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Violência Infantil no Brasil

“Uma sociedade que não respeita crianças e idosos mostra desprezo por seu
passado e, no mínimo, indiferença por seu futuro.”, frase retirada do livro Cidadão de
Papel, de Gilberto Dimenstein, e que nos traz uma reflexão acerca das prioridades do
nosso país. Consoante a isso, temos crescentes taxas de violência infantil no Brasil nos
últimos tempos, e que atestam uma sociedade com ideais completamente pervertidos,
cujo os mais vulneráveis são as maiores vítimas. Desse modo, podemos associar o
impasse a falta de denúncias, juntamente a insuficiência legislativa.
Primeiramente, é de suma importância enfatizar que leis de proteção à criança já
existem, por exemplo, o ECA, que existe com o objetivo de trazer segurança e direitos a
crianças e adolescentes até os 18 anos. Todavia, a existência dessas normas não está
sendo o suficiente para sanar tal problema, o que fica claro ao vermos casos de crianças
que foram exploradas, agredidas e assassinadas nos jornais e sites de notícias, além
disso, a existência de crianças em situação de rua, que não só fere os seus direitos diante
do ECA, como diante da Constituição, uma vez que essas tem sua cidadania negada.
Logo, a ausência de aplicação desses decretos, é a principal razão da persistência desse
mal.
Simultaneamente, estudos apontam que maior parte dos casos de violência
infantil ocorrem no ambiente doméstico, ou seja, no único ambiente em que elas
deveriam estar completamente seguras e protegidas, pois estão na presença de seus
responsáveis, é onde se fazem mais vítimas. Sendo assim, a responsabilidade de
identificar esses abusos, e reportar para as autoridades fica nas mãos da escola,
ambiente cujo todos os jovens e crianças são legalmente obrigados a estar inseridos para
sua formação intelectual. Porém, para que haja a identificação dessas situações de risco,
se faz necessário que as instituições de ensino instruam os jovens sobre seus direitos, e
como denunciar.
Portanto, faz-se necessário que medidas sejam tomadas para que possamos
reverter a situação supracitada. Por exemplo, espera-se que o Conselho Tutelar faça uma
pesquisa de todos os lares do país que possuem esses vulneráveis, e os visite
periodicamente, para garantir sua segurança sem esperar uma denúncia. Além disso, é
de suma importância que o Ministério da Educação, insira aulas de educação sexual nos
colégios, para que os jovens saibam reconhecer tentativas de abuso, a se defender e
denunciar. Assim, poderemos vislumbrar uma queda em dados tão pessimistas acerca da
juventude.

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