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A DEMOCRACIA

MULTIPARTIDÁRIA EM
MOÇAMBIQUE ( 1990 - 2004 )
  Arnaldo Humberto Vilanculos Júnior  segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Entenda melhor, o processo de democracia e multipartidarismo em Moçambique,


com foi este processo ao longo dos anos 1990 a 2004. Clica aqui.

Moçambique é uma nação democracia multipartidária ao abrigo da


constituição de 1990. Este governo é formado primeiramente por:

 O Presidente;
 O Primeiro Ministro e também;
 O Conselho de Ministros. 

Existe uma Assembleia Nacional e Assembleias Municipais. O governo


também é formado por um Supremo Tribunais com subdivisão: os tribunais
províncias, os tribunais distritais e por fim os municipais.

Em 1994, Moçambique realizou suas primeiras eleições democráticas. A sua


formação foi em 1994, e desde então a Assembleia Nacional progrediu
significativamente no seu objectivo se fazer com que o órgão seja
independente. Em 1999, mais da metade da legislação aprovada teve origem
no Conjunto.

Após alguns atrasos, em 1998, o país realizou suas primeiras eleições locais
para fornecer representação e alguma autoridade orçamental ao nível
municipal. O principal partido da oposição, RENAMO, boicotou as eleições
locais, citando falhas no processo de registro. Este partido participou das
eleições e conseguiu, nas Assembleias Municipais, alguns assuntos. A
participação foi muito baixa.

No rescaldo das eleições locais de 1998, o governo decidiu fazer mais


adaptações às preocupações processuais da oposição para o segundo turno das
eleições nacionais multipartidárias em 1999. Trabalhando através da
Assembleia Nacional, a lei eleitoral foi reescrita e aprovada por consenso em
Dezembro de 1998. Este processo, na sua grande parte foi financiado por
agentes internacionais (doadoras), foi um processo bem sucedido que teve
como data de realização Julho à Setembro de 1999, fornecimento de cartões
de eleitor a mais de 7 milhões de eleitores.

Nos primeiros dias de Dezembro de 1999, foram realizadas as segundas


eleições gerais. Os observadores internacionais e nacionais concordaram que o
processo de votação foi bem organizado e ocorreu sem problemas. Mas,
tempo depois, os observadores assim como a oposição queixou-se de certas
falhas na apuração, falhas essas que poderiam que algumas forma alterar o
resultado. No final, entretanto, observadores internacionais e nacionais
concluíram que o resultado próximo da votação reflectiu a vontade do povo.
O candidato da FRELIMO ganhou a presidência sobre o candidato da
coligação RENAMO-União Eleitoral. A FRELIMO aumentou a sua maioria
na Assembleia Nacional.

A coalizão de oposição não aceitou os resultados da Comissão Eleitoral


Nacional do voto presidencial e apresentou uma queixa formal ao Supremo
Tribunal Federal. Um mês após a votação, o tribunal rejeitou a contestação
das oposições e validou os resultados da eleição. A oposição não apresentou
queixa sobre o resultado da votação legislativa.

As segundas eleições locais, envolvendo 33 municípios, tiveram lugar em


2003. A FRELIMO, RENAMO e outros partidos independentes competiram
pela primeira vez nesse ano, não houveram boicotes de grande significado. A
FRELIMO ganhou 28 cargos de prefeito e a maioria em 29 assembleias
municipais, enquanto a RENAMO ganhou 5 cargos de prefeito e a maioria em
quatro assembleias municipais. O processo de votação foi totalmente pacífico
e ordeiro. No entanto, o período imediatamente posterior à eleição foi
marcado por objeções sobre o registro de eleitores e candidatos e a tabulação
dos votos, bem como por apelos por maior transparência.

Em maio de 2004, o governo aprovou uma nova lei de eleições gerais que
continha inovações baseadas na experiência das eleições municipais de 2003.
As eleições presidenciais e para a Assembleia Nacional realizaram-se a 1 de
Dezembro de 2004. O candidato da FRELIMO venceu. A FRELIMO ganhou
160 assentos no Parlamento. A coalizão da RENAMO e vários pequenos
partidos conquistaram os 90 assentos restantes

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