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RESUMO
INTRODUÇÃO
- Tema....................................................................................7
- Metodologia.........................................................................8
- Objectivo.............................................................................11
DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS
OS ESTUDOS
O INQUÉRITO À ARQUITECTURA POPULAR PORTUGUESA.
PRECEDENTES
- O Enquadramento Sociocultural da Obra..........................14
- Arquitectura Popular “versus” Erudita................................15
- O interesse pelo Popular como reacção ao Moderno........17
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.......................................164
OS ESTUDOS PRECEDENTES
O DISCURSO E A OBRA DE
RAUL LINO A razão de todo este prelúdio prende-se precisamente
na tentativa patente de justificação por parte Raul Lino, cujo
real esforço acabou por se apagar da memória, ou pelo menos
do debate, nas propostas patentes na temática de habitar
(segundo o próprio Alves Costa). O percurso teórico
empreendido no sentido de tornar óbvia uma escolha
decorativista tornou-se na marca mais evidente do seu
trabalho, quando muito mais havia a destacar, sem que
contudo se possa afirmar que mesmo assim tenha sido bem
conseguida essa justificação, em muitos casos coxa e trôpega
no delinear de uma coerência que nunca ficou marcada. E
desse modo, talvez, só assim tenha sido possível a
consequência visível desse facto, que mais não foi o adoptar
unanime dessa linguagem dita pitoresca por colegas de
profissão e do próprio regime político, dado que a sustentação
teórica mais não pedia, segundo o “mestre”, do que
justificações românticas para se valerem...
autor do livro faz uma ressalva, em que diz que tal purismo
geométrico não devia ser assumido como uma influência
mediterrânica, apenas e só como “abstracção”... como quem
avisa o leitor de que, num momento em que há liberdade para
se assumir seja o que for da matéria exposta, certas coisas
mantêm um significado preciso e imutável, que é impossível
transpor para o necessário em determinado momento.
Laugier, 1775
SOBRE O MODELO
O TIPO
A PESQUISA TIPOLÓGICA
REGISTO FOTOGRÁFICO: A
REGIÃO DE ALCOBAÇA
BENEDITA
A CASA RURAL
Benedita/Santana Benedita/Santana
BENEDITA
A CASA RURAL
Benedita/Santana Benedita/Santana
Benedita/Santana Benedita/Santana
BENEDITA
A CASA RURAL
Benedita/Santana Benedita/Santana
BENEDITA
A CASA RURAL
Benedita/Alcobaça Benedita/Alcobaça
Benedita/Alcobaça Benedita/Alcobaça
BENEDITA
A CASA RURAL
Benedita/Alcobaça Benedita/Alcobaça
Benedita/Alcobaça Benedita/Alcobaça
BENEDITA
A CASA RURAL
Benedita/Alcobaça Benedita/Alcobaça
BENEDITA
A HABITAÇÃO MODERNA
Benedita/Alcobaça Benedita/Alcobaça
Benedita/Alcobaça Benedita/Santana
BENEDITA
A HABITAÇÃO MODERNA
BENEDITA
A HABITAÇÃO MODERNA
BENEDITA
A CASA DO EMIGRANTE
REGISTO FOTOGRÁFICO: A
REGIÃO ENVOLVENTE
A CASA RURAL
A HABITAÇÃO MODERNA
Foz do Arelho
A CASA RURAL
Alcobaça Alcobaça
A CASA RURAL
Leiria Leiria
A HABITAÇÃO MODERNA
Leiria
LEVANTAMENTO
ACTUALIZADA
CASA “A”
Casa “A” – Alçado anterior, onde é visível o local onde se situava o forno
exterior.
Dependências externas:
CASA “B”
Dependências externas:
CASA “C”
Casa “C” – Vista posterior da casa, onde é possível ver a relação com o
lote imediatamente adjacente.
Dependências externas:
CASA “D”
Dependências externas:
Casa “D” – Alçado lateral, onde é b) Por outro lado, mesmo assumindo que o referido coberto se
possível ver os topos dos dois
corpos principais. distingue da construção que faz fronteira coma rua, pode-se
assumir que também os currais resultaram de uma construção
posterior, apesar das semelhanças para com o módulo-base e
respectivas dependências associadas. Nos exemplos
precedentes têm-se vindo a assumir que as áreas destinadas
aos animais são posteriores, não só pelas características
inerentes à construção do curral propriamente dito, mas
também por serem um tipo de exploração que necessita de
investimento, apesar de nos casos mais comuns se destinar
apenas a consumo próprio.
- Assim, não é descabido propor que o módulo-base, a loja e
mesmo a entrada para o quintal fossem concebidos desde o
início, como uma frente que protege o interior do lote...
- ... ao que se sucederia o telheiro (necessário como espaço de
arrumo para ao loja imediatamente adjacente)...
CASA “E”
DISTRIBUIÇÃO DAS
Dependências internas:
FUNÇÕES
Recorre ao modelo analisado anteriormente, mas com
algumas variações:
Dependências externas:
Casa “E”
CASA “F”
Casa “F” – Vista a três quartos, onde é possível ver as duas entradas da
casa: à esquerda, a principal (de dimensões similares à janela), e à direita
a porta da cozinha.
Dependências externas:
CASA “G”
Dependências externas:
Casa “G”
CASA “H”
DISTRIBUIÇÃO DAS
FUNÇÕES Dependências internas:
Dependências externas:
HIPÓTESE DE
CRESCIMENTO Decorrente do que foi dito acima, é fácil concluir que a
garagem foi adicionada à casa numa fase posterior.
O PROCESSO DA ADOPÇÃO
No entanto, a meu ver, o ponto de viragem em que a
DO MODERNO
adopção da Modernidade se produz não passa pela forma da
casa, antes pelo contrário. Quando se falou de Modelos num
capítulo precedente, referiu-se que, dentro de um diálogo com
alguém exterior à temática da arquitectura, a forma actual da
casa comum era raramente posta em causa, mesmo se a nível
de imagem fosse amplamente discutida. Se nos reportarmos
para a altura em que se começa a sentir a mutação no interior
da Casa Rural, (independentemente de uma data específica), o
modelo vigente era semelhante à casa “E”. Semelhantes a
este, existem modelos em que é visível no alçado lateral uma
janela de uma casa de banho, o que indica claramente que
esta sofreu uma deslocação da traseira da casa onde antes
estava. Aparentemente, trata-se de uma situação pacífica, mas
é talvez o começo do desenhar de um modelo em que se visa,
Modelo da Casa “E” antes de tudo, um certo zonamento das divisões da casa. Se
antes a simetria do conjunto contribuía para a versatilidade do
mesmo, com a passagem da casa de banho para um dos lados
da casa, começa a perceber-se uma certa associação entre
funções que passa pela caracterização de metade da casa
através de um uso específico: começa a fazer-se a distinção
clara entre o que se quer público, e o que permanece privado.
A COZINHA
Não foi sem intenção que anteriormente me escusei a
usar a designação de “sala de estar”, embora esta seja mais
consonante com o uso hoje dedicado à sala de que dispomos
numa casa actual, por exemplo. O discurso anteriormente
estabelecido serviu portanto para distinguir precisamente em
que é que consistiam as diferenças entre uma zona em que se
faz um uso diário, e outra que surge esporadicamente nos
movimentos da família. Assim, será talvez a cozinha a área que
mais correctamente seria atribuída a designação de uma zona
de estar. Não necessariamente por uma questão de preservar
a “sala de fora”, mas simplesmente por uma questão mais
“Panelas” – in “Lello Universal” pragmática: a cozinha reúne todas as condições necessárias
(Edição de 1973) para a vida diária, de que a “sala de fora” não dispõe.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA