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boletim ABNT, v. 15, n.

161, Jan/Fev 2018 EXCELÊNCIA RECONHECIDA


24-28 A B R I L 2018 1 0 M I N U TOS D O
3ª A 6 ª - 10 H ÀS 19 H - SÁBAD O - 9 H ÀS 17H A ER O PO R TO DE
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EDITORIAL

Desafio
sem fim Ricardo Fragoso
Diretor Geral

Normalização é a atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais,


prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva, para que se obtenha um grau ótimo de ordem,
em um dado contexto. De forma sistematizada, a normalização é executada por organismos que con-
tam com a participação de todas as partes interessadas (produtores, consumidores, universidades,
laboratórios, centros de pesquisas e Governo).
A partir da definição de Normalização, bastante simples, podemos entender o que é
essa atividade e o seu alcance, já que compreende, praticamente, tudo que está à nossa volta,
seja na cidade ou no campo, seja nas fábricas, no comércio ou nas residências. Mas quem vive
o dia a dia da Normalização sabe que há muitos outros aspectos envolvidos.
Começando pelo fato de a atividade ser voluntária, pensamos no tipo de pessoas
tão especiais, capazes de abrir mão de seu tempo e seus conhecimentos e que comemoram a
publicação de cada norma técnica como uma vitória. E assim vão disseminando as melhores
práticas nos setores em que trabalham, em suas comunidades, em seu país.
Sem desprezar o mérito de todos os Comitês Brasileiros atuantes na Associação Brasi-
leira de Normas Técnicas (ABNT), temos como exemplo um ainda jovem, instalado em 2013
e que vem demonstrando incrível disposição para o trabalho: o ABNT/CB-203, responsável
pela Normalização para tratores e máquinas agrícolas e florestais. Não por acaso, em 2017 foi
o vencedor na categoria Destaque do Prêmio ABNT de Excelência em Normalização.
E o ano de 2018 promete também muita movimentação nas dez Comissões de Estudo
do ABNT/CB-203, todas trabalhando como espelhos de Subcomitês da ISO que, por sinal,
escolheram o Brasil para a realização de suas reuniões plenárias. Com 130 normas técnicas
publicadas, o Comitê contribui para o desenvolvimento do setor fornecendo requisitos de
segurança, desempenho e sustentabilidade.
A elaboração de normas técnicas, afinal, é um desafio que nunca termina. Há sempre
novas demandas da sociedade ganhando cada vez mais importância, como as ligadas ao am-
biente, à responsabilidade social, a segurança de pessoas e bens. E se a Normalização, por um
lado, vai ficando mais complexa, por outro estende seus benefícios a um universo maior,
facilitando a vida das pessoas e resultando em um mundo muito melhor.

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SUMÁRIO

18

EXCELÊNCIA RECONHECIDA
Destaque entre os comitês técnicos em 2017, o ABNT/CB-203 terá mais um
ano de trabalho intenso em suas dez Comissões de Estudo.

CONSELHO DELIBERATIVO teriais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroes-


Presidente: Pedro Buzatto Costa pacial (DCTA), Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação (IQB), Schneider
Vice-Presidente: Mário William Esper Electric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da
São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon). Sócio Cola-
Indústria, Comércio e Serviços, Ministério da Defesa – Secretaria de Produtos de borador: Catia Mac Cord Simões Coelho. Comitês Brasileiros: Comitê Brasileiro
Defesa – Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial. Sócios Mantenedores: de Eletricidade (ABNT/CB-03), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos
Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Associação Brasileira dos Mecânicos (ABNT/CB-04), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Confederação Nacional da Indústria (CNI), (ABNT/CB-18), Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-26).
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e CONSELHO FISCAL
Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Serviço Brasileiro Presidente: Nelson Carneiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Siemens Ltda., Sindicato da São membros eleitos pela Assembleia Geral – Sócio Mantenedor: Asso-
Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Pau- ciação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), Associação Brasileira dos
lo (Sinaees), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), Tigre S.A Tubos e Fabricantes de Tintas (Abrafati). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação
Conexões, WEG Equipamentos Elétricos S/A. Sócio Contribuinte Microempre- Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Sócio Individual Colabo-
sa: DB Laboratório de Engenharia Acústica Ltda. Sócio Contribuinte: Associação rador: Marcello Lettière Pilar.
Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira
da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da CONSELHO TÉCNICO
Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Ma- Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-038)

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Jan/Fev 2018

6 8 12

MARCA DE CONFORMIDADE FINALMENTE, AGORA É LEI ISO/IEC 17025 TEM NOVA


ABNT PARA COMPOSTO VERSÃO
POLIMÉRICO

14 A vez do bambu na construção civil 26 Pergunte à ABNT

17 Por mais segurança no trânsito


28 Curtas da Normalização

23 Números da Normalização 2017


28 Novos Sócios

24 Foco em formadores de brigadas


29 Demandas de normalização

25 Feiras e Eventos
30 Para seu conhecimento

DIRETORIA EXECUTIVA: EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT


Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Ti-
Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De ragem: 5.000 exemplares/ Publicidade: imprensa@abnt.org.br / Jornalista
Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ responsável: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Coordenação, Revisão e Redação:
Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira Monalisa Zia e Laila Pieroni / Colaboração: Oficina da Palavra / Boletim ABNT:
Jan/Fev 2018 – Volume 15 – Nº161 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfi-
ESCRITÓRIOS co, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design (comunicacao@didionet.com.br)
Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 / Impressão: 57 Gráfica e Editora.
– Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-
2346 (atendimento.rj@abnt.org.br) – São Paulo: Rua Conselheiro Nebias,
1131 – Campos Elíseos – 01203-002 – São Paulo/SP – Telefone: (11)
PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:
3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 (atendimento.sp@abnt.org.br) / Av. www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633
Paulista, 726, 10º andar – 01203-002 – São Paulo/SP – Minas Gerais: Rua
Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone:
(31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 (atendimento.bh@abnt.org.br) –
Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001
– Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) International
Organization
International
Electrotechnical
Comisión
Panamericana de
Asociación
Mercosur de
3227-4155 (atendimento.poa@abnt.org.br) Standardization Commission Normas Técnicas Normatización

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<<< Certificação >>>

Marca de conformidade
ABNT para composto
polimérico
A massa DunDun foi avaliada por
meio de um dos diversos programas
de certificação de produtos para a
construção civil.

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Os procedimentos adotados composto polimérico: resistência
pela ABNT, para a certificação, mecânica; estanqueidade à passa-
incluem avaliação por meio de gem de água e pressão de vento;
ensaios no produto e auditoria desempenho acústico; desempenho
no fabricante para que se avaliem térmico e resistência ao fogo.
também o Sistema de Gestão da A manutenção da certificação,
Qualidade e o controle de processo. concedida em outubro de 2017 e
A principal referência do progra- com validade até 2020, será realiza-
ma é a norma técnica ABNT NBR da anualmente, seguindo os mes-
16590:2017, que trata de compos- mos critérios da avaliação inicial,
tos poliméricos não cimentícios com exceção dos ensaios do siste-
para o assentamento de blocos e ma construtivo da norma ABNT
tijolos na composição de sistemas NBR 15575-4:2013.
verticais de vedação interna e ex- Sandro Auzani assegura que o
terna (SVVIE), e tem duas partes, composto polimérico é um produto
uma com requisitos e critérios para de melhor desempenho comparado
utilização do produto e outra que com a argamassa convencional (ci-
especifica métodos der ensaio. mentícia), proporcionando maior
A FCC Indústria e Comércio, produtividade na obra, menor des-
por sinal, participou da Comissão perdício, redução do estoque de ar-

R
de Estudo Especial de Compos- mazenamento. Destaca-se ainda pela
esina acrílica, agrega- to Polimérico para Assentamento redução da emissão de poluentes.
dos minerais, aditi- (ABNT/CEE-226), responsável pela Fundada em 1968, a FCC tem
vos e água compõem elaboração da norma, fato que lhe cerca de 330 funcionários em três
a massa DunDun, garantiu confiança durante o pro- unidades no Brasil (Rio Grande do
um composto poli- cesso de certificação. “Com este pri- Sul, São Paulo e Bahia), uma no
mérico utilizado para meiro passo, buscamos a adequação Uruguai e uma no México. A em-
assentamento da alvenaria de veda- do produto a todos os requisitos presa fornece produtos para dife-
ção que vem sendo produzido desde que a norma de desempenho exige”, rentes mercados: calçados, móveis,
2011 pela FCC Indústria e Comércio comenta Sandro Auzani, gerente de automóveis, construção civil, brin-
Ltda. Agora, o produto tem mais um Apoio Industrial. Logo depois da quedos, eletrônicos, equipamentos
ponto de distinção no mercado de publicação da norma, a FCC solici- médicos, artigos de higiene pessoal
argamassas poliméricas: o Certifica- tou a certificação, submetendo-se e de utilidades domésticas.
do de Avaliação da Conformidade, ao processo, que durou sete meses. A ABNT desenvolveu diversos
concedido pela Associação Brasileira Além dos ensaios diretamente programas de certificação voluntá-
de Normas Técnicas (ABNT). no composto polimérico (espec- rios, todos acreditados pelo Institu-
“Esta certificação trará uma di- troscopia por absorção no infra- to Nacional de Metrologia, Quali-
ferenciação para o nosso produto, o vermelho e análise termogravimé- dade e Tecnologia (Inmetro), para
que nos propiciará um aumento da trica), são realizados os seguintes produtos destinados à construção
atuação no mercado da construção ensaios estabelecidos na norma civil. Compreendem: cimento; ti-
civil, além de ser fundamental em ABNT NBR 15575-4:2013 - Edifi- jolos; argamassas; tintas; bloco,
vendas para obras financiadas pelo cações habitacionais — Desempenho. piso e telhas de concreto; metais
Fundo de Garantia por Tempo de Parte 4: Requisitos para os sistemas de sanitários; chapa de gesso drywall;
Serviço (FGTS), no programa Mi- vedações verticais internas e externas produtos de fibrocimento; esqua-
nha Casa Minha Vida”, afirma Mar- — SVVIE, para avaliação do siste- drias; porta de madeira; fechadura;
celo Reichert, diretor da empresa. ma construtivo com a aplicação do e telhas e painéis termoacústicos.

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Finalmente, agora é lei
Manutenção de sistemas de ar condicionado em edifícios de uso
coletivo agora é obrigatória.

U
ma longa luta foi,
enfim, recom-
pensada: no dia 4
de janeiro, o pre-
sidente Michel
Temer sancionou
a Lei Federal nº 13.589, que torna
obrigatória a execução de um plano
de manutenção, operação e contro-
le (PMOC) de sistemas e aparelhos
de ar-condicionado em edifícios de
uso público e coletivo, incluindo
produtivos, laboratoriais e hospi-
talares, estes últimos obedecendo a
regulamentos específicos, visando
à eliminação ou minimização de
riscos potenciais à saúde dos ocu-
pantes.
A nova Lei estabelece que deve-
rão ser obedecidos os parâmetros
normativos e de qualidade regula-
mentados pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa)
e as normas técnicas da Associa-
ção Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
O presidente da Associação Bra-
sileira de Refrigeração, Ar Condi-
cionado, Ventilação e Aquecimento
(Abrava) e do Comitê Nacional de
Climatização e Refrigeração, Ar-
naldo Basile, comemora. “Foi uma
longa luta, de mais de 15 anos,
apoiada pela sociedade civil, que
clamava pela aprovação desta lei,
que trará enormes benefícios, prin-
cipalmente, para a saúde da popu-
lação”, ele afirma.

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Basile destaca que são inúmeras mais e melhores oportunidades de • Sindicato das Indústrias
as doenças comprovadamente cau- empreendimentos e empregos aos Metalúrgicas, Mecânicas e
sadas pela má qualidade do ar, gera- profissionais e empresas do setor de Material Elétrico de Flo-
das por manutenção inadequada de de Ar Condicionado, Ventilação, rianópolis (SIMMMEF).
sistemas de ar condicionado. “De Refrigeração e Aquecimento (AVA-
outra parte, os proprietários e usu- CR), contribuindo para o desen- Normalização
ários dos imóveis devem conscien- volvimento econômico e social do
tizar-se de que a boa manutenção Brasil. Na ABNT, atua o Comitê Bra-
planejada traz benefícios para seus sileiro de Refrigeração, Ar-Condi-
empreendimentos, com redução Atenção às cionado, Ventilação e Aquecimento
(ABNT/CB-055), que disponibiliza
nos custos, substituição de equi-
pamentos obsoletos no momento
demandas cerca de 40 normas. Sua secretaria
adequado, redução dos riscos de in- Em meio à luta pela obrigato- técnica está a cargo da Abrava.
cêndios e acidentes pessoais, possi- riedade da manutenção de siste- O Comitê tem como escopo
bilidade de reduzir custos dos segu- mas de ar condicionado, em 2015 a Normalização no campo da re-
ros e, fundamentalmente, melhor foi criado o Comitê Nacional de frigeração, ar condicionado, ven-
qualidade de vida”. Climatização e Refrigeração, com tilação e aquecimento compre-
Por sua vez, o diretor-geral da dez entidades que se reúnem a endendo refrigeração comercial
ABNT, Ricardo Fragoso manifesta cada três meses para discutir temas e industrial, ar condicionado co-
satisfação com essa conquista e por relevantes para a sociedade, rela- mercial e industrial, ventilação co-
terem citado as normas técnicas na cionados ao setor de climatização mercial e industrial e aquecimento
lei. “A ABNT é uma entidade priva- e refrigeração. convencional e solar, no que con-
da que contribui na implementação São as seguintes as entidades: cerne à terminologia, classifica-
de políticas públicas. Em sintonia • Associação Brasileira de Re- ção; identificação; desempenho e
com as preocupações da Abrava, es- frigeração, Ar Condiciona- ensaios de máquinas, equipamen-
tamos desenvolvendo em conjunto do, Ventilação e Aquecimen- tos e sistemas; projeto, execução
um programa de treinamento espe- to (Abrava); e manutenção de sistemas; con-
cializado para que os profissionais • Associação Nacional de Pro- servação de alimentos perecíveis;
do setor estejam qualificados e fissionais de Refrigeração, conforto humano; qualidade do ar
saibam utilizar adequadamente as Ar condicionado, Ventilação e conservação de energia em am-
normas técnicas, atendendo assim e Aquecimento (Anprac); biente comercial e industrial.
às expectativas da lei”, ele anuncia. • Associação Sul Brasileira de O gestor do Comitê, Oswal-
Os proprietários, locatários e Refrigeração, Ar Condicio- do de Siqueira Bueno, lembra que
prepostos responsáveis por sistemas nado, Aquecimento e Venti- a movimento do setor em defesa
de climatização já instalados têm lação (Asbrav); da aplicação de normas técnicas
prazo de 180 dias, a contar da regu- • Associação de Empresas começou já em dezembro de 1980,
lamentação da lei, para o cumpri- de Refrigeração e Ar Con- quando foi publicada a ABNT NBR
mento de todos os seus dispositivos. dicionado do Ceará – Rede 6401 – Instalações centrais de ar con-
Com a nova lei, espera-se que Sindicar; dicionado para conforto – parâmetros
haja mudança no comportamento • Sindicatos das Indústrias básicos de projeto, com objetivo de es-
dos usuários. Com o tempo, perce- de Refrigeração, Aqueci- tabelecer as bases fundamentais para
berão os benefícios que um sistema mento e Tratamento de a elaboração de projetos de instalações
de climatização e ar condicionado Ar dos seguintes Estados: de unidades de condicionamento de ar
bem operado e mantido propi- Bahia, Pernambuco, Rio com capacidade individual a partir de
cia. Por outro lado, o exercício das Grande do Sul, Rio de Ja- 9.000 kcal/h (10,5 kW). Ele resgata
boas práticas de engenharia gerará neiro e São Paulo; outros fatos:

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• 1982 – publicada a norma com capacidade superior a
ABNT NBR 7256 – Trata- 5 tr (17,6 kW) para implan-
mento de ar em estabele- tação e manter acessível
cimentos assistenciais de um plano de manutenção,
saúde (EAS) – Requisitos operação e controle. O não
para projeto e execução das cumprimento configura
instalações; infração sanitária prevista
• 28 de junho de 1990 – na lei 6437 de 20 de agosto
Resolução Conama nº 003, de 1977;
com o objetivo de estabe- • 24 de outubro de 2000
lecer padrões de referência – promulgada a resolução
para os poluentes do ar ex- Anvisa RE nº 176 para de-
terno, que se ultrapassados terminar a publicação de
poderão prejudicar a saúde, orientação técnica sobre
a segurança e o bem-estar da padrões referenciais de qua-
população, bem como a flo- lidade do ar interior em am-
Em 1998, a ra, fauna, materiais e o meio bientes climatizados artifi-
ambiente em geral; cialmente de uso público e
portaria do • Setembro de 1997 – publi- coletivo;
cada a norma ABNT NBR • 04 de abril de 2008 – pu-
Ministério da 13971 – Sistemas de refrige- blicada a norma ABNT NBR
ração condicionamento de ar 16401-3 – Instalações de ar
Saúde já enfocava e ventilação – manutenção condicionado – sistemas cen-
programada, com o objetivo trais e unitários – parte 3 qua-
a qualidade do ar de estabelecer orientações lidade do ar interior, que espe-
básicas para as atividades e cifica os parâmetros básicos
interior em serviços necessários na ma- e os requisitos mínimos para
nutenção programada de sistemas de ar condicionado,
ambientes conjuntos e componentes visando à obtenção da quali-
em sistemas de refrigeração, dade aceitável do ar interior
climatizados. condicionamento de ar e para conforto;
ventilação; • 16 de janeiro de 2003
• 19 de abril de 1998 – mor- – promulgada a resolução
te do Ministro Sérgio Mota, Anvisa RE 09 consideran-
que de forma errônea foi do a necessidade de revisar
atribuída ao ar condicio- e atualizar a RE/Anvisa nº
nado. Na verdade ele tinha 176, de 24 de outubro de
sérios problemas de saúde, 2000, sobre Padrões Refe-
principalmente no sistema renciais de Qualidade do Ar
respiratório; Interior em Ambientes Cli-
• 28 de agosto de 1998 – matizados Artificialmente
promulgada a portaria nº de Uso Público e Coletivo.
3523 pelo Ministério da
Saúde, com enfoque na A partir daí, desenvolveu-se todo
qualidade do ar interior em o processo que resultou na criação e
ambientes climatizados promulgação da lei do PMOC.

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ISO/IEC 17025 tem nova
versão
A edição, que já foi adotada pela ABNT, traz as mais recentes
mudanças no ambiente de laboratórios de ensaio e calibração.

A
ISO/IEC 17025, ma, que cancela a versão anterior, alinhada às diretrizes das demais
a mais conhecida de 2005, e traz, entre as principais normas do ISO/Casco, assim como
norma técnica in- alterações: redução de requisitos a abordagem em processo, com
ternacional sobre prescritivos e sua substituição por foco no resultado, não prescreven-
competência de requisitos baseados em desempe- do a forma como o resultado deve
laboratórios de nho, no que se refere a riscos; e ser alcançado.
ensaio e calibração, foi lançada em maior flexibilidade em relação à “A Norma tem foco no resulta-
edição atualizada, no dia 29 de no- edição anterior nos requisitos para do que se espera com a implemen-
vembro de 2017, contemplando as processos, procedimentos, infor- tação do requisito, não na forma
últimas mudanças nesse ambiente, mação documentada e responsabi- como este resultado é alcançado”,
assim como as práticas mais recen- lidades organizacionais. ele explica. Complementa que os
tes. Em dezembro, a Associação Bra- Em seu escopo, a ISO/IEC requisitos foram reestruturados
sileira de Normas Técnicas publicou 17025:2017 especifica os requisitos priorizando o processo das ativida-
a versão adotada como ABNT NBR gerais para a competência, impar- des de laboratório.
ISO/IEC 17025:2017 – Requisitos cialidade e operação consistente A definição de laboratório, como
Gerais para Competência de Laborató- dos laboratórios. É aplicável a todas observa Oliveira, passou a incluir
rios de Ensaio e Calibração. as organizações que realizam ativi- explicitamente as organizações que
Referência mundial, a ISO/IEC dades laboratoriais, independente- realizam amostragem, associada a
17025: 2017 possibilita que os la- mente do número de funcionários. ensaio ou calibração subsequente,
boratórios produzam resultados al- além de incluir também as ativi-
tamente confiáveis e, dessa forma, Foco no resultado dades de ensaio e calibração, tradi-
demonstrem que são tecnicamente cionais em laboratórios. Ele lembra
competentes. A norma é fruto de O coordenador Geral de Acre- que a ISO/IEC 17025 foi emitida
trabalho conjunto da Internacional ditação (Cgcre) do Instituto Na- em 1999 e, em 2005, passou por
Organization for Standardization cional de Metrologia, Qualidade uma revisão pequena, apenas para
(ISO) e da International Electrotech- e Tecnologia (Inmetro), Marcos acrescentar poucos requisitos rela-
nical Commission (IEC), sob a ges- Aurélio Lima de Oliveira, avalia cionados à melhoria, sem alteração
tão do Comitê ISO de Avaliação de que os aspectos mais importantes nos requisitos fundamentais. “A ex-
Conformidade (ISO/Casco). da nova norma são a simplificação periência de mais de 15 anos com a
Esta é a terceira edição da nor- de requisitos, a estrutura da norma norma permitiu concluir que é um

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documento adequado aos laborató- materiais de referência. Entretanto, tando que a política de transição
rios, porém com aspectos que pre- pode causar algumas dificuldades (NIT-Dicla-076) encontra-se dispo-
cisavam ser revisados”, afirma. na aplicação, pois alguns requisitos nível no site do Inmetro, na área de
Além de uma reestruturação podem não ser necessários a um Acreditação.
para que reflita a abordagem do campo de avaliação da conformi-
processo, a revisão contemplou al- dade e a outro pode ser primordial. Capacitação
guns requisitos que o ISO/Casco Salienta que a Coordenação
pretende incluir em todas as nor- Geral de Acreditação (Cgcre) do In- Um dos cursos oferecidos pela
mas aplicáveis aos organismos de metro já está em fase de implemen- área de Capacitação da ABNT sobre
avaliação da conformidade. Mas tação da política de transição da a norma internacional para labo-
enfatiza que houve pouca alteração norma ABNT NBR ISO 17034:2017 ratórios de ensaio e calibração tem
técnica nos requisitos voltados ao – Requisitos gerais para a competência programação para São Paulo e Rio de
processo das atividades de labora- de produtores de material de referência, Janeiro durante todo o ano de 2018:
tório e aos recursos necessários a que também passou por toda a rees- Requisitos gerais para compe-
elas. Portanto, a aplicação da nova truturação similar à norma ABNT tência de laboratórios de ensaio
versão não torna os laboratórios NBR ISO/IEC 17025. e calibração – ABNT NBR ISO/
mais confiáveis do que já são com a “Elaboramos um documento IEC 17025:2005:2017, destinado
norma adotada desde o lançamen- so­bre a ISO/IEC 17025:2017 que a gerentes e supervisores da qualida-
to, há quase 20 anos. aborda todos os aspectos novos e de e outros profissionais que atuam
orienta os laboratórios e avaliado- em Sistemas de Gestão da Qualida-
Transição res”, informa. Este documento já de. Seu objetivo é apresentar os re-
quisitos necessários para que labora-
foi disponibilizado aos avaliadores
O padrão para as normas aplicá- e laboratórios em forma de minuta tórios implementem seu Sistema de
veis aos organismos de avaliação da para comentários. Em fevereiro, se- Gestão da Qualidade em laboratório,
conformidade foi criado pelo ISO/ gue para publicação. demonstrando dessa forma que têm
Casco em 2014, abordando requi- O documento aborda também a competência técnica necessária
sitos a respeito de imparcialidade, a avaliação dos laboratórios que te- para assegurar a confiabilidade nos
confidencialidade, reclamações e nham seu sistema de gestão certifi- resultados entregues aos clientes.
apelações e sistema de gestão. Tam- cado pela ISO 9001:2015. O processo O curso tem duração de 16
bém estabeleceu uma diretriz de de avaliação será similar ao aplicado horas, em dois dias, das 8h30 às
que as normas sigam uma aborda- aos demais laboratórios, levando em 17h30, a cargo dos instrutores
gem com foco no processo de reali- conta as eventuais diferenças entre Gláucio Issao Horita, em São Paulo,
zação da atividade de avaliação da os requisitos das duas normas. e José Antonio Poli, no Rio de Ja-
conformidade e nos recursos para O coordenador destaca ainda neiro. As aulas acontecem em São
esta atividade. que o Inmetro é signatário do acor- Paulo, na Avenida Paulista, 726, 10º
De acordo com Marcos Aurélio do de reconhecimento mútuo da andar, Bela Vista, e no Rio de Janei-
de Oliveira, para os Organismos de International Laboratory accreditation ro, na Avenida Treze de Maio, 13,
Avaliação da Conformidade Acre- Cooperation (ILAC), a qual estabe- 28º andar, Centro.
ditados (OAC) e para os organis- leceu o prazo de três anos, a partir Para saber mais sobre este cur-
mos de acreditação, a padronização da publicação da norma pela ISO, so, incluindo política de descontos,
da estrutura das normas apresenta para que os organismos de acredita- acesse: http://www.abntcatalogo.
uma vantagem, particularmen- ção façam a implementação. com.br/curs.aspx?ID=58. Mais in-
te para aquelas organizações que “A Cgcre passará a utilizar a formações sobre os demais cursos
atuam em mais de um campo de nova ISO/IEC 17025 em suas ava- oferecidos pela ABNT podem ser ob-
avaliação da conformidade, por liações a partir de maio de 2018”, tidas pelo telefone (11) 2344.1722,
exemplo, laboratório e produtor de anuncia Oliveira, complemen- ou pelo e-mail cursos@abnt.org.br

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A vez do bambu na
construção civil
As primeiras normas técnicas estão em elaboração e devem ser
concluídas ainda neste ano.

O
bambu, um ele- atua no âmbito do Comitê Brasi- reuniões sobre a elaboração dos
mento natural leiro da Construção Civil (ABNT/ textos das normas e acreditamos
leve, bonito, re- CB-002) e, no que depender de seus que no início do segundo semes-
sistente, reno- membros, esse trabalho colocará o tre deveremos tê-los prontos”,
vável e cuja pro- Brasil no mesmo passo de países informa o coordenador da Comis-
dução não exige, como Colômbia, Peru e Equador, são de Estudo, o engenheiro civil
praticamente, gasto energético, que já dispõem de normas de cons- Normando Perazzo Barbosa, que é
será em breve mais um tema no trução com o material. professor na Universidade Federal
acervo da Associação Brasileira de Estão em elaboração duas nor- da Paraíba e há anos pesquisa ma-
Normas Técnicas (ABNT). Desde mas técnicas, uma de projeto de teriais alternativos para constru-
julho de 2016 o assunto mobiliza a estruturas e outra sobre ensaios ções sustentáveis.
Comissão de Estudo de Estruturas de caracterização física e mecâ- As normas brasileiras, de acor-
de Bambu (CE-002:126.012), que nica do bambu. “Já tivemos três do com o coordenador, devem

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observar aspectos já tratados por bambu, além de ser o tema de pelo lacionados à cadeia produtiva do
outros países, para evitar muitas menos três palestras principais”, bambu, em especial às áreas de
divergências. “No entanto há par- lembra Barbosa. E conclui: “Então, construção.
ticularidades que são próprias do temos que fortalecer o uso desse “As reuniões acontecem em
Brasil, assim não podemos simples- material renovável, em benefício diferentes locais, mesmo assim o
mente copiar, temos que criar um do futuro do Planeta Terra!” número de participantes se man-
texto nosso, com base também nos tém em torno de 35 pessoas a cada
estudos já feitos sobre bambu em Reuniões encontro”, informa o secretário da
algumas universidades brasileiras”,
explica Barbosa. Além disso, será
prestigiadas Comissão de Estudo, o engenheiro
civil Vitor Hugo Silva Marçal. E
considerada a experiência de arqui- A Comissão de Estudo recebe complementa que as pessoas que
tetos e construtores que já atuam em suas reuniões todos os inte- trabalham com bambu, os bambu-
nesse campo e fazem parte da Co- ressados em contribuir com in- zeiros, também são sempre bem-
missão de Estudo. formações e conhecimento sobre -vindas. “Assim é possível entender
O interesse pelo bambu como as formas corretas de construção um pouco mais sobre a cultura do
material estrutural, afinal, é cres- utilizando o bambu. Participam aproveitamento do bambu em nos-
cente. “Recentemente estivemos professores e estudantes de mes- so país”, ele comenta.
na International Conference on trado e doutorado de diferentes Também participam das reuni-
Non Conventional Construction universidades do País e, a cada ões representantes da Associação
Materials and Technologies (NOC- nova reunião, que acontece de Brasileira de Produtores de Bambu
MAT 2017) em Merida, no México, dois em dois meses, novos inte- (Aprobambu), da Rede Brasileira
e só nos dois primeiros dias conta- ressados se unem ao grupo. Tam- do Bambu (RBB) e da Rede Bambu
mos 34 artigos de pesquisa sobre bém participam profissionais re- Goiás, entre outras instituições que
trabalham diretamente com esse
material no Brasil.
Inicialmente, as reuniões têm
ocorrido no Estado de São Pau-
lo, pela facilidade de translado e
hospedagem dos participantes. A
primeira aconteceu na sede do Sin-
duscon/SP, a segunda na Univer-
sidade Mackenzie e a terceira em
Tatuí, um dia antes da abertura da
1ª Expobambu, evento realizado
pela Aprobambu com o intuito de
apresentar o potencial do aprovei-
tamento do bambu no agronegó-
cio brasileiro.
“As próximas reuniões serão
realizadas em universidades que
tenham interesse em receber esse
grupo de estudos e somar conhe-
cimento no desenvolvimento de
projetos de normas para o uso do
bambu na construção civil”, infor-
ma o secretário.

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cas, pequenas coberturas, na horta,
estacas de legumes e verduras. Ele
acredita que a criação da Comissão
de Estudo de Estruturas de Bambu
é um grande salto no entendimen-
to do grande valor agregado exis-
tente no bambuzal. “As normas
dão o status necessário ao bambu
na sociedade atual”, afirma.
Korte observa que no Acre,
Grande potencial trução com um grau de sustenta-
onde está a maior reserva de bam-
bilidade como poucos no planeta.
Vitor Hugo Marçal observa que “Devemos dar ao bambu a chance de bu nativo do mundo, mais de 4
as pessoas ainda relutam em utili- mostrar seu potencial”, ele destaca. milhões de hectares, há dez anos
zar o bambu, mesmo comparando “Os produtos e construções já não se falava nesse material para
com construções em concreto, aço realizadas com bambu pelo mun- construção. Hoje com a mídia, es-
e outros materiais que exigem ele- do demonstram que esta gramínea tudos e projetos governamentais,
vado consumo de energia em sua possui a resistência e durabilidade palestras e eventos abordando o
produção. Ele argumenta que o para ser utilizado como material tema, já se encontra em todas as
bambu é usado em estruturas há de construção no Brasil”, destaca cidades acreanas alguma estrutura
muito mais tempo que os sistemas Marçal. Entretanto, são necessá- com bambu. “Isso é um exemplo de
construtivos convencionais. rias normas com orientações para que as pessoas vão utilizar o bambu
“Países como Colômbia, Equa- o seu correto aproveitamento, des- para construção de unidades habi-
dor e Peru, que possuem cultura e de a escolha das espécies a serem tacionais e no agronegócio, tendo a
tradição próximas às nossas, cons- utilizadas, as idades e característi- informação e a norma disponível”,
troem com bambu em processos cas para colheita desse material, e ele prevê, confiante na aplicação
baseados em normas e já aprende- sistemas adequados de tratamento das mais de 30 espécies estruturais
ram a aproveitar esse material de e secagem. desse material no País por profissio-
forma correta, segura e durável”, De acordo com o secretário da nais interessados em novas tecno-
ele ressalta. Para ele, é um equivo- Comissão de Estudo, tendo mate- logias sustentáveis.
co pensar que o bambu vem tomar rial de qualidade disponível para o E há mais um forte fator de
o espaço do concreto e do aço. Ao aproveitamento em construções, o convencimento. Korte afirma que
contrário, vem somar e ajudar es- bambu rapidamente vai ser incor- o Brasil possui mais de 15 milhões
ses sistemas construtivos, porque porado aos sistemas construtivos de hectares de áreas degradadas
a utilização do bambu com o con- atuais e deixar essas estruturas ain- com baixo ou nenhum retorno eco-
creto armado e sistemas estruturais da mais belas, sustentáveis e am- nômico aos seus proprietários. Na
em aço é tão eficiente quanto o uso bientalmente saudáveis. China, entretanto, dos 5 milhões
desses materiais entre si. de hectares de bambu, um milhão
As resistências do bambu aos Agora com status de hectares em produção agrícola
intensiva gera mais de 50 milhões
esforços solicitantes são surpreen-
dentes e, quando relacionadas ao seu Por sua vez, o presidente da As- de empregos e 30 bilhões de dólares
peso próprio, podem ser maiores que sociação dos Produtores de Bambu no mercado interno, com pisos, vi-
o concreto e o aço, ensina Marçal. (Aprobambu), Guilherme Korte, gas, broto de bambu, fibras, ração,
Alerta que, recebendo tratamento lembra que esse material faz parte utensílios etc. Ele conclui: “Implan-
adequado para garantir sua durabi- do dia a dia do produtor rural, sen- tar agroflorestas com bambu nestas
lidade ao longo dos anos, o bambu do usado em construções simples áreas pode ser a solução ambiental,
pode se tornar um material de cons- como galinheiros, chiqueiros, cer- econômica e social”.

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Por mais segurança no
trânsito
Séries de normas sobre inspeção de veículos foram atualizadas
pelo ABNT/CB-016.

J
á estão disponíveis as no- tê Brasileiro de Transportes e Tráfe- • Sinalização
vas versões das séries de go (ABNT/CB-016). • Iluminação
normas ABNT NBR 14040 “Com a revisão, estas normas • Freios
(Inspeção de segurança vei- ficaram compatíveis com o atual • Direção
cular — Veículos leves e pe- estado da arte da indústria auto- • Eixos e suspensão
sados) e ABNT NBR 14180 mobilística e adequaram-se à atual • Pneus e rodas
(Inspeção de segurança vei- legislação de trânsito”, informa o • Sistemas e componentes
cular — Motocicletas e asseme- coordenador da Comissão de Estu- complementares
lhados), cada uma com 12 partes. do, Aquiles Pisanelli. • Estação de inspeção de segu-
Publicadas na segunda quinzena de Em ambas as séries de normas, cada rança veicular
dezembro de 2017, essas normas parte contempla os seguintes temas: • Qualificação de inspetor de
passaram por um longo processo • Diretrizes básicas segurança veicular
de revisão a cargo da Comissão de • Conformidade cadastral
Estudo de Inspeção de Segurança • Equipamentos obrigatórios Para saber mais: www.abntcatalo-
Veicular (CE 016.600.05) do Comi- e proibidos go.com.br

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Excelência reconhecida
Destaque entre os comitês técnicos em 2017, o ABNT/CB-203
terá mais um ano de trabalho intenso em suas dez Comissões de
Estudo.

18 • boletim ABNT | Jan/Fev 2018 www.abnt.org.br


a cada cinco anos, e cumprir o Pla-
no de Normalização Setorial (PNS)
para 2018, será anfitrião das reuni-
ões plenárias de três Subcomitês do
ISO/TC 23 - Tractors and machinery
for agriculture and forestry: SC 2 (En-
saios Comuns), SC 3 (Segurança e
Conforto) e SC 4 (Tratores).
“Será a primeira vez que os en-
contros destes grupos ocorrem no
País, comenta Maria Cristina. Já
para 2020, está prevista para acon-
tecer no Brasil pela segunda vez a
reunião plenária do Subcomitê 6
(Máquinas e implementos para
aplicação de Defensivos).
Sobre o Prêmio ABNT, a gestora
justifica que o Comitê destacou-se
em 2017 pelo uso do Livelink, pela
divulgação das atividades, como a
participação e distribuição de ma-
terial em reuniões e seminários do
setor agrícola, e pela atuação da Se-
cretaria e, principalmente, de seus
membros em discussões técnicas
internacionais.
Outro diferencial, segundo
Maria Cristina, foi o desempenho
como espelho do comitê técnico in-
ternacional ISO/TC 23 Tractors and
machinery for agriculture and forestry.
“Isso possibilita concentrar as dis-

O
cussões, que antes ocorriam em di-
Comitê Brasi- Excelência em Normalização na ferentes Comitês Brasileiros, como
leiro de Trato- categoria Destaque Comitê Técni- o Automotivo (ABNT/CB-005) e o
res e Máquinas co. E a programação para 2018 já de Máquinas e Equipamentos Me-
Agrícolas e Flo- aponta que o ritmo das atividades cânicos (ABNT/CB-004)”.
restais da Asso- continuará acelerado, até porque, A gestora também atribui a tra-
ciação Brasileira das 362 normas internacionais em jetória bem-sucedida ao compro-
de Normas Técnicas (ABNT/CB- vigor, aproximadamente 2/3 ainda misso das empresas e instituições
203) encerrou o ano de 2017 com não têm versões brasileiras. participantes, que enviam seus
a publicação de 40 normas técni- “Há muito trabalho pela frente”, profissionais para as reuniões das
cas, revelando o intenso trabalho anuncia a gestora do ABNT/CB- comissões tanto no Brasil quanto
de suas dez Comissões de Estudo. 203, Maria Cristina Werle Reguly. O no exterior. “Além disso, o suporte
Tamanho desempenho foi recom- Comitê, além de se dedicar à revisão financeiro das empresas mantene-
pensado com o Prêmio ABNT de de normas, uma tarefa obrigatória doras, que contribuem com o fun-

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do de reserva agilizam a atuação do que trata da segurança do trabalho
ABNT/CB-203, pois, com os recur- em máquinas e equipamentos.
sos desse fundo é possível disponibi- O Prêmio ABNT de Excelência
lizar o texto traduzido e no formato em Normalização na categoria Des-
da Diretiva 2 da ABNT, o que facili- taque Comitê Técnico é atribuído
ta muito o trabalho”, ela comenta. ao Comitê que tenha se destacado
Igualmente importante para o por seus esforços na elaboração de
Comitê é a estratégia de reuniões Normas Brasileiras, Regionais (As-
virtuais, que otimizam o trabalho, sociação Mercosul de Normalização
porque são realizadas a um custo - AMN e Comissão Pan-Americana
menor e não envolvem o desloca- de Normas Técnicas – Copant) ou
mento dos membros. “Os encontros Internacionais (International Orga-
presenciais ocorrem quando de- nization for Standardization - ISO
“Os encontros mandados pelas regras do processo, e International Electrotechnical
como para deliberação de documen- Commission - IEC).
presenciais tos a serem enviados para Consulta São observados também para
Nacional”, explica Maria Cristina. a premiação os seguintes itens
ocorrem quando Além do trabalho de adoção de (avaliados de forma global e não
normas internacionais, os mem- isoladamente): 1. Uso do Livelink;
demandados bros do ABNT/CB-203 fazem 2. Representatividade das partes
análises e votações nos temas em interessadas nas Comissões de Es-
pelas regras do discussão nos Subcomitês do ISO/ tudo; 3. Divulgação das atividades
TC 23, o que demanda alinhamen- (workshops antes e depois da publi-
processo, como tos internos com a finalidade de cação da norma, lançamento etc.);
para deliberação definir o posicionamento brasilei-
ro. A gestora avalia: “Isso é muito
4.  Atualização de acervo (revisão,
confirmação e cancelamento);
de documentos a importante, pois, considerando a
atuação global, permite inserir as
5. Participação de seus membros
em reuniões técnicas regionais
serem enviados particularidades do Brasil no cená-
rio internacional, além de prover
ou internacionais; 6. Participação
do superintendente nas reuniões
para Consulta informações sobre os rumos da e votações do Conselho Técnico;
normalização para tratores, máqui- 7.  Coordenação, planejamento e
Nacional” nas agrícolas e florestais em outros execução das atividades do Comitê
países e blocos econômicos”. Técnico por parte do superinten-
A demanda pelos trabalhos do dente; e 8. Atividades da Secretaria.
Comitê vem, principalmente, de
empresas e institutos de pesquisa Exemplo de
ligados ao agronegócio, mas pode
também estar relacionada com
competência
aspectos regulatórios como, por O ABNT/CB-203 atua no âm-
exemplo, as Normas Regulamen- bito da Normalização de tratores,
tadoras NR 31, sobre segurança e máquinas, sistemas, acessórios e
saúde do trabalho na agricultura, equipamentos utilizados na agri-
pecuária, silvicultura, exploração cultura e silvicultura, bem como
florestal e aquicultura, e a NR 12, jardinagem, paisagismo, irrigação

20 • boletim ABNT | Jan/Fev 2018 www.abnt.org.br


e outras áreas correlatas que utili- “A adoção ou a existência de de pequeno e médio porte”, infor-
zem estes equipamentos, incluindo normas técnicas contribui para que ma Anita Dedding.
aspectos de eletroeletrônica e iden- produtos e serviços tenham a sua Para a gestora do ABNT/CB-
tificação eletrônica de animais por qualidade, segurança, confiabilida- 203, Maria Cristina, o que torna
radiofrequência. de e intercambialidade asseguradas o trabalho de normalização desa-
Atualmente, o acervo do Comitê e uma ampla aceitação no mercado, fiador no Brasil é o baixo ritmo
reúne mais de 130 normas técnicas facilitando acordos comerciais”, ela de evolução das questões norma-
que orientam o setor sobre boas prá- avalia. tivas, o que acaba gerando pouco
ticas, principalmente em relação aos Sobre o Comitê Brasileiro de interesse e envolvimento da so-
requisitos de segurança, desempe- Tratores, Máquinas Agrícolas e Flo- ciedade. Ela acredita que o traba-
nho e sustentabilidade. “Uma par- restais, Anita Dedding lembra que lho do Comitê pode ter impacto
cela considerável dos fabricantes na- foi criado em 2013 a partir da de- significativo na sociedade civil,
cionais usa as normas, mesmo que manda do setor agrícola, com o ob- uma vez que está relacionado ao
ainda não tenham sido adotadas no jetivo de estabelecer normas técni- agronegócio, que é uma atividade
Brasil, pois o seu cumprimento é, cas para que o Brasil possa oferecer econômica de grande importância
por vezes, requisito para atuar em produtos mais inovadores, seguros, para o Brasil. O desafio é aumen-
mercados internacionais”, observa de qualidade superior e com melho- tar a participação das empresas,
a gestora Maria Cristina, manifes- res informações aos consumidores. institutos de pesquisa e consumi-
tando ainda o empenho do ABNT/ Ressaltou também a participação dores, para enriquecer ainda mais
CB-203 em disponibilizar esses do- ativa e a atuação como espelho do as discussões.
cumentos de forma mais fácil, em ISO/TC 23 Tractors and Machinery “E todas as iniciativas que con-
português, e considerando as adap- for Agriculture and Forestry, para a tribuam para aumentar o nível de
tações necessárias para contemplar construção de um consenso global, tecnologia, segurança e qualidade
as particularidades brasileiras. a partir das discussões, nas reuni- dos produtos geram bons frutos
A Secretaria Técnica do Comi- ões de trabalho. para toda a sociedade”, ela declara,
tê é exercida pela Associação Bra- “O ABNT/CB-203 vem reali- manifestando em seguida um agra-
sileira da Indústria de Máquinas zando este trabalho com muita decimento especial à Abimaq pela
e Equipamentos (Abimaq) e pelo competência, principalmente pelo infraestrutura e recursos humanos
Sindicato Nacional da Indústria de interesse e empenho das empresas alocados, às empresas e institui-
Máquinas (Sindimaq). do setor, com a cessão dos seus es- ções que subsidiam a participação
Gerente Divisional de Tecno- pecialistas e tendo como resultado dos seus colaboradores nas ativida-
logia Industrial da Abimaq e se- a premiação ABNT de Excelência des técnicas e nas reuniões nacio-
cretária executiva do Instituto de em Normalização 2017”, elogia a nais e internacionais, e também às
Pesquisa e Desenvolvimento Tec- gerente. E ressalta que o trabalho empresas mantenedoras do fundo
nológico da Indústria de Máquinas do Comitê vem estimulando a de reserva.
e Equipamentos (IPDMAQ), a en- transferência de tecnologias e con-
genheira Anita Dedding reconhe- tribuindo para o desenvolvimento Força de trabalho
ce a importância do trabalho da econômico do País, com foco na
ABNT e do Comitê. Afirma que a preservação do meio ambiente. Dez Comissões de Estudo (CE)
Abimaq, nos seus 80 anos de exis- “A expectativa da Abimaq é estão atuantes dentro de oito Sub-
tência, tradicionalmente, apoia a continuar estimulando às ativi- comitês (SC) do ABNT/CB-203 ,
ABNT na organização de ativida- dades de normalização visando em total sintonia com a Interna-
des de normalização, visando ao aumentar a competitividade das tional Organization for Standardi-
fortalecimento das indústrias de indústrias de máquinas e equipa- zation (ISO). São as seguintes, com
máquinas e equipamentos. mentos, principalmente empresas os respectivos escopos:

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SC-203:001 – Segurança e SC-203:007 - Equipamentos SC-203:018 - Equipamentos
Conforto para Colheita e Conservação de Sistemas de Irrigação e
• CE-203:003.001 Segurança • CE-203:007.001 Equipa- Drenagem
e Conforto - Normaliza- mentos para Colheita e Con- • CE-203:018.001 Equipamen-
ção no campo de máquinas servação - Normalização no tos de Sistemas de Irrigação
agrícolas no que concer- campo de equipamentos e Drenagem - Normalização
ne a conforto e segurança, para colheita e conservação, no campo de máquinas e
controle, símbolos e outros no que concerne a termino- equipamentos para irrigação
mostradores e manuais do logia, requisitos, segurança, e drenagem no que concerne
operador. É espelho do ISO/ controle, símbolos e méto- a requisitos de segurança,
TC 23/SC 3. dos de ensaios. É espelho do desempenho, projeto e mé-
• CE-203:003.002 Controle de ISO/TC 23/SC 7. todo de ensaio. É espelho do
Operação - Normalização ISO/TC 23/SC 18.
no campo do controle de SC-203:015 - Máquinas Flo-
operação que compreende restais SC-203:019 - Eletrônica na
símbolos de operação, mos- • CE-203:015.001 Máquinas Agricultura
tradores no que concerne a Florestais - Normalização • CE-203:019.001 Identifica-
terminologia, requisitos, se- no campo de máquinas flo- ção Eletrônica de animais
gurança, controle e classifi- restais, no que concerne a por radiofrequência – Nor-
cação. É espelho do ISO/TC terminologia, requisitos, se- malização no campo de dis-
23/SC 14. gurança, controle, símbolos positivos eletrônicos para
SC-203:004 - Tratores e métodos de ensaios. É es- identificação de animais. É
• CE-203:004.001 Tratores pelho do ISO/TC 23/SC 15. espelho do ISO/TC 23/SC
Agrícolas e Ensaios Comuns 19-WG3.
- Normalização no campo de SC-203:017 – Equipamen- • CE-203:019.002 Comunica-
tratores agrícolas e ensaios tos Motorizados para Manuten- ção Eletrônica e Embarcada
comuns, no que concerne a ção de Grama e Jardim e Máquinas – Comunicação eletrônica
segurança, controle, interfa- Portáteis para Manejo Florestal entre dispositivos embarca-
ce com implementos, sím- • CE-203:017.001 Equipa- dos em máquinas agrícolas. É
bolos, métodos de ensaios, mentos Motorizados para espelho do ISO/TC 23/SC 19.
requisitos e terminologia. É Manutenção de Grama e
espelho do ISO/TC 23/SC 4 Jardim e Máquinas Portáteis
e SC 2. para Manejo Florestal - Nor-
SC-203:006 - Implementos malização no campo de má- PARTICIPE TAMBÉM DA NOR-
MALIZAÇÃO DO ABNT/CB-203!
para aplicação de Defensivos quinas e equipamentos mo-
• CE-203:006.001 Máquinas e torizados para manutenção Contatos:
implementos para aplicação de grama e jardim e máqui- Gestora: Maria Cristina Werle
Reguly
de Defensivos - Normaliza- nas portáteis para manejo
Chefe de Secretaria: Leoni de
ção no campo de máquinas florestal no que concerne a Souza Leite
e implementos para aplica- terminologia e classificação, Assistente: Adriana da Hora
ção de defensivos, no que requisitos de segurança, mé- Santos
concerne a desempenho, se- todos de ensaio, desempe- Endereço: Av. Jabaquara, 2925 -
CEP: 04045-902 - São Paulo - SP
gurança, projeto e métodos nho e generalidades. É espe-
Fone: (11) 5582-6332
de ensaio. É espelho do ISO/ lho do ISO/TC 23/SC 13 e E-mail: cb-203@abnt.org.br
TC 23/SC 6. ISO/TC 23/SC 17.

22 • boletim ABNT | Jan/Fev 2018 www.abnt.org.br


<<< Certificação >>>

Foco em
formadores
de brigadas
O programa tem como base cinco Normas Brasileiras e uma
Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros.

A
Associação Brasi- espuma; sistemas de extinção; hi- dio e contando com cerca de 2 mil
leira de Normas drantes; proteção passiva; e insta- colaboradores para atender a mais
Técnicas (ABNT) lação e equipamentos de combate a de 300 clientes em todo o território
conquistou, no fi- incêndio. nacional, a Sprink reconhece o va-
nal de 2017, mais O Procedimento Específico lor da certificação conquistada.
uma acreditação (PE – 066) para a certificação de “É importante porque, com o
junto ao Instituto Nacional de Me- formadores de brigadas tem como processo de certificação, padroni-
trologia, Qualidade e Tecnologia base as Normas Brasileiras ABNT zamos, criamos procedimentos,
(Inmetro), desta vez para o escopo NBR 14023:1997 – Registro de ati- aumentamos a confiabilidade nas
de Formadores de Brigadas de In- vidades de bombeiros; ABNT NBR atividades, otimizamos os custos,
cêndio. O programa de certificação 14276:2006 - Brigada de incêndio – garantimos a produtividade evitan-
vem somar-se a outros relacionados Requisitos; ABNT NBR 14277:2005 do o retrabalho e mantemos um
à proteção contra incêndio, dispo- – Instalações e equipamentos para diferencial para uma melhor partici-
nibilizados pela ABNT. treinamento de combate a incêndio – pação no mercado”, afirma o diretor
Atualmente, há programas de Requisitos; ABNT NBR 14608:2008 Roberto Godinho. Na perspectiva
certificação para: portas corta- – Bombeiro profissional civil; e ABNT do cliente, ele acredita que a certi-
-fogo; isolante térmico para porta NBR 15219:2005 - Plano de emer- ficação traz satisfação e garantia de
corta-fogo; acessórios para porta gência contra incêndio – Requisitos. qualidade na entrega dos serviços.
corta-fogo; sprinklers; extintores Contempla também a Instrução Em 2005 a Sprink obteve o cer-
de incêndio; indicador de pressão Técnica nº 17/2014 – Brigada de tificado para seu Sistema de Gestão
para extintor; esguichos de jato Incêndio, emitida pelo Corpo de da Qualidade (SGQ), fato que, na
regulável para combate a incên- Bombeiros da Polícia Militar do Es- avaliação de Godinho, tornou mais
dio; pó para extinção de incêndio; tado de São Paulo. fácil o processo para a certificação
mangueiras de incêndio; união para Desde 2008, entretanto, uma de formadores de brigadas. “Mas
mangueiras de incêndio; serviço de empresa já ostenta o certificado da trabalhamos com muita prudência”,
inspeção e manutenção de man- ABNT: a Sprink Segurança Contra ele observa, ressaltando também
gueiras de incêndio; barras antipâ- Incêndio Ltda., com sede no Rio de a importância da manutenção da
nico; sistema de extinção de incên- Janeiro (RJ) e consolidada no mer- certificação, por meio de controles e
dio para veículos off-road, florestais cado há mais de 40 anos. Líder no periodicidade de auditorias. “Assim
e agronegócio; líquido gerador de mercado de Engenharia de Incên- garantimos a qualidade”, ele conclui.

24 • boletim ABNT | Jan/Fev 2018 www.abnt.org.br


S E EVE
FEIRAS E EVENTOS

FEIMEC 2018
Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos
24 a 28 de abril (3ª a 6ª das 10 h às 19 h | sábado das
9 hs às 17 h)
Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention
Center
Rodovia dos Imigrantes Km 1,5 – São Paulo – SP
Mais informações: www.feimec.com.br

HOSPITALAR 2018
Feira + Fórum
25ª Evento internacional de soluções, produtos, 14º RANKING ITC – AS 100 MAIORES
serviços, tecnologia, inovações e equipamentos CONSTRUTORAS DO BRASIL
para a cadeia da saúde. Março
22 a 25 de maio (11 h às 20 h) Local: São Paulo – SP
Local: Expo Center Norte Mais informações: www.rankingitc.com.br
Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São
Paulo – SP CENOCON/2018
Mais informações: www.hospitalar.com/pt 7º Fórum sobre Centros de Operação e Controle
das Empresas de Energia Elétrica
02 e 03 de abril

Apoio Institucional
Local: Pestana São Paulo City & Conference Hotel
R. Tutóia, 77 – Jardim Paulista – São Paulo – SP
ELETROMETALMECÂNICA – FEIRA E Mais informações: www.cenocon.com.br/eventos.
CONGRESSO DE TECNOLOGIA PARA A aspx
INDÚSTRIA
Data: 6 a 9 de março (14 h às 21 h) MECÂNICA MANUFACTURING EXPERIENCE
Local: Parque de Exposições Tancredo Neves 32ª Feira Internacional de Mecânica
Rua Eduardo Pedroso da Silva, 4180 – Chapecó - SC 24 a 28 de abril (11 h às 20 h).
– Brasil Local: Expo Center Norte

NTOS
E-mail: feiras@messebrasil.com.br – Tel.: (47) 3451 Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São
3000 Paulo – SP
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Pergunte à ABNT

Gostaria de saber qual é Antônio Martins – Espiratec Co- de conhecer a norma da


a Norma da ABNT para lu- mercial EIRELI– Ipero – SP. ABNT sobre esse assunto.
minárias LED. Renata Lamberti – S.O. S Peças e
Gustavo Silva – Iluminare Presta- A ABNT responde: Para du- Retífica de Motores – Indaiatuba – SP
dora de Serviços – São Bernardo do tos corrugados utilizados em ins- A ABNT responde: Para a
Campo – SP. talações elétricas, a ABNT possui execução de retífica de motores
a seguinte Norma: de combustão interna, temos a
A ABNT responde: Para lumi- ABNT NBR 15715:2009 – Sis- seguinte norma:
nárias LED, a ABNT possui a se- temas de dutos corrugados de ABNT NBR 13032:2008 Ver-
guinte Norma Técnica: polietileno (PE) para infraestrutu- são Corrigida:2009 – Retífi-
ABNT NBR IEC 62722-2- ra de cabos de energia e teleco- ca de motores alternativos de
1:2016 – Desempenho de luminá- municações – Requisitos. combustão interna.
rias – Parte 2-1: Requisitos parti- Esta Norma especifica requisi- Esta Norma estabelece os
culares para luminárias LED. tos e métodos de ensaio para fa- princípios gerais para execu-
Esta Parte da ABNT NBR IEC bricação e recebimento de dutos ção de retífica completa de
62722 especifica os requisitos de corrugados de polietileno (PE), motores alternativos de com-
desempenho para luminárias LED, empregados em instalações de bustão interna de aplicação ro-
juntamente com métodos de en- infraestrutura elétrica (baixa, mé- doviária, agrícola, industrial,
saios e condições requeridas, para dia ou alta tensão) e/ou de náutica, aeronáutica, estacioná-
mostrar conformidade com esta telecomunicações, podendo estar rio, ferroviária, bem como dos
Norma. Aplica-se às luminárias embutidos, enterrados ou aparen- seus componentes individuais,
LED de uso geral, nas quais é re- tes não sujeitos a intempéries. a partir das características,
quisitado desempenho operacional. Duto corrugado: Duto cujo perfil conforme especificações do
é corrugado ao longo de seu eixo fabricante do motor, nas suas
Trabalho com dutos cor- longitudinal, podendo ser compos- mais diversas aplicações.
rugados utilizados em to por uma ou mais paredes. Esta Norma define as condi-
instalações elétricas e ções técnicas mínimas necessá-
gostaria de saber qual Sou proprietária de uma rias para uma empresa presta-
Norma Técnica da ABNT é oficina mecânica de retí- dora de serviços de retífica de
aplicável a esse produto. fica de motores e gostaria motores.

26 • boletim ABNT | Jan/Fev 2018 www.abnt.org.br


Estou desenvolvendo um para especificação de cin- de segurança para pisos absor-
projeto de uma edificação tas têxteis de multifila- ventes de impacto
de 20 andares, próxima da mentos. Esta Parte da ABNT NBR
praia e gostaria de saber Gilvana Thomas – Textil J Serrana 16071 especifica os requisitos
sobre normas da ABNT – São Paulo – SP
de segurança para pisos a se-
para atuação de vento, vi- A ABNT responde: Para cin-
rem utilizados em playgrounds
dro e sacada de vidro. tas formadas por multifilamentos
e em áreas onde é necessária a
Fernanda Siqueira – Estudante – temos as seguintes normas:
São Vicente – SP
atenuação do impacto. Esta Par-
ABNT NBR 15637-1:2017 – te da ABNT NBR 16071 também
A ABNT responde: Norma Cintas têxteis para elevação de
para vento temos – ABNT NBR especifica os fatores que devem
cargas Parte 1: Cintas planas ser considerados ao ser selecio-
6123:1988 Versão Corrigida manufaturadas, com fitas teci-
2:2013 – Forças devidas ao ven- nado o piso do playground, bem
das com fios sintéticos de alta como o método do ensaio pelo
to em edificações. tenacidade formados por multi-
Esta Norma fixa as condições qual a atenuação do impacto
filamentos. pode ser determinada.
exigíveis na consideração das for- ABNT NBR 15637-2:2017 –
ças devidas à ação estática e di- Cintas têxteis para elevação de Sou um fabricante de
nâmica do vento, para efeitos de cargas Parte 2: Cintas tubulares produtos têxteis: lençol,
cálculo de edificações. manufaturadas, com cordões fronha, capa de traves-
Norma para vidro temos – de fios sintéticos de alta tena- seiro, cobre leito. Gosta-
ABNT NBR 7199:2016 – Vidros cidade formados por multifila- ria de saber se há normas
na construção civil – Projeto, ABNT NBR sobre esses
mentos.
execução e aplicações . produtos.
ABNT NBR 15637-3:2017 –
Esta Norma especifica os re- Ivan Serpa – Comercial Têxtil Sul
Cintas têxteis para elevação de
quisitos para projeto, execução e Brasil Ltda – Brusque – SC
carga Parte 3: Cintas tubulares
aplicações de vidros na constru- A ABNT responde: Para ma-
manufaturadas, com cordões
ção civil. teriais têxteis finalizados temos a
de fios sintéticos de ultra-alta
Norma para sacada envi- norma:
tenacidade formados por multi-
draçada temos – ABNT NBR ABNT NBR 16053:2012 – Ma-
filamentos.
16259:2014 Versão Corrigi- teriais têxteis finalizados para
da:2014 Sistemas de envidraça- cama, mesa e banho, confec-
Gostaria de saber qual
mento de sacadas – Requisitos cionados ou não – Determina-
é a norma da ABNT para
e métodos de ensaio. especificação de piso de ção das dimensões e requisito
Esta Norma estabelece os re- playgrounds. de tolerância.
quisitos e métodos de ensaio que Valdecir Tiscoski – Prefeitura de Esta Norma estabelece um
asseguram o desempenho dos Forquilhinha – SC método para determinação das
sistemas de envidraçamento de A ABNT responde: Para pisos dimensões e de tolerância de
sacadas, em edificações de uso absorventes de impacto temos a materiais têxteis finalizados para
público ou privado. seguinte norma: cama, mesa e banho, confeccio-
ABNT NBR 16071-3:2012 nados ou não, sejam eles produzi-
Gostaria de saber se há Versão Corrigida:2012 – Play- dos de tecidos planos, de malhas,
alguma norma da ABNT grounds – Parte 3: Requisitos de felpudos ou de aveludados.

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Curtas da Normalização

ABNT/CB-002 – Construção Civil saúde – Óxido de etileno – Requisitos para desenvolvi-


Está em Consulta Nacional, até 11 de fevereiro, o 2º Pro- mento, validação e controle de rotina de um processo de
jeto de Revisão ABNT NBR 10151 – Acústica – Medição e esterilização de produtos para saúde.
avaliação de níveis de pressão sonora em áreas habitadas • Foi publicada a norma ABNT NBR 15165 – Implantes
– Aplicação de uso geral para cirurgia – Requisitos para marcação, embalagem e
rotulagem.
ABNT/CB-016 – Comitê Brasileiro de
Transportes e Tráfego ABNT/CB-032 – Comitê Brasileiro
• Foram publicadas 12 partes da norma ABNT NBR de Equipamentos de Proteção
14180 – Inspeção de segurança veicular – Motocicletas Individual
e assemelhados. • Está em processo de publicação a norma ABNT NBR
• Foram publicadas 12 partes da norma ABNT NBR ISO 374-5 – Luvas de proteção contra produtos quími-
14040 – Inspeção de segurança veicular – Veículos le- cos perigosos e microrganismos – Parte 5: Terminolo-
ves e pesados. gia e requisitos de desempenho para riscos de micror-
ganismos.
ABNT/CB-017 Comitê Brasileiro de
Têxteis e do Vestuário ABNT/CB-054 Comitê Brasileiro de
• Foram publicadas as três partes da ABNT NBR 15637: Turismo
ABNT NBR 15637-1:2017 – Cintas têxteis para ele- • Está em processo de publicação a norma ABNT NBR
vação de cargas – Parte 1: Cintas planas manufatu- ISO 13293 – Serviços de mergulho recreativo – Requisi-
radas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tos para programas de treinamento gás blender.
tenacidade formados por multifilamentos.
ABNT NBR 15637-2:2017 – Cintas têxteis para ele-
vação de cargas – Parte 2: Cintas tubulares manufa-
ABNT/CEE-307 Comissão de
turadas, com cordões de fios sintéticos de alta tena- Estudo Especial de Blockchain
cidade formados por multifilamentos. e Tecnologias de Registro
ABNT NBR 15637-3:2017 – Cintas têxteis para ele- Distribuídas
vação de carga – Parte 3: Cintas tubulares manufa- Foi instalada, em dezembro, a Comissão de Estudo Espe-
turadas, com cordões de fios sintéticos de ultra-alta cial de Blockchain e Tecnologias de Registro Distribuídas
tenacidade formados por multifilamentos. (ABNT/CEE-307).
ÂMBITO DE ATUAÇÃO: Normalização no campo de Blo-
ABNT/CB-026 – Comitê Brasileiro de ckchain e tecnologias de registro distribuídas, no que con-
Odonto-Médico-Hospitalar cerne a terminologia e generalidades.
• Está em processo de publicação a norma ABNT NBR Esta Comissão é espelho do ISO/TC-307 – Blockchain and
ISO 11135 – Esterilização de produtos de atenção à distributed ledger technologies.

Novos Sócios.....................................................................
Nome Categoria/Associado
VALLOUREC SOLUÇÕES TUBULARES DO BRASIL S.A. COLETIVO CONTR. - A
FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS COLETIVO CONTR. - C
A R SILVA REFRIGERAÇÃO COL. CONTR.M.EMP.
ASF SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO LTDA. COL. CONTR.M.EMP.
AUDERICO RODRIGUES DO CARMO FILHO – ME COL. CONTR.M.EMP.
GE TELECOMUNICAÇÕE EIRELI – ME COL. CONTR.M.EMP.
KNM ESTUDOS E PESQUISAS LTDA. COL. CONTR.M.EMP.
PROTEVISION SOLUÇÕES EM EPIS LTDA. – EPP COL. CONTR.M.EMP.
SOLLIS SERVIÇOS DE ENGENHARIA LTDA. COL. CONTR.M.EMP.
TECNOCON – SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA LTDA. COL. CONTR.M.EMP.
DINART ROCHA FILHO INDIVIDUAL
ELCIO COUTINHO VIEIRA INDIVIDUAL
FLAVIO EGIDIO CRUZ LAMOREA INDIVIDUAL
HENRIQUE BONITZ ROZENO SOARES INDIVIDUAL
RODRIGO CARDOSO SILVA INDIVIDUAL

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Demandas de normalização

A Gerência de Planejamento e Projetos (GPP), da Diretoria dezembro de 2017, diversas demandas por novas normas e atu-
Técnica da ABNT, responsável pela gestão das demandas de alizações de normas existentes, e também, o pedido de criação
normalização, recebeu da sociedade brasileira, em novembro e da CE-051:005.004 – Tanques de Consumo Rotomoldados.

Destaque
TEMA ESTRUTURA
Tanques de Consumo Rotomoldados Criação CE-051:005.004

Novo Item de Trabalho (NIT)


Foram divulgadas à sociedade, pelo sistema NIT, propostas para início de estudo de 15 Novos Itens de Trabalho e 19 pes-
soas manifestaram interesse em participar em Comissões de Estudo para elaboração das propostas, conforme a seguir:

NOVO ITEM DE TRABALHO CÓDIGO

Máquinas florestais e de jardinagem – Código de ensaio acústico para má-


TEXTO-BASE 203:017.001-011
quinas manuais portáteis com motor de combustão interna – Método de
(ISO 22868:2011)
engenharia (Grau 2 de acurácia)
Interface do cone (HSK) com a superfície de contato e flange – Parte 1: TEXTO-BASE 060:000.002-116/1
Hastes – Dimensões (ISO 12164-1:2001)

Interface do cone (HSK) com a superfície de contato e flange – Parte 2: TEXTO-BASE 060:000.002-116/2
Receptores – Dimensões (ISO 12164-2:2001)

Interface do cone (HSK) com a superfície de contato e flange – Parte 3: TEXTO-BASE 060:000.002-116/3
Dimensões das hastes para ferramentas estacionárias (ISO 12164-3:2014)

Interface do cone (HSK) com a superfície de contato e flange – Parte 4: TEXTO-BASE 060:000.002-116/4
Dimensões dos receptores para ferramentas estacionárias (ISO 12164-4:2014)

TEXTO-BASE 060:000.002-117
Molde de posição em metal duro – Terminologia
(ISO 5396:1977)
Pastilhas de metal duro sinterizadas usadas em moldes de posição – Dimen- TEXTO-BASE 060:000.002-118
sões e tolerâncias (ISO 5407:1981)
Buchas de redução com cone de fixação 7/24 externo para ferramentas com TEXTO-BASE 060:000.002-121
haste cone Morse (ISO 4202:2016)
TEXTO-BASE 060:000.002-119
Tolerâncias especiais para alargadores
(ISO 522:1975)
TEXTO-BASE 060:000.002-122
Chave tipo broca de mandril com três mandíbulas – Especificações
(ISO 10887:1999)
TEXTO-BASE 060:000.002-123
Broca de mandril com três mandíbulas sem chave – Especificações
(ISO 10888:1999)
Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Tubulação não me-
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 14722
tálica subterrânea – Polietileno
Sistema de armazenagem Parte 2: Diretrizes para o uso de estruturas tipo
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15524-2
porta-paletes seletivos
Resíduos de serviços de saúde – Terminologia PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 12807
Resíduos de serviços de saúde – Gerenciamento de resíduos de serviços de
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 12809
saúde intraestabelecimento

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Para seu conhecimento
Proteção contra descargas atmosféricas

C
omo a chegada do Portanto, medidas de proteção
verão, as chuvas contra descargas atmosféricas devem
que ajudam a aliviar ser consideradas e para isso temos as
o calor trazem tam- seguintes normas para esse assunto:
bém as tempestades • ABNT NBR 5419-1:2015 –
tropicais. O perigo é Proteção contra descargas
a grande incidência de raios, sendo o atmosféricas – Parte 1: Prin-
Brasil um campeão para esse tipo de cípios gerais.
fenômeno climático. • ABNT NBR 5419-2:2015 –
Não há dispositivos ou méto- Proteção contra descargas
dos capazes de modificar os fenô- atmosféricas – Parte 2: Ge-
menos climáticos naturais a ponto renciamento de risco.
de se prevenir a ocorrência de des- • ABNT NBR 5419-3:2015 – Pro-
cargas atmosféricas. Aquelas que teção contra descargas atmos-
atingem estruturas (ou linhas elé- féricas – Parte 3: Danos físicos
tricas e tubulações metálicas que a estruturas e perigos à vida.
adentram nas estruturas) ou que • ABNT NBR 5419-4:2015 –
atingem a terra em suas proximi- Proteção contra descargas
dades são perigosas às pessoas, às atmosféricas – Parte 4: Sis-
próprias estruturas, seus conteú- temas elétricos e eletrônicos
dos e instalações. internos na estrutura.

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