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Emerson Caetano
Aula 01 – 21/11/11
Direito Administrativo
I. Introdução ao Direito Administrativo
Pacto/Contrato Social
Coletivo Individual
Administração Particular
~1~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
1.1. Estado: É a pessoa jurídica de Direito Público interno e externo formada de maneira
indissociável pelo Povo, Território e Governo Soberano (Soberania).
A separação das funções é clara (cada um tem sua função), mas não é rígida
uma vez que de maneira atípica um pode exercer a função do outro.
Obs.1:
O poder legislativo/judiciário praticam atos tipicamente administrativos?
Está certo, uma vez que a questão afirma que o ato é que é tipicamente
administrativo, então apesar do poder o exercer de maneira “atípica” o ato em si é
tipicamente administrativo.
1.2. Governo: é o conjunto de órgãos e agentes de cúpula em cada um dos três poderes do
Estado que exercem a função política ou de comando do Estado.
~2~
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~3~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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- Interesse - Interesse
Coletivo; Individual;
- Desigualdade - Igualdade
entre as partes. entre as partes.
- -
Indisponibilidade Disponibilidade
de Interesses de interesses.
Administração Particular
/Estado
Fontes de
Dir. Administrativo - Jurisprudência
- Doutrina
- Secundárias
- Costumes
~4~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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Aula 02 – 23/11/11
Fontes de
Dir. Administrativo - Jurisprudência
- Doutrina
- Secundárias Não há hierarquia
- Costumes
- Princípios gerais do Direito.
3.1. Lei é uma descrição textual abstrata de uma situação, coisa ou pessoa à qual se
confere um efeito jurídico.
O texto nunca vai ser a norma jurídica exata, ele ajuda a identificar a norma, permite a
identificação do comando, mas o texto nunca será exatamente igual ao comando.
Ex.:
“É proibido cachorro.”
3.3. Jurisprudência são as decisões, ou julgados, dos tribunais sobre uma mesma
questão e no mesmo sentido de forma reiterada. Somente
Ex.:
Resolução 598099 – STF que trata do direito à nomeação aos aprovados
dentro do número de vagas.
Obs.2:Em regra jurisprudência e súmulas não possuem caráter vinculante (obrigatório) exceto as
súmulas vinculantes do STF (súmula vinculante só do STF).
~5~
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3.4. Doutrina são os estudos, teses, teorias e trabalhos científicos produzidos pelos
estudiosos, pesquisadores ou doutrinadores em direito administrativo.
3.5. Costumes são os usos e rotinas tão reiterados no âmbito da administração que
geram o sentimento de obrigatoriedade nos particulares e nos próprios servidores.
Viver honestamente;
Dar a cada 1, o que é seu;
Não causar prejuízo à ninguém;
Supremacia do interesse público sobre o privado;
Indisponibilidade do interesse público pela administração;
Função social da propriedade;
Indicações de Livros
Dignidade da pessoa humana;
- Gustavo Mello
Vedação ao enriquecimento ilícito;
Knoplock Direito
Administrativo;
Esquema 4: Vedação ao enriquecimento ilícito.
TJDFT
Nomeação B
60meses * 5mil 300mil
Ortiz
Regime Jurídico
Da administração
~6~
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1. Conceito de administração:
É toda atividade desempenhada pelo Estado ou por quem o represente, para realizar a
função estatal tipicamente administrativa (interesses coletivos).
Obs.3: Se não se fala o sentido à ser utilizado devo analisar sempre pelo sentido
subjetivo.
- Serviços Públicos
~7~
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Aula 03 – 28/11/11
Expressos no Art. 37 – CF
egalidade
mpessoalidade
Os princípios são premissas ou valores sociais que
Oralidade (não define) norteiam a elaboração, interpretação e aplicação
das leis, assim como a conduta e atuação da
administração e seus agentes;
ublicidade
Esses princípios são expressos na CF, mas não
ficiência excluem outros previstos implicitamente.
Legalidade a administração
faz o que a lei permite.
Impessoalidade Não
discriminar arbitrariamente.
Moralidade Ética profissional +
costumes administrativos
Publicidade Transparência +
Diário Oficial.
Eficiência (E.C nº 19/08)
2.1. Legalidade Velocidade, qualidade e economia.
Harmonia desses três fatores.
Significa que a administração e seus agentes
somente podem fazer aquilo que a lei expressamente autoriza, permite ou
determina. (princípio da legalidade estrita/restrita);
É pouco usual, mas pode-se afirmar também que da legalidade decorre-se o
princípio da restritividade;
Dele decorre a presunção de legitimidade dos atos administrativos (“fé pública)
♦ Supremacia da Lei;
♦ Reserva legal.
Obs.4: É vedada a criação de obrigação e deveres por mero ato administrativo, pois
isso depende sempre de lei.
~8~
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(Presunção) Conformidade
Legalidade a administração Presunção de Legitimidade com a lei
faz o que a lei permite. E
(Presunção) Veracidade
2.2. Impessoalidade
Moral Imoral
~9~
Anot
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2.4. Publicidade
Eficiência/Perfeição
~ 10 ~
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A CF/88 somente admite que uma lei confira sigilo à determinado ato nas
seguintes hipóteses:
Descumprimento
- Educativa
a. Finalidade -Informativa Viola o princípio da
- Orientação Social publicidade ou
finalidade pública.
Descumprimento
- Nomes
b. É vedada a auto promoção
do agente mediante - Imagens
Viola o princípio da
divulgação indevida de
impessoalidade ou
- Símbolos
moralidade.
2.5. Eficiência Significa que a administração e seus agentes devem otimizar, meios e
recursos visando a realização mais adequada do interesse coletivo.
b. Como modo de atuação dos agentes, que devem buscar os meios mais
adequados à melhor realização dos fins públicos.
~ 11 ~
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Aula 04 – 05/12/11
Ex.:
c. Para manutenção;
d. Caso fortuito ou força maior acontecimento alheio à vontade
das partes, imprevisível, inevitável ou previsível, mas de
consequências incalculáveis, que acarretam a paralisação na
prestação do serviço;
Ex.:
Ex.2:
~ 12 ~
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Ponto de Prova
(C) Conforme o STJ, pode-se cortar o fornecimento de serviço essencial por falta de
pagamento.
Comentário: Está correta, pode sim se cortar o fornecimento. Desde que haja
prévia notificação, mas pode sim ser cortado o fornecimento.
Motivação
(Explicitação)
- Dos fundamentos de fato.
Ex.:
No caso de cargos em comissão onde a própria lei desobriga a
motivação com o trecho que diz “...os cargos em comissão são de livre
nomeação e exoneração...”
~ 13 ~
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- Súmula 473/STF
Art. 53. A Administração deve anular seus
A administração pode anular seus próprios próprios atos, quando eivados de vício de
atos, quando eivados de vícios que os tornam legalidade, e pode revogá-los por motivo
ilegais, porque deles não se originam direitos; de conveniência ou oportunidade,
ou revogá-los, por motivo de conveniência ou respeitados os direitos adquiridos.
oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial.
ATDS
Interesse
Estado Adm
Coletivo
Segurança Pública
Coletividade
~ 14 ~
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Interpretação Y
Lei
Interpretação X
~ 15 ~
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~ 16 ~
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~ 17 ~
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Aula 05 – 07/12/11
~ 18 ~
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Conceito é o Estado, (União, Estados, D.F e Municípios) com sua Conceito São as pessoas jurídicas administrativas (entidades) criadas por
respectiva estrutura orgânica (seus órgãos). um dos entes federativos para desempenhar de forma autônoma, parcela de
Desconcentração Fenômeno ou fato administrativo, por meio do qual suas competências.
uma pessoa jurídica integrante do Estado, cria seus órgãos para redistribuir Descentralização É o fenômeno ou fato administrativo por meio do qual
internamente parcela de suas competências. um ente federativo transfere parcelas de suas competências a uma entidade
♦ Criação de órgãos; autônoma criada para esse fim.
♦ (Re)Distribuição interna de Competências. ♦ Transferência de competências entre pessoas jurídicas distintas;
♦ Criação de pessoas jurídicas administrativas.
Obs.: A desconcentração também ocorre internamente nas Autarquias,
Fundações Públicas e Consórcios Públicos de Direito Público, que integram
a administração indireta.
DMTU União
Fundações
DFTRANS Autarquias
Públicas
~ 19 ~
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3.1. Agentes Públicos: São todos aqueles investidos em mandato, cargo, função e
emprego público, mediante eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer
outra forma de investidura, ainda que transitoriamente e sem remuneração. ( Art. 2º,
Lei 8429/92 )
~ 20 ~
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c. Nomeados/Indicados
Ministros de tribunais
- STF -11 - TSE – 7
- STJ -33 - TCU – 9
- STM – 15
Ministros de Estado;
Secretários de governo estadual, distrital e municipal;
Procurador Geral da República;
Membros de missão diplomática permanente (embaixadores e
cônsules);
os seis cidadãos que integram o conselho da república ( Art. 89,
VII – CF ).
Cargo Efetivo :
Cargo em Comissão :
Função de Confiança :
~ 22 ~
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~ 23 ~
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Aula 06 – 12/12/11
Obs.16:
Gestor de negócio Público (Agente público “spont propria.”
Obs.17:
Funcionário Público.
~ 25 ~
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3.2.1.Características jurídicas:
Processo
Autor Réu
Judicial
~ 26 ~
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Independentes
Autônomos
Órgãos
Superiores
Subalternos
Ex.:
Presidência da república – Executivo da União;
Congresso Nacional, Câmara, Senado Federal – Legislativo da
União;
STF, STJ, TSE, TST, STM – Judiciário da União;
Governadoria – Executivo Estadual e D.F;
Prefeitura – executivo municipal;
Câmara municipal – legislativo municipal;
Tribunal de justiça dos estados – judiciário estadual;
Câmara legislativa – legislativo D.F;
~ 27 ~
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Aula 07 – 12/12/11
Ex.:
Ministérios;
Secretárias de governo ou de estado, distritais e municipais;
Secretárias especiais ligadas à presidência da república.
Ex.:
~ 28 ~
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♣ Características:
Ministério da Fazenda
~ 29 ~
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~ 30 ~
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Obs.22:
~ 31 ~
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Conceito: São pessoas jurídicas administrativas (entidades) criadas pelo estado Conceito: São pessoas jurídicas administrativas (entidades) criadas pelo estado
(U,E,D.F e M) para desempenhar, de forma autônoma, serviços públicos, consistentes em mediante a personificação de parcela de patrimônio de um ente federativo, que adquire
uma atividade típica de estado. autonomia para se auto gerir e desempenhar atividade atípica de estado.
Obs.23:Podem ser criadas autarquias, para desempenhar atividade atípica de estado. Personalidade Jurídica:
Ex.: Colégio Pedro II, UFRJ, USP, UFMG, UFBA, UFAL. Privado (Fundações Governamentais) – Dir. Privado
(Sem prerrogativas Jurídicas)
Personalidade Jurídica: Direito Público (PJ de Direito Público) – possuem prerrogativas Direito Fundações autárquicas – Dir. Privado
jurídicas nas relações com terceiros. Público ou
Autarquia Fundacional – Dir. Público
Obs.24:Prevalecem o entendimento, de que os territórios federais terão personalidade
jurídica de direito público com natureza de entidade autárquica ou autarquia Obs.26: Para o STF as fundações públicas de Direito Público são espécies de autarquias e
territorial, razão pela qual eles não poderão criar suas próprias entidades da por isso, possuem as mesmas prerrogativas jurídicas e são criadas da mesma forma
administração indireta, já que eles não são entes federativos. que as autarquias. Esses detalhes, não são cobrados pelas fundações “Xing Ling”
(CONSULPLAN, FGV, FCC, IADES, FUNIVERSA, CETRO e outras piores).
Forma de Criação (Arts. 37, XIX, CF): São criadas por Lei (ordinária) específica.
Nascem com a simples vigência da lei específica destinada à sua criação. Forma de Criação (Arts. 37, XIX, CF): São autorizadas por Lei (ordinária) específica.
Espécies ou modalidades de Autarquias: Obs.28: A CF/88 dispõe que, a União pode editar lei complementar estabelecendo ou
restringindo as áreas de atuação para as fundações públicas.
- Comuns
Autarquias - Fundacionais (Fundações Públicas de Dir. Público)
Lei Complementar Lei Ordinária Específica
- De Regime Especial (Agências Reguladoras.
Áreas de atuação Autorização para Criação.
- Educação; - LO1 + Ato Administrativo + Registro Fundação 1.
- Saúde; - LO2 + Ato administrativo + Registro Fundação 2.
- Cultura.
Semelhanças
Características Jurídicas Comuns:
Obs.29: É possível autarquia e fundações públicas com regime predominantemente celetista ou CLT. Além disso, as fundações públicas de direito
privado (Fundação Governamental) possui regime predominantemente celetista.
Obs.30: Sujeitam-se à regra constitucional da inacumulabilidade (art. 37, XVI
~ 33e XVII,
~ CF) de cargos, funções e empregos públicos.
Obs.31: Sujeitam-se ao teto remuneratório previsto na Constituição
Anotações(art. de 37, XI, CF).
Lílian Batista Ribeiro
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Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Semelhanças (continuação)
e. Obrigatoriedade de licitação SIM – Art. 37, XXI, CF Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação (Art. 25 – Lei 8.666/93) e dispensa de licitação (art. 17 e
24 – Lei 8.666/93).
f. Responsabilidade civil OBJETIVA – Art. 37, § 6º, CF ;
é a imputação da obrigação de indenizar os prejuízos/danos causados à outrem.
- Conduta;
- Objetiva – A vítima tem que comprovar apenas - Dano;
- Nexo Causal (resultado único e exclusivo da conduta).
Obs.32: Prevalece na doutrina e na jurisprudência que, no caso de dano ou de omissão a responsabilização do estado, será na forma subjetiva.
Responsabilidade Civil.
Item – “A união pode ser responsabilizada civilmente pelos
danos que os agentes de suas autarquias causarem a
terceiros.”
Errado.
Autarquia
União INSS Emerson Caetano irá, em aula futura, demonstrar o motivo
Exercício da Função dessa resposta, mas o erro não é de regra geral e regra
Investidura no Cargo Particular específica é erro linguístico.
Dano
Obs.33: O ente federativo que criou a Autarquia ou a Fundação, não pode ser responsabilizado civilmente pelos danos que os agentes delas causarem
~ 34 ~ nos termos de lei extingui a autarquia ou fundação pública. Nessa
à terceiros no exercício de suas funções, salvo quando o próprio ente federativo,
exceção a responsabilização do ente federativo, denomina-se “subsidiária”.
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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Semelhanças (continuação)
g. Regime de bens Direito Público Bens impenhoráveis Em razão disso elas pagam seus débitos, mediante regime de precatórios ou requisição de pequeno valor
ou contra os cofres públicos se o débito for de até 60salários mínimo. - Art. 100, CF ;
h. Não estão sujeitas à falência ou processo falimentar Art. 2º, Lei 11.101/05 ;
i. Imunidade tributária recíproca Art. 150, VI, “a” e Art. 150, §2º - CF ;
A união, os Estados, DF e municípios não podem instituir e cobrar impostos , sobre o patrimônio, a renda e o serviço uns dos outros, incluindo suas autarquias e
fundações no tocante as suas finalidades específicas ou delas decorrentes.
j. Prerrogativas Processuais ao atuarem como autora ou rés num processo judicial, as autarquias e fundações gozam das seguintes prerrogativas:
Prazo em Dobro para recorrer das decisões judiciais e em quádruplo para contestar as ações judiciais ajuizadas contra elas Art. 10, Lei 9.649/97 e
Art. 188 - CPC ;
Intimação pessoal de todos os atos do processo na pessoa de seu procurador;
Dispensa do recolhimento (pagamento) antecipado das custas e despesas do processo.
Conceito: São pessoas jurídicas administrativas (entidades) de direito privado criadas pelo Estado para prestar serviços públicos ou explorar
atividade econômica.
Aula 09 – 18/01/12
- Controle Finalístico
Esse controle denomina-se - Supervisor superior (ou ministerial)
- Tutela
- Controle Interno
~ 36 ~
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Obs.40:
Obs.41:
- Estatuto (lei) próprios de licitação e contratação
para as exploradoras de atividade
econômica. ainda não há.
Art. 173, §1º, III, CF.
A CF/88 autorizou o CN a editar:
- Estatuto (lei) Geral de licitação e contratação
para as Entes Públicos Lei 8.666/93 e Lei 10.520/02.
Art. 22, XXVII, CF.
Obs.42: Como ainda não foi editado o Estatuto próprio de licitações e contratações, as
exploradoras de atividade econômica devem observar a lei geral de licitações e
contratações.
Obs.43: Conforme jurisprudência do STF, a PETROBRÁS não está obrigada à seguir as regras
licitatórias da Lei 8.666/93, porque legislação específica autorizou o PR a editar decreto
estabelecendo regulamento próprio de licitações e contratações para ela. Não usar essa
informação nas bancas “xing ling”.
~ 37 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Obs.44: O Ente federativo que as criou não respondem pelos danos que os agentes dela
causarem à terceiros, salvo de forma subsidiária se elas forem extintas.
k. Forma de criação (Art. 37, XIX, CF) São autorizadas por Lei (ordinária)
específica.
Foro competente para ações judiciais. Foro competente para ações judiciais.
Composição do capital Social – na empresa pública, a Composição do capital Social – No mínimo, 50% + uma
totalidade (100%) do capital (cotas ou ações) deve pertencer ação ordinária do capital social com direito à voto em
a ente público (PJ integralmente do Estado). assembléia devem pertencer a ente público.
Nois LTDA
$50 $50 PJ
1 patrimônio 1 patrimônio
$100
~ 39 ~
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Particular
Estado -Comissiva (Vitima)
Conduta
- Omissiva Dano
Paga e depois
responsabiliza o Agente
agente do ato.
Responsabilidade
Civil Subjetiva
Contrato de Gestão
Obs.51:
Metas e Objetivos Propor/apresentar o plano ao respectivo
órgão ou ministério supervisor.
Autarquias Elaborar um plano
estratégico de reestruturação
Ou e desenvolvimento
Havendo um consenso em relação ao plano
institucional para melhorar a
Fundações Públicas será celebrado contrato de gestão por no
eficiência em andamento . mínimo 1ano. Obs.53: Obs.55:
Obs.52:
~ 40 ~
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Obs.51: somente autarquia ou fundação pública de direito público, podem ser qualificadas como agências executivas.
Não é possível uma entidade autárquica ou fundacional já nascer como executiva.
Obs.52: O plano estratégico é requisito básico indispensável para se qualificar uma entidade como executiva.
Obs.53: O contrato de gestão marca o inicio do processo de qualificação de uma entidade como agência executiva. Ele,
também, é requisito indispensável para qualificação como executiva.
Obs.54: Ao ser qualificada como executiva a entidade não perde sua natureza de autarquia ou fundação. Portanto as
agências executivas integram a administração indireta.
Obs.55: Nem todo contrato de gestão celebrado, acarreta qualificação como agência executiva, exceto quando o
contrato for entre Autarquia e fundação e o respectivo órgão supervisor.
Obs.56: A maior autonomia de gestão é a principal característica que diferencia uma agência executiva de uma Autarquia
ou Fundação Pública (comum).
~ 41 ~
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Esquema 19:
Antes das Reguladoras
- Política Nacional e
Inovar no ordenamento Jurídico Aplicar a Lei Competência diretrizes gerais de cada
Lei normativa para setor regulado. Presidente da
de Ofício.
regulamentar ou República
dispor sobre - Aspectos técnicos de cada
setor regulado.
Esquema 20:
Depois das Reguladoras
~ 42 ~
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-
-
- IBAMA
-
Adm-Indireta
-
A² Decisão - A¹
- Recurso Hierárquico -
Próprio -
-
A²
-
Esquema 22:
Terceiro Setor
Paraestatais
Aula 11 – 25/01/12
As entidades privadas sem fins lucrativos que entram em cooperação com o poder público classificam-se em uma das seguintes categorias:
- Devem prestar contas a tribunal de contas e outros órgãos de controle. SIM SIM SIM SIM
- Devem realizar concurso ou processo seletivo para contratação de pessoal. SIM SIM NÃO NÃO
- Devem observar os princípios básicos da Administração - LIMPE SIM SIM SIM SIM
- Instrumento ou forma jurídica de cooperação entre o poder público e as Contrato de Gestão Convênio Termo de Parceria
Por Lei
paraestatais. Obs.58 Obs.59 Obs.60
~ 44 ~
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~ 45 ~
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Ato Jurídico
Ato
Administrativo
~ 46 ~
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mpetência
Controla Não Controla –
- Vinculados inalidade Apenas Excepcionalmente
Sempre vinculado (lei)
Não Controla –
Atos
rma Apenas Excepcionalmente
- Discricionários
- Vinculados (Lei)
otivo
Ou - Conveniência
objeto
- Discricionário Juízo de E Mérito Administrativo
- Oportunidade
Obs.67: Como exceção à regra o Poder Judiciário pode controlar a discricionariedade ou o mérito administrativo do ato quando extrapolar os parâmetros
de razoabilidade ou proporcionalidade.
~ 47 ~
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Questão de Prova:
~ 48 ~
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Aula 12 – 30/01/12
2.2. Finalidade: é o interesse público que deve ser alcançado com a prática do ato
conforme determina a lei.
~ 49 ~
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2.3.1.Espécies de forma:
Escrita;
Verbal;
Gestual;
Semafórica/Luminosa;
Pictórica ou Simbólica;
Sonora – sinal sonoro em semáforos para deficientes visuais;
Eletrônica – declaração de imposto de renda à receita federal.
~ 50 ~
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Ato
Administrativo
Revogação/
Anulação
Exoneração motivada Contratação de
pela falta de recursos novo funcionário,
logo motivo falso
João para a exoneração
de João
Cargo em
Comissão
~ 51 ~
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Existência
Validade Eficacia
Esquema 28:
Obs.82:Vício
Vício quanto ao objeto NÃO admite convalidação.
~ 52 ~
Anot
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resunção de legitimidade
utoexecutoriedade
mperatividade
xigibilidade
ipicidade
Esquema 29:
Presunção de
Existência
Legitimidade
Validade
Eficácia
~ 53 ~
Anot
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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Esquema 30:
EU Você EU Administração
Dívida – quem diz Pagamento – Quem contesta o dito pela
prova quem diz prova administração prova.
~ 54 ~
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~ 55 ~
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Aula 13 – 01/02/12
3. Atributos dos atos administrativos (continuação):
Apesar dos efeitos jurídicos já estarem valendo, não há Os efeitos jurídicos já estão valendo.
como obrigar o pagamento da Multa, o agente não vai te Ex.: a multa de transito já produz efeitos, já pode entrar
procurar e arrancar o dinheiro da sua carteira. na justiça pra cobrar, suspender entrega de
documentação. Etc.
Obs.86: Nem todo ato goza de autoexecutoriedade. Ex. de atos sem autoexecutoriedade:
Multa, remoção de oficio, nomeação, permissão, autorização, alvará, licença, etc.
I
3.3. mperatividade: é a prerrogativa que administração tem de usar a sua manifestação
unilateral de vontade, para impor obrigações e deveres nos termos de lei à
administrados ou a servidores.
~ 56 ~
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Obs.93: A maioria dos doutrinadores não incluem a tipicidade como um dos atributos,
mas se a questão de prova afirmar que ela é um do atributos dos atos, estará correta
Gerais (ou normativos) São aqueles de natureza genérica e abstrata que dispõe
sobre uma determinada circunstância, com vistas à produzir efeito reiterados em
relação à todos aqueles que vieram à se enquadrar. Não é possível definir quem são e
quantos são os destinatários dos atos no momento em que ele é praticado.
4.1 Quanto aos Ex.: Decretos, resoluções, regulamentos, portarias, instruções normativas,
destinatários: regimento interno (exceto o regimento interno das casas legislativas, pois são
espécies de leis)
De Gestão São aqueles em que a vontade manifestada pelo poder público concilia-
4.2 Quanto ao se ou atende à um interesse individual do destinatário.
objeto:
Ex.: Autorização, permissão, concessão, alvará, licença, autorização de porte
de alma.
~ 57 ~
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4.4 Quanto à Irrevogáveis São aqueles que não podem ser retirados do mundo jurídico da
retratabilidade administração, por motivo de conveniência e oportunidade.
/Revogabilidade:
Ex.: Atos vinculados, atos inválidos, atos exauridos ou consumados (já
esgotaram os seus efeitos), atos enunciativos, atos que geram dirieto
adquirido, atos de um procedimento em relação ao qual já tenha ocorrido a
preclusão administrativa,atos complexos, atos compostos.
~ 58 ~
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Precários São aqueles que ao serem revogados, a qualquer tempo, não geram
direito a indenização para o particular beneficiário.
Não Precários São aqueles que ao serem desfeitos ou revogados geram direito a
indenização para o particular beneficiário.
Compostos
Conceito são aqueles que se formam ou se aperfeiçoam Conceito são aqueles que se formam ou se aperfeiçoam
pela manifestação de mais de um órgão. pela manifestação de mais de um órgão, sendo uma vontade
Exemplos: (ato) principal e a outra(o) instrumental (acessória).
Exemplos:
a. Ato de admissão e de aposentadoria de pessoal que
se aperfeiçoam pela manifestação do ente de origem a. Nomeação do PGR ou qualquer outra nomeação que
com homologação e registro pelo TCU. É considerado exija indicação do Presidente da República com
ato complexo inclusive pela jurisprudência do TCU, do aprovação por maioria do Senado (exceto quando a
STJ e do STF. (art. 71, III, CF) indicação do presidente é feita com base em lista
tríplice porque daí, a nomeação será ato complexo).
b. Ato que resulta da manifestação do presidente da
república com visto ou deferimento por ministro de b. Ato de autorização para realizar licitação ou de
estado. declaração de dispensa ou inexigibilidade de licitação
que se aperfeiçoa com a homologação da autoridade
superior do órgão ou entidade licitante (art. 26, Lei
8.666/93).
~ 59 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Aula 14 – 06/02/12
Normativos;
Ordinatórios;
Enunciativos;
Negociais;
Punitivos.
5.1. Normativos:
C.F
Atos Primários
(Infraconstitucionais)
(Leis)
Atos Secundários (Infralegais)
(Atos Normativos)
Obs.96: Esses atos não podem inovar no ordenamento jurídico, ou seja, criar
obrigações e deveres não previstos numa lei anterior.
5.2. Ordinatórios;
~ 60 ~
Anot
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
5.3. Enunciativos;
Ex.: Parecer, laudo técnico ou pericial, relatório técnico, nota técnica, certidão,
atestado.
5.4. Negociais;
São aqueles em que a vontade manifestada pelo poder público concilia-se com
um interesse individual do destinatário como se fosse um negócio jurídico.
Vontade unilateral, apesar de se parecer com vontade bilateral, já que a vontade
é unilateral, mas o efeito não se choca com a vontade do destinatário do ato, ou seja,
gera o efeito desejado pelo destinatário.
5.5. Punitivos;
Para servidores
Decorrente do poder disciplinar
Para Particulares
Punição
~ 61 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Revogação;
Anulação/
Casacão; Revogação
Caducidade;
Contraposição A B
6.1.1.Anulação X Revogação
- Vinculado
Objeto Ato Inválido Ato Válido – Discricionário
- Discricionário
~ 62 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Obs.99: Como exceção à regra, o judiciário pode revogar seus próprios atos
administrativos, por motivo de conveniência e oportunidade.
Anulação
A B
O motivo da anulação é a invalidade do ato
Revogação
A B
O motivo da revogação é a inconveniência
ou inoportunidade do ato
TJDFT
Nomeação B
Ortiz 60x5mil 300mil.
~ 63 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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Ato Administrativo
Continua
Anulação
Valendo
A B
Desatende
normas à ele
submetidas
~ 64 ~
Anot
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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6.1.3.Caducidade
A
Altera Administrador
6.1.4.Contraposição
A Nomeação Exoneração B
Contraposição
Autorização de
A uso do Box 100 Extinção da B
da feira. Feira
~ 65 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
7. Convalidação.
É a prática de um ato administrativo para sanar (corrigir) vício sanável de um ato anterior.
A B
Vício
Sanável
Ato
Administrativo
~ 66 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Aula 15 – 08/02/12
IV. Poderes Administrativos
1. Conceito: São prerrogativas administrativas conferidas por lei à administração para fazer
valer o interesse coletivo sobre o individual.
Instrumentais
2. Uso do Poder: Somente podem ser exercidos nos exatos limites e finalidades previstos em
lei e sujeitam àquele que os detém ao cumprimento de alguns deveres.
2.1. Deveres decorrentes dos poderes administrativos: todo aquele investido em uma
função do Estado, tem poderes administrativos para exerce-lá, compreendido no
âmbito de suas atribuições e em razão deles passam à ter os seguintes deveres:
2.1.1.Dever de Agir – Significa que os agentes públicos estão obrigados à atuar sempre
que estiverem presentes os motivos legais para tanto.
2.1.4.Dever de prestar contas – Todo aquele investido em uma função de Estado tem
poderes para agir, que lhe impõem o dever de dar transparência ao conteúdo de
seus atos especialmente mediante a prestação de contas.
~ 67 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
3. Abuso de Poder: É qualquer exercício de um poder administrativo que não seja nos exatos
limites e finalidades previstos em lei.
Abuso de Poder .
- Desvio de Finalidade (Desvio de Poder) – ocorre quando a
autoridade competente atua nos exatos limites do poder que
tem, mas busca alcançar finalidade diversa do interesse
público.
Ex.: Transferência de servidor não por necessidade da
administração, mas por motivos pessoais. Desafeto por
exemplo.
Ex.2: “Carteirada”
Hierárquico;
Disciplinar;
Regulamentar;
Obs.117: Não prevalece o entendimento de alguns doutrinadores, segundo
Vinculado; o qual, vinculado e discricionário não seria espécie de poderes, em vez
Discricionário; disso, seriam apenas formas obrigatórias ou facultativas de exercer os
outros poderes.
De polícia.
~ 68 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Compreende as relações
funcionais de:
Coordenação Relações horizontalidade.
~ 69 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
4.4. Poder Vinculado: É a prerrogativa que a administração tem de agir, mas também a
obrigação de fazê-lo. Sempre que estiverem presentes os motivos legais para tanto.
Obrigação/dever de agir .
É exercido por meio de atos vinculados, razão para a qual não há margem
para conveniência e oportunidade (mérito administrativo).
4.5. Poder Discricionário: É a faculdade que a administração tem de agir, mas não está
obrigada à fazê-lo de determinado modo e em determinado momento, porque a lei
autoriza a realização de um juízo de conveniência e oportunidade para ponderar os
motivos e escolher o objeto mais adequado.
~ 70 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
~ 71 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Aula 16 – 13/02/12
Esquema 41:
oercíbilidade
utoexecutoriedade
iscricionariedade
Esquema 42:
Imperatividade.
~ 72 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
a. Bens;
b. Direitos/Interesses;
c. Atividades;
d. Liberdades (exceto de locomoção);
Obs.119: O poder de polícia não permite prisão, ou seja, não incide sobre pessoa porque somente pode
ser exercido em decorrência de um ilícito administrativo, ao passo que a prisão decorre de ilícito penal.
Obs.120: Como exceção à regra a doutrina admite delegação do poder de polícia à particular em situações
excepcionalissímas, como por exemplo para capitães de navio e comandante de aeronave (no tocante a
atividade de fiscalização) – Somente considerar essa exceção se a questão de prova expressamente
mencioná-la.
~ 73 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Obs.122: A Policia Civil exerce o poder de polícia quando faz revista em visitas a penitenciarias por
exemplo. A Policia Federal exerce o poder de polícia quando emite passaporte e controla entradas de
estrangeiros no país.
~ 74 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Conduta;
Requisitos para a responsabilização
do Estado. (Comprovar) Dano;
Nexo Causal.
A ação do Estado + a
123
Obs. : A culpa concorrente não exclui a responsabilidade ação da vítima geraram
do Estado, apenas atenua. o fato.
2.2.3.Caso Fortuito ou força maior é o evento humano (alheio a vontade das partes)
ou da natureza imprevisível, inevitável ou previsível, mas de consequências
incalculáveis que podem romper o nexo de casualidade em algumas situações,
desde que a administração não tivesse o dever e condições para evitar o dano.
Evento Humano
Evento da Natureza
~ 76 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Aula 17 – 15/02/12
Ex.:
Obs.126: Para o STF no caso de roubos ou assaltos reiterados numa mesma localidade
e de conhecimento do poder público, que não toma providências, a responsabilidade
será na forma objetiva, por entender que nesse caso a omissão da administração
acarreta a causalidade direta do dano.
Obs.127:
CUIDADO!!!
As questões de prova costumam trazer uma situação qual de dano que não decorra
de atividade radioativa, porém pede para o candidato analisar como seria se
aplicasse à ela a teoria do risco integral.
Esquema 43:
- Usuários
~ 77 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
2.6. Responsabilidade Civil do Estado por Dano decorrente de ato ou decisão judicial .
O Estado pode ser responsabilizado civilmente por dano decorrente por ato ou
decisão judicial, apenas nas seguintes hipóteses:
Ex.:
Caso do advogado que foi condenado pela morte da mulher que
desapareceu e após 6anos de cumprimento da pena a mulher apareceu
viva.
Ex.:
Caso da árvore que caiu nos carros da 206. Foi realizada a solicitação
de derrubada da árvore, foi agendada a derrubada da árvore, mas um
morador entrou com uma liminar solicitando que fosse respeitado o
patrimônio histórico cultural da cidade e dessa forma a árvore não fosse
cortada. O juiz deferiu o pedido e a árvore, durante uma ventania, caiu nos
carros. Cada um arca com seu prejuízo já que não houve, dolo, culpa ou
erro grosseiro do juiz.
Em regra o estado não responde por dano decorrente de ato legislativo exceto nas
seguintes hipóteses:
3. Ação Regressiva:
É a ação que o Estado tem contra o agente causador do dano para reaver dele aquilo
que foi condenada a indenizar a um particular.
b. O estado tem de comprovar que o agente causador do dano agiu com dolo
ou culpa.
~ 78 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Esquema 44:
Responsabilidade
civil objetiva .
Estado Vítima
Regresso
Dolo ou culpa Agente
Subjetiva .
Esquema 45:
Responsabilidade
civil objetiva .
Estado Vítima
Regresso
Dolo ou culpa Agente
Subjetiva .
Denunciação à
Lide.
Obs.130: Prescreve em 5anos o direito que a vítima tem de ajuizar ação de indenização
contra o Estado. DL 4597/42 e Lei 9494/97.
~ 79 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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4. Reparação do Dano:
~ 80 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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Aula 18 – 27/02/12
VI. Controle da Administração.
2. Formas de Controle:
Esquema 46:
PAD
Poder Disciplinar
Anular Demissão.
PRF Condutor
Poder de Controle
Polícia. STJ
Disciplinar
Mandato de
Segurança
- Conveniência
3.2. Mérito Administrativo e do ato ou conduta administrativo
(Verifica)
- Oportunidade
Obs.134: Em regra o poder judiciário não pode controlar os méritos dos atos
administrativos, salvo, quando o exercício da discricionariedade extrapolar os
parâmetros da razoabilidade e da proporcionalidade.
~ 81 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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4. Tipos de Controle:
4.2. Controle Externo é aquele realizado por um dos poderes do estado, em relação á
atos de outro poder.
Pelo TCU;
Pelo Congresso Nacional sobre o executivo;
Pelo ministério público;
Pelo judiciário sobre atos do Legislativo/Executivo
5. Momentos do Controle:
5.1. Controle Prévio É aquele realizado antes do início dos efeitos de um ato.
5.3. Controle Posterior (“a posteriori”) É aquele realizado após o início da produção de
efeitos do ato administrativo.
Ex.: Revisão administrativa Art. 65, Lei 9.784/99 e Art. 174 da Lei 8.112/90 .
Anulação, revogação e convalidação de atos administrativos.
Obs.135: O poder judiciário pode realizar tanto o controle prévio quanto o controle
posterior de atos de outro poder. Art. 5º, XXXV, CF .
6. Espécies de Controle:
~ 82 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Esquema 47:
MMA
A1
IBAMA
Subordinação A1
Subordinação
A2 A2
Esquema 48:
MMA
A1
IBAMA
Subordinação A1
Subordinação
A2 A2
~ 83 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Obs.136: Excepcionalmente, apenas nos casos em que a lei expressamente prever, caberá
recurso contra decisão da administração indireta para ser julgado pelo respectivo órgão
supervisor da administração direta.
Decisão A2 A2 Decisão
~ 84 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
a. Instauração de CPI/CPMI;
b. Convocação de autoridades para prestar informações e esclarecimentos
à cerca de questões de sua competência;
c. Requisição de documentos e informações à órgão e autoridades;
d. Apreciação ou tomada das contas do presidente da república
anualmente;
e. Autorização prévia para realizações de operações de crédito externas;
f. Apreciação das medidas provisórias editadas pelo chefe do poder
executivo;
g. Sustação dos efeitos de contratos administrativos julgados ilegais ou
irregulares pelo TCU;
h. Autorização prévia para decretação de estado de sítio;
i. Autorização prévia, mediante decreto legislativo para introduzir no
ordenamento jurídico interno tratados ou acordos internacionais
firmados pelo chefe de estado;
j. Controle patrimonial, orçamentário, financeiro, operacional e contábil da
gestão púbica, com o auxílio do TCU Art.70, CF .
~ 85 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Essa multa tem natureza de título extra-judicial, que pode ser executado
judicialmente contra o patrimônio pessoal do agente público.
Obs.139: O poder judiciário somente pode rever e controlar atos praticados por outro
poder se for provocado mediante ação judicial, porque ele não atua de oficio.
~ 86 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Aula 19 – 05/03/12
VII. Improbidade Administrativa.
(Lei 8.429/92)
1. Conceito: Consiste na ação ou omissão dolosa ou culposa praticada por agente público ou
por terceiro que acarrete enriquecimento ilícito, lesão ao patrimônio público ou atentado
contra princípios da administração.
2. Âmbito de aplicação da Lei 8.429/92: Cuida-se de uma lei nacional com aplicação à
administração direta e indireta dos três poderes da União, Estados, DF e municípios,
incluindo as entidades controladas, as subsidiarias e também:
a. As entidades privadas para as quais o Estado concorreu ou concorre com até 50% do
capital de formação ou de seu gastos. Nesse caso, a responsabilização pelo
ressarcimento dos danos decorrentes por improbidade será até o limite percentual da
participação do estado.
b. As entidades privadas para as quais o estado concorreu ou concorre com mais de 50%
do capital de formação ou das despesas (dos custos). Nesse caso a responsabilização
pelos danos decorrentes de improbidade será do valor integral.
3. Quem está sujeito à responsabilização por improbidade: Servidor público (agente) ou não.
Obs.140: Para fins de improbidade considera-se agente público todo aquele que ocupe
mandato eletivo, cargo, função ou emprego público mediante eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura, ainda que
transitoriamente e sem remuneração. Art.2 º, Lei 8.429/92.
9.1. Atos que acarretam enriquecimento ilícito Art. 9 º, Lei 8.429/92 consiste em
auferir vantagem indevida direta ou indireta em decorrência da função pública. (Rol
aberto ou não exaustivo).
9.2. Atos que acarretam lesão ao patrimônio público Art. 10, Lei 8.429/92 consiste em
uma ação ou omissão, dolosa ou culposa, que ocasione perda, desvio, apropriação,
dilapidação ou malbaratamento de bens e haveres pertencentes ao poder público.
9.3. Atos que atentam contra princípios da administração Art. 11, Lei 8.429/92
consiste em violação aos princípios da legalidade, impessoalidade e aos deveres de
imparcialidade, honestidade e lealdade às instituições públicas. (rol aberto ou não
exaustivo).
~ 88 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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~ 89 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
Esquema 49:
12anos
Obs.147: Constitui crime a representação por improbidade contra quem se sabe ser inocente.
Pena de 6 a 10 meses de detenção.
Obs.148: A posse e o exercício em cargo público dependem de declaração dos bens que
compõem o patrimônio privado do servidor, à qual pode ser substituída por cópia da
declaração apresentada anualmente a receita federal do Brasil. A declaração deve ser
atualizada anualmente sob pena de demissão à bem do serviço público.
~ 90 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
1.1. Sentido subjetivo nesse sentido o foco do conceito está em que presta o serviço de
maneira que somente será serviço público a atividade desempenhada por órgãos,
agente e entidades do estado destinados a atender uma necessidade coletiva.
1.2. Sentido objetivo nesse sentido o foco do conceito está na natureza da atividade
realizada, de maneira que somente será serviço público a atividade desempenhada
pelo poder público ou particulares diretamente destinada à atender uma necessidade
da coletividade.
1.3. Sentido Formal nesse sentido o foco do conceito está no regime jurídico pelo qual a
atividade é desempenhada, de maneira que a atividade realizada sob o regime
jurídico administrativo (direito público) com vista as satisfazer o interesse da
coletividade.
~ 91 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
~ 92 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
2.2. Atualidade Significa que o serviço deve ser prestado acompanhando os processos
de modernização tecnológica e cientifica;
2.3. Continuidade do serviço Significa que em regra a prestação do serviço não pode
ser interrompida ou paralisada;
2.4. Da Modicidade (das tarifas) Significa que o valor cobrado pela prestação do
serviço não pode ser excessivo à ponto de restringir ou impedir o acesso;
2.6. Cortesia Significa que o serviço deve ser prestado com respeito ao usuário, além de
educação gentileza, fineza no trato.
2.7. Segurança A prestação de serviço deve sempre adotar meios e formas que
preservem e protejam a integridade física e a vida de usuários e não usuários do
serviço.
2.8. Eficiência Significa que a prestação de serviço deve ser feita pelos meios, mais
adequados e menos onerosos visando à melhor satisfação do interessado.
3.1.1.Concessão;
3.1.2.Permissão; De serviço público
3.1.3.Autorização.
~ 93 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
a. Sempre em beneficio da coletividade; a. Sempre em benefício da coletividade; a. Em benefício do próprio particular autorizado;
b. Sempre por prazo determinado; Obs.144: b. Sempre por prazo determinado; b. Com ou sem prazo determinado;
c. Basta autorização legislativa Genérica; c. Basta autorização legislativa genérica;
c. Depende de autorização legislativa específica;
d. Exige licitação em qualquer modalidade comum; d. Não exige licitação;
d. Exige licitação na modalidade concorrência;
e. Tem caráter precário; e. Tem caráter precário;
e. Não tem caráter precário *; f. Para pessoa física ou jurídica; f. Para pessoa física ou jurídica.
*tem que indenizar se for reincidido antes do
prazo sem culpa do contratado).
f. Para pessoa jurídica ou consórcio de
empresas.
Obs.149: Com exceção do serviço de energia elétrica e de administração de aeroportos porque lei específica autoriza o leilão.
~ 94 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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Aula 20 – 14/04/12
IX. Processo Administrativo Federal.
(Lei 9.784/99)
Obs.150: As normas dessa lei não se aplicam aos processos administrativos específicos.
4.1. Órgão (Sem personalidade jurídica): É a unidade de atuação integrante da estrutura Cai em 65%
da administração direta e da estrutura da administração indireta. das provas!
4.2. Entidade (Com personalidade jurídica): É a unidade de atuação dotada de Atenção!!!
personalidade jurídica.
4.3. Autoridade: é o servidor ou agente público dotado do poder de decisão.
~ 95 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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c) Não agir de modo Temerário. (o que quer ver o “circo pegar fogo”, forja
provas pra incriminar outro)
d) Esclarecer fatos e prestar informações quando solicitado;
a) Ser tratado com respeito por servidores e autoridades que deverão facilitar o
exercício de seu direito e o cumprimento de suas obrigações;
b) Ter ciência da tramitação de processo de seu interesse, ter vistas dos autos,
Garante o princípio
obter cópia de documentos e conhecer das decisões proferidas;
da Ampla Defesa.
c) Apresentar provas e alegações que deverão ser levadas em consideração
antes da tomada de decisão;
d) Fazer-se representar, facultativamente, por advogado, salvo quando a lei
expressamente exigir a representação;
Obs.151: A administração pode adotar modelos e formulários padronizados para agilizar os procedimentos.
~ 96 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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Art. 59, Lei 9.784/99 trás também os legitimados para interpor recurso.
Esses legitimados são idênticos aos descritos no art. 9º.
8.1.3. Autoridade Perante a qual o processo deve ser instaurado: Salvo disposição
de lei em contrário o processo deve iniciar-se perante a autoridade menor
hierarquia com poderes para decidir. Essa regra tem as seguintes finalidades:
a) Permitir a recorribilidade;
b) Facilitar o acesso do interessado à autoridade competente para decidir;
Obs.153: Se o servidor impedido atuar no processo causará sua nulidade que pode
ser decretada mesmo após o termino do processo.
8.1.6. Suspeição para atuar no processo: São considerados suspeitos para atuar no
processo o servidor ou autoridade que mantenha:
~ 97 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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~ 98 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
Direito Administrativo - Prof. Emerson Caetano
8.2. Instrução Consiste nas atividades de averiguar e comprovar os dados necessários ao esclarecimento dos fatos e as tomadas de decisões que
serão realizadas por impulso oficial (de ofício) ou à pedido do interessado.
Mínimo de 3 dias Úteis 26, §2º Prazo mínimo par a administração intimar o interessado antes de qualquer diligência no processo _
Prazo genérico para a administração praticar algum ato no processo para o qual a lei não preveja Até mai o dobro
5 Dias 24
prazo específico. (Até + 10 dias)
5 Dias 56, §1º Prazo para realizar o juízo de retratação e reconsiderar a decisão recorrida. _
10 Dias 44 Prazo para apresentação de alegações finais no processo antes da tomada de decisão _
10 Dias 59 Prazo para interposição de recurso administrativo contra decisão proferida no processo _
~ 99 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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Diligências Elaboração de
Parecer
Prazo para decisão de 1ª Instância?
30 dias.
A diligência vai ocorrer na segunda-feira, não há feriado nos dias seguintes que antecedem a data da
diligência, a intimação do interessado deverá ser feita até o final do dia de trabalho da terça-feira
anterior à data da diligência.
Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg
- - - X X Diligência
A diligência vai ocorrer na segunda-feira, mas a quinta e a sexta-feira que antecedem a data da
diligência são datas com feriados pela semana santa, a intimação do interessado deverá ser feita até o
final do dia de trabalho sexta-feira da semana anterior à data do feriado.
Sex Sab Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg
X X - - - X X X X Diligência
~ 100 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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Obs.157: A competência para julgar o recurso é indelegável. Art. 13, Lei 9.784/99.
Obs.159: Se o vencimento do prazo recai sobre dia não útil ou que não houve
expediente normal prorroga-se para o primeiro dia útil subsequente.
Ex.:
15/01/2011 – 3 meses – 15/04/2011
~ 101 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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Fazendo Exercícios
Questão 17 – Pag. 3 – “Certo”.
~ 102 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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TCU – Determinação
Impugnação de anulação Anulação pelo órgão
Gratificação Pelo TCU de origem.
5 Anos
É ato complexo (A aposentadoria envolve 2 órgãos o que aposenta e o TCU) logo só conta o
prazo a partir da “finalização” do 2º órgão que identificou a irregularidade. Só conta à partir
da determinação do TCU.
Delegado Delegante
Órgão/Autoridade Órgão/Autoridade
Mesma Hierarquia
Delegante
Órgão/autoridade
Subordinada
Em regra o delegante não responde pelos atos praticados pelo delegado no exercício
da competência transferida, salvo nas seguintes hipóteses:
a) Quando a delegação for ilegal (os dois respondem);
b) Quando o delegante homologar ou retificar o ato do delegado;
c) Não pode ser objeto de delegação as seguintes competências:
Normativa, recursal, exclusiva
NO R EX
NORMATIVA RECURSAL EXCLUSIVA
Competência para editar atos Competência para É a que a lei proíbe a
normativos regulamentares de apreciar e julgar delegação.
uma lei recursos administrativos.
~ 103 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro
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− Delegação
Decorrência do
E De competências
Poder hierárquico
− Avocação
Estado Vítima
DANO
Regresso Agentes
Quando a grave e iminente perigo público o exercício do poder de polícia pode ser
aplicado sem o prévio contraditório e ampla defesa.
~ 104 ~
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Obs.164: Toda questão julgada pelo TCU pode ser impugnada ou impugnada. Mas as
questões julgadas pelo judiciário nunca podem ser revistas pelo TCU.
~ 105 ~
Anotações de Lílian Batista Ribeiro