Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DISCIPLINA: PRIMT II
PROFA. DAISY EBOLI
SETEMBRO
2021
1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 2
2 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 4
3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 5
4. DESENVOLVIMENTO....................................................................................................... 5
5 METODOLOGIA................................................................................................................ 12
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 14
2
1 INTRODUÇÃO
Um dos problemas que mais tem gerado preocupações para empresa de pequeno ou
grande porte, é a competitividade, resultante do desenvolvimento, do conhecimento e da
tecnologia.
É a partir disso que se destaca a importância do setor de Recursos Humanos dentro
das empresas, onde os profissionais devem estar antenados em relação às mais diversas
transformações existentes no mercado, bem como atentas as grandes dificuldades enfrentadas
pelas organizações todos os dias, onde se destacada a agressividade da competição.
Seguindo esta análise, Idalberto Chiavenato (2008) explica que na era da informação
na qual vivemos, é necessário que as empresas trabalhem com “agilidade, mobilidade,
inovação e mudança necessárias para enfrentar as novas ameaças e oportunidades em um
ambiente de intensa mudança e turbulência.”.
É fato notório o quanto as organizações vêm sofrendo nos últimos dias para se
manter no mercado, dada os mais diversos problemas existentes como a atual crise econômica
e política existentes no Brasil, bem como a competição entre empresas do mesmo ramo e
outras dificuldades.
Tendo isso em mente, não se pode ignorar que as empresas como um todo foram
totalmente transformadas devido à evolução do conhecimento e da tecnologia, sendo
necessária a adaptação das organizações às novas realidades do mundo contemporâneo.
Nota-se, portanto, que o que se preza atualmente já não é mais os recursos materiais
de uma empresa, mas os recursos humanos, ou seja, as pessoas são mais importantes do que
seu objeto de trabalho.
Para Lacombe (2012) o capital humano da organização é o que merece maior foco
por parte dos administradores, que deve desenvolvê-lo. E para Sobral e Peci (2008), seguindo
o mesmo entendimento anterior, o elemento essencial para a própria existência das empresas,
são as pessoas, bem como são elas que também devem ser consideradas como principal
detentora de vantagem competitiva.
Daí a importância de ver as pessoas como fatores primordiais dentro de qualquer
empresa, pois são elas que interagirão entre si, por meio de estratégias organizacionais, e
farão com que a empresa se sobressaia em relação às demais, não obstante o mercado estar
cada vez mais competitivo e dinâmico. – Não se pode negar a importância das pessoas nas
organizações, e a necessidade de vê-las como fontes promissoras de vantagem competitiva.
3
2 OBJETIVOS
3. JUSTIFICATIVA
4. DESENVOLVIMENTO
A partir de agora falaremos a respeito das bases teóricas que servem para sustentar o
trabalho em seu aspecto geral, isto é, o levantamento de estudos já realizados sobre o assunto.
Além disso, discorreremos sobre a fundamentação teórica propriamente dita, apresentando os
conceitos que auxiliam no desenvolvimento do tema apresentado: Análise de Cargos e
Salários no setor de Recursos Humanos da empresa de embalagens plásticas.
6
suprir suas necessidades cotidianas. Por esse motivo, ele exige reconhecimento do trabalho
prestado, e caso não haja uma contrapartida da organização, isto é, uma certa preocupação da
empresa em motivar seu colaborador, eles vão em busca de novas oportunidades, haja vista as
mais diversas empresas na concorrência.
É a partir disso que incide as altas taxas de rotatividade (turnover) de funcionários na
empresa, que acaba por prejudicar em muito a instituição principalmente no que diz respeito
ao financeiro. Isso porque a demissão e a contratação de novos funcionários geram custos
diretos para a empresa, ou seja, sempre que alguém deixa a equipe faz-se necessário ocupar o
espaço com um novo funcionário, o que resulta em mais investimentos para contratação e
treino do novo membro.
Ademais, o aumento do índice de rotatividade na organização caracteriza-se por meio
de vários fatores, incluindo fenômenos internos e externos. Nas palavras de Idalberto
Chiavenato (2002, p.184) “[...] a rotatividade não é uma causa, mas o efeito, a consequência
de certos fenômenos localizados interna ou externamente à organização que condicionam a
atitude e o comportamento do pessoal”.
Conceitualmente, o termo turnover ou rotatividade de pessoal, refere-se ao fluxo de
admissões e demissões na empresa, onde normalmente é medido em índice mensal ou anual.
Segundo Chiavenato (2002, p.178), “A rotatividade de pessoal é expressa por meio de uma
relação percentual entre as admissões e os desligamentos com relação ao número médio de
participantes da organização, no decorrer de certo período de tempo”.
Lacombe e Heilborn (2008, p.298), por sua vez, dirão que “A rotatividade de pessoal
pode ser calculada por meio do quociente resultante da divisão da soma do número de
empregados admitidos e dos que saíram em determinado período pelo número de empregado
existente no final do período”. .
Sobre os custos resultantes do turnover na empresa, Alex Eckert e outros (2011, p.7)
esclarece o seguinte:
Os custos na área de Recursos Humanos com uma admissão de colaborador
começa acontecer desde o momento em que se procura um colaborador no
mercado de trabalho. No recrutamento, a empresa tem que ir buscar
colaboradores fora da empresa, e a busca destes são feitas através de
anúncios em jornais, rádio entre outros. A partir do anúncio, já começam
acontecer os custos com a admissão. Recrutados os colaboradores, há o
tempo em que um profissional faz as entrevistas, testagem psicológica,
material de expediente gasto neste processo. Estes são mais alguns custos
“ocultos” para fins de análise de custo. Selecionado o candidato, este deverá
fazer o exame médico custeado pela empresa. O colaborador contratado passa
então por um período de aprendizagem em que um profissional o treina
durante determinado período, refletindo este processo na produtividade.
8
Noutro aspecto, é importante destacar que nos casos em que o colaborador que deixa a
empresa é aquele que detém maior desempenho em relação aos que ficam os prejuízos
gerados por ocasião da sua saída são ainda maiores.
Os custos com substituição não são os únicos em questão. Se as pessoas que
deixam uma organização apresentam melhor desempenho do que as que
ficam, a rotatividade reduz a produtividade da mão de obra remanescente.
Essa espécie de ‘fluxo negativo’ de empregados exerce os efeitos mais
sensíveis no caso de trabalhos complexos, que demandam muito tempo pra
serem aprendidos. (MARQUES, 2004, p.52).
Destarte, “Se a rotatividade é alta porque a empresa está crescendo e admitindo muitos
empregados, um índice elevado não deve preocupar; mas se é alta porque os empregados
estão tomando a iniciativa de sair, algo precisa ser feito” (LACOMBE, 2005, p.259).
Para Benedito Rodrigues Pontes:
Um número pequeno de rotação de pessoal é sadio. Os administradores
devem, porém, preocupar-se quando a rotação aumenta, uma vez que há um
custo financeiro envolvido com as novas admissões de pessoal e com
desligamentos que são facilmente mensuráveis. (PONTES, 2008, p.31).
Por fim, observada essas questões, percebe-se que, gradativamente, tem surgido uma
mudança de paradigmas no que diz respeito ao trabalho, justamente para dar azo à essa
realização pessoal, desenvolvimento, crescimento, prazer etc., associados às pessoas (MOTA,
2001).
Ainda sobre a realização pessoal e desenvolvimento humano, verifica-se, também, que
as organizações têm servido como instrumentos a serviço do homem, e não o contrário, como
acontecia antigamente. Neste sentido, Mattos (1992, p.2) salienta que “apesar das
contradições e dilemas que o condicionam, o ser humano, enquanto sujeito político, histórico
e cultural, transcende o âmbito das organizações, tornando-as partes de sua totalidade
pessoal”.
Sendo assim, é através destas políticas que a empresa poderá apresentar bons resultados
mediante o cumprimento de suas metas, que variam para cada organização.
Não se pode olvidar que para que o setor de Recursos Humanos apresente, de fato,
bons resultados é preciso que ele crie estratégias a fim de aumentar a produtividade dos
colaboradores, só assim a organização conseguirá garantir resultados positivos para a
instituição.
Já dissemos neste trabalho que, atualmente, as pessoas vêm em suas profissões uma
forma de obter satisfação tanto pessoal como profissional. Desse modo, quando elas não
conseguem atingir o nível de autorrealização esperado, vão em busca de novas oportunidades
no mercado, provocando na organização altas taxas de rotatividade, ou turnover.
Assim, para o bom andamento da instituição, esses anseios pela necessidade de
satisfação dos colaboradores não podem ser ignorados. É importante ter em mente que uma
boa gestão de pessoal é que o fará com que a empresa tenha vantagem competitiva. Para
Adroaldo Faraco:
as organizações dependem de pessoas para proporcionar-lhes o necessário
planejamento e organização, para dirigi-las e controla-las e para fazê-las
operar e funcionar. Não há organização sem pessoas. Toda organização é
constituída de pessoas e delas depende o seu sucesso e continuidade. (2007,
p. 34).
12
Seguinte o mesmo entendimento, Antonio Carlos Gil (2001, p.17) afirma que “a
Gestão de Pessoas é a função gerencial que visa à cooperação das pessoas que atuam nas
organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais.”.
Para Chiavenato (2010, p.9):
Gestão de Pessoas é o conjunto integrado de atividades de especialistas e de
gestores – como agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e
monitorar pessoas- no sentido de proporcionar competências e
competitividade à organização.
O mesmo autor ainda dirá que “na era da informação, lidar com pessoas deixou de ser
um problema e passou a ser solução para as organizações. Deixou de ser um desafio e passou
a ser a vantagem competitiva para as organizações bem sucedidas.”. (CHIAVENATO, 2010,
p. 42).
A Administração de Cargos e Salários tem por finalidade principal manter o equilíbrio
interno e externo da organização. Por equilíbrio interno entende-se a correta avaliação de
cargos/funções da empresa, e por equilíbrio externo a adequação do salário dos colaboradores
conforme o mercado de trabalho.
Para que a empresa se mantenha viva e consiga se destacar no mercado competitivo
atual, é essencial que haja esse equilíbrio interno e externo na organização. Para isso, é crucial
que o setor de Recursos Humanos desenvolva um criterioso plano de cargos e salários como
meio de reter seus funcionários, haja vista a necessidade dos colaboradores de ver
reconhecida sua produtividade, conhecimento e capacidade, bem como serem recompensados
por seus esforços mediante salários justos, promoções e outros.
5 METODOLOGIA
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas. 3 ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
__________ Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008, 37p.
__________ Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3.
ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
CRUZ, Carla e RIBEIRO, Uirá. Metodologia científica: teoria e prática. 2. ed. Belo
Horizonte: Axcel Books, 2004.
FRANCO, José de Oliveira. Cargos, salários e remuneração. Curitiba: IESDE Brasil, 2011,
144p.
GIL, Antônio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo:
Atlas, 2001.
__________ Recursos humanos: Princípios e Tendências. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
515 p.
MASLOW, Abraham H. Motivation and personality. 2. ed. New York, Harper & Row,
1970, 369p.
SOBRAL F.; PECI A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2008.