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Julho 2016
Elaborado por: João Sequeira, José Fernandez
Índice
1. Introdução............................................................................................................................2
2. Objectivo do trabalho..........................................................................................................2
3. Âmbito.................................................................................................................................2
4. Enquadramento....................................................................................................................3
5. Escolha das Cláusulas do CCT com maior relevância para a SST dos trabalhadores.........4
7. Condições e normas não preconizadas no CCT e que a sua inclusão iria melhorar as
condições de SST dos trabalhadores...........................................................................................7
8. Conclusões...........................................................................................................................8
9. Referências bibliográficas...................................................................................................9
Índice de Tabelas
Tabela 1 - Enquadramento e actualizações do CCT...................................................................4
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1. Introdução
2. Objectivo do trabalho
Pretende o presente trabalho efetuar uma análise do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT)
estabelecido entre a AECOPS - Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e
outras e a Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro e outros
(FEVICCOM), por forma a verificar quais as disposições previstas neste CCT com relevo
para a segurança e saúde dos trabalhadores, bem como as condições que não se encontram
escritas, mas que deveriam estar, considerando o impacto nas relações de trabalho dos
trabalhadores do setor.
3. Âmbito
O Contrato Coletivo de Trabalho em estudo, foi publicado no Boletim de Trabalho e Emprego
(BTE) nº 13, 1ª série, em 13 de Abril de 2005 e revoga o publicado no BTE, n.º 15, de 22 de
Abril de 2002, celebrado entre a AECOPS—Associação de Empresas de Construção e Obras
Públicas, a AICCOPN—Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, a
ANEOP—Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas e a AICE—Associação
dos Industriais da Construção de Edifícios, pelas associações de empregadores e a Federação
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Nacional dos Sindicatos da Construção, Madeiras, Mármores e Materiais de Construção,
agora designada Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro
(FEVICCOM), e outras associações sindicais.
Este CCT obriga, por um lado, as empresas singulares ou colectivas que, no território do
continente, se dedicam à actividade da construção civil e obras públicas e estejam filiadas nas
associações de empregadores outorgantes e, por outro, os trabalhadores ao seu serviço das
categorias profissionais nele previstas e constantes do anexo III representados pelas
associações sindicais signatárias.
As partes outorgantes deste CCT efetuaram o requerimento ao ministério responsável pela
área laboral, pelo que a sua aplicação foi estendida por Portaria, a todas as empresas e aos
trabalhadores da construção civil e obras públicas, incluindo os não filiados nos organismos
outorgantes.
Na data da sua publicação, este CCT abrangia 18 517 empregadores e 300 000 trabalhadores.
Tendo atenção ao facto de CCT de 15 de Agosto de 2015 (BTE n.º30, 2015), entre a
AECOPS (Associação de Empresas de Construção Civil e Obras Publicas e Serviços e
outras), a FETESE (Federação dos Sindicatos da Industria e Serviços) e a FE (Federação dos
Engenheiros), abranger 7 600 empregadores e 170 000 trabalhadores e o CCT de 8 de Abril
de 2005 (BTE n.º13, 2005), entre a AECOPS (Associação de Empresas de Construção Civil e
Obras Publicas e Serviços e outras) e a FEVICCOM (Federação Portuguesa dos Sindicatos da
Construção, Cerâmica e Vidro), abranger 18 517 empregadores e 300 000 trabalhadores,
decidimos por fazer a comparação entre o contrato colectivo com maior representatividade
laboral e o código de trabalho.
4. Enquadramento
O contrato coletivo de trabalho (CCT) é um acordo, com carácter normativo, que resulta
de uma negociação entre uma ou mais associações sindicais de um determinado setor de
atividade com a correspondente associação patronal. Por exemplo, existe um contrato coletivo
de trabalho nos setores da construção civil, agricultura, têxteis, hotelaria, etc.
Ao contrário dos acordos coletivos, o âmbito dos contratos coletivos de trabalho não se limita,
exclusivamente, às empresas e seus empregados presentes no acordo.
Estabelece normas que serão aplicáveis às convenções coletivas e resulta de negociações de
âmbito mais amplo que as mesmas, com a participação das centrais sindicais, confederações,
etc, e pode chegar a abranger o âmbito nacional.
As disposições previstas nos contratos coletivos de trabalho só podem ser afastadas por
contrato de trabalho nos casos em que este estabeleça condições mais favoráveis para o
trabalhador. (Costa, 2014)
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Na tabela seguinte, apresentamos uma relação com o enquadramento e actualizações do CCT
em estudo.
Tabela 1 - Enquadramento e actualizações do CCT
Âmbito
Ano de BTE Diário da Associações Associações
Territorial IRCT Descrição Observ.
Publicação nº República Patronais Sindicais
/Setorial
5. Escolha das Cláusulas do CCT com maior relevância para a SST dos trabalhadores
Tendo em conta que o clausulado do CCT é extenso, iremos abordar as clausulas que
considerámos mais relevantes para a segurança e saúde dos trabalhadores, concretamente, os
horários de trabalho, a duração de trabalho, o contrato tipo e a segurança e saúde de
trabalho.
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6. Comparação das cláusulas relevantes do CCT com a legislação em vigor
6.1. Horário e duração do trabalho
Capitulo III - Prestação de Trabalho, Secção I - Duração de Trabalho, do CCT
As grandes diferenças entre o CTT e o Código do Trabalho (CT) neste Capítulo são:
a. A refeição a meio da manhã também conhecido por “bucha” (ponto 10 da cláusula
8.ª do CCT);
b. O Banco de Horas por regulamentação colectiva, individual e grupal (artigo 208.º, e
os de mais do CT);
c. O descanso suplementar é alterado no CT com a revogação do “direito a um
descanso compensatório remunerada por trabalho suplementar prestado em dia útil,
descanso semanal complementar ou feriado”, artigo 229.º, enquanto que o mesmo se
mantêm na clausula 14ª do CCT.
7. Condições e normas não preconizadas no CCT e que a sua inclusão iria melhorar as
condições de SST dos trabalhadores
Com objetivo de melhoria das condições de SST dos trabalhadores da construção civil, bem
como com a perspetiva de redução das condições de concorrência desleal entre as empresas
do setor, indicamos a título de exemplo duas matérias de poderiam e estar contempladas nos
CCT do setor.
9. Referências bibliográficas
Costa, N. (09 de Setembro de 2014). Ekonomista.pt. Obtido de As alterações ao Código do
Trabalho e o seu reflexo no Contrato Coletivo:
http://www.e-konomista.pt/artigo/contrato-coletivo-de-trabalho/
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Roxo, M. (2016) - Obrigação de Prevenção - Regime jurídico da segurança e saúde no
trabalho (acetatos das aulas de Legislação, Regulamentação e Normalização da
Segurança e Saúde no Trabalho do Curso Mestrado em Gestão da Segurança e Saúde
no Trabalho);
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