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TEMA:
Supervisor Estudante
Antônia de Sousa Esperança Marino
1. ENQUADRAMENTO E JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA
Por via disso, é comum que surgem alguns problemas no seio da mesma,
muitas das vezes associadas a baixo índice de aumento salarial e
promoções. É por essa razão que as instituições necessitam de um plano de
cargo e salários que orientam aos funcionários em actos que não
comprometam o desempenho da instituição.
1.1. Relevância da Escolha do Tema
Diante deste cenário acima descrito, pretende-se com base neste estudo
responder a seguinte questão:
Quais são os procedimentos que determinam a mudança de carreiras
dos colaboradores do Conselho Municipal de Chimoio?
1.3. HIPÓTESES
O presente projecto pretende responder seguintes hipóteses:
A gestão da carreira vem passando por mudanças ao longo dos anos. Em um modelo
tradicional e burocrático de gestão da carreira, as organizações eram as únicas
responsáveis pelo desenvolvimento da carreira dos indivíduos, que ficavam satisfeitos
e assumiam uma postura mais passiva em relação à carreira.
2.2. Conceitos de Carreiras
O plano de carreira pode ser visto como o possível caminho que cada
colaborador percorrerá dentro de uma organização. Ele oferece, de forma
objectiva, os benefícios que cada um pode obter à medida que consegue
atingir novos patamares dentro da organização. Nele, é possível perceber as
competências necessárias para cada um chegar a determinada posição e os
benefícios que se obtêm ao chegar lá.
O plano de carreira pode ser definido como “um inventário de pessoas com
potencial para crescer, ao lado de uma boa lista de competências para as
quais essas pessoas deverão ser treinadas e desenvolvidas antes de serem
elevadas a cargos mais altos”. (RIBEIRO, 2018, p.121).
2.3. Vantagens e Desvantagens do Plano de Carreira
2.3.1. Vantagens do Plano de Carreira
Para reforçar o que vem sendo dito, a pressão por se alcançar os objectivos
estabelecidos no plano de carreira pode gerar um certo desconforto no
colaborador, considerando que o “aumento da carga de responsabilidade sobre
o indivíduo, quando mal administradas do ponto de vista psicológico, podem
trazer diversos prejuízos”. (DUTRA E VELOZO, 2013, p.86).
Pode ocorrer, que por vezes, o plano de carreira desenhado para o sujeito não
condiz com seu perfil nem com as tarefas que costuma desenvolver em sua
trajectória dentro da organização. Esse descompasso entre o desenho e o que
o indivíduo é capaz de executar, também configura uma desvantagem do
plano de carreira.
2.3. Tipos de plano de carreira
Carreira horizontal: é aquela que não conta com a possibilidade de crescimento dos
colaboradores em níveis hierárquicos. Os cargos são estabelecidos no mesmo nível.
(Furtado, 2018).
Carreira em linha: é um dos modelos em que não existem muitas possibilidades para
a Transição de Carreira. Nele, os cargos e níveis hierárquicos são padronizados e a
ascensão na carreira é feita de forma automática por um período já determinado para
todos. Ou seja, de acordo com o tempo do serviço. (Furtado, 2018).
Carreira paralela: possui algumas características descritas na carreira em linha. É um
pouco mais abrangente e funciona de forma a parte nas empresas, ou seja, em um ramo
hierárquico separado. Desde o recrutamento, a empresa oferece a possibilidade dos
colaboradores atingirem cargos de liderança. Um exemplo de carreira paralela é o caso dos
trainees. (Furtado, 2018).
Carreira em Y: O modelo tradicional nas empresas é aquele em que quando um
profissional se destaca, um cargo de líder é oferecido. No entanto, não são todos os que
possuem o perfil de líder para assumir uma função gerencial.
Carreira em rede: Neste modelo, há uma semelhança com a carreira em Y, mas a
variedade de cargos que o colaborador pode seguir é maior. O profissional deve escolher e
tomar uma decisão importante sobre qual caminho seguir. (Furtado, 2018).
Plano de Carreira em W: Como acontece com a letra W, este plano de carreira oferece três
pontos ou possibilidades. Em vez de seguir uma trajectória como especialista ou gestor, o
profissional pode optar por um cargo de temporário de liderança e desenvolvimento de
pessoal. (Furtado, 2018).
CAPÍTULO III: METODOLOGIA
3.1. Tipo de pesquisa
Uma pesquisa científica aplicada, por regra, visa responder com suficiência à
questões previamente levantadas, seguindo determinadas técnicas
metodológicas que permitem a concretização dos objectivos delimitados para o
estudo.
As novas tecnologias geram cada vez mais mudanças na vida das pessoas e das
organizações, pelo que o recrutamento e selecção online no contexto de
teletrabalho é neste momento “uma das mais actuais, úteis e dinâmicas
aplicações das tecnologias de informação no domínio da gestão das pessoas”,
(Peretti, 2007).
ALIS, D.; BAYAD, M.; BLONDIN, L.; CHEVALIER, F.; FABI, B.; PERETTI, J-M.;
SEKIOU, L. (2009). Gestão dos Recursos Humanos. Lisboa, Edições Sílabo.
Amadieu, J-F. (1995). Le Management des Salaires. Paris: Éditions Economica.
Armstrong, M. (1999). A Handbook of Human Resource Management Practice (7ª
Edição). Londres, Kogan Page.