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Introdução

Este trabalho tem como tema produção de vidro, cimento e cerâmica, um tema que foi
desenvolvido com muita atenção. Falando de produção de vidro não constitui novidade
porque é um dos objecto que é utilizado todos os dia na sociedade. Da mesma maneira falar
de cerâmica sãos ajulezos, mosaicos, vasos,  telhados panelas de barros e muito mais.A
falta de indústrias no país que usam matéria-prima para o fabrico desses produtos, nos
ficamos um pouco retardados no conhecimento do assunto em causa.Por último dizer que o
trabalho esta organizada da seguinte maneira: Índice, introdução, desenvolvimento,
conclusão e referência bibliográfica.
Produção de vidro

Em ciência dos materiais o vidro é uma substância sólida e amorfa, que


apresenta temperatura de transição vítrea. No dia-a-dia o termo se refere a um
material cerâmico transparente geralmente obtido com o resfriamento de uma massa líquida
à base de sílica.

Em sua forma pura, o vidro é um óxido metálico transparente, de elevada dureza,


essencialmente inerte e biologicamente inativo, que pode ser fabricado com superfícies
muito lisas e impermeáveis. Estas propriedades desejáveis conduzem a um grande número
de aplicações. No entanto, o vidro geralmente é frágil, quebra-se com facilidade. O vidro
comum se obtém por fusão em torno de 1.250 °C de dióxido de silício, (SiO2), carbonato de
sódio (Na2CO3) e carbonato de cálcio (CaCO3).

A estrutura amorfa de sílica vítrea (SiO2) em duas dimensões. Não existe ordem de longo
alcance, porém a ordem de curto alcance respeita o arranjo tetraédrico do oxigênio (O) ao
redor do silício (Si).

Macroscopicamente, um cristal único possui átomos em uma disposição periódica quase


perfeita; um policristal é composto por muitos cristais microscópicos; e um sólido amorfo,
como o vidro, não tem disposição periódica mesmo em escala microscópica.

A definição padrão de vidro (ou sólido vítreo) é um sólido formado por uma
rápida têmpera. Porém, o termo vidro é utilizado de uma forma mais ampla, caracterizando
qualquer material de estrutura cristalina amorfa e que possua um estado de temperatura
de transição vítrea

O vídro é um sólido amorfo. Mesmo que em escala atômica a estrutura do vidro


compartilhe características da estrutura de um líquido resfriado, ele apresenta todas as
propriedades mecânicas de um sólido. Como em outros sólidos amorfos, a estrutura
cristalina de um material vítreo não apresenta estrutura cristalina de longa ordem que
normalmente é observada em sólidos cristalinos. Devido à restrições de ligações químicas,
vidros possuem uma alta quantidade de estrutura cristalina de curta ordem.
Ocorrência na natureza

Vidro pode ser formado naturalmente através de lava vulcânica. Obsidiana é um tipo


comum de vidro com uma alta quantidade de sílica (SiO2) em sua composição
química. [13] Impactito são uma foma de vidro que são resultantes de impactos
de meteoritos. Moldavita (encontrada no centro e oriente da Europa) e no deserto de vidro
do Líbano são exemplos notáveis. A vitrificação do Quartzo pode também ocorrer quando
um raio atinge areia, formando uma estrutura dendrítica chamada Fulgurito. Trinitita é um
resíduo vítreo formado no solo do deserto do Campo de Teste de Mísseis de White Sands. 

Em Portugal

Foi só no século XVIII que se estabeleceu em Portugal a indústria vidreira — na Marinha


Grande — e ainda hoje esta existe. Anteriormente, há notícia, desde o século XV, da
existência de alguns produtores artesanais de vidro. É conhecido o labor do vidreiro
Guilherme, que trabalhou no Mosteiro da Batalha. O vidro era obtido através
da incineração de produtos naturais com carbonato de sódio (erva-maçaroca). Houve
diversos fornos para a produção vidreira em Portugal, mas a passagem de uma produção
artesanal, muito limitada, para a produção industrial foi lenta. Uma fábrica existente
em Coina veio a ser transferida para a Marinha Grande, em consequência da falta
de combustível. Estava-se no reinado de D. João V. A proximidade do Pinhal de Leiria,
teria aconselhado a transferência da antiga Real Fábrica de Coina. Depois, o Marquês de
Pombal concedeu um subsídio para o reapetrechamento desta fábrica vidreira na Marinha
Grande.

Em 1748 estabeleceu-se na Marinha Grande John Beare, dedicando-se ali à indústria


vidreira. A abundância de matérias primas e de carburante aconselhavam o fomento dessa
indústria naquela região. Em 1769 o inglês Guilherme Stephens beneficiou de importante
protecção do Marquês de Pombal e estabeleceu-se na mesma localidade: subsídios,
aproveitamento gratuito das lenhas do pinhal do Rei, isenções, etc. A Real Fábrica de
Vidros da Marinha Grande desenvolveu-se a ponto de ser Portugal, a seguir à Inglaterra, o
primeiro país a fabricar o cristal.
Actualmente, o Palácio Nacional da Ajuda, possui uma valiosa colecção encomendada aos
irmãos Stephens, adquirida na altura pelo rei D. Luís I e pela sua mulher, a rainha Dª. Maria
Pia.

Vidro e o meio ambiente

Ainda não se pode determinar o tempo que o vidro fica exposto no meio ambiente sem se
degradar.

O vidro é um material cujo tempo de degradação no meio ambiente é indeterminado, no


entanto, é totalmente reciclável. Além disso, do ponto de vista energético e ambiental, o
consumo e produção do material se mostraram mais vantajosos que o PET, se atendida a
condição de reciclagem do produto a partir de um valor crítico, estimado em 80%.[16][17]

Composição

São basicamente compostos por areia, calcário, barrilha, alumina, corantes e descorantes.


As matérias primas que compõem o vidro são os vitrificantes, fundentes e estabilizantes.

Os vitrificantes são usados para dar maior característica à massa do vidro e são compostos
de anidrido sílico, anidrido bórico e anidrido fosfórico.

Os fundentes possuem a finalidade de facilitar a fusão da massa silícea, e são compostos


de óxido de sódio e óxido de potássio.

Os estabilizantes têm a função de impedir que o vidro composto de silício e álcalis seja
solúvel, e são: óxido de cálcio, óxido de magnésio e óxido de zinco.

A sílica, matéria prima essencial, apresenta-se sob a forma de areia; de pedra cinzenta; e
encontra-se no leito dos rios e das pedreiras.

O óxido de alumínio é um componente de quase todos os tipos de vidro. Certos


componentes dos medicamentos ou de soluções nutritivas podem incorporar o alumínio do
vidro e causar intoxicação. [18][19]
Depois da extração das pedras, da areia e moenda do quartzo, procede-se a lavagem a fim
de eliminar-se as substâncias argilosas e orgânicas; depois o material é posto em panelões
de matéria refratária, para ser fundido.

A mistura vitrificável alcança o estado líquido a uma temperatura de cerca de 1.300°C e,


quando fundem as substâncias não solúveis surgem à tona e são retiradas. Depois da
afinação, a massa é deixada para o processo de repouso, de assentamento, até baixar a
800°C, para ser talhada

Fabricação

Fabricação de peças em vidro usando moldagem por sopro.

A fabricação é feita no interior de um forno, onde se encontram os panelões. Quando o


material está quase fundido, o operário imerge um canudo de ferro e retira-o rapidamente,
após dar-lhe umas voltas trazendo na sua extremidade uma bola de matéria incandescente.

Agora, a bola incandescente deve ser transformada numa empola. O operário gira-a de
todos os lados sobre uma placa de ferro chamada marma. A bola vai se avolumando até
assumir forma desejada pelo vidreiro.

Finalmente a peça vai para a seção de resfriamento gradativo, e assim ficará pronta para ser
usada.

Tipos de vidros

Silicato

O dióxido de silício (SiO2) é um componente fundamental comum do vidro. O quartzo


fundido é um vidro feito a partir de sílica química pura. [20] Ele possui uma expansão
térmica muito baixa e excelente resistência ao choque térmico, sendo capaz de sobreviver à
imersão em água enquanto ainda está quente, resiste altas temperaturas (1000-1500 °C), ao
intemperismo químico e também é muito duro. Também é transparente em uma gama
espectral mais ampla do que o vidro comum, estendendo-se do visível para o UV e o IR e é
às vezes usado onde a transparência para essas ondas é necessária. O quartzo fundido é
usado em aplicações de alta temperatura, como tubos de forno, tubos de iluminação,
cadinhos de forno, etc. No entanto, sua alta temperatura de fusão (1723 °C) e viscosidade o
tornam difíceis de trabalhar. Portanto, normalmente, outras substâncias (fluidos) são
adicionadas para baixar a temperatura de fusão e simplificar o processamento de vidro.

Cristal

O vidro soda-cal é um tipo de vidro composto principalmente por soda (carbonato de sódio,
Na2CO3), cal (óxido de cálcio, CaO, geralmente obtido a partir de calcário) e magnésia
(óxido de magnésio, MgO). A soda atua como um aditivo comum e tem o efeito de baixar
a temperatura de transição vítrea do vidro. No entanto, o silicato de sódio é solúvel em
água, por isso a cal, juntamente com o óxido de magnésio e o óxido de alumínio (Al2O3),
são comumente adicionados para melhorar a estabilidade química. O vidro soda-cal-silicato
(Na2O + CaO + MgO + Al2O3) representa mais de 75% do vidro fabricado, contendo
cerca de 70 a 74% de sílica em peso.[20][22] Esse tipo de vidro é transparente, facilmente
formado e é o mais adequado para vidros de janelas e utensílios de mesa. [23] No entanto,
possui uma alta expansão térmica e pouca resistência ao calor.[23] O vidro soda-cal é
geralmente usado para janelas, garrafas, lâmpadas e potes.

Outros

Vidro para embalagens - garrafas, potes, frascos e outros vasilhames fabricados em vidro


comum nas cores branca, âmbar e verde;

Vidros para a construção civil - Vidro plano - vidros planos lisos, vidros cristais, vidros
impressos, vidros refletivos, vidros anti-reflexo, vidros temperados, vidros
laminados, vidros aramados, vidros coloridos, vidros serigrafados, vidros curvos
e espelhos fabricados a partir do vidro comum;

Vidros domésticos - tigelas, travessas, copos, pratos, panelas e produtos domésticos


fabricados em diversos tipos de vidro;

Fibras de vidro - mantas, tecidos, fios e outros produtos para aplicações de reforço ou


de isolamento;
Vidros técnicos - lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, tubos de TV, vidros
para laboratório (principalmente o vidro borossilicato), para ampolas, para garrafas
térmicas, vidros oftálmicos e isoladores elétricos;

Vidro temperado - aquecimento entre 700° e 750° através de um forno e resfriamento


com choque térmico, normalmente a ar, causando aumento da resistência por compactação
das camadas superficiais. O aumento da resistência mecânica chega a 87%. O vidro após o
processo de têmpera não poderá ser submetido a lapidação de suas bordas, recortes e furos.

Vidro laminado - composto por lâminas plásticas e de vidro. É utilizado em para-


brisas de automóveis, claraboias e vitrines.

Vidros comuns decorados ou beneficiados - São os vidros lapidados, bisotados, jateados,


tonalizados, acidados, laqueados e pintados, utilizados na fabricação de tampos de mesas,
prateleiras, aparadores, bases e porta-retratos. Nas espessuras de 2 mm a 25 mm (já se
fabricam vidros planos de até 50 mm, para fins especiais em construção civil).

Vidro Colorido - Para o vidro ficar colorido é necessário a adição de alguns matérias antes
da fundição por exemplo: para ficar na cor vermelho cadino e selênio, já o bege é
necessário ter uma mistura de enxofre, resina vegetal e grafite.[24]

Vitrocerâmica - obtido submetendo o vidro comum a temperaturas elevadas (500°C-


1000°C) o que provoca a sua cristalização. Possui maior resistência.

Principais características

Reciclabilidade

Transparência (permeável à luz)

Dureza

Não absorvência (impermeável a fluidos)

Ótimo isolante elétrico

cimento
O cimento

é um aglomerante hidráulico que, em contacto com a água, produz reacção exotérmica de


cristalização de produtos hidratados, ganhando assim resistência mecânica.

História

Portland fábrica de cimento 1895

As utilizações de minerais com funções próximas ao cimento datam de tempos longínquos.


No Antigo Egito, a necessidade de argamassas para unir pedras e tijolos era suprida por um
material feito de gesso calcinado como aglomerante. Já os gregos e romanos, tempos
depois, aprenderam a utilizar solos vulcânicos das proximidades de Pozzuoli ou da ilha
de Santorini, que endureciam depois de misturadas com água.

Essas formas históricas, porém, ainda não caracterizam o cimento que conhecemos hoje.
Produto sem fórmula química única, já que é composto da mistura de diversos
minerais calcinados.Sua evolução passa por 1786, quando o inglês John Smeaton criou uma
mistura ainda mais resistente através da calcinação de calcários argilosos e moles. Esse é o
marco inicial da criação do cimento artificial.

O Cimento é composto de clínquer e de adições que distinguem os diversos tipos


existentes, conferindo diferentes propriedades mecânicas e químicas a cada um. As adições
também são ou não utilizadas em função de suas distribuições geográficas.

Clínquer

O clínquer é o principal item na composição de cimentos Portland, sendo a fonte de Silicato


tricálcico (CaO)3SiO2 e Silicato dicálcico (CaO)2SiO2. Estes compostos trazem acentuada
característica de ligante hidráulico e estão diretamente relacionados com a resistência
mecânica do material após a hidratação.

A produção do clínquer é o núcleo do processo de fabricação de cimento, sendo a etapa


mais complexa e crítica em termos de qualidade e custo. As matéria-primas são
abundantemente encontradas em jazidas de diversas partes do planeta, sendo de 80% a 95%
de calcário, 5% a 20% de argila e pequenas quantidades de minério de ferro.
Principias compostos químicos do clínquer

Silicato tricálcico (CaO)3SiO2 45-75% C3 S (alíta)

Silicato dicálcico (CaO)2SiO2 7-35% C2 S (belíta)

Aluminato tricálcico (CaO)3Al2O3 0-13% C3 A (celíta)

Ferroaluminato tetracálcico (CaO)4Al2O3Fe2O3 0-18% C4A F (felita)

Tipos de cimento

 Cimento Comum (CP I)


 Cimento Composto (CP II)
 Cimento de Alto-Forno (CP III)
 Cimento Pozolânico (CP IV)

As diferenças entre eles estão na composição do material, o que pode impactar suas
propriedades de resistência e características, durabilidade, trabalhabilidade e
impermeabilidade. A disponibilidade de cada um depende, principalmente, da demanda de
mercado e da região.

Gesso

O gesso (ou gipsita) (CaSO4 · 2h2O) é adicionado em quantidades geralmente inferiores a


3% da massa de clínquer, tem função de estender o tempo de pega do cimento (tempo para
início do endurecimento). Sem esta adição, o tempo de pega do cimento seria de poucos
minutos, inviabilizando o uso. Devido a isso, o gesso é uma adição obrigatória, presente
desde os primeiros tipos de cimento Portland.

Argila pozolânica

As pozolanas ativadas reagem espontaneamente com CaO em fase aquosa, por conterem
elevado teor de sílica ativa SiO2. Esta característica levou ao uso de pozolanas como ligante
hidráulico complementar ao clínquer, com a característica de tornar os concretos mais
impermeáveis o que é útil na construção de barragens, por exemplo..
O processo de ativação de argilas é amplamente praticado pela própria indústria de
cimentos, é geralmente realizado em fornos rotativos semelhantes àqueles utilizados na
fabricação de clínquer ou mesmo em antigos fornos de clínquer adaptados, trabalhando a
temperaturas mais baixas (até 900 °C) e menor tempo de residência..

Calcário

O calcário é composto basicamente de carbonato de cálcio (CaCO3), encontrado


abundantemente na natureza. É empregado como elemento de preenchimento, capaz de
penetrar nos interstícios das demais partículas e agir como lubrificante, tornando o produto
mais plástico e não prejudicando a atuação dos demais elementos. O calcário é também um
material de diluição do cimento, utilizado para reduzir o teor de outros componentes de
maior custo, desde que não ultrapassando os limites de composição ou reduzindo a
resistência mecânica a níveis inferiores ao que estabelece a norma ou especificação.O
calcário também alimenta o blaine do cimento, tornando o cimento com mais volume.

Processo de produção

Mineração

As fábricas de cimento tipicamente se instalam ao lado de jazidas de calcário e argila de


modo a minimizar os custos de transporte. A extração destes materiais se realiza em geral
em lavras de superfície, com auxílio de explosivos. As rochas extraídas são britadas até
atingirem tamanhos de aproximadamente 200 mm ou menos e transportadas para a fábrica
em transportadores de correia.

Clínquer

A produção de clínquer envolve uma série de processos interdependentes em linha. Há


ainda processos de preparação e estocagem de matérias-primas, moagem de cimento
e limpeza de gases de exaustão.

Cerâmica
A cerâmica é a arte ou a técnica de produção de artefatos e objetos tendo
a argila como matéria-prima. Qualquer classe de material sólido inorgânico, não-metálico
(não confundir com termo ametal) que seja submetido a altas temperaturas
(aproximadamente 540 °C) na manufatura. Geralmente uma cerâmica é um óxido metálico,
boreto, carbeto, nitreto, ou uma mistura que pode incluir aniões.[4]

Tipos de cerâmica

As cerâmicas são comum ente divididas em dois grandes grupos:

Cerâmica tradicional

 Inclui cerâmicas de revestimentos, como ladrilhos, azulejos e também


potes, vasos, tijolos e outros objetos de olaria, que não têm requisitos de
desempenho tão elevados se comparados ao grupo seguinte. As peças de uso
doméstico, como pratos, xícaras e vasilhas, e os adornos, como vasos e estátuas,
podem ser fabricados a partir de três tipos básicos de material
cerâmico: argila, grês e porcelana.

Cerâmica avançada ou de engenharia

 Geralmente são materiais com exigências maiores de desempenho e obtidos a partir


de matéria-prima mais pura. são abstraídos motivo, ferramentas de corte
para usinagem, tijolos refratários para fornos.

Classificação

Os materiais cerâmicos podem ser classificadas de diversas formas, o mais usual é


classificação por aplicação. Outras formas de classificação mais aprimoradas são:
Composição química Óxidos, Carbetos, Nitretos e Oxinitretos.
História da cerâmica

No Brasil colonial havia em cada engenho de açúcar um forno de tijolos para a queima de


tijolos e de louças de barro, com técnicas de olaria. Famílias abastadas utilizavam
porcelanas da Índia.

Estrutura Cristalina

Estruturas cristalinas são arranjos regulares, tridimensionais, de átomos no espaço. A


regularidade com que os átomos se agregam nos sólidos decorre de condições geométricas
impostas pelos átomos envolvidos, pelo tipo de ligação atômica e pela compacidade. Essas
estruturas cristalinas observadas nos sólidos são descritas através de um conceito
geométrico chamado rede espacial, e podem ser explicadas pelo modo como os poliedros
de coordenação se agrupam, a fim de minimizar a energia do sólido.

Cerâmica Cristalina

Os materiais cerâmicos cristalinos não são passíveis de uma grande variedade de


processamento. Os métodos para lidar com eles tendem a se enquadrar em uma de duas
categorias - fazer a cerâmica na forma desejada, por reação in situ ou "formar" pós na
forma desejada e depois sinterizar para formar um corpo sólido. As técnicas de moldagem
em cerâmica incluem modelagem manual (às vezes incluindo um processo de rotação
chamado "arremesso"), moldagem por deslizamento, moldagem por fita (usada na
fabricação de capacitores cerâmicos muito finos), moldagem por injeção, prensagem a seco
e outras variações.

Cerâmica não cristalina

A cerâmica não cristalina, sendo vidro, tende a ser formada a partir de fundidos. O vidro é
moldado quando totalmente derretido, por vazamento ou em estado de viscosidade
semelhante ao toffee, por métodos como sopro em um molde. Se tratamentos térmicos
posteriores fizerem com que esse vidro se torne parcialmente cristalino, o material
resultante será conhecido como vitrocerâmico, amplamente utilizado como tampo de
cozinha e também como material compósito de vidro para descarte de resíduos nucleares.
Conclusão

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