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Os direitos da criança e

Políticas públicas voltadas


para a infância

Dra. Adriana Koide


FACULDADE DE AMERICANA - 2017:

http://www.dvd-ppt-slideshow.com
Infância e condição da criança
como sujeito de direitos
• Para a perspectiva pós-moderna, não
existe a “criança” e a “infância”, visto que
“há muitas crianças e muitas infâncias,
cada uma construída por nossos
“entendimentos da infância e do que as
crianças são e devem ser”.
A globalização da infância

Um dos traços mais


marcantes da infância é a
mudança e pluralização de
suas identidades, em virtude
do processo de globalização.
Os impactos da globalização

Contribuíram para a São resultantes de


Sofrem uma
disseminação da ideia processos
regulação introduzida
da existência de econômicos, políticos,
culturais e sociais. por instâncias como a
uma só infância
Unicef, a OIT, etc.
mundial

institucionalização
Geram a criação de A influência dos mitos
mercados globais de infantis criados a partir dos quotidianos da
produtos para a das séries de criança ou a difusão
infância televisão mundial da escola de
massas
Estudos da Sociologia da Infância
Demonstram que a infância é um projeto
inacabado da modernidade e que seu curso tem
revelado grandes paradoxos na
contemporaneidade. A infância é um importante
estágio do curso de vida, nem mais nem menos
importante do que outros estágios. Esse
entendimento da infância rompe com o paradigma
da criança frágil, inocente, dependente e incapaz,
dando lugar à concepção da criança rica, forte,
poderosa e competente, coconstrutora de
conhecimento, identidade e cultura.
Essa construção da infância implica

Reconhecer a infância Que embora


como construção social
elaborada para e pelas a infância seja um fato
crianças em um biológico, a maneira
conjunto ativamente como ela é entendida é
negociado de relações determinada
sociais. socialmente;

Que a infância como


construção social é Que não há
sempre contextualizada
em relação ao tempo, ao uma infância natural
local e à cultura, nem universal, nem uma
variando segundo a criança natural ou
classe, o gênero e universal, mas muitas
outras condições infâncias e crianças;
socioeconômicas.
Enquanto atores sociais, as
crianças podem ter
Participação
em decisões Voz própria
democráticas

Envolvimento Participação na
nos diálogos construção da
sociais vida social

Atenção para
serem
ouvidas com
seriedade
A proteção da infância

A criação do ECA propiciou


A inserção das crianças na A articulação da família com
sociedade, como cidadãs o poder público e a sociedade

A maioria das ações planejadas pelo ECA


Não garante a plenitude da Evidencia a imediaticidade
totalidade dos direitos das mesmas
Breve contexto dos direitos da criança e
do adolescente no Brasil

Até o início do século XX: a criança era vista como um


problema social e inexistiam políticas públicas para esta
classe.

Na década de 1920: cria-se no Rio de Janeiro o


“Serviço de Assistência e Proteção à Infância
Abandonada e Delinquente”, a Fundação do Juizado
de Menores no RJ, e o Código de Menores.

Na década de 80: Movimento de Meninas e Meninos


de Rua (MMMR), Constituição Federal de 1988 e o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Breve contexto dos direitos da criança e
do adolescente no Brasil

Até o início do século XX: a criança era vista como um


problema social e inexistiam políticas públicas para esta
classe.

Na década de 1920: cria-se no Rio de Janeiro o


“Serviço de Assistência e Proteção à Infância
Abandonada e Delinquente”, a Fundação do Juizado
de Menores no RJ, e o Código de Menores.

Na década de 80: Movimento de Meninas e Meninos


de Rua (MMMR), Constituição Federal de 1988 e o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O ECA e os direitos da criança
• É mister afirmar que a materialização
dos direitos das crianças e
adolescentes passa pela
consolidação das políticas públicas e
suas diversas ações protetivas. Pode-
se observar nas ações previstas nas
áreas da saúde, educação e
assistência social como as políticas
se organizam dando legitimidade aos
direitos previstos no ECA, contudo,
as ações planejadas não são
suficientes para garantir a
integralidade da proteção da infância
e de seus direitos.
Referências
• ANDRADE, LBP. Educação infantil: discurso, legislação e
práticas institucionais [online]. São Paulo: Editora UNESP; São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 193 p. ISBN 978-85-7983-085-3.
Disponível em: SciELO Books
• BENEVIDES, Jamille. DANIEL, Rosangela. BERWIG, Solange
Emilene. Políticas Públicas e Estatuto da Criança e do
Adolescente - Materialização dos direitos das crianças e dos
adolescentes. III Seminário Internacional de Ciências Sociais -
Ciência Política.
• BRASIL. DECRETO No 99.710, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1990.
Promulga a Convenção sobre os Direitos da Criança. Brasília,
1990.
• BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Lex: Estatuto da Criança e do Adolescente.

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