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Faustino Anselmo
Código:81231438
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Universidade Aberta UnISCED
Faustino Anselmo
Código: 81231438
Tutor:
II 2
Sumário
Introdução………………………………………………………………………………………4
Regime Político…………………………………………………………………………………5
Democracia……………………………………………………………………………………..5
Autoritarismo…………………………………………………………………………………...5
Totalitarismo……………………………………………………………………………………6
Órgãos de soberania…………………………………………………………………………….7
Presidente da República………………………………………………………………………...7
Assembleia da República……………………………………………………………………….8
O Governo………………………………………………………………………………………8
Conclusão…………………………………………………………………………..…………..9
Bibliográfica…………………………………………………………………………………..10
III
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Introdução
Neste presente trabalho que tem como tema Regime Político Moçambicano, abordarei os
conceitos básicos e fundamentais do tema em alusão, espelhando-me no Regime Político
Moçambicano.
Objectivo
Metodologia
Metodologias: Para que fosse possível a realização do presente trabalho, tive como metodologia
de trabalho a consulta bibliográfica.
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Regime Político
Regime político, na ciência política, é o nome que se dá ao conjunto de instituições políticas por
meio das quais um Estado se organiza de maneira a exercer o seu poder sobre a sociedade. Cabe
notar que esta definição é válida mesmo que o governo seja considerado ilegítimo.
Tais instituições políticas têm por objectivo regular a disputa pelo poder político e o seu
respectivo exercício, inclusive o relacionamento entre aqueles que detêm o poder político
(autoridade) e os demais membros da sociedade (administrados).
Existem três tipos de regimes que ditam, de maneira geral, o maior ou o menor autoritarismo de
um governo e a legitimidade dele. São eles: Regime Democrático, Regime Autoritário e Regime
Totalitário.
Democracia
Autoritarismo
Autoritarismo é uma forma de governo que é caracterizada por obediência absoluta ou cega à
autoridade, oposição a liberdade individual e expectativa de obediência inquestionável da
população.
Os regimes políticos autoritários, como os que existiram na América Latina nos anos 1960/1970,
operavam através da suspensão das garantias individuais e das garantias políticas. No regime
político autoritário as normas constitucionais são manipuladas ou reeditadas conforme os
interesses do grupo ou partido que detêm o poder.
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Totalitarismo
Totalitarismo é um sistema político ou uma forma de governo que proíbe partidos de oposição,
que restringe a oposição individual ao Estado e às suas alegações e que exerce um elevado grau
de controle na vida pública e privada dos cidadãos. É considerado a forma mais extrema e
completa de autoritarismo. Nos estados totalitários, o poder político é geralmente detido
por autocratas que recorrem a extensas campanhas de propaganda difundidas por meios de
comunicação de massa detidos pelo Estado.
em Moçambique não permite que todos possam estar presentes numa reunião. Por isso, os
cidadãos elegem representantes com a tarefa de exprimir a vontade do povo e, deste modo,
governar o país. A Constituição da República prevê que a população elege deputados para a
Assembleia da República, que são representantes do povo. Para a escolha dos representantes, arts.
73º e 135º da Constituição da República exige eleições transparentes, livres e justas, onde todos
os cidadãos maiores de 18 anos têm o direito de participar (arts. 147 n.º 1 e 170º n.º 1 da
Constituição da República de Moçambique).
A eleição dos deputados para a Assembleia da República, que exercem o poder político em
representação dos cidadãos, caracteriza a democracia em Moçambique como democracia
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directa. Além disso, na Constituição da República consta um elemento da democracia directa,
que é o referendo (arts. 73º e 136º da Constituição da República de Moçambique). O referendo é
uma consulta feita aos cidadãos eleitores sobre uma questão de relevante interesse nacional.
O Estado existe para facilitar a vida dos cidadãos que vivem dentro dele. Para executar a vontade
do povo dentro da democracia em Moçambique, o Estado precisa de órgãos, que trabalham
para ele e implementam aquilo que o povo através dos seus representantes decidiu.
Assim como o nosso corpo humano tem órgãos para lhe servir, o Estado tem órgãos para interagir
com terceiros, para actuar para fora. Portanto, são os órgãos, que vão aos encontros e reuniões,
escrevem e respondem cartas etc. Mas sempre em coordenação com o "corpo", neste caso o povo
moçambicano, porque os órgãos só têm a sua legitimidade da sua existência para facilitar as
actividades do Estado, que têm como elemento mais importante o povo. Assim, os órgãos não
podem ultrapassar os limites da autorização deles.
Órgãos de soberania
Presidente da República
O Presidente da República é eleito pelo povo. A eleição deve ser directo, igual, secreto, pessoal e
periódico. Eleições têm lugar de cinco em cinco anos. O Presidente da República só pode ser
eleito de novo uma vez (art. 147º da Constituição da República de Moçambique). Para as demais
competências do Presidente da República veja 146º a 163º da Constituição da República.
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Assembleia da República.
A Assembleia da República é constituída por 250 deputados. Esses são eleitos em eleições
directas, iguais, secretos, pessoais e periódicos (art. 170º da Constituição da República de
Moçambique).
Os deputados são os representantes do povo moçambicano. Eles devem exprimir a vontade dos
cidadãos nas deliberações da Assembleia da República. As leis aprovadas pela Assembleia da
República espelham aquilo que o povo quer. As leis são implementadas pelo governo
e pela administração pública. Pelo cumprimento das leis velam os tribunais. Deste modo, a nossa
constituição consta o controlo mútuo dos poderes dos órgãos da soberania.
O Governo
A função principal do Conselho de Ministros é assegurar a administração do país (veja art. 203º
da Constituição da República de Moçambique para mais funções). O Conselho de Ministros
observa as decisões do Presidente da República e as deliberações da Assembleia da República
(art. 202º da Constituição da República de Moçambique).
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Conclusão
Com base no estudo o tema realizado conclui-se que O primeiro passo para a
democracia multipartidária deu-se com a elaboração da nova constituição em 1990 que inaugura
uma abertura para a liberdade de criação de partidos políticos e concorrer para o poder político. O
segundo passo deu-se com a materialização do estipulado na nova constituição, quando em
1994 decorrem as primeiras eleições envolvendo vários partidos.
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Bibliográfica
Roget’s II: The New Thesaurus (1995). «authoritarianism». Houghton Miffl in Company.
Consultado em 30 de julho de 2023. Cópia arquivada em 24 de junho de 2008
Richard Shorten, Modernism and Totalitarianism: Rethinking the Intellectual Sources of Nazism
and Stalinism, 1945 to the Present (Palgrave Macmillan, 2012), p. 256 (note 67).
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