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GESTÃO ESTRATÉGICA
DE SALÁRIOS
Inclui o
“Método Perfix”
para fixação de
amplitudes salariais
variáveis
2ª Edição - 2019
1
GESTÃO
ESTRATÉGICA DE
SALÁRIOS
Posicionando a Organização
Frente ao Mercado
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Somos uma moderna e completa consultoria em
e-mail: contato@perfixconsultoria.com.br
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Sumário
INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 5
CAPÍTULO 1 .................................................................................................................... 6
CONCEITO DE SALÁRIO .................................................................................................. 7
O DESAFIO DE REMUNERAR ADEQUADAMENTE ............................................................ 8
POSICIONAMENTO FRENTE AO MERCADO .................................................................... 9
OS 04 PILARES DE EQUILÍBRIO ....................................................................................... 9
PESQUISAS SALARIAIS E A APRESENTAÇÃO DOS DADOS .............................................. 12
CADERNO DE PESQUISA SALARIAL ............................................................................... 16
CAPÍTULO 2 .................................................................................................................. 18
POSICIONAMENTO E OS PERFIS ................................................................................... 19
MATRIZ SALARIAL VERSUS FOLHA DE PAGAMENTO ..................................................... 23
AMPLITUDE SALARIAL NA MATRIZ ............................................................................... 25
GRADES SALARIAIS ....................................................................................................... 26
POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO SALARIAL .......................................................................... 29
FORMAÇÃO DAS FAIXAS SALARIAIS .............................................................................. 30
OVERLAP DE FAIXAS SALARIAIS .................................................................................... 41
CONCLUSÃO .................................................................................................................... 43
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INTRODUÇÃO
Desta forma, sua gestão deve ser precedida e suportada por uma adequada
estratégia, de forma a contribuir para o desenvolvimento e sustentabilidade sob o ponto de
vista humano.
O objetivo deste livro é contribuir para a reflexão do leitor quanto aos aspectos
estratégicos do posicionamento dos salários junto aos cargos e funções, contribuindo para o
fortalecimento organizacional.
O leitor notará que nossa metodologia busca ser versátil e flexível, dando ampla
margem de atuação e poder de planejamento ao gestor.
Assim sendo, desejamos uma leitura prazerosa, na certeza de que os conceitos aqui
abordados contribuirão para o enriquecimento do cenário da gestão estratégica salarial nas
organizações.
5
CAPÍTULO 1 Conceitos de
Gestão Salarial
6
CONCEITO DE SALÁRIO
2. O segundo ponto está ligado à própria produtividade humana. Pessoas com salários
inadequados não se sentirão motivadas a empregar seus melhores esforços no
trabalho, e isto acarretará em ociosidade e desperdício de recursos.
7
Devido inclusive à carga legislativa sobre o tema e a atuação de entidades
reguladores/influenciadoras, erros técnicos nesta ceara costumam gerar consequências
catastróficas para as organizações, tanto financeiras quanto operacionais.
A realidade do que vemos é que os gestores são obrigados a tomar decisões o tempo
todo sobre a destinação dos recursos disponíveis, aplicando em ações de marketing, pesquisa
e desenvolvimento, recursos humanos, produção, logística, etc. Para cada decisão tomada,
algo deixará de ser feito pela ausência de investimento, nos impondo um cenário de exigência
dos melhores critérios técnicos possíveis para que se faça a opção com melhor geração de
benefícios.
Ainda, à medida que toda a estrutura de custos da organização cresce, caso a mesma
esteja inserida em mercado competitivo (onde o consumo é eletivo pelos compradores),
elevações na estrutura de custos poderão tornar seus preços finais inviáveis, gerando a
descontinuidade do próprio empreendimento.
Nosso desafio permanente será o de manter uma estrutura salarial que possa
sustentar o melhor patamar viável financeiramente, preservando a segurança jurídica e
capacidade de motivação da organização, sem comprometer sua capacidade de investimento
e saúde financeira.
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POSICIONAMENTO FRENTE AO MERCADO
Nossa busca será sempre pelo equilíbrio organizacional, e para isso o paradigma à
ser utilizado será o “mercado”.
Isto não significa que a prática de utilizarmos o mercado como referencial basilar
signifique sua obediência inconteste. Na verdade, estimulamos o procedimento de crítica e
reflexão sobre a estrutura de cargos na organização para uma abordagem mais completa e
sistêmica da remuneração1.
OS 04 PILARES DE EQUILÍBRIO
1
Para mais informações sobre esta temática (Estrutura de Cargos), consulte nossa obra: “Arquitetura de
Cargos”. Perfix. 2018. 1ª Edição.
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1. Equilíbrio Interno: Se refere a percepção entre os empregados de uma mesma
organização. Neste caso, eles estão observando todo o tempo a retidão na
distribuição dos recursos. O que se espera aqui não é a distribuição igualitária da
verba, mas sim a “justa”. O conceito de justiça partirá do nível de esforço exigido
para ocupar-se determinada posição. Este esforço se traduz tanto no próprio
exercício das atividades como também pelo nível de dificuldade para alcançar-se a
condição para seu exercício, como tempo de estudo, vivência, senioridade, estágios,
etc. Ou seja, espera-se que aqueles que trabalham mais, em maior nível de
complexidade e com maior contribuição à organização recebam mais. O
desequilíbrio aqui se manifesta quando empregados no mesmo nível de esforço e
contribuição recebem salários muito diferentes.
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A solvência será o alicerce da organização, sem este ela ruirá. O equilíbrio interno é
o movimento de observação recíproca entre os empregados, que desejam ver justiça. O
equilíbrio externo se dará pelo ajuste entre as práticas internas da organização e o mundo
exterior. Finalmente, os salários deverão ser capazes de gerar estímulos aos profissionais,
pelo entendimento de que têm seu esforço retribuído, e mais, que à medida que avançarem
em carreira, terão a contrapartida sempre equivalente.
Após tudo o que foi exposto, temos que estabelecer a metodologia para que
possamos compreender o aspecto do “mercado” neste processo, sendo necessário entender
que este conceito é demasiado amplo, uma vez que representa uma grande série de agentes
econômicos.
Dado o objetivo desta obra, não adentraremos no quesito estatístico de como obter
e gerar estes dados, pois partiremos diretamente da sua utilização a partir dos relatórios
disponibilizados.
2
Esta é uma exemplificação geral. Dependendo da entidade responsável pela pesquisa podem haver
diferenças nesta estrutura de dados.
12
Mas afinal, o que estes dados significam e qual sua aplicação prática ? Procuraremos
responder à estas questões de forma objetiva e resumida.
Inicialmente, devemos ter em mente que quando uma pesquisa salarial é realizada,
ela captará “valores de salários” de diversas fontes. Isto irá gerar uma série muito variada e
ampla de incidências.
Exemplificando:
Registros Encontrados:
1.728,23
1.475,56
1.399,83
1.020,43
1.555,38
1.639,53
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Todos os registros representam valores de mercado, pois foram captados
diretamente deste. A dinâmica de aplicação dos mesmos cargos em diferentes organizações
faz com que sejam remunerados de forma distinta.
1.020,43
1.075,64
1.133,83
1.195,17
1.259,83
1.327,98
1.399,83
1.475,56
1.555,38
1.639,53
1.728,23
1.821,73
1.920,28
2.024,17
2.133,68
Estes dados, embora parciais, devem representar uma amostra significativa, ou seja,
apta e com condições de representar o que ocorre no mercado de forma geral, nos
permitindo estabelecer conclusões.
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Isto nos ajudará a entender a forma como os dados se apresentam no relatório da pesquisa salarial:
O 1º quartil representa o 25º percentil da amostra, o 3º quartil o 75º, a mediana o 50º e a média é obtida por cálculo
aritmético. Isto nos levará a uma visualização da seguinte forma:
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A importância e aproveitamento destas informações está nas consequências de sua
aplicação. Ao afirmarmos que todos os dados da amostra correspondem ao que entendemos
como o “mercado em geral”, temos então como base que os valores em salários praticados
no mesmo oscilam entre aproximadamente R$1020 e R$2133, um amplitude de 109% !
Temos que considerar o fato de que os salários também oscilarão em função de:
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Região geográfica: Grandes regiões metropolitanas tendem a ter níveis salariais mais
elevados, por questões relativas a custo de vida, entre outros.
Etc.
Desta forma, toda organização deve adotar, como boa prática na avaliação dos
salários praticados/definidos, um “Caderno de Pesquisa” interno.
Neste caderno devem ser catalogados os principais parâmetros utilizados, para que
a organização tenha comparabilidade técnica efetiva dos dados ao longo do tempo em
diferentes ciclos de pesquisa.
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CAPÍTULO 2 Fixando a Estratégia e
Posicionando os Cargos
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POSICIONAMENTO E OS PERFIS
Motivação Solvência
Equilíbrio Equilíbrio
Interno Externo
Temos, portanto, várias informações “de mercado” para utilizarmos. Com base
nestes dados devemos escolher qual valor salarial iremos praticar para os cargos de nossa
organização.
1º Q
Mediana
3º Q
Média
Além dos pontos indicados, se observarmos com atenção entenderemos que temos
ainda outras regiões ao redor, estabelecendo subpontos:
Veja que não são apenas 03 opções de posicionamento3 dos cargos/funções, mas
sim 07 ! Isto nos dá uma série de possibilidades em gestão.
3
Estamos referenciando 3 opções por considerar que a média e mediana são demasiado semelhantes em
valores.
4
Metodologia Perfix.
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21
Como já dissemos, posicionar todos os cargos em “M” poderia ser uma estratégia,
mas será bastante limitada sob o ponto de vista de distribuição dos recursos.
Nos dois extremos, temos no piso e teto o que chamamos “zumbi” e “mestre dos
magos” respectivamente. O primeiro caso um cargo que poderia ser considerado zona morta,
e o segundo um caso extremamente raro, que ironicamente costumamos parodiar afirmando
que nunca foi visto pessoalmente.
Esta forma de planejar, com posicionamentos variáveis para os diferentes cargos nos
dará uma enorme gama de possibilidades de trabalho.
Precisaremos definir objetivamente quais critérios irão determinar a escolha por uma
estratégia de posicionamento.
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Nossa recomendação técnica é por posicionarmos na região do 3º quartil (3Q-, 3Q e
3Q+) cargos que abarquem os seguintes quesitos:
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JACOMASSI, Ivan. Arquitetura de Cargos. Perfix. 2018. 1ª Edição.
6
Este será o valor central da faixa salarial do cargo. O conceito de faixa será abordado adiante.
23
Estaremos o tempo todo procurando fixar a estratégia à ser praticada junto aos
cargos e funções, e esta deverá ser gradativamente implementada/gerenciada.
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Por força de reajustes e outas medidas, em determinado momento o empregado
poderá estar recebendo salário superior à estratégia definida para seu cargo, enquanto que
em outros poderá estar abaixo.
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A “amplitude” representa a elasticidade que a organização espera/deseja para os
salários em relação ao centro (R$) definido pela estratégia de posicionamento.
Então podemos elaborar uma estrutura de “Grades Salariais” que servirão como base
para gestão dos cargos.
GRADES SALARIAIS
Trata-se de uma tabela com duas colunas, uma para designação das “grades” e outra
para designação de uma série de valores, que representarão os “centros” para a remuneração
dos cargos/funções.
O ponto inicial (grade 01) pode estar atrelado ao menor salário existente na
organização, e para o último sugestionamos um valor médio 20% superior ao maior salário
existente, ou então, dentro do parâmetro necessário para abrigar as perspectivas de
remuneração dentro do médio e longo prazos.
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Nossa recomendação é que se estabeleça um universo de 40 grades.
Assim, basta aplicarmos à partir da grade 01 a taxa calculada para construirmos nossa
matriz com 40 grades.
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Grade Valor Grade Valor
1 1.200,00 33 16.834,84
2 1.303,24 34 18.283,26
3 1.415,37 35 19.856,29
4 1.537,15 36 21.564,67
5 1.669,40 37 23.420,03
6 1.813,03 38 25.435,02
7 1.969,01 39 27.623,37
8 2.138,42 40 30.000,00
9 2.322,41
10 2.522,22
11 2.739,22
12 2.974,90
13 3.230,85
14 3.508,82
15 3.810,71
16 4.138,57
17 4.494,64
18 4.881,35
19 5.301,32
20 5.757,43
21 6.252,79
22 6.790,76
23 7.375,01
24 8.009,54
25 8.698,65
26 9.447,06
27 10.259,86
28 11.142,58
29 12.101,26
30 13.142,41
31 14.273,15
32 15.501,16
28
Esta técnica apresenta grandes vantagens, pois gera como efeito um distanciamento
equitativo percentual entre as faixas, mas com elasticidade crescente em valores absolutos.
A benesse deste processo está no fato de que adiante estaremos adiante alocando
os cargos junto às grades.
Importante ! Não estamos aqui afirmando que todos os cargos de mesmo nível de
complexidade devem ter salários iguais, uma vez que padrões médios de remuneração
sofrem forte influência de mercado pela relação de oferta e demanda, entretanto, queremos
aqui dar coerência à política salarial praticada.
7
O conceito de níveis de complexidade é detalhado em nosso e-book: Manual de Arquitetura de Cargos,
Perfix, 2019.
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Exemplificação:
8 CEO -
4 36 40 16.014,87 20.992,23
7 Diretores Especialistas III
6 Gestores Especialistas II
3 12 36 3.157,28 16.014,87
5 Analistas Especialistas I
4
2 Técnicos Adm I e II Técnicos I e II 7 15 2.251,10 3.867,80
3
2
1 Auxiliares I e II Auxiliares Técnicos I e II 1 6 1.500,00 2.103,83
1
Categorias
Uma vez construída a grade salarial e alocados os cargos junto à mesma, aplicaremos
as variações previstas (-10% & +10%, -20% & +20%, etc ...), conforme item anteriormente
estudados (Amplitudes Salariais).
Por exemplo, com base na tabela de grades gerada, um cargo com posicionamento
em 1Q, cujo valor tenha sido apontado pela pesquisa salarial em R$7.300 será enquadrado
como “Grade 23” (valor mais próximo).
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A partir da determinação da matriz, poderemos alocar todos os cargos e funções, de forma que estes tenham uma
“carreira salarial” ou seja, ao longo do tempo poderão progredir como reconhecimento de seu mérito, mantendo
compatibilidade com a estratégia fixada.
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Cada ponto na faixa de remuneração comumente é denominado “step”, e os empregados irão percorrer a faixa
saltando entre os steps segundo critérios fixados pela organização.
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Método das Amplitudes Variáveis – Modelagem Perfix 8
Base career: Também sem oscilações, mas o valor de centro será equivalente ao piso
salarial da organização9.
Isto fará com que possamos distribuir de forma muito mais estratégica as intenções
de remuneração para os cargos/funções.
8
Metodologia de amplitudes variáveis pré-definidas desenvolvida pela Perfix Consultoria.
9
Esta técnica é aplicada em organizações que precisam gerenciar categorias internas com pisos de
remuneração.
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Ao aplicarmos estas diretrizes podemos calibrar o nível de variabilidade desejado.
Long Career
Short Career
No Career
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Em geral recomendamos a aplicação de menores variações (short career) sobre carreiras em níveis iniciantes, com
menores condições técnicas de contribuir para com o core business, preservando recursos para incentivo em carreiras de maior
senioridade (long career). Cargos de elevado nível como Diretores, que em geral possuem políticas de remuneração específicas,
para efeitos de “salário” podem operar com modelo no career, sem steps. Exemplo:
37
Isto irá gerar uma matriz de gestão por cargo, semelhante à exemplificação abaixo:
...
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Veja, portanto, que neste método o gestor terá condições de poupar recursos
segundo necessidade estratégica da organização.
Uma das forças deste modelo está no fato de que, ao delimitarmos a matriz, estamos
estabelecendo uma estratégia, ou seja, um protocolo de intenções. Já a folha de pagamento
está concentrada sobre o aspecto operacional da ação de pagar os empregados, e não pode
oferecer esta visão de planejamento.
Um relatório extremamente útil que poderá ser produzido a partir das definições
estratégicas está na categorização dos empregados nos seguintes termos:
Sub pagos: Empregados que estão com padrão salarial inferior à estratégia salarial, e
que, portanto, estão em posição de vulnerabilidade frente ao mercado.
Sobre pagos: Empregados com padrão de salarial superior ao fixado pela estratégia,
consumindo recursos financeiros além do desejado.
o Alto Desempenho: Empregados que estão nas mais altas posições de salário
para o cargo/função em que se encontram, dos quais espera-se provável
ascensão para níveis mais altos.
39
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Elasticidade das Faixas na área pública
Neste caso, pelas particularidades do setor público, pode não ser vantajosa a
utilização desta técnica quando estivermos diante de “espaços ocupacionais amplos”10, pela
dificuldade em estabelecermos adequadamente, sem geração de injustiças internas,
patamares salariais para cargos que atuam nas mais variadas frentes.
Desta forma, exceto sob condições técnicas favoráveis, em geral utilizam-se faixas
salariais com amplitudes fixas sobre os quais os cargos serão atrelados, conforme modelo já
explanado.
Este fenômeno deve ser tratado com naturalidade pela organização, sendo
importante sua atenção quando executar procedimento de promoções e ascensão de cargos,
pois pode ser que um empregado promovido de nível pleno para sênior não inicie no primeiro
step da faixa, mas sim em estágios mais avançados.
10
Para maiores informações, leia nossa obra: Arquitetura de Cargos. Perfix. 2018. 1ª Edição.
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CONCLUSÃO
Esperamos ter, através da presente obra, lançado luz sobre o tema da gestão
estratégica de salários nas organizações.
Como vimos, diferentes técnicas podem ser invocadas para que o posicionamento e
gerenciamento salarial apoie a sustentabilidade organizacional.
Observamos que a Matriz Salarial não se confunde com Folha de Pagamento, sendo
que muitas organizações perdem grande oportunidade de gerenciar estrategicamente este
recurso por não possuírem o instrumento/conhecimento adequado.
Por fim, ressaltamos também que esta pauta é extensa e possui grande quantidade
de materiais e metodologias produzidas para seu aprimoramento, não sendo nosso objetivo
exaurir a questão, mas sim enriquecê-la.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOOG, Gustavo. BOOG, Madalena, Diversos Autores. Manual de Gestão de Pessoas e Equipes.
Editora Gente. 6ª Edição. 2002.
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