Você está na página 1de 6

Índice

Introdução..........................................................................................................................2

Democracia Multipartidária em Moçambique...................................................................3

Sistema político de Moçambique......................................................................................3

Lista dos partidos políticos de Moçambique.....................................................................4

Eleições gerais em Moçambique em 1994........................................................................5

Conclusão..........................................................................................................................6
Introdução

Neste trabalho iremos debruçar sobre a Democracia multipartidária em Moçambique,


desde em 1990, foi aprovada uma nova constituição que transformou o estado numa
democracia multi-partidária.
Democracia Multipartidária em Moçambique

Democracia é um regime político em que todos os cidadãos elegíveis participam


igualmente directamente ou através de representantes eleitos na proposta, no
desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação através do
sufrágio universal. Ela abrange as condições sociais, económicas e culturais que
permitem o exercício livre e igual da autodeterminação política.

A Frelimo, Frente de Libertação de Moçambique, foi o movimento que dirigiu a luta de


libertação nacional que culminou com a independência nacional em 25 de Junho de
1975. Desde então que esse movimento político ou os seus sucessores dirigem a política
nacional. Em 1978, a Frente tornou-se num partido político marxista-leninista,
denominado Partido Frelimo, e Samora Machel ocupou a presidência do país, num
regime de partido único, desde a independência até à sua morte em 1986.

Em 1990, foi aprovada uma nova constituição que transformou o estado numa
democracia multi-partidária. O Partido Frelimo permaneceu no poder, tendo ganho por
cinco vezes as eleições legislativas e presidenciais realizadas em 1994, 1999, 2004,
2009 e 2014. A Renamo é o principal partido da oposição. De acordo com a
constituição em vigor, o regime político em Moçambique é presidencialista: o chefe de
Estado é igualmente chefe do governo.

No entanto, existe desde 1985 o cargo de Primeiro-ministro, que tem o papel de


coordenador e pode dirigir as sessões do Conselho de Ministros na ausência do
presidente. O parlamento tem a designação de Assembleia da República e é constituído
por 250 assentos. Para além do Presidente da República e dos membros do parlamento,
os presidentes e os membros das assembleias dos municípios e das províncias (desde
2009) são igualmente eleitos democraticamente, para mandatos de cinco anos.

Sistema político de Moçambique

Moçambique é uma país democrático baseado num sistema político multipartidário. A


Constituição da República consagra, entre outros, o princípio da liberdade de associação
e organização política dos cidadãos, o princípio da separação dos poderes legislativo,
executivo e judiciário, e a realização de eleições livres.

Sistema partidário em Moçambique atesta o bipartidarismo do sistema político, sendo


dominado pelos dois partidos políticos que representam os dois contendores da guerra
civil moçambicana: a Frelimo e a Renamo.
O aparecimento de novas forças políticas relevantes é dificultado pela existência de um
limite à entrada de partidos na Assembleia da República, só estando representados os
partidos que somem 5% do total de votos válidos a nível nacional.

Este limite também encoraja a formação de coligações entre o grande número de


partidos menores, no intuito de franquear a fasquia dos 5%. Das várias coligações que
têm participado em actos eleitorais merece relevância, pelo seu sucesso, a extinta
Renamo-UE (Renamo-União Eleitoral).

Lista dos partidos políticos de Moçambique

Partido Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique)

Renamo - União Eleitoral (Coligação)

Resistência Nacional Moçambicana (Renamo)

Frente Democrática Unida (FDU)

Frente de Acção Patriótica (FAP)

Partido para o Progresso do Povo de Moçambique (PPPM)

Partido de Unidade Nacional (PUN)

Frente Unida de Moçambique/Partido de Convergência Democrática (FUMO/PCD)

Movimento Nacionalista Moçambicano/Partido Social Democrata (MONAMO/PSD)

Partido da Convenção Nacional (PCN)

Aliança Independente de Moçambique (ALIMO)

Partido Ecologista de Moçambique (PEMO)

Partido de Reconciliação Democrática (PAREDE)

Moçambique elege os seus representantes políticos a três níveis

A nível nacional elege o chefe de estado, o Presidente da República, e o parlamento, a


Assembleia da República. O presidente é eleito para um mandato de cinco anos por
sufrágio direto, desde 1994. O parlamento tem 250 membros, eleitos para um período
de cinco anos por representação proporcional.

a nível provincial são eleitas Assembleias Provinciais, por um período de cinco ano e
cuja função é monitorizar o governo provincial.
a nível local, são eleitos o Presidente do Conselho Municipal e os partidos que integram
as Assembleias Municipais, em cidades e vilas consideradas municípios pela
Assembleia da República.

Eleições gerais em Moçambique em 1994

Nas primeiras eleições multipartidárias realizadas em Moçambique, em 1994, foi eleito


o candidato do partido FRELIMO e Presidente da República desde 1986, Joaquim
Chissano. Na mesma ocasião, a FRELIMO ganhou também a maioria dos assentos na
Assembleia da República. Depois de vários meses de protestos, o principal partido da
oposição e anterior movimento guerrilheiro RENAMO aceitou os resultados.

1999 - Eleições presidenciais e legislativas

Nas eleições de 1999, Joaquim Chissano foi reeleito com 52,3% dos votos e a
FRELIMO passou a ocupar 133 dos 250 assentos do parlamento. O candidato do
principal partido da oposição, Afonso Dhlakama da RENAMO, obteve 47,7% dos votos
e o partido ocupou os restantes 117 assentos parlamentares.

2004 - Eleições presidenciais e legislativas

Nas eleições presidencial e parlamentar de 2004, realizadas nos dias 1 e 2 de dezembro,


Armando Guebuza, o novo candidato da FRELIMO, ganhou 63,7% dos votos, mais do
dobro do candidato da RENAMO, Afonso Dhlakama (31,7%).

Na votação para o parlamento, a FRELIMO ganhou 62% (1,8 milhões) dos votos, a
RENAMO-União Eleitoral 29,7% (905 000 votos) e 18 partidos minoritários
partilharam os restantes 8%. Assim, a FRELIMO ocupou 160 assentos e a RENAMO-
UE, 90.
Conclusão

Em fim podemos concluir que desde então que esse movimento político ou os seus
sucessores dirigem a política nacional. Em 1978, a Frente tornou-se num partido
político marxista-leninista, denominado Partido Frelimo, e Samora Machel ocupou a
presidência do país, num regime de partido único, desde a independência até à sua
morte em 1986.

Você também pode gostar