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Nasser Micas
Universidade Save
Maxixe
2023
Índice
Introdução.....................................................................................................................................4
Objectivos.....................................................................................................................................4
Objectivo Geral.............................................................................................................................4
Objectivos Específicos...................................................................................................................4
A importancias e objectivos das praticas Pedagoficas na formacao dos professores: a escola e
as suas componentes organizacionais..........................................................................................5
A Escola e seus componentes Organizacionais............................................................................5
Organização e funcionamento da escola......................................................................................5
Órgãos Executivos:........................................................................................................................5
Órgãosde consulta da Escola:.......................................................................................................6
O Professor e a Escola, e suas funções.........................................................................................7
Professor e suas funções..............................................................................................................7
Importância e objectivos das práticas pedagógicas na formação de professores.......................8
Conclusão....................................................................................................................................10
Referências Bibliográficas...........................................................................................................11
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Introdução
O presente trabalho de investigação científica versa sobre a escola e seus componentes
Organizacionais. Falar da escola e seus componentes organizacionais significa falar de uma
organização sistémica aberta, isto é, um conjunto de elementos (pessoas, com diferentes papéis,
estrutura de relacionamento, ambiente físico, etc.) que interagem e se influenciam mutuamente,
desta forma, qualquer mudança em qualquer dos elementos da escola produz mudança nos outros
elementos, mudança essa que provoca novas mudanças no elemento iniciador, e assim
sucessivamente.
Objectivos
Objectivo Geral
Compreender a organização da escola e sua funcionalidade.
Objectivos Específicos
Caracterizar a organização e o funcionamento escolar.
Identificar as funções do professor.
Descrever a importância e objectivos das práticas pedagógicas na formação do professor.
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Toda instituição necessita de uma estrutura de organização interna, a escola também é uma
instituição e por isso também tem uma estrutura organizacional, geralmente prevista no
regimento Escolar ou em legislação específica estadual. Essa estrutura é comummente
representada geralmente num organograma um tipo de gráfico que mostra a inter-relações entre
os vários sectores e funções de uma organização ou serviço. O Regulamento geral do ensino
básico apresenta a seguinte estrutura organizativa (MINED, 2011);
Órgãos Executivos:
Direcção de escola: a direcção de escola é um órgão directivo composto pelo Director da escola,
Director adjunto da Escola, Chefe de Secretaria, e Chefe de Internato.
Assembleia Geral da Turma: a Assembleia Geral de Turma é uma reunião convocada e dirigida
pelo Director de Turma onde participam os pais/encarregados de educação, os professores da
turma, os alunos e outros intervenientes do Processo de Ensino e Aprendizagem, se necessário
(MINED, 2011).
Se, por um lado, é o que cada um já possui de conhecimento que explica as diferentes formas e
tempos de aprendizagem de determinados conteúdos que estão sendo trabalhados, por outro
sabemos que a intervenção do professor é determinante nesse processo. Seja nas propostas de
actividade, seja na forma como encoraja cada um de seus alunos a se lançar na ousadia de
aprender, o professor atua o tempo inteiro (WEISZ, 2002: 61).
A prática pedagógica deve contribuir para que os alunos construam o conhecimento teórico que
ilumine seu fazer prático quotidiano e lhes possibilite reflectir sobre esse fazer. Sendo assim,
Freire diz que:
Segundo KENSKI (2001: 103), o papel do professor em todas as épocas é ser o arauto
permanente das inovações existentes. Segundo o autor, o professor deve aproximar o aprendiz
das novidades, das descobertas, das informações e noticias, e orientá-los para a efectivação da
aprendizagem. Para FONTANA (1996) as crianças ouvem o que a professora diz e as imagens
que elas fazem desse dizer, reafirmamno como saber legítimo:
[...] mais do que observar as crianças e garantir o espaço para seus dizeres, é preciso
assumir também seu papel e seu espaço (o de um adulto com um objetivo explícito), nessa
relação intencional que é a relação de ensino, tendo em conta a condição de ambos adulto
e crianças como parceiros intelectuais, desiguais em termos de desenvolvimento
psicológico e dos lugares sociais ocupados nessa relação, mas por isso mesmo parceiros
na relação contraditória de conhecimento (FONTANA, 1996: 72).
Segundo FREIRE (2006), há uma visão profundamente ingênua da prática educativa, vista como
prática neutra, a serviço do bem-estar da humanidade, pois não é capaz de perceber que uma das
bonitezas desta prática está exatamente em que não é possível vivê-la sem riscos (FREIRE, 2006:
77). Nesse caso, “[...] a função do professor é criar as condições para que o aluno possa exercer a
sua ação de aprender participando de situações que favoreçam isso” (WEISZ, 2002: 23). Além
disso, “[...] no cerne do encontro educacional social está o currículo oculto, cujos valores moldam
e influenciam praticamente todos os aspectos da experiência educacional do estudante
(GIROUX, 1997: 66).
Embora os factores que determinam a eficácia de uma certa forma de ensino para obter
determinadas aprendizagens sejam, muitas vezes, alheios as próprias actividades da
aprendizagens, sempre restará uma pequena via para adequar melhor os processos de
aprendizagem e ensino, sempre se podem aproximar um pouco mais as duas margens da
aprendizagem se adequarmos as actividades de ensino às formas de aprendizagem dos alunos e às
condições reais em que vão realizá-las. (POZO, 2002: 58)
Segundo GIROUX (1997: 65), trabalhar em sala de aula significa aprender a viver em grupo.
Aliado aos valores predominantes do sistema educacional, isso tem implicações profundas para a
educação estabelecida nas escolas. Diante disso, a prática pedagógica do professor deve
possibilitar ao aluno adquirir novas competências, a partir das relações que estabelece uns com os
outros e com o meio social e histórico. A prática pedagógica deve ser dinâmica, a fim de preparar
os alunos, para ampla realidade social que os cerca.
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Conclusão
Feito o trabalho conclui-se que a escola ee constituída de dois órgãos; órgãos executivos que nela
encontramos a direcção de escola, colectivo de direcção e o conselho de escola, e o segundo
órgãos de consulta da Escola que ee composto pelo conselho pedagógico; assembleia-geral da
escola; assembleia-geral da turma; conselho geral de turma. O professor é, naturalmente, a figura
chave da escola para, além de promover a transmissão de conhecimentos promover o
desenvolvimento de hábitos, atitudes, interesses, ideais, valores nos educandos. Mais ainda,
dados contacto de forma sistemática e constante com os alunos, e sua posição de influência sobre
eles, cabe-lhe virtualmente a tarefa de promover a formação integral dos mesmos. Somente o
professor, em nossa estrutura escolar, acha-se em posição de actuar sistemática e continuamente
junto ao educando, e de observar-lhe as reacções, tendências, interesses, características pessoais
em geral, em situações naturais de ensino-aprendizagem.
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ReferênciasBibliográficas
MINED.RegulamentoGeraldoEnsinoBásico-REGEB, Maputo. 2011.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: Autores
Associados, 2007.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 13. ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. Ed. Ática, 2º ed. São Paulo, 2002.
POZO. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.
FONTANA. Roseli A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. Ed. autores Associados, 2º
ed, São Paulo, 1996.
FREIRE. Paulo. Professora sim, tia não: Cartas a quem ousa ensinar. Ed. Olho d'água, São Paulo,
1997.