar de responder, grave o arquivo com o nome Avaliação Pesquisa/Prática,
salve NO FORMATO PDF, ou WORD, e envie o arquivo pelo sistema.

Amanda é empregada da empresa “Supermercado do atacado”. Ela é técnica em eletrotécnica e


entre as suas atribuições profissionais está a manutenção do sistema elétrico da empresa. Para executar
suas atividades ela precisa, em algumas situações, subir em escadas para acessar o telhado do
estabelecimento.

No exercício da atividade profissional, a serviço da empresa, ela sofreu um acidente, resultando


numa fratura exposta na perna direita. Em decorrência desse acidente, Amanda precisou realizar uma
cirurgia ortopédica e ficar afastada de suas funções por 180 dias.

Ao final do processo de recuperação foi constatado, pela perícia médica do INSS que, em
virtude da gravidade do ferimento sofrido, Amanda teve uma perda permanente da mobilidade do
membro afetado (perna direita), não podendo mais realizar as atividades profissionais que exercia até o
momento do acidente.

Atividade Prática
Com base nas informações, acima fornecidas, responda:

1 – O acidente sofrido por Amanda pode ser classificado como um acidente de trabalho? Justifique sua
resposta e forneça a fundamentação legal.

Resposta:

Sim, o acidente sofrido por Amanda pode ser classificado como um acidente de trabalho de acordo
com a legislação brasileira. Isso é estabelecido pela Lei nº 8.213/1991, que dispõe sobre os Planos de
Benefícios da Previdência Social, em seu artigo 19:

"’’Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo
exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária,
da capacidade para o trabalho.”

2 - Qual benefício previdenciário Amanda recebeu após o 16º dia de afastamento? Justifique sua
resposta e forneça a fundamentação legal.

Resposta:

Portanto, após o 16º dia de afastamento em decorrência do acidente de trabalho, Amanda teria direito a
receber o Auxílio-Doença Acidentário. Esse benefício visa compensar a perda temporária de sua
capacidade para o trabalho devido à lesão decorrente do acidente, proporcionando-lhe o suporte
financeiro necessário durante o período de recuperação.

3 – Qual benefício previdenciário Amanda fará jus, em decorrência da perda parcial premente da
capacidade para o trabalho que desenvolvia? Justifique sua resposta e forneça a fundamentação legal.

Resposta:

Amanda terá direito a receber o benefício previdenciário chamado de Auxílio-Acidente. Esse benefício
é concedido quando o trabalhador sofre uma redução permanente da sua capacidade para o trabalho
devido a sequelas ou incapacidades resultantes de acidente de qualquer natureza.

A fundamentação legal para o Auxílio-Acidente encontra-se na Lei nº 8.213/1991, que dispõe sobre os
Planos de Benefícios da Previdência Social. De acordo com o artigo 86 dessa lei:

"O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após a consolidação das
lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

4 – Quais as obrigações a empresa deverá ter, do ponto de vista legal, com a empregada acidentada
durante os primeiros quinze dias após o seu acidente e no seu retorno ao trabalho, após o acidente?
Justifique sua resposta e forneça a fundamentação legal.

Resposta:

Atividade Prática
Do ponto de vista legal, a empresa tem algumas obrigações com a empregada acidentada durante os
primeiros quinze dias após o acidente e também no seu retorno ao trabalho após o acidente. Essas
obrigações estão estabelecidas na legislação trabalhista brasileira, em especial na Lei nº 8.213/1991,
que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social, e na Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT).

Durante os primeiros quinze dias após o acidente:

Manutenção do Salário: A empresa é responsável por pagar o salário integral da empregada durante os
primeiros quinze dias de afastamento decorrentes do acidente de trabalho. Nesse período, a empresa
continua a efetuar os pagamentos normais como se a empregada estivesse trabalhando.

Isso está previsto na CLT, Art. 60, § 3º:

"§ 3º - A empresa é obrigada a fornecer a seus empregados, quando os mesmos trabalhem em locais
insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, prejudiciais à saúde, exames médicos a
cada 6 (seis) meses, de modo que se possa detectar qualquer alteração que os torne inaptos para o
exercício da respectiva atividade."

No retorno ao trabalho após o acidente:

Readaptação ou Reabilitação: Caso a empregada tenha perdido parcialmente sua capacidade de


trabalho em decorrência do acidente, a empresa é obrigada a promover a readaptação ou reabilitação da
empregada em função compatível com suas limitações. Isso visa garantir que a empregada possa
continuar trabalhando, mesmo com as limitações decorrentes do acidente.

Isso está previsto na Lei nº 8.213/1991, Art. 101:

"Art. 101. Em caso de acidente do trabalho ou de doença profissional e do trabalho, o segurado terá
direito à percepção do auxílio-acidente."

Garantia de Emprego: A empregada acidentada tem estabilidade no emprego pelo período de 12 meses
após a cessação do auxílio-doença acidentário. Isso significa que a empresa não pode demiti-la sem
justa causa durante esse período, garantindo a sua segurança no emprego enquanto se recupera e se
adapta à nova realidade decorrente das sequelas do acidente.

Isso está previsto na Lei nº 8.213/1991, Art. 118:

"Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze
meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença
acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente."

OBS:
I - Para responder as questões você deve consultar a Lei 8.213/91 e a CLT.
II - Utilize suas palavras, NÃO COPIE TEXTOS da internet e de outras fontes, com exceção para
a citação de artigo, parágrafo, alínea, título etc. das Leis com as quais irá fundamentar suas respostas.

Atividade Prática
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