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EXCELETISSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XXX VAR DE

FAMILIA DA COMARCA DE XXXXXXXXX

Autos do Processo nº:XXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXXXX, já, devidamente qualificado nos autos do


processo em epígrafe, por intermédio de seu advogado e bastante
procurador em conforme procuração juntada em nexo, com escritório
profissional a Rua XXXXXXXX onde recebe as devida intimações, em
atenção ao despacho de fls. 32, vêm, respeitosamente a presença de
Vossa Excelência MANIFESTAR-SE, como segue:
1 - Inicialmente requer a juntada do Substabelecimento anexo, por
ser medida da JUSTIÇA, que hora se faz necessária, com fulcro no
artigo 272 do Novo Código de Processo Civil, REQUER, sob pena de
nulidade, que todas as notificações, intimações e publicações sejam
realizadas em nome de XXXXXXXX, .

2 - DO ACORDO

A requerente reafirma seu desejo de legalizar sua situação com


a decretação do divorcio o mais rapido possível, devendo a mesma
voltar a usar o nome de solteiraXXXXXXXXXXX, mas discorda dos

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termos referente a guarda e alimentos apontados no termo, que
enseja a presente manifestação.

DA GUARDA
Nos termos do artigo 1583 do Código Civil, Á guarda será
Unilateral ou compartilhada.
No termo constante no processo foi sinalizado que o regime
adotado seria a guarda compartilha e que a menor XXXXXXX,
moraria com o pai o que não representa o real interesse da genitora
que só concordou naquele momento em virtude de não estar em
condições emocionais de tomar qualquer decisão posto que tinha
acabado de perder sua avó paterna, mas seguiu a orientação que
poderia ter livre aceso a sua filha quando quisesse o que não
acontece.
Após a assinatura do termo Excelência o Sr. Adriano definiu por
conta própria que a mãe da menor só poderia vê-la de 15 (quinze)
em quinze (quinze), alegando que essa tinha sido a “decisão do Juiz”.
Não se dando por satisfeito mudou-se com a criança para
Lamarão distrito de São Sebastião do Passé, sem comunicar a mãe
da menor dificultando penosamente a visitação em afronta ao artigo
1.634, V, do Código Civil. O pai tenta, com isso, impedir a
convivência familiar entre a genitora e sua filha.
Frize-se, que domingo passado foi comemorado o dias das
mães e a requerente não pode desfrutar da companhia de sua filha.

Não é de hoje que a requerente busca desempenhar suas


obrigações maternais, porém sempre foi inibida pelo requerido que,
em muitas vezes se mostrou agressivo, impedindo ate mesmo ligação
da requerente para com a criança, quando a mesmo obtém êxito nas
ligações a menina fala baixinho ao telefone para o pai não escutar a
conversa.
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Vale ressaltar que por vezes a menor disse a mãe, assim como
para sua avó materna, que falaria perante o juiz que deseja morar
com a mãe.
Diante de tamanho trauma que sua filha esta exposta, não
restou outra alternativa a requerente se não pleitear a guarda da
menor para que a mesma possa residir com ela. Caso vossa
excelência entenda pelo não deferimento da guarda, requer a
regulamentação da visita nos seguintes termos: que a requerente
possa pegar sua filha aos fins de semana de 08 (oito) em 08 (oito)
sempre nas sexta feira após a aula, devolvendo na segunda feira no
colégio que a menor estuda, assim como nos feriados, ferias
escolares e fins de ano alternadamente.

DOS BENS
Na constância da união o casal adquiriu dois bens, quais sejam:
1- um carro Colbate de cor preta, avaliado em 36 (trinta e seis mil
reais), foto anexa, não sendo possível juntar o documento em virtude
do Sr. Adriano ter levado todos, inclusive o documento CPF da
Requerente, com intuito de esconder deste douto magistrado a
existência desse bem.
2- Uma casa na rua da palha, 9 A, Buris, Camaçari/BA, avaliada em
12,000,00 (doze mil reais).

No que pese a requerente ter mencionando a existência do


carro no momento da lavratura do termo so se fez constar a casa que
seria deixada para a filha Ana Luisa.
Ocorre Excelência, que a casa citada acima foi construida no
terreno que é herança de familiar o qual pertence a avó materna da
Srª. Greice, conforme contrato de compras e Vendas anexo.
O Sr. Adriano sabendo disso, de maneira premeditada, propôs
que a menor residisse com ele e que o bem indicado no item 2,
ficasse para sua filha o que lhe possibilitaria ficar como o imóvel
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quando so lhe cabe legalmente pleitear em autos apartados
idenização do valor investido na construção.
Conforme dispõe entendimento Jurisprudêncial:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO DE
RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL COM PARTILHA DE
BENS. CONSTRUÇÃO DE IMÓVEL SOBRE TERRENO NÃO
PERTENCENTE ÀS PARTES. IMÓVEL CONSTRUÍDO PELO
GENITOR DO CONVIVENTE. PERMISSÃO ÀS PARTES PARA
HABITAÇÃO. BENFEITORIAS REALIZADAS NO PERÍODO DA
CONVIVÊNCIA. ESFORÇO COMUM DOS CONVIVENTES.
PARTILHA DEVIDA. VALOR A SER APURADO EM LIQUIDAÇÃO
DE SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (Classe:
Apelação,Número do Processo: 0000151-
59.2008.8.05.0134,Relator(a): JOSE JORGE LOPES BARRETO
DA SILVA,Publicado em: 13/11/2018 ) grifo nosso.

Diante dos fatos apresentados propõe a requerente que o sr.


Adriano fique como o bem descrito no item 1 e ela fique como o bem
apontado no item 2.

DOS ALIMENTOS
No acordo em questão a requerente se comprometeu em pagar
a titulo de alimentos 20% dos seus rendimento que correspondia a

383, 71 (trezentos e oitenta e três reais e setenta e um centavos) a


época.
Acontece que a srª XXXXXX não dispõe mais das mesmas
condições financeira, visto que a mesa teve seu contrato de trabalho
rescindido em outubro do ano passado, como se vê do termo de
rescisão de contrato anexo, assim como teve mais uma filha AYLA DE
PINHO MORAIS, (certidão anexa), que também necessita de sua
assistência.
Dispõe o artigo 1.694 Paragrafo 1º do Código Civil.
Parágrafo 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das
necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obriga.

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No artigo 1.703, esta determinado que: para a manutenção dos
filhos os cônjuges separados judicialmente contribuirão na proporção
de seus recursos.
Note-se que o artigo 22 do Estatuto da Criança e do
Adolescente “prevê que aos pais incubem o dever de sustento,
guarda e educação dos filhos menores”.
Portanto os genitores são os responsáveis pela criação,
formação, manutenção e desenvolvimento e proteção dos
descendentes. Devendo promover consequentemente (...), além de
fornecer o necessário a sua sobrevivência digna.
Conforme demonstrado é de ambos a responsabilidade pela
manutenção e sobrevivência do menor, não podendo apenas uma
parte sofre todo o encargo da obrigação.
Desta forma, caso não seja deferida guarda em favor da
requerente, requer que seja arbitrado em 15% (quinze por cento do
valor do salário mínimo vigente a titulo de alimentos.

Por fim requer que seja acatada todos os termos apresentado


para que seja decretado o divorcio devendo a requerente voltar a
usar o nome de solteira qual seja XXXXXXXXXXX, o deferimento da
guarda em favor da requerente, a divisão dos bens na forma indicada
e a decretação do valor dos alimentos indicados caso não seja
deferida a guarda, provar todo o alega por todo o meio de prova
admitida em especial a testemunhal.

Nestes termos,

Pede deferimento.

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Camaçari, 14 de maio de 2019

XXXXXX

XXX

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