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ODONTOLOGIA
ACADÊMICOS
Anna Carolina Araújo Correa Lima
Domingos José Carneiro Júnior
Fernanda Caroline Leite Dias Moraes
Lidiane Botelho Galvão
Roberto Bezerra de Araújo Alves
Silvânia Coutinho Sampaio
SÃO LUÍS
2021
ACADÊMICOS
SÃO LUÍS
2021
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Agradecimentos
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O DESAFIO DA GESTÃO DE PESSOAS NA ODONTOLOGIA
Aprovada em:___/___/______.
BANCA EXAMINADORA
Profº. Dr.
Faculdade EDUFOR
Prof.
Faculdade EDUFOR
Prof.
Faculdade EDUFOR
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................6
2. OBJETIVOS....................................................................................................................7
2.1. Objetivo geral...................................................................................................................7
2.2. Objetivos específicos........................................................................................................7
3. JUSTIFICATIVA.............................................................................................................7
4. REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................................8
4.1. O Cirurgião Dentista e o mercado de trabalho...........................................................9
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1. INTRODUÇÃO
trabalhar como profissional liberal/autônomo onde terão que montar uma estrutura física para
exercer suas atividades.
Assim, o objetivo do presente artigo é identificar, por meio de revisão bibliográfica os
principais problemas e dificuldades que os CD que administram seus consultórios,
enfatizando os mecanismos utilizados para suprir as deficiências de formação específica na
área de gestão.
2. OBJETIVOS
3. JUSTIFICATIVA
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profissional liberal precisa diversificar suas habilidades para atuar em vários segmentos junto
à profissão.
Assim, a postura deste profissional da saúde como gestor do seu empreendimento será
de grande importância para o bom desempenho financeiro de sua organização, visto que ao
optarem por este tipo de trabalho, eles começarão a se deparar com as dificuldades inerentes à
organização de um novo negócio, tais como: aspectos legais de instalação, estrutura financeira
(pagamentos e recebimentos), contratação de funcionários e compra de materiais. Tais
atividades envolvem as quatro áreas funcionais da administração – gestão de pessoas,
marketing, produção e finanças.
O principal problema decorrente das questões até aqui explicitadas é: como lidam os
profissionais da odontologia com a dimensão administrativa do negócio visto que sua
formação não necessariamente trata dessa área de conhecimento? Ou seja: como os
profissionais da saúde privada enfrentam as dificuldades relacionadas ao processo de gestão
de seus consultórios?
Segundo informações do CFO, o número total de faculdades de odontologia no Brasil
era de 220 em 2015, não se referindo ao fato de já terem ou não o reconhecimento do
Ministério da Educação. De 2015 a 2019, esse número cresceu cerca de 87%, passando para
412 faculdades. Na região sudeste estavam concentradas 114 faculdades de Odontologia,
portanto 51,8% do total. O restante está distribuído nas outras regiões, sendo que 35 estão na
região sul, 34 no nordeste e as outras 37 espalhadas entre as regiões norte e centro oeste.
Esses números monstram claramente que o mercado de trabalho dos profissionais da área de
odontologia é muito disputado.
Além do processo de gestão de pessoas nos consultórios odontológicos, ainda restam
questões como a escrituração e a parte tributária deste estabelecimento. Tais questões podem
envolver a terceirização da contabilidade e, portanto, mais um nexo na rede dos processos
administrativos que esse profissional deverá se envolver. Este trabalho propõe mostrar
justamente essas questões.
4. REFERENCIAL TEÓRICO
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De acordo com Moisés (2004), mais de 40% dos CD declaram exercer uma jornada de
trabalho igual ou maior a 44 horas semanais, 37% admitem duplo vínculo com emprego
público ou privado, e mais de 48% deles admitem uma renda familiar máxima mensal de R$
3.600,00. Outro fato importante a se destacar é o número significativo de profissionais que
exercem atividade prática privada, porém são dependentes dos convênios/credenciamentos,
que podem ser percebidos como uma forma de “assalariamento indireto” exercido no próprio
consultório privado, dada a grande dependência desta modalidade de vínculo na geração de
“receita”.
Além disso, Vilela et al. (2010) apresentaram em sua pesquisa o grande percentual de
CD entrevistados que disseram estar insatisfeitos financeiramente e também apontou as
características que os participantes julgaram ser necessárias aos cirurgiões-dentistas
atualmente, sendo elas a de se atualizar e estudar constantemente, saber administrar, gerenciar
e ter noções de Marketing, ter conhecimento técnico-científico, habilidade social, boa relação
interpessoal, multidisciplinariedade e integração com as demais especialidades e áreas da
saúde, amar a profissão, ter paciência, ser bom comerciante, ter caráter e honestidade e ter boa
formação universitária.
Como já foi dito, e conforme afirma os autores Medeiros e Gandarão (2009), o
mercado de trabalho odontológico está cada vez mais saturado. Atualmente no Brasil existem
mais de 380 mil cirurgiões-dentistas (CFO, 2022), tronando o mercado de trabalho cada vez
mais competitivo e levando os profissionais a buscarem novas ferramentas éticas para
conquistar sua clientela (ARCIER et al., 2008).
As demandas estimularam a organização da oferta de serviços clínicos gerais e ainda
de serviços especializados em Endodontia, Dentística, Prótese, Cirurgia e, em menor escala,
Ortodontia e Implantodontia. Através desta oferta foram criadas pelas Instituições de Ensino
Superior dezenas e dezenas de cursos de Odontologia. Isto acabou por colocar o Brasil no
topo do mundo em relação ao número de CD, acirrando assim, a concorrência interna.
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Entretanto, segundo os autores Ferreira, Ferreira e Freire (2013) essa concorrência também
fez com que os profissionais precisassem aceitar "condições irrisórias propostas por
convênios de saúde", tendo também que aumentar sua carga horária para compensar estas
subcondições.
Para melhor entendimento, neste trabalho, os termos gestão e marketing serão usados
como sinônimos, pois, diante do pequeno porte das clínicas e dos consultórios odontológicos,
na maioria das vezes as funções tanto da gestão como do marketing acabam se confundindo.
Isso se dá pelo fato de que os objetivos a serem alcançados dentro da gestão são, em sua
grande maioria, os mesmos a serem atingidos pelo marketing. Nos últimos anos, a indústria
de serviços de saúde vem sofrendo grandes mudanças.
De um lado, observa-se o aumento na pressão da demanda e a luta pela
universalização da saúde. De outro, o desenvolvimento acelerado e a inovação na tecnologia,
ocasionando um aumento nos custos desse setor. Nesse contexto, em que há uma necessidade
de melhorar a gestão de custos, juntamente com um processo de regulamentação cada vez
mais forte, pode-se observar um movimento expressivo pela profissionalização do setor,
buscando melhores níveis de eficiência e eficácia organizacional (PENA; MALIK, 2011).
Para Kotler (2000), marketing é o processo social pelo qual pessoas ou grupos de
pessoas conseguem o que desejam por meio da criação, da oferta e da livre negociação de
produtos e serviços de valor. Além disso, o autor complementa, dizendo, ainda, que o
marketing é uma ciência e uma arte que tem por objetivo conquistar e manter relacionamentos
com clientes por meio do desenvolvimento de um relacionamento lucrativo com eles.
Por sua vez, o marketing odontológico é um espaço que pode ser dividido em:
marketing tradicional, marketing digital, marketing interno, marketing externo e marketing de
relacionamento, sendo imprescindível que o cirurgião-dentista conheça um pouco sobre cada
um deles, de modo que consiga colocá-los em prática. Segundo Paranhos (2011, p. 221):
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5. METODOLOGIA
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6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para a elaboração do presente trabalho foram encontrados 28276 estudos sobre gestão
de pessoas na Odontologia, sendo selecionados 12 estudos que contemplavam com mais
exatidão os objetivos do presente trabalho. Dentre estes, 05 eram revisões de literatura e 07
eram estudos transversais. Dentre as bases de dados consultadas, sendo elas Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS), Lilacs, Scielo e PubMed, o Scielo foi o que mais forneceu estudos sobre a
temática os quais foram incluídos neste estudo em maior número.
Entre os estudos encontrados, três relatam o mercado de trabalho e a trajetória de
recém formados em Odontologia; dois estudos falam sobre a intenção empreendedores de
acadêmicos; três estudos reportam a necessidade de inclusão de disciplinas voltadas às áreas
de gestão, marketing e empreendedorismo na formação do CD; um estudo descreve os perfis e
atribuições de um empreendedor; dois estudos demonstram a viabilidade financeira para a
implantação de uma clínica odontológica; dois estudos explanam sobre os desafios que os
empreendedores encontram e a importância de se consolidar um negócio. Todos estes estão
incluídos na fundamentação teórica discussões neste trabalho.
No estudo realizado por Cayetano et al. (2019) com acadêmicos de Odontologia,
constata-se que a maioria dos estudantes que responderam ao questionário direcionado a
gestão, responderam que pretendem trabalhar como autônomo, atuando em seu próprio
negócio.
No entanto, no atual cenário de mercado é necessário o profissional apresente
diferenciais para se destacar, como habilidades em gestão empresarial. Saber administrar um
consultório ou clínica é prérequisito para alcançar o sucesso e a tão sonhada estabilidade na
profissão. Porém, conforme Baur et al. (2016), a maioria dos cursos de graduação em
Odontologia não aborda essa temática na sua grade curricular.
Também Nunes et al. (2010) apontam que a maioria das faculdades no Brasil ainda
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não possuem uma metodologia de ensino e muito pior, não possuem matérias
empreendedoras-administrativas em seu currículo, tendo um panorama pessimista para a
maioria dos recém-formados que irão ingressar no mercado de trabalho. O essencial é que os
cursos de graduação em Odontologia assumam postura mais ativa sobre gestão empresarial na
formação dos novos profissionais implementando nos currículos, disciplinas que tratam
desses assuntos, proporcionando
[...] ao menos um panorama geral de como deve ser a parte administrativa, desde a
escolha do local a se montar um consultório até o manejo de pacientes, para o recém-
formado ingressar no mercado de trabalho com um panorama real da profissão em
diferentes vertentes: atuação em consultório particular, em serviço público, na área
acadêmica ou de perito. (DIOMEDE et al., 2020).
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especializados e equipe auxiliar. Esse conjunto de fatores, conforme afirma Costa et al.
(2015), interagindo de maneira dinâmica e personalizada de acordo com a necessidade de
cada paciente, aliado à grande competitividade existente no mercado, pode ser um grande
diferencial para o sucesso de seu empreendimento.
Por tanto, conforme ressalta Marquez & Álvares (2019), o CD deve planejar muito
bem seu fluxo de caixa futuro, procurando garantir que sua receita de caixa consiga mais do
que apenas pagar suas contas e fornecedores, resultando em lucro que seja capaz de garantir a
satisfação profissional a final de contas.
7. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Resolução CNE/CES 3/2002. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil ,
4 de março de 2002. Seção 1, p. 10.
CECCON, M. F. A odontologia em prova. Revista da APCD. São Paulo, n.5 v.54, p.353,
set/out. 2000.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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