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FACULDADE UNINA

DIEGO ANTONIO DE OLIVEIRA RIBEIRO

POLO NOVA TEBAS

TODA CRIANÇA É CRIANÇA


ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

NOVA TEBAS, 2023


RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA OBRA:
Toda criança é criança-Estatuto da Criança e do Adolescente

2. AUTOR DA RESENHA
Diego Antonio de Oliveira Ribeiro

3. INFORMAÇÃO SOBRE O DOCUMENTÁRIO


TV Câmara, da Assembleia Legislativa do estado do Ceará

1. RESUMO DAS IDÉIAS APRESENTADAS NO DOCUMENTÁRIO


O documentário "Toda Criança é Criança" documenta experiências,
estórias e ações da sociedade e do Estado no âmbito da rede de proteção à
criança e ao jovem estabelecida pelo Estatuto da criatura e do adolescente. A
narrativa relembra a mobilização em prol da Lei da Criança e do Adolescente,
quando centenas de meninos e meninas de rua ocuparam o plenário da
Câmara dos Deputados para votar simbolicamente pela ratificação da lei. A
peça também relata as experiências de vida de Jaboatão dos Guararapes, que
faz parte da região metropolitana de Brasília e Recife. Essas ações estão
alinhadas à Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente estabelecida pela
Lei da Criança e do Adolescente.
Na periferia da capital federal, uma creche comunitária fundada por um
ex-catador de lixo funciona exclusivamente com doações voluntárias sem apoio
do governo. O documentário também traz o acompanhamento da rotina laboral
deum conselheiro tutelar que apura denúncias de abuso infantil feitas pelo
telefone " Disque 100" - o mesmo conselheiro também auxilia famílias na
abertura de creches, escolas e atividades sociais que ajudam na garantia de
direitos para crianças e jovens; por fim, a atuação do órgão de acolhimento de
crianças e jovens separados judicialmente e sua atuação na promoção da
autonomia e orientação profissional desses jovens.
Na cidade de "Jaboatão dos Guararapes” é apresentado o
cotidiano de um dos presídios da Fundação de Assistência Socioeducativa
(Funase). O Centro de Atendimento Socioeducativo ao Menor Infrator (CASE
Jaboatão) conquistou o Prêmio Inovare de Atendimento Socioeducativo em
2014, na categoria especial "Compatibilidade de sistemas e sistemas prisionais
eficientes". Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a instituição se
caracteriza por considerar a escola como alicerce de todas as suas atividades,
e possui o menor índice de reincidência entre seus egressos do Brasil. Ao
reunir todas essas experiências, este documentário visa dar uma visão geral de
como funciona a Portaria da Infância e Juventude no Brasil, entender seu
passado e mostrar seu potencial para o futuro.

SUA OPNIÃO SOBRE O CONTEÚDO DO DOCUMENTÁRIO


O cumprimento efetivo dos direitos das crianças e adolescentes é um
requisito essencial para alcançar seu desenvolvimento integral e promover a
evolução da sociedade mexicana para uma onde seja garantido um clima de
civilidade, paz, compreensão, respeito e bem-estar. Como podemos apreciar ,
Os Direitos da Criança são a espinha dorsal de sociedades mais justas e
igualitárias.- No longo percurso que implicou para os seres humanos
reconhecer que todos temos direitos iguais independentemente da etnia,
religião ou cultura, também se conseguiu desenvolver o conceito urgente de
que as crianças são seres vulneráveis e que devem ser protegidas em teoria
(claro, também na prática) para evitar ao máximo qualquer abuso, maus-tratos
ou injustiça que venha do mundo dos adultos.
Entende-se que o documentário aqui tratado, sem esquecer dos
infortúnios causados pelos problemas sociais, procura experiências exitosas
que podem servir de exemplo para todo o país. Não obstante, podemos aludir
que o filme oferece um panorama do funcionamento do Estatuto da Criança e
do Adolescente no Brasil, ao relembrar mobilizações, como a reunião de
centenas de meninos e meninas de rua no Plenário para votar simbolicamente
a aprovação do Estatuto, e ações da rede de proteção à infância e à juventude.
Como podemos constatar, que os Direitos da Criança constituem parte
essencial e inspiram um grande número de Leis e Regulamentos de aplicação
mundial, estudados pelo Direito Internacional, e que se destinam
exclusivamente a serem aplicados aos mais pequenos, que ainda não maiores
de idade e cujos direitos sejam exercidos por intermédio dos pais ou de quem
tenha a sua tutela.
Aqui é fundamental destacar que a responsabilidade não é de ninguém
além dos Estados e dos adultos em geral, que devem zelar pelo bem-estar de
todas as crianças do mundo, especialmente no que diz respeito à prevenção e
limitação a utilização mais possível de menores para atividades ilícitas ou que
impliquem danos físicos ou danos ao seu psiquismo, danos que muitas vezes
se reproduzem e se mantêm ao longo da vida da pessoa se a criança não for
protegida e cuidada adequadamente. Insta destacar, que em 1959, a
UNICEF elaborou a Declaração dos Direitos da Criança, que reconhece direitos
específicos dos menores. O texto, que consta de dez princípios fundamentais,
também estabelece a responsabilidade dos adultos para com as
crianças. Dessa forma, podemos garantir que nossos filhos e filhas saberão
identificar se seus direitos estão sendo violados e nos informarão sobre
qualquer situação irregular que os violem.
Por fim, a grave situação dos direitos humanos enfrentados pelas
crianças, meninas e adolescentes brasileiros, a existência de um código
baseado na doutrina da situação irregular e o fato de que para grande parte
das crianças brasileiras a ação do Estado em relação à satisfação de seus
direitos é ineficaz. Isso implica desenvolver uma adaptação regulatória, levando
em consideração as perspectivas de direitos, proteção integral, igualdade de
gênero e com base em no princípio da co-responsabilidade. Em verdade, as
leis acerca da infância e da juventude estatuem a proteção à dignidade de
crianças e adolescentes e colocam-na como dever primordial daqueles que
lhes devem o cuidado: Estado (no sentido de Poder Público), família e
sociedade, de forma compartilhada. A partir desta compreensão, é possível
construir a imagem da criança e do adolescente autônomos e merecedores de
amplos cuidados com vistas ao seu saudável desenvolvimento biopsicossocial.

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