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1.2.Geral ..................................................................................................................................... 3
1.3.Específicos ............................................................................................................................ 3
1.4.Metodologia .......................................................................................................................... 3
2.4.Conclusão ............................................................................................................................. 8
2.5.Bibliografias ......................................................................................................................... 9
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1.Introdução
1.1.Objectivos do trabalho
1.2.Geral
1.3.Específicos
1.4.Metodologia
Quando a conquista, da democracia é efectiva dentro das sociedades nas palavras de Linz e
Stepan, tornar-se o único jogo nos Estados.
Para (De Brito2011a), em seu breffing intitulado “Comissão Nacional de Eleições: Uma
reforma necessária”, baseando-se nos inquéritos feitos aos cidadãos e aos partidos políticos, o
autor concluiu que uma há grande desconfiança na actuação e condução dos processos
eleitorais por parte destes órgãos, acusados muitas vezes de favorecer o partido no poder.
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O dinheiro do Governo para campanha eleitoral, foi distribuído 24 dias após o prazo legal e
após o início da campanha as listas de candidatos foram divulgadas apenas uma semana antes
da eleição. A CNE não publicou seu relatório dos gastos com campanhas, conforme exigido
por Lei. A CNE violou a Lei quando colocou a Frelimo em primeiro lugar nos três boletins de
voto.
Por seu turno, o Conselho Constitucional (CC), o órgão supremo para a gestão dos
contenciosos eleitorais, têm vindo a tratar assuntos ligados a violência eleitoral de forma
leviana, a título de exemplo, do acórdão 11/CC/2023 nada consta sobre a actuação dos órgãos
de governação eleitoral nem das mortes registadas por quase todo o país fruto da violência nas
eleições limitando-se a lamentar à detenção de delegados de candidatura do MDM, Renamo, e
ND e a recomendar a observância da Lei.
Segundo De Brito (1995), Pereira (2008), defendem que é difícil explicar a reeleição do
partido FRELIMO por factores meramente económicos, pois há um conjunto de elementos
que devem ser mobilizados, dos quais, a estrutura das clivagens sociais, étnico e guerra.
Nisso, se é notório algum tipo de volatilidade eleitoral, ou a mudança nas acções de voto
obtidas pelos partidos Frelimo, Renamo, MDM e outros se destaca por duas razões principais.
Primeiro, é o aumento da actual onda de regras institucionais e mudanças institucionais
constantes, em que em cada pleito eleitoral, temos nova lei eleitoral que regula e delinear a
forma como uma determinada eleição irá proceder, em termos de administração eleitoral;
Dois tipos de argumentos institucionais são especialmente relevantes para explicar o grau da
competitividade e a estrutura das preferências eleitorais em Moçambique. O primeiro que
determina como as mudanças nas regras, procedimentos e restrições institucionais entre os
partidos, no parlamento Moçambicano e como o regime democrático influencia a estrutura do
voto em Moçambique. Tal como Mair (1997, 8) argumenta, que os sistemas partidários
"congelados" do tipo da Europa Ocidental só podem surgir quando ocorrer uma mobilização
eleitoral completa e existirem regras institucionais estáveis, que permitam o surgimento de um
equilíbrio competitivo durável.
Nisso, nossa tese procura explicar a participação por via da estrutura das atitudes sócio
políticas e psicológicas. Segundo Smets e van Ham (2013), os factores explicativos variam de
características cognitivas, como interesse político, conhecimento político e preferências
pessoais associadas ao voto expressivo, como identificação e ideologia partidária (p.11).
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2.4.Conclusão
Conclui que nos últimos anos, as eleições em Moçambique têm sido marcadas por actos de
violência eleitoral envolvendo os membros e simpatizantes do partido Frelimo, e os membros
e simpatizantes dos partidos políticos da oposição. Importa salientar que em Moçambique, os
níveis de violência eleitoral tomam variantes diferentes de região para região, província para
província, distrito para distrito, e por fim de município para município.
Portanto geral conclui-se que o partido Frelimo, devido a facilidade que tem de cooptar a
máquina administrava do Estado, e detém meios coercitivos do Estado aliada a sua pujança
financeira é o maior protagonista da violência eleitoral com o objectivo de assegurar a sua
hegemonia político partidária em relação aos demais partidos políticos. Importa salientar que
a violência perpetuada pelo partido Frelimo, tem impacto no comportamento eleitoral em
Moçambique. Nisso a partida Frelimo tem actuado sob a cumplicidade dos órgãos de
administração eleitoral, e que a polícia tem sido o braço armado do partido Frelimo
responsável pelos actos de intimidação e detenção dos simpatizantes e membros dos partidos
políticos da oposição.
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2.5.Bibliografias
BRITO, L. D., Pereira, J., Rosário, D. and Manuel, S., (2005). Formação do Voto e
Comportamento Eleitoral dos Moçambicanos em 2004. Maputo: EISA
BRITO, Luis de (2007). A Democracia a Prova das Urnas: Elementos para um Programa de
Pesquisa a Abstenção Eleitoral em Moçambique Comunicação apresentada na I Conferência
Internacional do IESE, Maputo.
BRITO, Luis de, (2008). Uma nota sobre voto, abstenção e fraude em Moçambique. In IESE
Discussion Paper (4)