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TJF – Reta final 1

Caio Moura
O tema de hoje é muuuuuito pesado!
Você consegue lembrar o nome dessas crianças?

Para quem não lembra, estes são os nomes:

1)Henry Borel;

2)Isabella Nardoni.
TEMA DE HOJE:
→A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA INFANTIL EM QUESTÃO NA
SOCIEDADE BRASILEIRA HODIERNA
*Vocês sabiam que é uma temática que tem grandes chances de surgir no
Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM – em 2023? Vamos dialogar
sobre?
Organizando a introdução
*Contextualização por meio de abordagem jurídica.

Lei 14.344/22
Capítulo 1
Art.2º

“Configura violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente qualquer ação ou


omissão que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano patrimonial.”
Organizando a introdução
*Contextualização por intermédio de pequena narrativa ilustrativa:

vocês conhecem o filme Preciosa – Uma história de Esperança (2010)?

Sinopse → Grávida de seu próprio pai pela segunda vez, Claireece "Preciosa" Jones, de 16
anos, não sabe ler nem escrever e sofre abuso constante nas mãos de sua mãe.
Instintivamente, Preciosa vê uma chance de mudar de vida quando ela tem a oportunidade
de ser transferida para uma escola alternativa. Sob a orientação firme e paciente de sua nova
professora (Sra. Rain), Preciosa começa a viagem da opressão para autodeterminação.
E quais argumentos podem ser indicados?
*Observem que surge, no comando de redação, a expressão “em questão”...
não é mesmo? Para confirmar boa compreensão do tema (2ª Competência),
seria interessante seguir tal orientação.

Possíveis causas: omissão familiar, escassez de denúncia, etc.


Exemplo de introdução
Na série televisiva canadense “Anne With an E”, apresenta-se a jornada
da protagonista Anne Shirley, a qual vivenciou, durante a infância, a
violência doméstica, pois sofreu agressão psicológica dos primeiros
responsáveis adotivos. Nesse âmbito, a sociedade brasileira enfrenta, na
atualidade, o mesmo desafio exposto na obra cinematográfica, visto que o
abuso intrafamiliar infantil é uma realidade no país. Sendo assim, a omissão
familiar e a escassez de denúncia são questões pertinentes a serem
analisadas com o fito de reduzir a incidência desse óbice.
Organizando o desenvolvimento
Segundo levantamento do Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), a
violência sexual acontece, em 73% dos casos, na casa da própria vítima ou do
suspeito, e é cometida por pai ou padrasto em 40% das denúncias.

Conseguem perceber, aí, a negligência familiar?

Pensem, reflitam mesmo acerca das consequências... é possível?


Organizando o desenvolvimento

Conseguem notar que houve


redução de 2019 para 2020?
Conseguem notar que está a se
aproximar do pior ano (2018)?
Sem a denúncia, e aí? Quais
implicações podem ser
apontadas? Pensem bem...
reflitam!
Exemplo de desenvolvimento
Ademais, é evidente que a violência doméstica infantil resulta, muitas vezes, da
negligência familiar. Sob essa lógica, na pesquisa lançada em 2021 pelo UNICEF – em
parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública –, constatou-se que, entre 2016 e 2020,
35 mil crianças e adolescentes foram brutalmente mortos no país, sendo frequente a ocorrência
dentro de casa e praticada por um agressor conhecido, o que comprova a gravidade da
situação. Em vista disso, tal perversidade é resultado da banalização da violência pela própria
família, a qual se utiliza de agressão para disciplinar e manipular o comportamento dos filhos,
representando o desrespeito aos direitos infantis e a irresponsabilidade quanto à proteção da
vítima. Assim, a continuidade do crime constitui um problema de responsabilidade coletiva,
pois a normalização desse ato impede a qualidade e a continuidade da vida.
Organizando a conclusão
Atores viáveis: Meio/Modo:
Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania campanhas constantes nas emissoras televisivas e redes
Conselhos Tutelares sociais

instituições escolares palestras em centros comunitários

Ações viáveis: Finalidade/Efeito:

educar pais e jovens sobre meios para reconhecer a violência reduzir a incidência dessa prática criminosa e garantir bem-
estar às crianças e adolescentes.
propagar os canais de denúncia

Detalhamento é com vocês... show?


Exemplo de conclusão
Portanto, ações devem ser colocadas em prática para minorar a
incidência da violência intrafamiliar infantil. Para isso, o Ministério dos
Direitos Humanos e da Cidadania, pasta do executivo responsável pela
promoção e proteção dos Direitos Humanos no Brasil, deve propagar
informações que auxiliem os núcleos familiares a reconhecer essa prática
criminosa e consolidem a importância da denúncia, por meio de campanhas
em emissoras televisivas e redes sociais, a fim de garantir o pleno
desenvolvimento adequado de crianças e adolescentes.

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