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A articulação entre as três dimensões:

Pedagógica, Administrativa e Política

As relações de poder e o diálogo como


princípio sistematizador das tomadas
de decisão.

Gestão da Educação – Curso de História


Constituição Federal de 1988
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da
gestão democrática do ensino público na educação
básica, de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na
elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em
conselhos escolares ou equivalentes. (BRASIL, 2010)

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:


I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente
dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
(BRASIL, 2010)
DIRETOR
- Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
- Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido
no ato da posse;
- Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do
Projeto Político-Pedagógico da escola, construído
coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;
- Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos
profissionais da educação;
- Implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais;
DIRETOR

- Coordenar a elaboração do Plano de Ação do


estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação do
Conselho Escolar;
-Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
- Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua
responsabilidade, consultando a comunidade escolar e
colocando-os em edital público;
- Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à
aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
DIRETOR
- Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em
consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à
precisão do conselho escolar e, após, encaminha-lo ao Núcleo
Regional de Educação para a devida aprovação;
- Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de
ensino e deste com os órgãos da administração estadual;
- Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de
modificações no ambiente escolar, quando necessária,
aprovadas pelo Conselho Escolar;
- Deferir os requerimentos de matrícula;
DIRETOR
-Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário
escolar, de acordo com as orientações da Secretaria de Estado
da Educação, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e
encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para
homologação;
- Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o
trabalho docente e o cumprimento das reposições de dias
letivos, carga horária e de conteúdo aos discentes;
- Assegurar os cumprimento dos dias letivos, horas-aula e
horas-atividades estabelecidos;
- Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões
encarregadas de estudar e propor alternativas para atender
aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no
âmbito escolar;
DIRETOR
- Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo
Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar,
alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de
cursos;
- Participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos
e encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;
- Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda
escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na
legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e
padrões de qualidade nutricional;-Presidir o o Conselho de
Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente;
- Definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-
administrativa e equipe auxiliar operacional;
DIRETOR
- Articular processos de integração da escola com a
comunidade;
- Solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e
cancelamento de demanda de funcionários e professores do
estabelecimento, observando as instruções emanadas da
Secretaria de Estado da Educação;
- Organizar horário adequado para a realização da Prática
Profissional supervisionada do funcionário cursista do
Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em
Educação - Profuncionário, no horário de trabalho,
correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária
da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação
da Secretaria de Estado de Educação, contida no Plano de
Curso;
DIRETOR
- Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição
de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico
do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade
escolar;
- Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de
vigilância sanitária e epidemiológica;
- Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino
extracurricular plurilinguístico da língua Estrangeira Moderna,
pelos Centro de línguas estrangeiras modernas - CELEM;
- Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de
Serviços e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes
áreas da Educação Especial;
DIRETOR
- Assegurar a realização do processo de avaliação institucional
do estabelecimento de ensino;
- Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias;
- Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, com alunos, pais e com os demais
segmentos da comunidade escolar;
- Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e
implantados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação /MEC - FNDE;
- Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
PEDAGOGO
Atividades de Suporte Pedagógico direto à docência na
Educação Básica, voltadas para planejamento, administração,
supervisão e orientação educacional, incluindo, entre outras,
as seguintes atribuições: coordenar a elaboração e execução
da proposta pedagógica da escola; administrar o pessoal e os
recursos materiais e financeiros da escola, tendo em vista o
atingimento de seus objetivos pedagógicos; assegurar o
cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; zelar
pelo cumprimento do plano de trabalho dos docentes;
PEDAGOGO
Prover meios para a recuperação dos alunos de menor
rendimento; promover a articulação com as famílias e a
comunidade, criando processos de integração da sociedade
com a escola; informar os pais ou responsáveis sobre a
frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a
execução da proposta pedagógica da escola; coordenar, no
âmbito da escola, as atividades de planejamento, avaliação e
desenvolvimento profissional; acompanhar e orientar o
processo de desenvolvimento dos estudantes, em colaboração
com os docentes e as famílias; elaborar estudos,
levantamentos qualitativos e quantitativos indispensáveis ao
desenvolvimento do sistema ou rede de ensino ou da escola;
PEDAGOGO
Elaborar, implementar, acompanhar e avaliar planos,
programas e projetos voltados para o desenvolvimento do
sistema e/ou rede de ensino e da escola, em relação a
aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros, de pessoal
e de recursos materiais; acompanhar e supervisionar o
funcionamento das escolas, zelando pelo cumprimento da
legislação e normas educacionais e pelo padrão de qualidade
de ensino.
PROFESSOR

Docência na Educação Básica, incluindo, entre outras, as


seguintes atribuições: participar na elaboração da proposta
pedagógica da escola; elaborar e cumprir plano de trabalho
segundo a proposta pedagógica da escola; zelar pela
aprendizagem dos alunos; estabelecer e implementar
estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
PROFESSOR

Ministrar os dias letivos e as horas-aula estabelecidas;


participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
colaborar com as atividades de articulação com as famílias e a
comunidade; incumbir-se de outras ações indispensáveis ao
atingimento dos fins educacionais da escola e do processo de
ensino-aprendizagem.
ONDE ESTÃO NORMATIZADAS
ESSAS ATRIBUIÇÕES?
1. No PPP
SUGERE-SE
2. No Regimento Escola

Em quadros
1. na sala da Direção
2. na sala da Equipe Pedagógica
3. na sala dos professores
Conselho Escolar Deliberação

Diretor(a)

Ação,
Vice-diretor(a) 1 Vice-diretor(a) 2 Vice-diretor(a) 3

delegação e
Ação e feedback

Secretaria Pedagogo(a)s Equipes


funcionais:
Coordenadores biblioteca,
de cursos cozinha,

feedback
limpeza...
Professores
MARÇO
O que Evento X Planejamento Avaliação da... Reunião com Formação /
de... pais capacitação
(comunidade) para...

Quem Fulano Fulano Fulano Fulano Fulano


(coordenador) (coordenador) (coordenador) (coordenador) (coordenador)
Beltrano Beltrano Beltrano Beltrano Beltrano
Sicrano Sicrano Sicrano Sicrano Sicrano
Quando Dia.......... Dia.......... Dia.......... Dia.......... Dia..........
De..... a ….. De..... a ….. De..... a ….. De..... a ….. De..... a …..
Horário(s) Horário(s) Horário(s) Horário(s) Horário(s)

Onde Sala Sala Sala Sala Sala


Saguão Saguão Saguão Saguão Saguão
Outro espaço Outro espaço Outro espaço Outro espaço Outro espaço

Como Programa Programa Programa Programa Programa

Recursos Materiais Materiais Materiais Materiais Materiais


Humanos Humanos Humanos Humanos Humanos
Financeiros Financeiros Financeiros Financeiros Financeiros
Instâncias colegiadas
CONSELHO
ESCOLAR
APMF

GREMIO
ESTUDANTIL

CONSELHO DE
CLASSE
Normas gerais LEGISLAÇÃO Objetivos gerais

ESCOLA
Normas Objetivos
específicas específicos

Planos de trabalho

Avaliação institucional

[...] as decisões coletivas geram um comportamento de representatividade


e de responsabilidade em torno das ações propostas para a constituição
do projeto. Essas decisões nem sempre resultam do consenso entre
aqueles que integram a ação educacional. Mas são, justamente, as
contradições detectadas na efetivação das propostas que remetem a
novas discussões sobre o cotidiano da escola, fortalecendo a característica
de mobilidade do projeto político-pedagógico.

(PINHEIRO, Maria Eveline. A ação coletiva como referencial para a


organização do trabalho pedagógico. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro;
RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de. (orgs.) Escola: espaço do projeto
político-pedagógico. 4. ed. Campinas: Papirus, 1998. p. 75-94.
Lei número 3921/2002 - Artigo 2º - Considera-se assédio moral no
trabalho, para os fins do que trata a presente Lei, a exposição do
funcionário, servidor ou empregado a situação humilhante ou
constrangedora, ou qualquer ação, ou palavra gesto, praticada de modo
repetitivo e prolongado, durante o expediente do órgão ou entidade, e,
por agente, delegado, chefe ou supervisor hierárquico ou qualquer
representante que, no exercício de suas funções,abusando da autoridade
que lhe foi conferida, tenha por objetivo ou efeito atingir a autoestima e a
autodeterminação do subordinado, com danos ao ambiente de trabalho,
aos serviços prestados ao público e ao próprio usuário, bem como,
obstaculizar a evolução da carreira ou a estabilidade funcional do servidor
constrangido.
[...] pode-se educar segundo um ou outro código de valores; isto implica em
ter que pre-ferir um em relação a outro, tendo-se imediatamente
consciência desta preferência. Alguém preferirá o sistema axiológico
marxista; outro inclinar-se-á pelo cristão ou pelo anarquista ou por qualquer
outro; o impraticável é educar sem normas. Eventualmente, poder-se-á não
ter consciência de tais normas, mas elas estarão atuando objetivamente e
sempre na família, na escola, em toda parte. (FULLAT, 1994, p. 94, com
destaque do autor)

FULLAT, Octavi. Filosofias da educação. Petrópolis: Vozes, 1994.


Para a escola, um projeto ilumina princípios filosóficos, define políticas,
racionaliza e organiza ações, otimiza recursos humanos, materiais e
financeiros, facilita a continuidade administrativa, mobiliza os diferentes
setores na busca de objetivos comuns e, por ser de domínio público, permite
constantemente o acompanhamento e a avaliação. (NEVES, 1995, p. 112-
113)

NEVES, Carmen Moreira de Castro. Autonomia da escola pública: um enfoque


operacional. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico
da escola: uma construção possível. 11. ed. Campinas: Papirus, 1995. p. 95 –
129.
A origem da palavra organização, que deriva do grego organon e significa
uma ferramenta ou instrumento, fornece uma boa ideia do seu significado.
Nesse sentido, as organizações podem ser entendidas como instrumentos
utilizados pelo homem para desenvolver determinadas tarefas que não
seriam possíveis de ser realizadas por um indivíduo em particular. (DIAS,
2008, p. 21, com destaques do autor)

DIAS, Reinaldo. Sociologia das organizações. São Paulo: Atlas, 2008.


[...] os princípios educativos que orientam as práticas pedagógicas; o
diagnóstico ou a configuração de cada momento (que resulta do confronto
entre dados empíricos e ideal desejado); os propósitos e as ações concretas
de cada espaço-tempo pedagógico (ano letivo, semestre...); as avaliações
e/ou análises sistemáticas das atividades (processo que encaminha nova
tomada de decisões). (SANTIAGO, 1995, p. 173)

SANTIAGO, Anna Rosa F. Projeto político-pedagógico da escola: desafio à


organização dos educadores. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto
político-pedagógico da escola: uma construção possível. 11. ed. Campinas:
Papirus, 1995. p. 157-178.

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