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Prof.

PRISCILA MACHADO

Priscila Machado

@profpriscilamachado

https://t.me/profpriscilamachado

https://www.youtube.com/c/prisci
lamachadoprevidenciarionapratica
Daniela Tayná Uchoa Zaire Genari - 42564787878
Introdução ao Direito Previdenciário e os Impactos da EC 103/19
e do Decreto 10.410/2020

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Recapitulando.....

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Seguridade Social

Seguridade Social
Saúde Assistência Social Previdência
→ Art. 203, da CF → Art. 196, da CF → Art. 201 e 202, da CF
→ Sem caráter contributivo → Sem caráter contributivo → Tem caráter contributivo e
→ Direito de Todos e Dever do → Destinado apenas aos compulsório
Estado necessitados → Destinado apenas a quem
contribui (segurados) e seus
dependentes.

A seguridade social surgiu como um sistema que visa promover uma sociedade mais justa e igualitária
Art. 194 da CF/1988
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Atendimento do
Cliente

Não é necessário
esgotar a instância
administrativa

E se o deferimento
for Parcial?
Revisão
administrativa ou
judicial !!!

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Processo Administrativo?
Na maioria dos casos é pressuposto
para ação judicial

Tema 350 do STF.

1) Não é necessário o exaurimento da via administrativa.

2) A exigência de prévio requerimento administrativo não deve prevalecer quando o entendimento da Administração for
notória e reiteradamente contrário à postulação do segurado

3) Na hipótese de pretensão de revisão, restabelecimento ou manutenção de benefício anteriormente concedido,


considerando que o INSS tem o dever legal de conceder a prestação mais vantajosa possível, o pedido poderá ser
formulado diretamente em juízo – salvo se depender da análise de matéria de fato ainda não levada ao conhecimento da
Administração

4) (....) A concessão de benefícios previdenciários depende de requerimento do interessado, não se caracterizando ameaça
ou lesão a direito antes de sua apreciação e indeferimento pelo INSS, ou se excedido o prazo legal para sua análise. É bem
de ver, no entanto, que a exigência de prévio requerimento não se confunde com o exaurimento das vias administrativas.
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BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE

Aposentadoria
Aposentadoria
por Tempo de
por Idade
Contribuição

Aposentadoria
Aposentadoria
da Pessoa com
do Professor Deficiência

Aposentadoria
Especial

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BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE

Pensão por Auxílio-


Morte Reclusão

Salário Salário
Maternidade Família

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BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE

Auxílio por Aposentadoria


incapacidade por Incapacidade
temporária Permanente
(Auxílio- (aposentadoria
Doença) por invalidez)

Auxílio-Acidente

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BENEFICIÁRIOS DO RGPS

Beneficiários

Segurados Dependentes

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SEGURADOS DO RGPS
Segurados Obrigatórios

Doméstico Empregado
(art. 12, II, da Lei (art. 12, I, da Lei
8.212/91) 8.212/91)

Contribuinte Segurado
Segurado Individual Especial
Facultativo (art. 12, V, da Lei
8.212/91)
(art. 12, VII, da Lei
8.212/91)

(Art. 14, da Lei 8.212/91


e Art. 11, do Decreto Trabalhador
3.048/99) Avulso
(art. 12, VI, da Lei
8.212/91)

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O BASICÃO... CRITÉRIOS DE CONCESSÃO

Segurado e Dependentes

Qualidade de Segurado

Carência

Tempo de contribuição

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QUALIDADE DE SEGURADO

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QUALIDADE DE SEGURADO

• Qualidade de Segurado: SEGURO Social

• Período de Graça: extensão do período de


proteção

Art. 15, Lei 8.213/91 * Art. 13 e 14 Decreto 3.048/99


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QUALIDADE DE SEGURADO
Art. 15, da Lei 8.213/91. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de
contribuições:

I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-


acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar
de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver
suspenso ou licenciado sem remuneração;
III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de
doença de segregação compulsória;
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças
Armadas para prestar serviço militar;
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

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QUALIDADE DE SEGURADO
Art. 15, da Lei 8.213/91. Mantém a qualidade de segurado, independentemente
de contribuições:

I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;


I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-
acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

E se tiver 5, 10, 20, 25 anos


recebendo benefício por
incapacidade?

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QUALIDADE DE SEGURADO

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QUALIDADE DE SEGURADO

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QUALIDADE DE SEGURADO
Art. 15, da Lei 8.213/91. Mantém a qualidade de segurado, independentemente
de contribuições:

II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que


deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou
estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

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QUALIDADE DE SEGURADO

Art. 43 da MP 905/19. A Lei nº 7.998, de 1990,


passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 4-B. Sobre os valores pagos ao beneficiário


do seguro-desemprego será descontada a
respectiva contribuição previdenciária e o período
será computado para efeito de concessão de
benefícios previdenciários.” (NR)
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QUALIDADE DE SEGURADO
Art. 15, da Lei 8.213/91.

III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de


doença de segregação compulsória;

O segurado pediu uma doença contagiosa e foi colocado em


segregação compulsória (Ex. Ebola)

IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;

V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças


Armadas para prestar serviço militar;

VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.


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Art. 13 do Decreto 3.048/99 com redação dada pelo Decreto 10.410/2020

Art. 13 do Decreto 3.048/99 (com redação dada pelo Decreto 10.410/2020).


Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

I - sem limite de prazo, o segurado que estiver em gozo de benefício, exceto


na hipótese de auxílio-acidente; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de
2020).

II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou


após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade
remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado
sem remuneração;

II - até doze meses após a cessação das contribuições, observado o disposto nos
§ 7º e § 8º e no art. 19-E (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

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???.
Art. 13 do Decreto 3.048/99 com redação dada pelo Decreto 10.491/2020

Art. 13 do Decreto 3.048/99 (com redação dada pelo Decreto 10.410/2020).


Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou


das contribuições, observado o disposto nos § 7º e § 8º e no art. 19-
E; (Redação dada pelo Decreto nº 10.491, de 2020)

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Qualidade de Segurado
Art. 15, da Lei 8.213/91.

§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o


segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

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Tema 255 da TNU

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Qualidade de Segurado
Art. 15, da Lei 8.213/91.

§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para


o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no
órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos


perante a Previdência Social.

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Qualidade de Segurado – Seguro Desemprego

Ementa. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. ART. 485, IX, E § 1º, CPC. ERRO DE FATO
CONFIGURADO. PENSÃO POR MORTE. QUALIDADE DE SEGURADO MANTIDA. CONCESSÃO
DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO RESCISÓRIA PROCEDENTE. I – O § 2º do art. 15 da
Lei n. 8.213/91 enuncia que o prazo de doze meses previsto no inciso II do dispositivo será acrescido
de mais doze meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo
registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. II – A Terceira Seção
consolidou entendimento segundo o qual o registro mencionado no dispositivo em comento “não
pode ser tido como o único meio de prova da condição de desempregado do segurado”, porquanto o
preceito “deve ser interpretado de forma a proteger não o registro da situação de desemprego, mas o
segurado desempregado” (Pet 7115/PR, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Terceira Seção, DJe
de 6-4-2010). III – A jurisprudência da Sexta Turma cristalizou-se no sentido de que o
deferimento e a consequente percepção do seguro-desemprego, por ser benefício proposto e
processado perante os Postos do Ministério do Trabalho e Emprego, pode ser utilizado para
fins de concessão do acréscimo de doze meses ao período de graça, previsto no já
mencionado § 2º do art. 15 da Lei n. 8.213/91. IV – Ação rescisória procedente.

STJ AÇÃO RESCISÓRIA n. 3.528 – SP (2006/0061993-7) RELATOR: MINISTRO NEFI CORDEIRO.


Publicada em 5-3-2015
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Qualidade de Segurado

SEGURO DESEMPREGO

https://sd.maisemprego.mte.gov.br/sdweb/consulta.jsf

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Qualidade de Segurado

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Qualidade de Segurado

SÚMULA 27 DA TNU:

A ausência de registro em órgão do Ministério do


Trabalho não impede a comprovação do desemprego
por outros meios admitidos em Direito.

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Qualidade de Segurado

STJ:

“Dessa forma, esse registro não deve ser tido como o único meio
de prova da condição de desempregado do segurado,
especialmente considerando que, em âmbito judicial, prevalece o
livre convencimento motivado do Juiz e não o sistema de
tarifação legal de provas. Assim, o registro perante o Ministério
do Trabalho e da Previdência Social poderá ser suprido
quando for comprovada tal situação por outras provas
constantes dos autos, inclusive a testemunhal” (Pet n.
7.115/PR, 3ª Seção, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJE
6.4.2010).
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Qualidade de Segurado

CI pode se enquadrar no art. 15, § 2º, da Lei n. 8.213/1991 (prorrogação do período


de graça pelo desemprego)??????

PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL. PREVIDENCIÁRIO.


INCAPACIDADE. QUALIDADE DE SEGURADO. EXTENSÃO DO PERÍODO DE GRAÇA.
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. SITUAÇÃO INVOLUNTÁRIA DE NÃO-TRABALHO INCIDENTE
CONHECIDO E DESPROVIDO.
5. A Turma Nacional de Uniformização firmou tese de que o período de graça previsto
no artigo 15, §2º, da Lei n. 8.213/91 também é aplicável para os contribuintes
individuais (PEDILEF n. 0500946- 65.2014.4.05.8400).

(PROCESSO: 5009209-81.2014.4.04.7205 ORIGEM: SC - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA


CATARINA)

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Recapitulando....... Qualidade de Segurado
Art. 15, da Lei 8.213/91. Mantém a qualidade de segurado, independentemente
de contribuições:
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-
acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que
deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou
estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de
doença de segregação compulsória;
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças
Armadas para prestar serviço militar;
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

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Recapitulando....... Qualidade de Segurado

Art. 15, da Lei 8.213/91.

§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o


segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para


o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no
órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos


perante a Previdência Social.

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Recapitulando....... Após cessação das contribuições do segurado que
deixar de exercer atividade remunerada:

12 24 36
MESES MESES MESES

Art. 15,II, da Lei 8.213/91 Art. 15,II, da Lei 8.213/91 Art. 15,II, da Lei 8.213/91
+ +
Art. 15,p.1°, da Lei 8.213/91
Art. 15,p.1°, da Lei 8.213/91 +
ou Art. 15,p.2°, da Lei 8.213/91
Art. 15,p.2°, da Lei 8.213/91

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Em que momento se adquire a
qualidade de segurado???

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Qualidade de Segurado

Art. 15, da Lei 8.213/91.

§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do


prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da
contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos
fixados neste artigo e seus parágrafos.

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Qualidade de Segurado
Art. 15, II, da Lei 8.213/91 - 12 Meses (deixar de exercer atividade remunerada)
Art. 15, § 1°, da Lei 8.213/91 - 12 Meses (se tivesse mais de 120 contribuições)
Art. 15, § 2°, da Lei 8.213/91 - 12 Meses (segurado em situação de desemprego)

Desligamento – 12/01/2017

Exemplo para período de graça de 36 meses


Última Contribuição referente ao mês de Janeiro/2017
Projeção de 36 meses Janeiro/2020
Mês imediatamente Posterior Fevereiro/2020
Último dia para recolhimento do mês de fevereiro de 2020 15 de março de 2020
(logo, manutenção da qualidade de segurado até...)

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Qualidade de Segurado – Exemplo Prático
Silvia, empregada da empresa YY Eventos, ficou desempregada em
12/01/2015 após laborar 4 anos na empresa. Silvia não tinha mais nenhuma
contribuição para a previdência social, seus únicos recolhimentos foram
durante esses 4 anos que laborou como empregada na empresa YY Eventos.

Silvia Recebeu seguro desemprego.

Em 02 de fevereiro de 2017 Silvia ficou inválida e requereu o benefício de


aposentadoria por invalidez.

O benefício foi negado sob o argumento que Silvia deixou de ter qualidade de
segurada em 15 de março de 2016.

A decisão do INSS foi correta?


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Qualidade de Segurado

Art. 15, II, da Lei 8.213/91 - 12 Meses


Art. 15, § 1°, da Lei 8.213/91 - 0 Meses
Art. 15, § 2°, da Lei 8.213/91 - 12 Meses

Desligamento – 12/01/2015
Data da Invalidez – 02/02/2017

Exemplo para período de graça de 24 meses


Última Contribuição referente ao mês de Janeiro/2015
Projeção de 24 meses Janeiro/2017
Mês imediatamente Posterior Fevereiro/2017
Último dia para recolhimento do mês de fevereiro de 2017 15 de Março de 2017
(logo, manutenção da qualidade de segurado até...)
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Qualidade de Segurado - Dicas

Mantém a qualidade de segurado, independentemente de


contribuição até doze meses após a cessação de benefícios
por incapacidade, salário maternidade ou após a cessação das
contribuições, para o segurado que deixar de exercer atividade
remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver
suspenso ou licenciado sem remuneração, observado que o
salário maternidade deve ser considerado como período de
contribuição.

Art. 137, IN 77/2015

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Qualidade de Segurado - Dicas

O segurado desempregado do RGPS terá o prazo do inciso II do


caput ou do § 1º deste artigo acrescido de doze meses, desde
que comprovada esta situação por registro no órgão próprio do
Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, podendo comprovar
tal condição, dentre outras formas:
I - comprovação do recebimento do seguro-desemprego; ou
II - inscrição cadastral no Sistema Nacional de Emprego SINE,
órgão responsável pela política de emprego nos Estados da
federação.

Art. 137, IN 77/2015


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Qualidade de Segurado - Dicas

O segurado facultativo, após a cessação de benefícios por


incapacidade e salário-maternidade, manterá a qualidade de
segurado pelo prazo de doze meses.

Art. 137, IN 77/2015

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Qualidade de Segurado – Dicas – Salário Maternidade !!!!!

Art. 340, § 2º da IN 77/2015. Se a perda da qualidade de segurado vier a ocorrer


no período de 28 (vinte e oito) dias anteriores ao parto, será devido o salário-
maternidade.

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Decreto 10.410/2020

Art. 19-E do Decreto 3.048/99. A partir de 13 de novembro de


2019, para fins de aquisição e manutenção da qualidade de
segurado, de carência, de tempo de contribuição e de cálculo
do salário de benefício exigidos para o reconhecimento do
direito aos benefícios do RGPS e para fins de contagem
recíproca, somente serão consideradas as competências cujo
salário de contribuição seja igual ou superior ao limite
mínimo mensal do salário de contribuição.

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Art. 194, p.14, da CF/88 X Art. 19-E, do Decreto 3.048/99

Art. 195, § 14, da CF/1988 (incluído pela EC 103/19).

O segurado somente terá reconhecida como tempo de


contribuição ao Regime Geral de Previdência Social a
competência cuja contribuição seja igual ou superior à
contribuição mínima mensal exigida para sua categoria,
assegurado o agrupamento de contribuições.

(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)


Antes da EC 103/19, o segurado empregado, empregado doméstico
e trabalhar avulso tinham seus recolhimentos contados para todos
os fins, mesmo nas competência com recolhimento abaixo do
salário mínimo.
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Carência e Tempo de Contribuição

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Carência e Tempo de Contribuição – Antes da EC 103/19

Tempo de • É o tempo de efetiva contribuição


Contribuição previdenciária.

• É medida pelo número de


Carência contribuições mensais

Carência: Arts. 24 a 27, Lei 8.213/91 e Art. 26 a 30, Decreto 3.048/99

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Carência e Tempo de Contribuição – Antes da EC 103/19

Tempo de • Contado dia a dia – Soma de


Contribuição anos, meses e dias

Carência • Contada mês a mês com base


no n° de recolhimentos

Muitos benefícios possuem carência


como critério de concessão
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Carência e Tempo de Contribuição – Antes da EC 103/19

Início das
Atividades:
30/11/2018

Tempo de 4 dias de tempo de contribuição


Contribuição?

2 contribuições mensais de
Carência? carência
Fim das
Atividades:
03/12/2018

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Carência e Tempo de Contribuição – Antes da EC 103/19

Início das
Atividades:
29/11/2018

Tempo de 2 dias de tempo de contribuição


Contribuição?

Carência? 1 contribuição mensal de carência

Fim das
Atividades:
30/11/2018

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Carência e Tempo de Contribuição – Antes da EC 103/19

“Embora se trate de contribuição mensal, não é necessário que


o trabalho – e a contribuição correspondente – seja relativa ao
mês inteiro. Basta, por exemplo, um dia de trabalho em
determinado mês para que a contribuição a ele relativa tenha
efeito para fins de carência. A contribuição previdenciária
proporcional a um dia, nesse caso, valerá como contribuição
mensal, para fins de carência.”

Savaris. Compêndio de Direito Previdenciário. Editora Alteridade.

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Carência e Tempo de Contribuição – Antes da EC 103/19
Ex. Segurado com Remuneração de R$ 6.000,00 mensal que foi contratado em 16/07/2019 e laborou até 10/08/2019

Início das
Atividades:
16/07/2019

25 dias de tempo de contribuição


Tempo de
Contribuição?

2 contribuições mensais de
Carência? carência
Fim das
Atividades:
10/08/2019

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Carência e Tempo de Contribuição – Depois da EC 103/19

Art. 19-C do Decreto 3.048/99 (incluído pelo Decreto


10.410/2020).

§ 2º. As competências em que o salário de contribuição


mensal tenha sido igual ou superior ao limite mínimo serão
computadas integralmente como tempo de contribuição,
independentemente da quantidade de dias trabalhados.

Tempo de contribuição passa a ser “contado” da mesma


forma que a carência.....
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Carência e Tempo de Contribuição – Depois da EC 103/19

Art. 30 da Portaria 450/2020 do INSS.


Para os períodos posteriores à EC nº 103, de 2019, as
competências em que o salário de contribuição mensal
tenha sido igual ou superior ao limite mínimo serão
computadas integralmente como tempo de contribuição,
independentemente do número de dias trabalhados, ou
seja, os períodos serão computados por mês, independente
do início ou fim da atividade ocorrido dentro da
competência.
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Carência e Tempo de Contribuição – Depois da EC 103/19
Ex. Segurado com Remuneração de R$ 6.000,00 mensal que foi contratado em 16/07/2020 e laborou até 10/08/2020

E o art. 201, p.14


Início das
Atividades: da CF/1988???
16/07/2020

60 dias de tempo de contribuição


Tempo de
Contribuição?

2 contribuições mensais de
Carência? carência
Fim das
Atividades:
10/08/2020 Julho – 15 dias – R$ 3.000,00
Agosto – 10 dias – R$ 2.000,00
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Carência e Tempo de Contribuição – Depois da EC 103/19

Art. 201, § 14, da EC 10319. É vedada a contagem de tempo


de contribuição fictício para efeito de concessão dos
benefícios previdenciários e de contagem
recíproca. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103,
de 2019)

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Decreto 10.410/2020

Art. 19-E do Decreto 3.048/99. A partir de 13 de novembro de


2019, para fins de aquisição e manutenção da qualidade de
segurado, de carência, de tempo de contribuição e de cálculo
do salário de benefício exigidos para o reconhecimento do
direito aos benefícios do RGPS e para fins de contagem
recíproca, somente serão consideradas as competências cujo
salário de contribuição seja igual ou superior ao limite
mínimo mensal do salário de contribuição.

Princípio da Capacidade contributiva - ???

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Art. 194, p.14, da CF/88 X Art. 19-E, do Decreto 3.048/99

Art. 195, § 14, da CF/1988 (incluído pela EC 103/19).

O segurado somente terá reconhecida como tempo de


contribuição ao Regime Geral de Previdência Social a
competência cuja contribuição seja igual ou superior à
contribuição mínima mensal exigida para sua categoria,
assegurado o agrupamento de contribuições.

(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

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Carência

Art. 25, da Lei 8.213/91. Período de carência é o número


mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o
beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do
transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

Art. 26, do Decreto 3.048/99. Período de carência é o tempo


correspondente ao número mínimo de contribuições mensais
indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício,
consideradas as competências cujo salário de contribuição seja
igual ou superior ao seu limite mínimo mensal. (Redação
dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
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Carência
Art. 29, do Decreto 3.048/99.

Auxílio por incapacidade temporária


12 Contribuições
Aposentadoria por incapacidade permanente

Aposentadoria programada, por idade do


180 Contribuições
trabalhador rural e especial

Salário-maternidade , no caso de, para as


seguradas contribuinte individual, especial e
10 Contribuições
facultativa, respeitado o disposto no § 2º do
art. 93 e no inciso II do art. 101

Auxílio-Reclusão 24 Contribuições

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Carência

Atenção !!!!!

O tempo de serviço militar, obrigatório ou


voluntário não é computado para carência.

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Dependentes

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DEPENDENTES – EC 103/19

Art. 23, § 4° da EC 103/19:


§ 4º O tempo de duração da pensão por morte e das
cotas individuais por dependente até a perda dessa
qualidade, o rol de dependentes e sua qualificação e as
condições necessárias para enquadramento serão
aqueles estabelecidos na Lei nº 8.213, de 24 de julho de
1991.

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Só recebem se não tiver
dependentes de classe superior
e precisam necessariamente
comprovar a dependência
econômica.
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DEPENDENTES – EC 103/19

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE


ADI 5083

Discute a inconstitucionalidade da retirada do menor sob guarda


do rol de dependentes para fins previdenciários pela Lei
9.528/1997.

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DEPENDENTES – Tema 732 do STJ
Tema 732 do STJ:
O menor sob guarda tem direito à concessão do
benefício de pensão por morte do seu mantenedor,
comprovada sua dependência econômica, nos termos
do art. 33, § 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente,
ainda que o óbito do instituidor da pensão seja posterior à
vigência da Medida Provisória 1.523/96, reeditada e
convertida na Lei 9.528/97. Funda-se essa conclusão na
qualidade de lei especial do Estatuto da Criança e do
Adolescente (8.069/90), frente à legislação previdenciária.
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DEPENDENTES – EC 103/19
Art. 23, § 6° da EC 103/19:
§ 6º Equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensão
por morte, exclusivamente o enteado e o menor tutelado,
desde que comprovada a dependência econômica.

Já havia sido excluído desde a Lei


E o menor sob
9.528/1997, mas decisões judiciais
guarda? vinham concedendo com base no ECA

Discussão: Disposição da EC 103/19 afronta o art. 227, caput da


CF/1988 que determina a prioridade dos direitos da criança e do
adolescente.
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DEPENDENTES
► Em regra, os dependentes de primeira classe têm a dependência econômica
presumida. Mas temos exceções. São dependentes de primeira classe que
precisam comprovar a dependência econômica (ex.: enteado, menor
tutelado, menor sob guarda e guarda de fato, ex-cônjuge ou ex-
companheiro).

► As classes seguem uma regra de prioridade na concessão do benefício.


Os dependentes de classe superior, excluem os dependentes de classe
inferior. Se tiver dependente de primeira classe, os de segunda e terceira ficam
excluídos. E os dependentes de segunda classe excluem os dependentes de
terceira classe.

Ex.: Se tiver cônjuge, os pais não tem direito a concessão do benefício (mesmo
que o cônjuge que recebe a pensão venha a falecer, o auxílio não será
direcionada para os pais).
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DEPENDENTES

► Existindo mais de um dependente de uma mesma classe, o


benefício é rateado em partes iguais.

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DEPENDENTES

Prova de
Prova de existência dependência
de união estável econômica
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Prova de União Estável e Dependência Econômica
Art. 22 do Decreto 3.048/99. § 3º Para comprovação do vínculo e da dependência
econômica, conforme o caso, deverão ser apresentados, no mínimo, dois
documentos, observado o disposto nos § 6º-A e § 8º do art. 16, e poderão ser
aceitos, dentre outros: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
I - certidão de nascimento de filho havido em comum;
II - certidão de casamento religioso;
III - declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado
como seu dependente;
IV - disposições testamentárias;
VI - declaração especial feita perante tabelião;
VII - prova de mesmo domicílio;
VIII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou
comunhão nos atos da vida civil;
IX - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;
Alterado pelo Decreto
X - conta bancária conjunta;
10.410/2020
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Prova de União Estável e Dependência Econômica
Art. 22 do Decreto 3.048/99. § 3º

XI - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como


dependente do segurado;
XII - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;
XIII - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a
pessoa interessada como sua beneficiária;
XIV - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o
segurado como responsável;
XV - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de
dependente;
XVI - declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos; ou
XVII - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar.
Vide também art. 135
da IN 77/2015
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Prova de União Estável e Dependência Econômica
► Súmula 63 da TNU - A comprovação de união estável
para efeito de concessão de pensão por morte prescinde
(DISPENSA) de início de prova material.

O entendimento acima foi alterado pela Lei 13.846/2019 modificou o


art. 16, p.5° e 6° da Lei 8.213/91 passando a exigir prova material.

Entendimento da Professora (discussão): podemos pedir a


aplicação da Súmula 63 da TNU para óbitos que ocorreram antes
da Lei 13.846 de 18/06/2019.
Entenda: O Decreto 3.048/99 já previa no art. 22, § 3º , a necessidade de
apresentação de prova material. Mas a Lei não previa essa necessidade.
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Prova de União Estável e Dependência Econômica
► Art. 16, p.5° e 6° da Lei 8.213/91.

§ 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de


prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a
24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão
do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na
ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no
regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

§ 6º Na hipótese da alínea c do inciso V do § 2º do art. 77 desta Lei, a par da


exigência do § 5º deste artigo, deverá ser apresentado, ainda, início de prova
material que comprove união estável por pelo menos 2 (dois) anos antes do
óbito do segurado. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
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Prova de União Estável e Dependência Econômica

► Art. 135 da IN 77/2015


(Atenção: redação anterior ao Decreto 10.410/2020).

§ 2º Caso o dependente possua apenas um ou dois dos documentos


enumerados no caput, deverá ser oportunizado o processamento de
Justificação Administrativa - JA.

§ 4º A sentença judicial proferida em ação declaratória de união


estável não constitui prova plena para fins de comprovação de união
estável, podendo ser aceita como uma das três provas exigidas no
caput deste artigo, ainda que a decisão judicial seja posterior ao fato
gerador.
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DEPENDENTES – Perda da qualidade de dependente
Art. 17, do Decreto 3.048/99. A perda da qualidade de dependente ocorre:

I - para o cônjuge, pelo divórcio ou pela separação judicial ou de fato, enquanto


não lhe for assegurada a prestação de alimentos, pela anulação do casamento,
pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado; (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)

II - para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável com o


segurado ou segurada, enquanto não lhe for garantida a prestação de
alimentos;

III - ao completar vinte e um anos de idade, para o filho, o irmão, o enteado ou o


menor tutelado, ou nas seguintes hipóteses, se ocorridas anteriormente a essa
idade: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

a) casamento; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).


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DEPENDENTES – Perda da qualidade de dependente
b) início do exercício de emprego público efetivo; (Redação dada pelo Decreto
nº 10.410, de 2020).

c) constituição de estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de


relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos
completos tenha economia própria; ou (Redação dada pelo Decreto nº 10.410,
de 2020).
d) concessão de emancipação, pelos pais, ou por um deles na falta do outro, por
meio de instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por
sentença judicial, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
e (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

IV - para os dependentes em geral:


a) pela cessação da invalidez ou da deficiência intelectual, mental ou grave;
ou (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
b) pelo falecimento
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DEPENDENTES – INÍCIO DA INVALIDEZ OU DEFICIÊNCIA E O
DEPENDENTE FILHO OU IRMÃO

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INÍCIO DA INVALIDEZ OU DEFICIÊNCIA E O DEPENDENTE FILHO OU IRMÃO

Art. 108, do Art. 16, I e III da Lei


Decreto 3.048/99 8.213/91

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INÍCIO DA INVALIDEZ OU DEFICIÊNCIA E O DEPENDENTE FILHO OU IRMÃO

► Art. 108, do Decreto 3.048/99:

Art. 108. A pensão por morte somente será devida ao


filho e ao irmão cuja invalidez tenha ocorrido antes da
emancipação ou de completar a idade de vinte e um
anos, desde que reconhecida ou comprovada, pela perícia
médica do INSS, a continuidade da invalidez até a data do
óbito do segurado.

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INÍCIO DA INVALIDEZ OU DEFICIÊNCIA E O DEPENDENTE FILHO OU IRMÃO
► Art. 16, I e III da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência
Social, na condição de dependentes do segurado:

I – (...) filho não emancipado, de qualquer condição,


menor de 21 (vinte e um) anos OU inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

III - o irmão não emancipado, de qualquer condição,


menor de 21 (vinte e um) anos OU inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
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INÍCIO DA INVALIDEZ OU DEFICIÊNCIA E O DEPENDENTE FILHO OU IRMÃO
PORTARIA CONJUNTA Nº 4, DE 5 DE MARÇO DE 2020

Comunica para cumprimento a decisão proferida na Ação Civil Pública nº 0059826-


86.2010.4.01.3800/MG.

Art. 1º Comunicar para cumprimento a decisão judicial proferida na Ação Civil Pública-ACP nº
0059826-86.2010.4.01.3800/MG, determinando ao INSS que reconheça, para fins de concessão
de pensão por morte, a dependência do filho inválido ou do irmão inválido, quando a invalidez
tenha se manifestado após a maioridade ou emancipação, mas até a data do óbito do
segurado, desde que atendidos os demais requisitos da lei.

Art. 2º A determinação judicial a que se refere o artigo 1º produz efeitos para benefícios com
Data de Entrada de Requerimento-DER a partir de 19/08/2009 e alcança todo o território
nacional.

Art. 7º Para os requerimentos indeferidos, cuja DER seja a partir de 19/08/2009, caberá
reanálise mediante requerimento de revisão a pedido dos interessados.
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Ex-Cônjuge e ex-companheiro (a)

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Ex-Cônjuge e ex-companheiro (a)
► Art. 76, §2º e §3º da Lei 8.213/91
§ 2º O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato
que recebia pensão de alimentos concorrerá em igualdade de
condições com os dependentes referidos no inciso I do art. 16
desta Lei.

§ 3º Na hipótese de o segurado falecido estar, na data de seu


falecimento, obrigado por determinação judicial a pagar
alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-
companheira, a pensão por morte será devida pelo prazo
remanescente na data do óbito, caso não incida outra hipótese
de cancelamento anterior do benefício.
(Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
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Ex-Cônjuge e ex-companheiro (a)

► SÚMULA 336 do STJ

A mulher que renunciou aos alimentos na separação


judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do
ex-marido, comprovada a necessidade econômica
superveniente.

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Ex-Cônjuge e ex-companheiro (a)

► Art. 371 da IN 77/2015. O cônjuge separado de fato ou


divorciado, bem como o ex-companheiro, terá direito à pensão por
morte, mesmo que este benefício tenha sido requerido e concedido à
companheiro(a) ou novo cônjuge, desde que recebedor de pensão
alimentícia.
§ 1º Equipara-se à percepção de pensão alimentícia o
recebimento de ajuda econômica ou financeira sob qualquer
forma, observando-se, no que couber, o rol exemplificativo do
art. 135.

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Dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou
grave.

Art. 23, § 5º da EC 103/19. Para o dependente inválido ou com deficiência


intelectual, mental ou grave, sua condição pode ser reconhecida previamente
ao óbito do segurado, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por equipe
multiprofissional e interdisciplinar, observada revisão periódica na forma da
legislação.

• Possibilidade de reconhecimento prévio


• Aproveitamento de ato.
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Aposentadoria por Idade Urbana

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Benefícios em Espécie

Aposentadoria Aposentadoria
por Idade por Tempo de
Contribuição

Aposentadoria
Aposentadoria da Pessoa com
do Professor Deficiência

Aposentadoria
Especial

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Fique atento a divisão da aula !!!!

Primeiro vamos estudar a aposentadoria


por idade antes da EC 103/19 e depois
vamos estudar a aposentadoria por idade
após a EC 103/19.

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RISCO SOCIAL PROTEGIDO

“A proteção se justifica não como um direito ao


descanso, mas tem por base uma situação de
necessidade social provocada pela redução da
capacidade laboral em decorrência de um processo
biológico de envelhecimento, que acarreta lentidão de
raciocínio reações mais lentas, dificuldade de
aprendizado, diminuição auditiva, etc”
(Miguel Horvath Junior)

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Fundamentação Legal

Constituição Federal
(EC 103/19)

Lei n° 8.213/91
Art. 48 e ss

Decreto 3.048/99
Art. 51 e ss

IN 77/2015
Art. 225 e ss

Memorandos Circulares , Ofícios,


Portarias

@profpriscilamachado

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Aposentadoria por Idade
Antes da EC 103/19

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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19

Art. 48 da Lei 8.213/91. A aposentadoria por idade será


devida ao segurado que, cumprida a carência exigida
nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de
idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher.

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Aposentadoria por Idade
Antes da EC 103/19

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Aposentadoria por Idade – Antes da EC 103/19

Idade Carência

• Idade de 60 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.


• Carência de 180 meses
• Só tinha aplicação do fator previdenciário se fosse para elevar o valor do benefício.

• Art. 48 a 51 da Lei 8.213/91


• Art. 51 a 55 do Decreto 3.048/99
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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19

Art. 48 da Lei 8.213/91. A aposentadoria por idade será


devida ao segurado que, cumprida a carência exigida
nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de
idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher.

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CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
ANTES DA EC 103/19

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CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (Antes da EC 103/19)

Início das
Atividades:
30/11/2018

Tempo de 4 dias de tempo de contribuição


Contribuição?

2 contribuições mensais de
Carência? carência
Fim das
Atividades:
03/12/2018

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RECAPITULANDO......
APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19

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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19

Exemplo:

José, procura seu escritório em dezembro de 2019. Ele possui 65 anos e 6 meses de
idade e deseja concessão da aposentadoria por idade urbana com base em seu
suposto direito adquirido.

Ao analisar o CNIS do segurado, você observa que até um dia antes da EC 103/19
entrar em vigor, o segurado possuía 14 anos 2 meses e 13 dias de tempo de
contribuição, 195 meses de carência e 65 anos e 6 meses de idade.

Esse segurado possui direito adquirido a concessão de aposentadoria por idade ?

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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

Art. 142 da Lei 8.213/91. Para o segurado inscrito na Previdência


Social Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para o
trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdência Social
Rural, a carência das aposentadorias por idade, por tempo de
serviço e especial obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta
o ano em que o segurado implementou todas as condições
necessárias à obtenção do benefício:

60 meses 180 meses

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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

CARÊNCIA CONGELADA

A carência exigida para a concessão


da aposentadoria por idade é a do
ano em que preenchido o requisito
etário.
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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

SÚMULA 44 DA TNU

Para efeito de aposentadoria urbana por idade, a tabela


progressiva de carência prevista no art. 142 da Lei nº
8.213/91 deve ser aplicada em função do ano em que o
segurado completa a idade mínima para concessão do
benefício, ainda que o período de carência só seja
preenchido posteriormente.
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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

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Exemplo de aplicação do Art. 142 da Lei 8.213/91:

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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

Exemplo de aplicação do Art. 142 da Lei 8.213/91:

Segurada com 73 anos de idade procurou seu escritório


buscando a concessão de aposentadoria por idade.

Em 2007 ela completou 60 anos de idade. E deu entrada no


pedido de aposentadoria por idade pela primeira vez, á época
foi negado pois ela possuía apenas 130 meses de carência.

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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91
A segurada deu novamente entrada no seu pedido de
aposentadoria em 2017 e o mesmo foi negado por falta de
carência.
À época a segurada possuía apenas 170 meses de carência e o
INSS informou que seriam necessários 180 meses de carência.
Depois dessa data a segurada não verteu nenhuma contribuição

Perguntas:
1 – O INSS errou ao negar o benefício? Se sim, por qual motivo?
2 – E possível receber os atrasados desde a DER? Da primeira ou
da segunda? Daniela Tayná Uchoa Zaire Genari - 42564787878
RESPONDENDO....

OBS.: 2007 – 156 meses de carência

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APOSENTADORIA POR IDADE COMPULSÓRIA

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APOSENTADORIA POR IDADE COMPULSÓRIA

Art. 228 da IN 77/2015. A aposentadoria por idade pode ser


requerida pela empresa, desde que o segurado tenha cumprido
a carência, quando este completar 70 (setenta anos) de idade,
se do sexo masculino, ou 65(sessenta e cinco), se do sexo
feminino, sendo compulsória, caso em que será garantida ao
empregado a indenização prevista na legislação trabalhista,
considerada como data da rescisão do contrato de trabalho a
imediatamente anterior à do início da aposentadoria.

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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)

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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)
Aplica Fator
Previdenciário ????

Aposentadoria por Idade – Renda Mensal (Valor)


70% do Salário de benefício +1% a cada grupo de 12 contribuições
mensais

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Aposentadoria por idade - após a EC 103/19

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Aposentadoria por idade - após a EC 103/19

Regra de Transição Regra Definitiva –


da Aposentadoria Aposentadoria
por Idade Programada

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APOSENTADORIA PROGRAMADA
Art. 201, p.7° da CF/1988

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Art. 201, p.7° da CF/1988
Art. 201. § 7º, da CF/1988 - IDADE.
I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e
dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de
contribuição;
II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco)
anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que
exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes
incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

§ 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido


em 5 (cinco) anos, para o professor que comprove tempo de efetivo
exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino
fundamental e médio fixado em lei complementar.
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Art. 19 da EC 103/19
Art. 19, da EC 103/19 – TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Art. 19. Até que lei disponha sobre o tempo de contribuição a


que se refere o inciso I do § 7º do art. 201 da Constituição
Federal, o segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social
após a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional
será aposentado aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se
mulher, 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, com 15
(quinze) anos de tempo de contribuição, se mulher, e 20(vinte)
anos de tempo de contribuição, se homem.
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Art. 19 da EC 103/19
Art. 19, da EC 103/19

§ 1º Até que lei complementar disponha sobre a redução de idade


mínima ou tempo de contribuição prevista nos §§ 1º e 8º do art. 201
da Constituição Federal, será concedida aposentadoria:

II - ao professor que comprove 25 (vinte e cinco) anos de contribuição


exclusivamente em efetivo exercício das funções de magistério na
educação infantil e no ensino fundamental e médio e tenha 57
(cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de
idade, se homem.
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APOSENTADORIA PROGRAMADA @profpriscilamachado
Art. 201, p.7° da CF/1988
REGRA GERAL
SEXO Idade Tempo de Contribuição
Homens 65 anos 20 anos
Mulheres 62 anos 15 anos

180 meses de carência


(Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS, Portaria 450 de 2020 do INSS e
A PEC 133 propõe que o TC do Art. 29, II do Decreto 3.048/99)
homem seja de 15 anos. Daniela Tayná Uchoa Zaire Genari - 42564787878
APOSENTADORIA PROGRAMADA
Art. 201, p.7° da CF/1988 @profpriscilamachado

REGRA DE CÁLCULO
SEXO Salário de Benefício RMI
Homens Média de todos os Após o cálculo da média, o valor será calculado
Mulheres salários (100%) de com base em uma alíquota de 60% da referida
contribuição de jul/94 média, com acréscimo de 2% para cada ano de
em diante contribuição que exceda os 20 anos de tempo de
contribuição, se homem ou 15 anos se mulher.

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REGRA DE TRANSIÇÃO – Aposentadoria por idade
(Art. 18, da EC 103/2019):

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Art. 18 da EC 103/19
Art. 18, da EC 103/19. O segurado de que trata o inciso I do § 7º do art.
201 da Constituição Federal filiado ao Regime Geral de Previdência Social
até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderá
aposentar-se quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:

I - 60 (sessenta) anos de idade, se mulher, e 65 (sessenta e cinco) anos de


idade, se homem; e
II - 15 (quinze) anos de contribuição, para ambos os sexos.

§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a idade de 60 (sessenta) anos da


mulher, prevista no inciso I do caput, será acrescida em 6 (seis) meses a
cada ano, até atingir 62 (sessenta e dois) anos de idade.
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REGRA DE TRANSIÇÃO 5 – Aposentadoria por idade
(Art. 18, da EC 103/2019):
REGRA GERAL @profpriscilamachado

SEXO Idade Tempo de Carência (segundo o Ofício SEI Circular


(2019) Contribuição nº 064/2019/DIRBEN/INSS)
Homens 65 anos 15 anos 180
Mulheres 60 anos 15 anos 180

A partir de jan/2020, a idade de


60 anos da mulher será acrescida A PEC 133 propõe:
em seis meses a cada ano, até • Que o aumento de 6
atingir 62 anos de idade meses ocorra a cada 2
anos e não anualmente.

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Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS

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REGRA DE TRANSIÇÃO 5 – Aposentadoria por idade
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(Art. 18, da EC 103/2019):
REGRA DE CÁLCULO
SEXO Salário de Benefício RMI
Homens Média de todos os Após o cálculo da média, o valor será calculado
Mulheres salários (100%) de com base em uma alíquota de 60% da referida
contribuição de jul/94 média, com acréscimo de 2% para cada ano de
em diante contribuição que exceda os 20 anos de tempo de
contribuição, se homem ou 15 anos se mulher.

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Aposentadoria e os trabalhadores Rurais

Art. 201, § 7º, da CF/1988. É assegurada aposentadoria no regime geral de


previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes
condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de


idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas
atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o
garimpeiro e o pescador artesanal. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)

Tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência do


benefício pretendido – 180 meses

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INÍCIO DO PAGAMENTO

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Data do Início
Fique atento !!!!!!

Aposentadoria por Idade/Aposentadoria programada – Início do


Pagamento
(Art. 49, 54 e 57, p.2°, da Lei 8.213/91)
Empregado e Empregado Doméstico A partir da data de desligamento do
emprego, quando requerida em até 90 dias
do desligamento
A partir do requerimento, quando requerer
após 90 dias do desligamento da empresa,
ou quando não houver desligamento.
Demais Segurados A partir da data de entrada do
requerimento

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E como ficou a carência congelada?

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E como ficou a carência congelada?

Art. 5º da Portaria 450/2020 do INSS. Fica mantida a carência


disciplinada pela Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, mantendo-
se, assim, a exigência de 180 (cento e oitenta) contribuições
mensais para as aposentadorias programáveis e de 12 (doze)
contribuições para a aposentadoria por incapacidade permanente
previdenciária, antiga aposentadoria por invalidez previdenciária,
classificada como não-programável.
Parágrafo único. Para definição da carência, deve ser
verificado o direito à aplicação da tabela progressiva prevista
no art. 142 da Lei nº 8.213, de 1991.
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E como ficou a carência congelada?

Art. 182 do Decreto 3.048/99 com redação dada pelo Decreto


10.410/2020.
A carência das aposentadorias por idade, tempo de contribuição e
especial de que tratam os art. 188-H ao art. 188-P para os
segurados inscritos na previdência social urbana até 24 de julho
de 1991 e para os trabalhadores e empregadores rurais
amparados pela previdência social rural obedecerá à seguinte
tabela, considerado o ano em que o segurado tiver implementado
todas as condições necessárias à obtenção do benefício,
ressalvada a aposentadoria por idade, para a qual será
considerado o ano em que o segurado tiver implementado a idade
exigida: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
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Prof. PRISCILA MACHADO

Priscila Machado

@profpriscilamachado

https://t.me/profpriscilamachado

https://www.youtube.com/c/prisci
lamachadoprevidenciarionapratica
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