Você está na página 1de 34

MANUAL DE

APOSENTADORIA

SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS


GERÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
COORDENADORIA DE ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

MARÇO/2023
Manual de Aposentadoria
Manual de Aposentadoria - Coordenadoria de Assuntos Previdenciários
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

EQUIPE DE ELABORAÇÃO

ANTÔNIA DANIELE BARROS SANTOS


COLABORADORA TERCEIRIZADA

EDILSON BALTAZAR BARREIRA JÚNIOR


ANALISTA JUDICIÁRIO ADJUNTO

FHILIP MAGNO DOS ANJOS BORGES


ANALISTA JUDICIÁRIO

PAULA RAQUEL COSTA VIEIRA


TÉCNICA JUDICIÁRIA

JOAQUIM NEUTEL AZEVEDO JUSTINO


TÉCNICO JUDICIÁRIO

JOSÉ ARTUR DE SOUZA NETO


COORDENADOR
COORDENADORIA DE ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

GERENTE DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL


LOUYSE SILVEIRA ARAÚJO

SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS


FELIPE DE ALBUQUERQUE MOURÃO
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................4
INTRODUÇÃO ....................................................................................…..................…............5
MODALIDADES DE APOSENTADORIA NO SERVIÇO PÚBLICO....................……........……..........6
1. APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE PARA O TRABALHO…………............6
2. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA POR IDADE...................................................…......…....8
3. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO…...................10
3.1. REGRAS ATUALMENTE VIGENTES.................................................................................10
3.2. REGRAS REVOGADAS PELA EC Nº 103/2019................................................................18
PROCEDIMENTOS PARA A APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ....……...............………...…...........20
FLUXO DO PROCESSO DE APOSENTADORIA.........................................................................22
FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO .............................................................................................23
DOCUMENTOS PARA SOLICITAÇÃO DA APOSENTADORIA ….......................................……….24
GLOSSÁRIO ......................................……..............................................................……...........25
PERGUNTAS FREQUENTES ...........……………...............................................................….........27
FALE COM A COORDENADORIA DE ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS......................................28
ANEXOS ...............................................................................................................................29
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

APRESENTAÇÃO

Caros(as) magistrados(as) e servidores(as),

A Secretaria de Gestão de Pessoas, por intermédio da Coordenadoria de Assuntos


Previdenciários, apresenta o vertente manual com o objetivo de introduzir, em linhas gerais, o benefício
previdenciário de aposentadoria.
Os dados inseridos neste instrumento apresentam-se de forma objetiva e em linguagem
clara e acessível, proporcionando aos leitores a compreensão acerca das modalidades e regras de
aposentadoria no serviço público disponíveis aos(as) magistrados(as) e servidores(as) efetivos(as) deste
Tribunal, respeitado o princípio do direito adquirido que permeia a legislação e jurisprudência
previdenciárias.
O manual apresenta procedimentos legais e normativos visando a padronização de ações
relacionadas ao requerimento e análise de consultas prévias e a instrução do pedido de aposentadoria,
de modo a conferir celeridade à análise do pleito pela unidade competente e a concessão do benefício
a cargo da Administração, sem prejuízo de futuras atualizações sempre que as normas que regem a
aposentadoria no serviço público sofrerem modificações.
O glossário incorporado às páginas finais permite ao(à) leitor(a) conhecer o significado de
termos específicos frequentemente citados na legislação previdenciária.
Este compêndio tem por escopo ser fonte permanente de consulta e subsídio para que
magistrados(as) e servidores(as), após anos de dedicação ao Poder Judiciário cearense, possam decidir,
de forma segura e fundamentada, pela aposentadoria e sua respectiva regra.
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

INTRODUÇÃO

A mais recente reforma da previdência estadual regida pela Lei Complementar nº 210, de
19/12/2019, publicada no Diário Oficial do Estado de mesma data, autorizou, nos termos do caput do
artigo 1º, a aplicação das regras de aposentadoria constantes dos artigos 4º, 10, 20 e 22 da Emenda
Constitucional nº 103, de 12/11/2019, aos servidores públicos estaduais. A referida Lei Complementar
também inaugurou a regra de aposentadoria por idade prevista em seu artigo 5º.
Em conformidade com inciso II, do art. 36, da EC nº 103/2019, a partir da data de vigência da Lei
Complementar Estadual nº 210/2019 (19/12/2019), passaram a surtir os efeitos da revogação das regras
de aposentadoria voluntárias anteriores e até então vigentes, a exemplo dos artigos 2º, 6º e 6º-A da
Emenda Constitucional Federal nº 41/2003 e do artigo 3º da Emenda Constitucional Federal nº 47/2005.
Não obstante, restou assegurado aos(as) magistrados(as) e servidores(as) o direito à
aposentadoria de acordo com as regras anteriormente vigentes desde que os requisitos previstos na
legislação correspondente tenham sido implementados até a data de vigência da LC nº 210/2019, em
conformidade com o art. 3º, da Emenda Constitucional Federal nº 103/2019 e o art. 4º, da referida Lei
Complementar.

19/12/2019

* DIREITO ADQUIRIDO
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

MODALIDADES DE APOSENTADORIA NO SERVIÇO PÚBLICO

Entende-se por aposentadoria a passagem do trabalhador do serviço ativo para a inatividade,


de maneira voluntária ou compulsória, mediante a implementação de requisitos legalmente previstos e
a percepção de benefício mensal de caráter previdenciário.

Atualmente, no Brasil, há 3 (três) modalidades de aposentadoria no serviço público. São elas:


• Aposentadoria por Incapacidade Permanente para o Trabalho;
• Aposentadoria Compulsória;
• Aposentadoria Voluntária.
De maneira simplificada, conheça cada uma delas.

1. APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE PARA O TRABALHO

Modalidade que substituiu a aposentadoria por invalidez, implementada face a ausência de


condições físicas ou psíquicas de permanência no exercício das atividades.
Concedida nos casos de incapacidade definitiva para o trabalho, quando comprovada a
impossibilidade de readaptação do servidor em cargo compatível com suas limitações, mediante laudo
médico oficial de responsabilidade da Coordenadoria de Perícia Médica (COPEM), da Secretaria de
Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (SEPLAG).
O processo de aposentadoria por incapacidade é iniciado de ofício a partir do recebimento,
pelo setor competente, do laudo emitido pela perícia médica oficial.
O(A) magistrado(a) ou servidor(a) afasta-se das atividades a partir da data de vigência da
incapacidade fixada no laudo pericial (sendo considerado inativo, sob condição resolutiva) e fica
obrigado a comparecer à perícia para avaliações periódicas a fim de verificar se persistem as condições
que levaram à decretação da incapacidade e, por consequência, da respectiva aposentadoria.
Os proventos serão calculados observando o percentual correspondente a 60% (sessenta por
cento), acrescido de 2 (dois) pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de
20 (vinte) anos de contribuição, da média aritmética simples equivalente a 80% (oitenta por cento) ou
90% (noventa por cento) dos maiores salários de contribuição do período contributivo, contados desde
julho de 1994, ou desde o início da contribuição, se posterior, corrigidos monetariamente.
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

APOSENTADORIA POR
INCAPACIDADE PERMANENTE
PARA
PARA O TRABALHO
O
VIGÊNCIA A PARTIR
TRABALHO
DE 19/12/2019

FUNDAMENTAÇÃO
 Art. 40, §1°, inciso I, §§3º e 8º, da Constituição Federal;
 Art. 10, §§ 1°, inciso II, e 4°, e art. 26, da Emenda Constitucional Federal n° 103, de 12/11/2019;
 Art. 1°, inciso III, da Lei Complementar Estadual n° 210, de 19/12/2019.

LAUDO MÉDICO PERICIAL QUE ATESTE A


INCAPACIDADE PERMANENTE

Para efeito de cálculo do benefício, o valor da média está limitado ao valor do último salário de contribuição.
Para o(a) magistrado(a) ou servidor(a) que ingressou no cargo efetivo a partir de 01/08/2021 ou que tenha
aderido ao Regime de Previdência Complementar Estadual, o valor dos proventos está limitado ao valor máximo
do salário de contribuição do Regime Geral de Previdência Social (teto do INSS/RGPS).
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

2. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA POR IDADE

Aplicável ao(a) magistrado(a) ou servidor(a) que, até a idade-limite para permanência no


serviço público ativo, não requerer ou não implementar os requisitos legais por outra modalidade de
aposentadoria que lhe seja mais favorável.
O alcance da idade-limite de permanência no serviço público (75 anos de idade, para ambos
os gêneros) é o marco para o afastamento do(a) magistrado(a) ou servidor(a) de suas atividades (sendo
considerado, a partir de então, inativo sob condição resolutiva), bem como para o início, de ofício, do
respectivo processo de aposentadoria compulsória.
O cálculo do benefício é proporcional ao tempo de contribuição cumprido pelo(a)
magistrado(a) ou servidor(a) até a data-limite da permanência, dividido pelo equivalente a 20 (vinte)
anos, sendo tal montante limitado a um inteiro.
Realizada a operação, o montante obtido será multiplicado pelo percentual correspondente
a 60% (sessenta por cento), acrescido de 2 (dois) pontos percentuais para cada ano de contribuição que
exceder o tempo de 20 (vinte) anos de contribuição, da média aritmética simples equivalente a 80%
(oitenta por cento) ou 90% (noventa por cento) dos maiores salários de contribuição do período
contributivo, contado desde julho de 1994, ou desde o início da contribuição, se posterior, corrigidos
monetariamente.

CÁLCULO DO BENEFÍCIO :
(Média)

Proporcionalidade

________________
Proporcionalidade = Tempo total de contribuição
20 anos

A aposentadoria compulsória por idade não obsta a possibilidade do exercício de cargo de


provimento em comissão de livre nomeação e exoneração.
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

APOSENTADORIA
COMPULSÓRIA POR IDADE
VIGÊNCIA A PARTIR DE 19/12/2019

FUNDAMENTAÇÃO
 Art. 40, §1°, inciso II, §§3° e 8°, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda
Constitucional Federal n° 88, de 07/05/2015;
 Art. 2°, da Lei Complementar Federal n° 152, de 03/12/15;
 Art. 10, §§ 1°, inciso III, e 4°, e art. 26, §§ 4° e 7°, da Emenda Constitucional Federal n° 103, de
12/11/2019;
Art. 1°, inciso III, da Lei Complementar Estadual n° 210, de 19/12/2019.

75 ANOS DE IDADE

Para efeito de cálculo do benefício, o valor da média está limitado ao valor do último salário de contribuição.
Para o(a) magistrado(a) ou servidor(a) que ingressou no cargo efetivo a partir de 01/08/2021 ou que tenha
aderido ao Regime de Previdência Complementar Estadual, o valor dos proventos está limitado ao valor máximo
do salário de contribuição do Regime Geral de Previdência Social (teto do INSS/RGPS).
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

3. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE E TEMPO DE


CONTRIBUIÇÃO

Modalidade de aposentadoria de maior ocorrência no âmbito do Poder Judiciário do Estado


do Ceará. Exige o preenchimento cumulativo de requisitos adicionais à idade e ao tempo de
contribuição, tais como data de ingresso no serviço público, tempo de serviço público e tempo no cargo
efetivo em que se dará a aposentadoria.
A definição de valores e os reajustes dos benefícios seguem regras diferenciadas de acordo
com o fundamento da norma de aposentadoria, que pode ser classificada como permanente ou de
transição.
A Emenda Constitucional Federal nº 103/2019 e a Lei Complementar Estadual nº 210/2019
autorizam a aplicação de condições especiais para a concessão de aposentadoria aos(às)
magistrados(as) e servidores(as) que apresentem deficiências de ordem física, mental, intelectual ou
sensorial, de graus leve, moderado ou grave, devidamente comprovadas em avaliação biopsicossocial
realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, que impeçam sua participação plena e efetiva
na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

3.1 REGRAS ATUALMENTE VIGENTES

A seguir, serão apresentadas as regras de aposentadoria voluntária previstas no art. 40, da


Constituição Federal, nos arts. 4º, 10, 20 e 22 da Emenda Constitucional Federal nº 103/2019, e no art.
5º, da Lei Complementar Estadual nº 210/2019, disponíveis aos(às) magistrados(as) e servidores(as)
para as aposentadorias a partir de 19/12/2019.
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

REGRA PERMANENTE
APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
REGRA DISPONÍVEL PARA APOSENTADORIAS COM VIGÊNCIA A PARTIR DE 19/12/2019

FUNDAMENTAÇÃO
 Art. 40, § 1°, inciso III, da Constituição Federal, com redação da pela Emenda Constitucional Federal n°103,
de 12/11/2019;
 Art. 330, §6°, da Constituição do Estado do Ceará;
 Art. 10, §§ 1°, inciso I, alíneas “a” e “b” e 4°, e art. 26, §§ 2°, inciso II, e 7° da Emenda Constitucional Federal
n°103, de 12/11/2019;
 Art. 1°, inciso III, da Lei Complementar Estadual n° 210, de 19/12/2019.

65 anos de idade
25 anos de tempo de contribuição
10 anos de efetivo exercício no serviço público
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria

62 anos de idade
25 anos de tempo de contribuição
10 anos de efetivo exercício no serviço público
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria

Para efeito de cálculo do benefício, o valor da média está limitado ao valor do último salário de contribuição.
Para o(a) magistrado(a) ou servidor(a) que ingressou no cargo efetivo a partir de 01/08/2021 ou que tenha
aderido ao Regime de Previdência Complementar Estadual, o valor dos proventos está limitado ao valor máximo
do salário de contribuição do Regime Geral de Previdência Social (teto do INSS/RGPS).
conforme
Manual de Aposentadoria
abaixo
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

REGRA DE TRANSIÇÃO
APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
REGRA DISPONÍVEL PARA APOSENTADORIAS COM VIGÊNCIA A PARTIR DE 19/12/2019

FUNDAMENTAÇÃO
 Art. 4°, incisos I, II, III, IV e V, §§ 1°, 3°, 6°, inciso II, e 7°, e art. 26, §§ 2°, inciso I, e 7° da Emenda Constitucional
Federal n°103, de 12/11/2019;
 Art. 1°, incisos I e III, alínea “a” ou “b”, da Lei Complementar Estadual n° 210, de 19/12/2019.

INGRESSOS NO SERVIÇO PÚBLICO INGRESSOS NO SERVIÇO PÚBLICO


EM CARGO EFETIVO ATÉ 13/11/2019 EM CARGO EFETIVO ATÉ 31/12/2003

61 anos de idade - A partir de 13/11/2019


65 anos de idade
62 anos de idade - A partir de 01/01/2022 35 anos de tempo de contribuição
35 anos de tempo de contribuição 20 anos de efetivo exercício no serviço público
20 anos de efetivo exercício no serviço público 5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria Somatório de pontos (idade + tempo de contribuição) conforme
Somatório de pontos (idade + tempo de contribuição) conforme abaixo abaixo
62 anos de idade
56 anos de idade – A partir de 13/11/2019
30 anos de tempo de contribuição
57 anos de idade - A partir de 01/01/2022 20 anos de efetivo exercício no serviço público
30 anos de tempo de contribuição
20 anos de efetivo exercício no serviço público 5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria Somatório de pontos (idade + tempo de contribuição) conforme
abaixo
Somatório de pontos (idade + tempo de contribuição) conforme abaixo

SOMATÓRIO DE PONTOS = IDADE + TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

pontos
A partir de 1º de janeiro de
2020 a pontuação é acrescida,
a cada 1 ano e 6 meses, de um
ponto, até atingir o limite de
100 pontos, se mulher, e 105
pontos
pontos , se homem.

Para o(a) magistrado(a) ou servidor(a) que


tenha aderido ao Regime de Previdência
Complementar Estadual, o valor dos
proventos está limitado ao valor máximo do
salário de contribuição do Regime Geral de
(*) Para efeito de cálculo do benefício, o valor da média está limitado ao valor do
último salário de contribuição. Previdência Social (teto do INSS/RGPS).
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

REGRA DE TRANSIÇÃO
APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
REGRA DISPONÍVEL PARA APOSENTADORIAS COM VIGÊNCIA A PARTIR DE 19/12/2019

FUNDAMENTAÇÃO
 Art. 20, incisos I, II e III, §§ 2°, inciso II, e 3°, inciso II, e art. 26, §§ 3°, inciso I, e 7° da Emenda Constitucional
Federal n°103, de 12/11/2019;
 Art. 1°, incisos II e III, da Lei Complementar Estadual n° 210, de 19/12/2019.

INGRESSOS NO SERVIÇO PÚBLICO INGRESSOS NO SERVIÇO PÚBLICO


EM CARGO EFETIVO ATÉ 13/11/2019 EM CARGO EFETIVO ATÉ 31/12/2003

60 anos de idade 60 anos de idade


35 anos de tempo de contribuição 35 anos de tempo de contribuição
20 anos de efetivo exercício no serviço público 20 anos de efetivo exercício no serviço público
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria 5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria
Pedágio de 60% Pedágio de 60%

57 anos de idade
57 anos de idade
30 anos de tempo de contribuição
30 anos de tempo de contribuição 20 anos de efetivo exercício no serviço público
20 anos de efetivo exercício no serviço público
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria
Pedágio de 60%
Pedágio de 60%

PEDÁGIO: Período adicional de contribuição correspondente ao tempo que o(a) magistrado(a) ou servidor(a), na data da
entrada em vigor da Emenda Constitucional n° 103 (13/11/2019), faltaria para atingir o tempo mínimo de contribuição.

PASSO A PASSO PARA CÁLCULO DO PEDÁGIO

Conhecer o tempo de contribuição até 13/11/2019 (i).


Calcular o tempo restante para atender o requisito “Tempo de Contribuição” na data de 13/11/2019 (ii).
O tempo restante deve ser multiplicado por 60% (iii).

Para o(a) magistrado(a) ou servidor(a) que


tenha aderido ao Regime de Previdência
Complementar Estadual, o valor dos
(*) Para efeito de cálculo do benefício, o valor da média está limitado ao valor do proventos está limitado ao valor máximo do
último salário de contribuição. salário de contribuição do Regime Geral de
Previdência Social (teto do INSS/RGPS).
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

REGRA DE TRANSIÇÃO
APOSENTADORIA POR IDADE
REGRA DISPONÍVEL PARA APOSENTADORIAS COM VIGÊNCIA A PARTIR DE 19/12/2019

FUNDAMENTAÇÃO
 Art. 5°, parágrafo único, c/c o art. 1°, inciso III, da Lei Complementar Estadual n° 210, de 19/12/2019;

INGRESSOS NO SERVIÇO PÚBLICO EM CARGO EFETIVO ATÉ 19/12/2019

66 anos e 6 meses de idade


16 anos e 6 meses de tempo de contribuição ao SUPSEC
62 anos de idade em 13/11/2019
12 anos de tempo de contribuição ao SUPSEC em 13/11/2019

61 anos e 6 meses de idade


16 anos e 6 meses de tempo de contribuição ao SUPSEC
57 anos de idade em 13/11/2019
12 anos de tempo de contribuição ao SUPSEC em 13/11/2019

Para efeito de cálculo do benefício, o valor da média está limitado ao valor do último salário de contribuição.
Para o(a) magistrado(a) ou servidor(a) que tenha aderido ao Regime de Previdência Complementar Estadual, o
valor dos proventos está limitado ao valor máximo do salário de contribuição do Regime Geral de Previdência
Social (teto do INSS/RGPS).
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

REGRA PERMANENTE
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA
REGRA DISPONÍVEL PARA APOSENTADORIAS COM VIGÊNCIA A PARTIR DE 19/12/2019

FUNDAMENTAÇÃO
 Art. 40°,§4°-A, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional Federal n° 103, de
12/11/2019;
 Art. 22, da Emenda Constitucional Federal n°103, de 12/11/2019;
 Lei Complementar Federal nº 142, de 08/05/2013, com destaque para o art. 3°, incisos I, II e III, e art. 8°,
inciso I;
 Art. 18, inciso I, alínea “c” c/c o art. 29, inciso I, §2°, da Lei n° 8.213, de 24/07/1991;
 Art. 32 e arts. 70-A e seguintes da Subseção IV-A, do Decreto n° 3.048, de 06/05/1999;
 Art. 1°, da Lei Complementar Estadual n° 210, de 19/12/2019.

LAUDO DA AVALIAÇÃO BIOPSICOSSOCIAL ASSINADO POR EQUIPE MULTIPROFISSIONAL


E INTERDISCIPLINAR QUE ATESTE A DATA PROVÁVEL DE INÍCIO DA DEFICIÊNCIA, SEU
GRAU E A OCORRÊNCIA DE VARIAÇÃO NO GRAU COM OS RESPECTIVOS PERÍODOS.

DEFICIÊNCIA DE GRAU GRAVE

25 anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência.


10 anos de efetivo exercício no serviço público.
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.

20 anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência.


10 anos de efetivo exercício no serviço público.
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.

DEFICIÊNCIA DE GRAU MODERADO

29 anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência.


10 anos de efetivo exercício no serviço público.
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.

24 anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência.


10 anos de efetivo exercício no serviço público.
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

DEFICIÊNCIA DE GRAU LEVE

33 anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência.


10 anos de efetivo exercício no serviço público.
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.

28 anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência.


10 anos de efetivo exercício no serviço público.
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.

Para efeito de cálculo do benefício, o valor da média está limitado ao valor do último salário de contribuição.
Para o(a) magistrado(a) ou servidor(a) que ingressou no cargo efetivo a partir de 01/08/2021 ou que tenha
aderido ao Regime de Previdência Complementar Estadual, o valor dos proventos está limitado ao valor máximo
do salário de contribuição do Regime Geral de Previdência Social (teto do INSS/RGPS).
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

REGRA PERMANENTE
APOSENTADORIA POR IDADE DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA
REGRA DISPONÍVEL PARA APOSENTADORIAS COM VIGÊNCIA A PARTIR DE 19/12/2019

FUNDAMENTAÇÃO
 Art. 40°,§4°-A, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 103, de
12/11/2019;
 Art. 22, da Emenda Constitucional Federal n°103, de 12/11/2019;
 Lei Complementar Federal n° 142, de 08/05/2013, com destaque para o art. 3°, inciso IV, e art. 8°, inciso II;
 Art. 18, inciso I, alínea “b” c/c o art. 29, inciso I, §2°, da Lei n° 8.213, de 24/07/1991;
 Art. 32 e arts. 70-A e seguintes da Subseção IV-A, do Decreto n° 3.048, de 06/05/1999;
 Art. 1°, da Lei Complementar Estadual n° 210, de 19/12/2019.

LAUDO DA AVALIAÇÃO BIOPSICOSSOCIAL ASSINADO POR EQUIPE MULTIPROFISSIONAL


E INTERDISCIPLINAR QUE ATESTE A DATA PROVÁVEL DE INÍCIO DA DEFICIÊNCIA, SEU
GRAU E A OCORRÊNCIA DE VARIAÇÃO NO GRAU COM OS RESPECTIVOS PERÍODOS.

60 anos de idade.
15 anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência
10 anos de efetivo exercício no serviço público.
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.

55 anos de idade.
15 anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência.
10 anos de efetivo exercício no serviço público.
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.

Para efeito de cálculo do benefício, o valor da média está limitado ao valor do último salário de contribuição.
Para o(a) magistrado(a) ou servidor(a) que ingressou no cargo efetivo a partir de 01/08/2021 ou que tenha
aderido ao Regime de Previdência Complementar Estadual, o valor dos proventos está limitado ao valor máximo
do salário de contribuição do Regime Geral de Previdência Social (teto do INSS/RGPS).
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

3.2 REGRAS REVOGADAS PELA EC N° 103/2019

Conforme já mencionado no capítulo introdutório deste manual, a legislação garante aos(às)


magistrados(as) e servidores(as) o direito à aposentadoria fundamentada em regra que vigorou
anteriormente à Emenda Constitucional Federal n° 103/2019, desde que haja preenchido os respectivos
requisitos legais até 19/12/2019, data de vigência da Lei Complementar Estadual nº 210/2019.
Desse modo, as de regras de aposentadoria voluntária, revogadas pelo art. 35 da referida
Emenda Constitucional, aplicáveis aos(às) magistrados(as) e servidores(as) que tenham implementados
os respectivos requisitos até 19/12/2019 são as seguintes:

FUNDAMENTAÇÃO
 Art. 2°, da Emenda Constitucional Federal n° 41, de 19/12/2003.

INGRESSOS NO SERVIÇO PÚBLICO EM CARGO EFETIVO ATÉ 16/12/1998

53 anos de idade
35 anos de tempo de contribuição
10 anos de efetivo exercício no serviço público
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria
Pedágio de 20%

48 anos de idade
30 anos de tempo de contribuição
10 anos de efetivo exercício no serviço público
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria
Pedágio de 20%

Para efeito de cálculo do benefício, o valor da média está limitado ao valor do último salário de contribuição.
Para o(a) magistrado(a) ou servidor(a) que tenha aderido ao Regime de Previdência Complementar Estadual, o
valor dos proventos está limitado ao valor máximo do salário de contribuição do Regime Geral de Previdência
Social (teto do INSS/RGPS).
v
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

FUNDAMENTAÇÃO
 Art. 6°, da Emenda Constitucional Federal n° 41, de 19/12/2003.
INGRESSOS NO SERVIÇO PÚBLICO EM CARGO EFETIVO ATÉ 31/12/2003

60 anos de idade
35 anos de tempo de contribuição
20 anos de efetivo exercício no serviço público
10 anos de carreira
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria
55 anos de idade
30 anos de tempo de contribuição
20 anos de efetivo exercício no serviço público
10 anos de carreira
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria

Para o(a) magistrado(a) ou servidor(a) que tenha aderido ao Regime de Previdência Complementar Estadual, o
valor dos proventos está limitado ao valor máximo do salário de contribuição do Regime Geral de Previdência
Social (teto do INSS/RGPS).

FUNDAMENTAÇÃO
 Art. 6-A°, da Emenda Constitucional Federal n° 41, de 19/12/2003.
INGRESSOS NO SERVIÇO PÚBLICO EM CARGO EFETIVO ATÉ 31/12/2003

LAUDO MÉDICO PERICIAL QUE ATESTE A


INVALIDEZ PERMANENTE
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

FUNDAMENTAÇÃO
 Art. 3°, da Emenda Constitucional Federal n° 47, de 05/07/2005.
INGRESSOS NO SERVIÇO PÚBLICO EM CARGO EFETIVO ATÉ 16/12/1998

60 anos de idade
35 anos de tempo de contribuição
25 anos de efetivo exercício no serviço público
15 anos de carreira
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria

55 anos de idade
30 anos de tempo de contribuição
25 anos de efetivo exercício no serviço público
15 anos de carreira
5 anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria

Redução da idade, na
proporção de 1 (um) ano para
cada ano de contribuição que
exceder os limites mínimos de
35 anos, para homem, e 30
anos, para mulher.

Para o(a) magistrado(a) ou servidor(a) que tenha aderido ao Regime de Previdência Complementar Estadual, o
valor dos proventos está limitado ao valor máximo do salário de contribuição do Regime Geral de Previdência
Social (teto do INSS/RGPS).

3.3 PROCEDIMENTOS PARA A APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA

Para solicitação da aposentadoria deverão ser observados os seguintes procedimentos:

I. O(A) magistrado(a) ou servidor(a) que desejar aposentar-se deverá submeter consulta prévia,
via sistema SAJADM-CPA, à Coordenadoria de Assuntos Previdenciários, da Secretaria de Gestão de
Pessoas, com o objetivo de verificar se implementou os requisitos mínimos necessários para requerer
aposentadoria e para saber, em caso positivo, a melhor regra de inativação.
O procedimento da consulta prévia está previsto no art. 3º, inciso II, alínea “a”, da Lei
Complementar Estadual nº 92, de 25 de janeiro de 2011, com redação dada pela Lei Complementar
Estadual nº 183, de 21 de novembro de 2018, abaixo transcrito:
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

Art. 3º O Poder, Instituição, Órgão ou Entidade de origem do segurado, observará, para início do
processo de aposentadoria, os seguintes procedimentos:
(...)
II - em caso de aposentadoria voluntária:
a) deverá o segurado, previamente à formalização do seu pedido de inativação, requerer formalmente
ao setor competente do Poder, Instituição, Órgão ou Entidade de origem, com a antecedência mínima
necessária, conforme estabelecido pelo referido setor, a análise de sua situação funcional, no tocante
ao cumprimento dos requisitos para requerer a aposentadoria, inclusive quanto à atualização do seu
cadastro funcional com os devidos registros e averbações de todas as ocorrências funcionais que
repercutirão na sua inativação;

II. A Coordenadoria de Assuntos Previdenciários responderá a consulta prévia e encaminhará


o processo para ciência do(a) requerente;
III. Em caso de resposta favorável à consulta prévia, o(a) magistrado(a) ou servidor(a) poderá
formalizar, via sistema SAJADM-CPA, o pedido de aposentadoria, mencionando, no requerimento, a
regra pela qual pretende aposentar-se, conforme o resultado da consulta prévia.
Uma vez protocolado o pleito de aposentadoria, que se apresenta como decisão de foro
íntimo, o(a) magistrado(a) ou servidor(a) se afastará de suas atividades no dia seguinte (sendo
considerado, a partir de então, inativo sob condição resolutiva), não sendo possível dele desistir,
conforme dispõe o §15, do art. 3º, da Lei Complementar Estadual nº 92/2011, com redação dada pela
Lei Complementar Estadual nº 183/2018:

§15. Não será admitida a desistência do processo de aposentadoria voluntária após a sua instauração,
ressalvada a hipótese de retorno ao serviço pelo segurado, se comprovado, posteriormente, o não
atendimento de requisitos por quaisquer modalidades de inativação, observado o disposto nos §§ 3º,
6º, 9º e 10 deste artigo.
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

FLUXO DO PROCESSO DE APOSENTADORIA

Instaurado o processo de aposentadoria, a Coordenadoria de Assuntos Previdenciários


procederá a alteração funcional do(a) requerente, com a designação da matrícula de inativação, bem
como aos ajustes em folha de pagamento como se aposentado estivesse, mesmo antes da publicação
do respectivo ato, de acordo com determinações constantes dos parágrafos 1º e 2º, do art. 3º, da Lei
Complementar Estadual nº 92/2011, com redação dada pela Lei Complementar Estadual nº 183/2018:

§1º Em qualquer das hipóteses previstas nos incisos I e II deste artigo, competirá à setorial, operando
sistema informatizado, proceder a ajuste nos valores da remuneração, subsídios ou vencimentos do
segurado, que passará a perceber, a partir da data do afastamento, valor equivalente ao dos respectivos
proventos de aposentadoria e a recolher a respectiva contribuição segundo as regras aplicáveis à sua
inativação, sem prejuízo de posteriores compensações ou cobranças em caso de divergências de valores,
apurando-se, em qualquer caso, a eventual responsabilidade pela inadequação do afastamento ou do
ajuste na remuneração para cálculo dos proventos.
§2º Na hipótese do §1º deste artigo, o segurado passará a ser considerado como inativo, sob condição
resolutiva, para todos os efeitos legais, independentemente da publicação do ato de aposentadoria.

A Coordenadoria de Assuntos Previdenciários instruirá o processo de aposentadoria com


todos os elementos necessários à comprovação dos requisitos para a inatividade, no tocante à contagem
de tempo de contribuição, ao cálculo dos proventos e às demais condições previstas em lei, e expedirá
a minuta de ato de inativação para submissão dos aspectos legais e jurídicos pela Consultoria Jurídica,
quando for o caso, e lavratura pelo Presidente do Tribunal de Justiça, publicando-o no Diário da Justiça
eletrônico.
Após a publicação do ato concessor, a Coordenadoria de Assuntos Previdenciários
encaminhará o processo de aposentadoria em meio eletrônico para apreciação do Tribunal de Contas
do Estado do Ceará.
Registrada a aposentadoria pelo Tribunal de Contas do Estado, o processo de aposentadoria
será enviado a Fundação de Previdência Social do Estado do Ceará (CEARAPREV) para realização da
compensação previdenciária, caso passível, sendo posteriormente devolvido a Coordenadoria de
Assuntos Previdenciários para adoção de procedimentos quanto à cobrança ou ao ressarcimento de
valores acaso existentes, oriundos, embora não exclusivamente, de divergência entre o valor dos
proventos percebidos durante a tramitação do processo.
Manual de Aposentadoria - Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO

CONSULTA PRÉVIA
COORDENADORIA DE
ASSUNTOS
PREVIDENCIÁRIOS
SOLICITAÇÃO __________________
DE CONSULTA
PRÉVIA FAZ ANÁLISE QUANTO AO
PREENCHIMENTO DE
RESPOSTA POSITIVA
REQUISITOS PARA
APOSENTADORIA

PROCESSO DE APOSENTADORIA

AFASTAMENTO
SOLICITAÇÃO DE
APOSENTADORIA COORDENADORIA DE ADEQUAÇÃO
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ASSUNTOS FINANCEIRA
PREVIDENCIÁRIOS
LAUDO _________________ ELABORA
MÉDICO MINUTA DE
INSTRUI O PROCESSO DE PORTARIA
APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE APOSENTADORIA COM CONCESSORA
TODOS OS ELEMENTOS
IDADE- NECESSÁRIOS
LIMITE
APOSENTADORIA COMPULSÓRIA POR IDADE COORDENADORIA DE
ASSUNTOS
CONSULTORIA PRESIDÊNCIA PREVIDENCIÁRIOS
MINUTA DE JURÍDICA ___________ _______________
PORTARIA _____________
CONCESSORA PARA PARA PUBLICAÇÃO DA
PARA EXAME DOS ASSINATURA PORTARIA NO DIÁRIO
ASPECTOS DA PORTARIA DA JUSTIÇA E
JURÍDICOS E LEGAIS, POSTERIOR
CASO NECESSÁRIO INCORPORAÇÃO AO
PROCESSO DE
APOSENTADORIA
TRIBUNAL DE
CONTAS CEARAPREV
_____________ _____________
COORDENADORIA DE
PARA ASSUNTOS
PARA REGISTRO DO
REALIZAÇÃO DA PREVIDENCIÁRIOS
ATO E CONTROLE
COMPENSAÇÃO __________________ ARQUIVO
DA SUA
LEGALIDADE PREVIDENCIÁRIA,
CASO PASSÍVEL PARA AJUSTE DE
CONTAS
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

DOCUMENTOS PARA SOLICITAÇÃO DA APOSENTADORIA

 Requerimento de aposentadoria constando a regra pela qual o(a) magistrado(a) ou servidor(a)


pretende de aposentador (aposentadoria voluntária);

DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO:
 Documento oficial de identificação;
 CPF;
 Certidão de casamento atualizada (alteração de nome);
 E-mail e telefone de contato atualizados;
 Comprovante de endereço.

DOCUMENTOS DE VIDA FUNCIONAL:


 Resposta de consulta prévia prevista no artigo 3º, inciso II, alínea “c”, da Lei Complementar
Estadual n.º 92/2011, com redação dada pela Lei Complementar Estadual n.º 183/2018
(aposentadoria voluntária);
 Declaração positiva ou negativa de acumulação de cargos públicos;
 Declaração de percepção de outros benefícios previdenciários (em caso positivo anexar último
extrato de pagamento);

DOCUMENTOS RELACIONADOS A INCAPACIDADE PERMANENTE PARA O TRABALHO:


 Laudo médico pericial emitido pela Perícia Médica Oficial do Estado do Ceará;
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

GLOSSÁRIO

Para efeito deste manual, os termos utilizados estão baseados nas seguintes definições:

Avaliação biopsicossocial: Procedimento técnico de verificação que busca avaliar os direitos das
pessoas com deficiência, como forma de identificar individualmente de que modo ela desabilita ou
prejudica a autonomia plena na vida profissional e cotidiana, entre outros aspectos de sobrevivência.
Carreira: A sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e graus segundo sua natureza,
complexidade e o grau de responsabilidade, de acordo com o plano definido por lei de cada ente
federativo.
Paridade: Instituto que garante a revisão do benefício de aposentadoria na mesma data e no mesmo
índice concedidos aos subsídios da magistratura ou à remuneração dos(as) servidores(as) em atividade,
podendo, a depender da regra de aposentadoria, estender-se para as pensões por morte. Também pode
se aplicar a benefícios e vantagens que passem a ser percebidos pela magistratura ou servidores(as) da
ativa, inclusive transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria,
desde que haja previsão na legislação respectiva.
Proventos: Montante da remuneração mensal paga ao(à) magistrado(a) ou ao servidor(a) efetivo em
razão de passagem para a inatividade no serviço público. Calculado em conformidade com a regra legal
que fundamentou a aposentadoria do(a) magistrado(a) ou servidor(a), podendo ser aplicada a
integralidade (proventos calculados com base na última remuneração de contribuição do cargo efetivo
em que se der a aposentadoria, não podendo excedê-la) ou a média (proventos calculados com base na
média aritmética simples das maiores remunerações sobre as quais houve contribuição, desde a
competência de julho de 1994 (ou da data da primeira contribuição, se posterior), limitada à
remuneração de contribuição do servidor no cargo efetivo.
Proventos integrais: Regra de definição do valor inicial dos proventos, sem proporcionalização, que
correspondenderão à 100% (cem por cento) do valor calculado de acordo com a regra constitcional ou
legal aplicável a cada hipótese.
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

Proventos proporcionais: Proventos de aposentadoria concedidos aos segurado que não cumpriu os
requisitos para obtenção de proventos integrais, calculados conforme fração entre o tempo de
contribuição do segurado e o tempo mínimo exigido para a concessão de proventos integrais. A fração
será aplicada sobre a integralidade da remuneração do segurado ou sobre o resultado da média
aritmética das bases de cálculo de contribuição com os percentuais a ela acrescidos, conforme regra
constitucional ou legal aplicável a cada hipótese.
Readaptação: Investidura em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que
tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. O servidor público
titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e
responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou
mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade
exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem.
Regras de transição: Assegura condições mais benéficas de aposentadoria aos(as) magistrados(as) ou
servidores(as) que tinham expectativas de direito de se aposentar pelo regime previdenciário cujas
regras foram reformadas pelo Poder Constituinte.
Remuneração de contribuição: Parcela da remuneração mensal que integra a base de cálculo da
contribuição previdenciária do segurado do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).
Reversão: É o reingresso no sistema administrativo do aposentado por invalidez/incapacidade
permanente para o trabalho quando insubsistentes os motivos da aposentadoria.
Salário de benefício: Média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações
adotadas como base para contribuições a regime próprio de previdência social ou como base para
contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os art. 42 e 142 da Constituição
Federal, considerados para a concessão do benefício previdenciário, atualizados monetariamente,
correspondentes ao período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior a essa competência.
Salário de contribuição: Parcela da remuneração ou salário mensal que integra a base de cálculo da
contribuição previdenciária do segurado do Regime Geral de Previdência Social (RGPS);
SUPSEC: Sistema Único de Previdência Social do Estado do Ceará.
Tempo de efetivo exercício no serviço público: O tempo de exercício de cargo, inclusive militar, função
ou emprego público, ainda que descontínuo, na administração direta e indireta de qualquer dos entes
federativos.
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

PERGUNTAS FREQUENTES

1) O QUE É DIREITO ADQUIRIDO PARA FINS DE APOSENTADORIA?


Direito à concessão de aposentadoria, a qualquer tempo, desde que tenham sido cumpridos os
requisitos para obtenção do benefício até a data da alteração legislativa, observados os critérios
da legislação vigente na data em que foram atendidos os requisitos para a concessão. Vale dizer,
as alterações legais não prejudicam o direito já constituído.

2) QUAL REGRA É A MAIS VANTAJOSA PARA APOSENTADORIA?


A definição de valores e os reajustes dos benefícios seguem regras diferenciadas de acordo com
o fundamento da norma de aposentadoria. Compete ao(a) magistrado(a) ou servidor(a), antes
de requerer a inativação, submeter consulta prévia à Coordenadoria de Assuntos Previdenciários
com o objetivo de verificar a implementação dos requisitos necessários à aposentadoria, bem
como ter ciência da melhor regra para inativação.

3) QUAIS GRATIFICAÇÕES PODEM SER INCORPORADAS AOS PROVENTOS DE APOSENTADORIA?


Gratificações que serviram de base para a remuneração de contribuição. A referida base é
composta pelo vencimento do cargo efetivo, acrescido de vantagens pecuniárias permanentes
estabelecidas em lei e pelos adicionais de caráter individual sobre os quais incidiram
contribuição.

4) SOLICITADA A APOSENTADORIA, A PARTIR DE QUAL DIA DEVO ME AFASTAR?


Em caso de aposentadoria voluntária o(a) magistrado(a) ou servidor(a) se afastará de suas
atividades no dia seguinte a instauração do processo de aposentadoria. Em caso de
aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho ou aposentadoria compulsória por
idade, o interessado será afastado de suas atividades, respectivamente, na data prevista no laudo
médico oficial atestando a incapacidade ou na data em que atingida a idade-limite para a
permanência no serviço público ativo.
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

5) SOLICITADA A APOSENTADORIA, VOU CONTINUAR CONTRIBUINDO PARA A PREVIDÊNCIA?


Sim. O Regime Próprio de Previdência Social dos servidores titulares de cargos efetivos tem
caráter contributivo e solidário, sendo custeado mediante contribuição do respectivo ente
federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Dessa forma, as contribuições previdenciárias de
servidores, aposentados e pensionistas custeiam os benefícios vigentes e garantem os benefícios
futuros.

6) SOLICITADA A APOSENTADORIA, QUAL SERÁ A ALÍQUOTA DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA?


Atualmente aplica-se a alíquota de 14% (quatorze por cento) sobre a parcela total dos proventos
de aposentadoria que supere o valor de 2 (dois) salários-mínimos.

7) QUANDO ME APOSENTAR VOU TER UMA NOVA MATRÍCULA?


Sim. Em decorrência de exigência do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas (eSOCIAL) que relaciona a matrícula ao vínculo funcional.

8) POSSO DESISTIR DO MEU PROCESSO DE APOSENTADORIA?


Não será admitida a desistência do processo de aposentadoria voluntária após a sua instauração,
ressalvada a hipótese de retorno ao serviço pelo segurado, se comprovado, posteriormente, o
não atendimento de requisitos por quaisquer modalidades de inativação.

9) SOLICITADA A APOSENTADORIA, ONDE PODEREI VERIFICAR MEU EXTRATO?


No Portal do Servidor localizado no Sistema ADMRH. De posse da matrícula de aposentadoria
o(a) o magistrado(a) ou servidor(a) deverá solicitar a Central de Atendimento em TI (CATI) uma
senha de cadastro para acesso.

Em caso de dúvidas, entre em contato com a Coordenadoria de Assuntos


Previdenciários pelo endereço eletrônico: assuntosprev@tjce.jus.br.
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

ANEXO I
DECLARAÇÃO POSITIVA DE PERCEPÇÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - RPPS
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

ANEXO II
DECLARAÇÃO NEGATIVA DE PERCEPÇÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - RPPS
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

ANEXO III
DECLARAÇÃO POSITIVA DE PERCEPÇÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - RGPS
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

ANEXO IV
DECLARAÇÃO NEGATIVA DE PERCEPÇÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - RGPS
Manual de Aposentadoria
Coordenadoria de Assuntos Previdenciários

ANEXO V
REQUERIMENTO
DO ESTADO DO CEARÁ

Você também pode gostar