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Introdução.....................................................................................................................................2
Problematização............................................................................................................................3
Contextualização...........................................................................................................................3
Objectivos gerais...........................................................................................................................3
Objectivos específicos...................................................................................................................4
Hipótese.........................................................................................................................................4
Relevância do estudo.....................................................................................................................5
Marco teórico................................................................................................................................5
Metodologia................................................................................................................................12
Cronograma.................................................................................................................................13
Orçamento…..………………………………………………………………………………….13
Referência bibliográfica………………………………………….…………………………….14
1. Introdução
O presente trabalho constitui o projecto que antecede o Ensaio Académico e visa apresentar o
respectivo tema, o qual faz uma amostragem dos posicionamentos da defesa, que vai marcar o
fim do curso.
A estrutura textual deste projecto obedece os termos definidos no manual orientador, cujas
regras são de uso obrigatório em trabalhos científicos.
2. Problematização
As diversas instituições do aparelho do Estado, orientadas para múltiplas áreas ao serviço do
povo, são usadas pelo Governo para executar a gestão do país. Para operacionalizar estas
instituições, cada uma delas necessita de indivíduos com formação académica ou profissional,
cujos conhecimentos devem estar adequados com a actividade específica do sector respectivo.
Nesta ordem de situação, interessa indagar o seguinte: quais são as causas que originam
existência de funcionários públicos ostentando carreiras ou categorias que não dizem
respeito as suas áreas de formação académica ou profissional e que impacto
administrativo reflecte sobre o funcionamento da instituição?
3. Contextualização
O assunto em debate tem se verificado em todas instituições do Estado, outrossim esta
apresentação centra-se em situações similares que ocorrem na PRM, nos comandos Provincial e
Distritais, nesta Província de Cabo Delgado.
4. Objectivos gerais
i. Determinar as causas da existência de agentes com formação académica que não se
relaciona com a actividade específica da instituição;
ii. Analisar as eventuais consequências que podem recair no funcionamento da instituição,
em resultado de existência de funcionários em carreiras que se deslocam a sua área de
formação académica;
iii. Fazer propostas com base nas premissas encontradas nos dois objectivos acima.
ii. Reunir dados que ajudem a evitar o mau funcionamento das instituições, devido a
colocação irregular de funcionários públicos nos seus postos;
iii. Sugerir as formas práticas de evitação de colocação irregular dos indivíduos nos postos
de serviço.
5. Hipótese
É de princípio universal, que o sector público deve estar apto para prestar melhores serviços
aos cidadãos, para tal é necessário que os funcionários estejam dotados de conhecimentos espe-
cíficos de formação técnico-profissional e/ou académica mínima exigível e possuir experiência
profissional para realizar as tarefas constantes no conteúdo de trabalho.
Sendo assim, quando o enquadramento de Funcionários públicos não conjugar com a sua
formação académica na Administração Pública, pode criar situações anómalas tanto no
empenho administrativo do funcionário como também no funcionamento do sector.
O funcionário quando é submetido a manipular técnicas que sobre as quais não tem prévios
conhecimentos, o impacto negativo da má manipulação reflecte sobre os que procuram os
serviços do Estado, os utentes, consequentemente denota-se um mau funcionamento do sector.
Esta situação pode ser analisada da seguinte forma:
Os cidadãos em sociedade querem que os serviços sejam relevantes que façam sentido para o
seu dia-a-dia. Eles querem questionar os serviços que não conduzem claramente a uma
melhoria da sua qualidade de vida.
7. Marco teórico
O tema está relacionado com a área de Recursos Humanos, portanto, aborda a crise que ela
enfrenta na colocação dos indivíduos em postos de trabalho que se relacione com a sua área de
formação técnica-profissional, e ou académica.
Chiavenato (2003) faz saber que, a Administração de Recursos Humanos é uma área
relativamente nova. O profissional de Recursos Humanos é um executivo encontrado nas
grandes e médias organizações. Todavia, a Administração de Recursos Humanos é
perfeitamente aplicável a qualquer tipo ou tamanho de organização.
De acordo com Taylor citado por Chiavenato (2003), a primeira tentativa de definir e
estabelecer racionalmente cargos e tarefas aconteceu com a Administração Científica.
i. Tarefa é toda actividade executada por uma pessoa no seu trabalho dentro da
organização. A tarefa constitui a menor unidade possível dentro da divisão do
trabalho em uma organização.
ii. Cargo é o conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva. Desenhar
um cargo é especificar seu conteúdo (tarefas), os métodos de executar as tarefas e as
relações com os demais cargos existentes.
iii. O desenho de cargos é a maneira pela qual um cargo é criado e projetado e
combinado com outros cargos para a execução das tarefas.
Chiavenato (2003) anuncia que, em Recursos Humanos, fala-se, entre tantos assuntos, além de
desenho de cargos, também de plano de carreiras. Sob esse ponto de vista a selecção visa a
solução de dois problemas básicos:
Adequação do homem no cargo;
Eficiência e eficácia do homem no cargo.
É sobejamente sabido que, as pessoas diferem entre si tanto na capacidade para aprender uma
tarefa como na maneira de realiza-la após a aprendizagem.
O ingresso na carreira faz-se, em regra, por concurso e na classe E (estagiário). Podem ser
providos com dispensa de concurso os funcionários que, no respectivo sector do aparelho de
Estado, tenham obtido nível académico ou técnico profissional correspondente ao exigido nos
respectivos qualificadores profissionais, mediante apreciação favorável da sua informação de
serviço e os contratados nos termos do nº 4 do artigo 84 do EGFE (nº3 do artigo 41 do EGFE,
redacção do Decreto nº 65/98).
Chiavenato (2003) estabelece que a simplificação no desenho dos cargos permite as seguintes
vantagens:
i. Minimização dos custos de treinamento.
ii. Redução de erros na execução, diminuindo os refugos e rejeições.
iii. Facilidade de supervisão, permitindo que cada supervisor controle um número
maior de subordinados.
Chiavenato (2003) defende que, à medida que o profissional que se dedica [à sua área de
trabalho] cresce nas suas habilidades de equacionar estratégias de acções adequadas para cada
situação.
Concordando com o autor acima, podemos assumir que os trabalhos operacionais duma
instituição, orientados para o campo da acção e da operação, em que se utilizam as habilidades
práticas e concretas de como executar certas coisas de maneira correta e eficiente são
indispensáveis a percepção e definição de situações.
Nesta ordem de ideias, exige-se que o funcionário consiga fundamentar conceitos, idéias,
teorias e valores que lhe permitam a orientação e o balizamento de seu comportamento, o qual
influenciará poderosamente na sua actuação diária.
E sobre o recrutamento Chiavenato (2003), diz que tem a função de suprir a selecção de
matéria-prima básica (candidatos) para seu funcionamento.
O recrutamento requer um cuidado planejado, que constitui uma sequência de três fases, a
saber:
i. O que a organização precisa em termos de pessoas;
ii. O que o mercado de RH pode oferecer;
iii. Quais as técnicas de recrutamento a aplicar.
De acordo com o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, o ingresso na carreira
faz-se, em regra, por concurso e na classe E (estagiário).
Podem ser providos com dispensa de concurso os funcionários que, no respectivo sector do
aparelho de Estado, tenham obtido nível académico ou técnico profissional correspondente ao
exigido nos respectivos qualificadores profissionais, mediante apreciação favorável da sua
informação de serviço e os contratados.
A nomeação do funcionário faz-se para determinada carreira (ou categoria no caso das carreiras
de regime especial diferenciado) passando a sua ocupação profissional a ser atribuída
internamente, pelo respectivo sector. Neste sentido tanto os qualificadores profissionais como
os quadros de pessoal passam a ser elaborados por carreiras.
O qualificador profissional, neste caso, é um instrumento que permite triagem, porque através
dele apuram-se as qualificações requeridas para uma certa carreira, dependendo da actividade
principal de uma determinada instituição, doravante é deveras preocupante que, com todo este
sistema de ingresso nas carreiras devidamente estruturado, ainda existam situações de
funcionários com formações académicas que não se relacionam com o sector onde é vinculado.
Com a aprovação do Sistema Carreiras Remunerações, foram criadas condições objectivas para
a definição do vencimento das diversas categorias e funções obedecendo à complexidade do
trabalho realizado, o que resulta em oferecer aos funcionários e agentes da administração
pública, vencimento igual para trabalho de idêntica complexidade.
8. Metodologia
A metodologia a usar para elaborar o Ensaio Académico vai ser de modelo qualitativo, que de
acordo com Teixeira (2000), na pesquisa qualitativa o pesquisador procura reduzir a distância
entre a teoria e dos dados, entre o contexto e acção usando a lógica de análise fenomenológica,
isto é, da compreenção dos fenómenos pela sua descrição e compreensão.
Para Lakatos et all (1995) o método qualitativo basea-se em entrevista e análise da literatura, já
publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas, imprensa escrita electrónica.
Das teorias dos autores acima, pese embora tem partes convergentes, a opção do modelo para o
desenvolvimento do tema em causa, recai para o segundo. Pois, vai consistir em rastreio e
posterior selecção da literatura respeitante ao tema, de autores como por exemplo: Idalberto
Chiavenato, documentos normativos que regulam a área de Recursos Humanos em
Moçambique, publicações diversas e outros eventuais autores que abordam matérias
relacionadas ao nosso tema.
9. Cronograma
10. Orçamento
Documentos Normativos
Decreto nº 64/98, de 3 de Dezembro, que regula o Sistema de Carreiras e Remuneração;
Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado;
O Programa da Reforma do Sector Público - Fase II (2006-2011).
Obras de Literatura Científica
CHIAVENATO, Idalberto; Recursos Humanos – O capital Humano das Organizações; 9a ed.
Elsevier editora. Rio de Janeiro.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia Científica. 3a ed. São
Paulo: Atlas. 1995.
SILVESTRE, Hugo Consciência; ARAÚJO, Joaquim Filipe. Administração Pública. Escolar
Editora. 2013.
TEXEIRA, Elizabeth. As três metodologias Académica da Ciência e da Pesquisa; 5a ed.
Belém: UNAMA, 2001.