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Índice

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................6

1. TRABALHOS ACADÉMICOS...........................................................................................7
1.1. Trabalhos académicos..........................................................................................................7
1.1.1. Artigo Científico...............................................................................................................7
1.1.2. Relatório Académico........................................................................................................7
1.1.3. Projecto de pesquisa..........................................................................................................7
1.1.4. Monografia Científica.......................................................................................................8
1.1.5. Dissertação........................................................................................................................8
1.1.6. Tese...................................................................................................................................9
1.1.7. Outros trabalhos................................................................................................................9
1.2. Publicações científicas.........................................................................................................9
1.2.1. Publicações de informação primária.................................................................................9
1.2.2. Publicações de informação secundária...........................................................................10

2. PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÉMICOS..................................................11


2.1. Idioma................................................................................................................................11
2.2. Estilo e conteúdo................................................................................................................11
2.3. Estrutura dos trabalhos científicos.....................................................................................11
2.3.1. Elementos pré-textuais....................................................................................................11
2.3.2 Elementos textuais...........................................................................................................15
2.3.3 Elementos pós-textuais....................................................................................................16

3. FORMAS E REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS...............................18


3.1.Apresentação de trabalhos..................................................................................................18
3.2. Regras gerais para a apresentação de trabalhos.................................................................18
3.2.1. Papel................................................................................................................................18
3.2.2. Margens...........................................................................................................................18
3.2.3. Fontes..............................................................................................................................18
3.2.4. Parágrafos, espaçamentos e alinhamentos......................................................................18
3.2.5. Paginação........................................................................................................................19
3.2.6. Nota de rodapé................................................................................................................19
3.3. Ilustrações..........................................................................................................................19
3.3.1. Tabelas e quadros............................................................................................................19
3.3.2. Figuras.............................................................................................................................21
3.4. Abreviaturas.......................................................................................................................21
iii

3.5. Unidades de medida, símbolos, fórmulas e equações........................................................21


3.6. Termos estrangeiros e latinos ou latinizados.....................................................................22
3.7. Numerais............................................................................................................................22

4. ORIENTAÇÕES SOBRE CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......25


4.1. Citações e paráfrases (citações indirectas) em texto..........................................................25
4.1.1. Citação curta...................................................................................................................25
4.1.2. Citação longa..................................................................................................................26
4.1.3. Citação de citação...........................................................................................................27
4.1.4. Paráfrase (citação indirecta)............................................................................................27
4.1.5. Obra de três ou mais autores...........................................................................................28
4.1.6. Obra com seis ou mais autores........................................................................................28
4.1.7. O uso de et al...................................................................................................................29
4.1.8. Artigo recuperado da internet.........................................................................................29
4.1.9. Citação de uma dissertação de mestrado ou tese de doutoramento................................29
4.1.10. Legislação.....................................................................................................................29
4.1.11. Erros na obra consultada...............................................................................................30
4.1.12. Artigos publicados em revistas populares ou jornais....................................................30
4.1.13. Citação de uma comunicação pessoal...........................................................................30
4.1.14. Citação da Bíblia e dos documentos da Igreja..............................................................31
4.2. Orientações para as Referências Bibliográficas.................................................................31
4.2.1. O livro de um autor.........................................................................................................31
4.2.2. O livro de dois a sete autores..........................................................................................32
4.2.3. O livro com oito ou mais autores....................................................................................32
4.2.4. Obra colectiva.................................................................................................................32
4.2.5. Capítulo de uma obra colectiva.......................................................................................33
4.2.6. Artigo de uma revista......................................................................................................33
4.2.7. Artigo de revista popular................................................................................................33
4.2.8. Artigo de jornal...............................................................................................................33
4.2.9. Dissertação ou tese..........................................................................................................33
4.2.10. Comunicação inédita, apresentada num congresso.......................................................34
4.2.11. As possibilidades de uso da internet na pesquisa..........................................................34
4.2.12. Digital object identifier (Doi).......................................................................................34
4.2.13. Livro de uma instituição...............................................................................................34
4.2.14. Legislação.....................................................................................................................35
4.2.15. Bíblia e documentos da Igreja.......................................................................................35

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................36
iv
v

LISTA DE APÊNDICES

APÊNDICE A: Capa.................................................................................................................38

APÊNDICE B: Folha de Rosto.................................................................................................39

APÊNDICE C: Ficha Catalográfica..........................................................................................40

APÊNDICE D: Termo de Aprovação.......................................................................................41

APÊNDICE E: Termo de Consentimento Informado...............................................................42


vi

LISTA DE ANEXOS

ANEXO A: Estrutura de trabalho - ordenação (teses, dissertações e monografias).................43

ANEXO B: Grelha de Orientações e Critérios de Avaliação de Artigos Científicos...............44

ANEXO C: Dados curriculares do(s) autor(es):.......................................................................48

ANEXO D: Modelos de estruturas dos trabalhos - Tese, Dissertação e Monografia...............49


7

INTRODUÇÃO
Um texto académico precisa de uma elaboração criteriosa, uma vez que expressa resultados
de uma pesquisa baseada nas regras dos métodos científicos. Neste sentido, a escrita desses
textos deve obedecer a certa estrutura interna com normas que permitirão a padronização dos
conteúdos a serem abordados. As instituições de ensino superior (IES), assim como centros de
pesquisas, tomam a iniciativa de organizar os seus manuais de normalização académica,
contendo ou adoptando a informação necessária que deve constar na elaboração de trabalhos
de conclusão de curso (TCC) como monografias, dissertações e teses, obedecendo normas
internacionalmente reconhecidas como American Psychological Association (APA), ISO 690,
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e entre outras. A Universidade Save
adopta as normas APA.

A Universidade Save elaborou o presente documento que vai servir de guião para a
elaboração de trabalhos académicos, procurando adequar uma norma que seja padronizada
para uso por toda a comunidade académica da instituição. Importa enfatizar que as Normas de
Produção e Publicação de Trabalhos Científicos na Universidade Save (UniSave) visam
regular diferentes trabalhos científicos, com destaque para monografias, dissertações, teses,
textos de apoio, comunicações científicas do tipo paper, poster, ensaios entre outros.
Exceptua-se do presente documento o relatório académico cujas normas para a sua elaboração
constam do regulamento académico e livros, manuais, revistas entre outros documentos que
servem-se de normas próprias.

Este documento está organizado em cinco partes, designadamente: (1) tipos de trabalhos
académicos; (2) preparação dos trabalhos académicos; (3) formas e regras de apresentação;
(4) orientações sobre citações e referências bibliográficas; (5) referências bibliográficas e
fontes usadas no presente documento.
8

1. TRABALHOS ACADÉMICOS
Existem vários tipos de trabalhos académicos, a saber: artigoscientíficos,
relatóriosacadémicos, projectos de pesquisa, monografias, dissertações, teses entre outros.

1.1. Trabalhos académicos

1.1.1. Artigo Científico


Um artigo científico constitui parte de uma publicação com autoria declarada. Não basta que o
autor tenha vontade de o gerar para que tal o seja. A sua validade depende muito da Revisão
de Pares (conjunto de pesquisadores especialistas na área de pesquisa do autor). O grau de
valoração dos artigos científicos depende também da sua publicação em Revistas Científicas
de enorme visibilidade no campo científico/académico.

Na UniSave, um artigo científico deverá variar, quanto ao número de páginas, de dez (10) a
vinte (20) páginas, incluindo as referências bibliográficas.

1.1.2. Relatório Académico


O relatório académico é um documento que relata formalmente os resultados ou progressos
obtidos em estudos científicos ou que descreve uma situação técnica. O relatório pode
também advir dos resultados de uma prática profissionalizante ou estágio profissional. O
relatório pode ter diversas funcionalidades: informar sobre o decurso de uma actividade
académico-científica, com fins avaliativos e informar para a conclusão e validação de um
nível/grau académico.

1.1.3. Projecto de pesquisa


O projecto de pesquisa é um documento que apresenta o plano para o desenvolvimento de um
trabalho ou actividade de pesquisa. O projecto parte de uma constatação sobre a existência de
um fenómeno, delineia acções/estratégias de intervenção, pressupondo a definição de vários
outros elementos que o tornarão possível.

Constituem elementos de acção, a definição e delimitação do tema, a escolha de uma


metodologia adequada ao propósito, os objectivos e a escolha de uma bibliografia básica
relacionada com o objecto da pesquisa.
9

1.1.4. Monografia Científica


Monografia científica é um trabalho escrito e original que visa a obtenção do grau de
Licenciatura e que aborda um problema de pesquisa devidamente delimitado sob a orientação
de um supervisor com conhecimentos específicos na área de pesquisa deste.

A monografia pode ser concebida com o propósito de resolução de um problema ou pode ser
para a descrição de um fenómeno decorrente. Ela depende, grosso modo, das áreas de
formação e das linhas de pesquisa adoptadas.

A escolha do tema, apresentação e defesa são da inteira responsabilidade do estudante,


embora sob orientação do docente da área específica. O docente especialista na área de
pesquisa do estudante é um supervisor/orientador a que lhe é chamada toda a responsabilidade
e acompanhamento necessários.

Na UniSave, as monografias científicas são individuais, caso necessário 1, podem ser


colectivas (até três membros), proporcionando ao estudante uma reflexão mais acutilante e
profunda. A apresentação e defesa são feitas diante de um júri composto por três (3) ou quatro
(4) membros: arguente, supervisor, co-supervisor e presidente. Refira-se que os três/quatro,
quando estiverem na mesa de júri, desempenham o papel de avaliadores, podendo questionar
o trabalho. A apresentação e defesa é um acto público.

1.1.5. Dissertação
A dissertação é um documento que representa o resultado de um trabalho (teórico ou
experimental) ou exposição de um estudo científico, com um único tema que é bem
delimitado em sua extensão, com o objectivo de reunir, analisar e interpretar informações. A
dissertação deve evidenciar o conhecimento da literatura existente sobre o assunto e a
capacidade de sistematização do candidato, visando a obtenção do título de Mestre.

A dissertação é apresentada e defendida diante de um júri composto por três (3) ou quatro (4)
membros: arguente, supervisor, co-supervisore presidente. É um acto público. A Dissertação
não pode conter acima de cinco (5) citações indirectas (citações de citações), sendo
obrigatória a apresentação de referências bibliográficas originais, das quais se dá importância
a artigos científicos com revisão de pares.

1
Depende da complexidade do tema, exigência da área científica, mobilidade académica
10

1.1.6.Tese
A tese é um documento que representa o resultado de um trabalho científico de um tema
devidamente delimitado. Este deve ser elaborado com base em investigação original, dando
uma real contribuição à especialidade em questão. A preparação de uma tese de doutoramento
refere-se à busca e abordagem de um tema autêntico, original e importante ou de intervenção
social, com base nos resultados obtidos na pesquisa realizada. Ela prepara-se por um período
não superior a quatro (4) anos, prorrogáveis por um período equivalente 50% do tempo de
duração do curso, mediante uma justificativa.

A tese é apresentada e defendida diante de um júri composto por quatro (4) ou cinco (5)
membros: arguente, supervisor, co-supervisor, presidente e um convidado. É um acto público.

Ela pode ser preparada em cotutela, isto é, o doutorando pode elaborá-la, em função das
parcerias, convénios ou memorandos existentes entre a UniSave e outras instituições.

1.1.7. Outros trabalhos


Outros tipos de trabalhos regidos pelo presente regulamento são: revistas e jornais científicos,
livros, manuais, textos de apoio, comunicações científicas tipo paper e poster.

1.2. Publicações científicas


De acordo com a natureza do seu conteúdo, as publicações científicas podem ser agrupadas
em duas classes: publicações de informação primária e secundária.

1.2.1. Publicações de informação primária


No grupo destas estão as seguintes formas:

 Artigos originais;
 Comunicações simples: Comunicam a existência de uma pesquisa em curso;
 Comunicações sumárias do tipo paper: apresentadas em eventos científicos e posterior
publicação em revistas (proceedings)2;
 Comunicações sumárias do tipo poster presentation: apresentadas em eventos
científicos e posterior publicação em revistas (proceedings);
 Monografias, dissertações e teses: para obtenção de um grau académico;
 Livros (incluindo obras de tradução3);
 Revistas, jornais e boletins.

2
Publicações para congressos e outros eventos científicos não são objecto desta apresentação, já que cada
organizador destes eventos tem, regra geral, suas exigências que são transmitidas aos autores com antecedência.
11

1.2.2. Publicações de informação secundária


Neste grupo estão os seguintes tipos:

 Resenha: apresenta resumos críticos de trabalhos publicados;


 Levantamento bibliográfico: sistematiza e informa sobre a literatura publicada numa
determinada área (ainda que não disponível);
 Relatos de casos clínicos na medicina veterinária, fitopatologia, etc.
 Artigos de revisão que reúnem, analisam, discutem e sistematizam informações
científicas publicadas por outros autores;
 Revisão bibliográfica que apresenta resumos de trabalhos publicados.

3
Refere-se apenas às obras de tradução autorizada pelos autores e/ou editores. Neste caso, reservam-se os
direitos do autor.
12

2. PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÉMICOS


A preparação de trabalhos obedece em termos de idioma, estilo e conteúdo o seguinte:

2.1. Idioma
Os trabalhos deverão ser redigidos em Português, língua oficial. Reservam-se as outras
línguas para cursos específicos ministrados nesta instituição.

Trabalhos escritos em Português deverão apresentar um resumo também em Português a


preceder o texto do trabalho, seguido de um outro escrito em Inglês (abstract). A introdução
de termos em línguas bantu deve ser feita com recurso ao guia ortográfico de padronização de
línguas nacionais. As publicações em outras línguas nacionais e/ou estrangeiras carecem de
uma autorização específica pela Direcção Científica ou pelo mandatário desta.

2.2. Estilo e conteúdo


O texto deverá seguir uma linha de raciocínio lógico, ser claro e conciso. O texto deve seguir
a norma-padrão da Língua Portuguesa vigente em Moçambique. Excepcionalmente, por
razões estilísticas e literárias, poderão ser aceites pelo Conselho Editorial da UniSave, outras
“normas” linguísticas da língua portuguesa em uso em Moçambique.

A nomenclatura científica e técnica, especialmente aquela da Botânica e Zoologia 4, deverá ser


estritamente respeitada. Para efeitos de publicação, considera-se impróprio, o uso de
linguagem popular, jargões e modismos.

2.3. Estrutura dos trabalhos científicos


Os trabalhos científicos devem seguir a seguinte estrutura básica: elementos pré-textuais,
textuais e pós-textuais.

2.3.1.Elementos pré-textuais

2.3.1.1. Capa
A capa é um elemento frontal e obrigatório sobre o qual se imprimem as informações
indispensáveis à identificação do trabalho, transcritas na seguinte ordem, com todos os
elementos centralizados:

 Autor(es): representa o primeiro elemento da capa, inserido no alto da página. A


ordem em que o(s) autor(es)é(são) alistado(s) deve(m) expressar a importância da sua

4
Consulte-se os respectivos códigos internacionais.
13

contribuição, iniciando com a indicação do autor principal. Em caso de publicação de


artigos que resultam de monografias, dissertações ou teses, deve constar o nome do
supervisor.

 Título do trabalho e o grau académico que se pretende obter. Os dois elementos (título
e o grau académico) devem ser apresentados em sequência, cada ocupando uma nova
linha;O título de um trabalho científico deve abarcar o seu conteúdo de forma sumária
e concisa; deve ser escrito na mesma língua do texto. As regras para o título são: (i) ser
um pequeno resumo do trabalho ser um pequeno resumo do trabalho e deverá ser
colocado somente com a primeira letra das palavras mais importantes em maiúsculas;
(ii) não ultrapassar dez (10) palavras, caso isto se mostre impraticável, então deve-se
criar um subtítulo; (iii) quando houver subtítulo, este deve ser separado do título por
dois pontos a continuar, sem negrito/Bold e (iv) não incluir abreviaturas não oficiais,
símbolos particulares5e fórmulas;

 Universidade Save, local da instituição e Ano Civil. Estes elementos devem ser
apresentados em sequência, cada ocupando uma nova linha.

No presente documento constam dados ilustrativos da capa para trabalhos académicos (Vide
Apêndice A).

2.3.1.2. Errata
A errata é uma lista de erros de natureza tipográfica ou gramatical em que se indicam as
páginas e/ou linhas em que aparecem. A errata é impressa, em geral, em retalho de papel
avulso ou encartado, acrescido ao volume depois de impresso. Se houver, deve ser inserida
antes da folha de rosto, e seu texto deve ser disposto da seguinte maneira:

Página Linha Onde se lê Leia-se


19 8 agua água
29 2 trazido divergências na gestão ambiental trazido algum desequilíbrio no
relevo

2.3.1.3. Folha do rosto


A folha de rosto é um elemento obrigatório contendo:

 Autor(es): representa o primeiro elemento da folha de rosto, inserido no alto da


página;

5
Excepto as conhecidas e reconhecidas internacionalmente (exemplo, DNA), ou até nacionalmente (exemplo,
TVM).
14

 Título do trabalho;

 Nota descritiva: indica a natureza acadêmica (Monografia, Dissertação, Tese, trabalho


de conclusão e outros), a designação de Faculdade/Escola/Instituto, o curso, área de
concentração (se houver), o título pretendido (Licenciatura, Mestrado, Doutoramento,
etc), objectivo do trabalho (aprovação em disciplina, grau pretendido).

 Nome do supervisor e co-supervisor (se houver), precedido de sua titulação abreviada:


devem ser alinhados à esquerda em relação a nota descritiva.

 Universidade Save, local da instituição e Ano Civil.Estes elementos devem ser


apresentados em sequência, cada ocupando uma nova linha.

No presente documento constam dados ilustrativos da capa para trabalhos académicos (Vide
Apêndice B).

2.3.1.4. Termo de aprovação


O termo de aprovaçãoé um elemento obrigatório contendo:

 Autor(es): representa o primeiro elemento da folha de aprovação, inserido no alto da


página;
 Título do trabalho;

 Nota descritiva: indica a natureza acadêmica do trabalho aprovado (Monografia,


Dissertação ou Tese), a data de apresentação e defesa, a instituição em que foi
apresentado, o curso e área de especialização.

 Nomes do supervisor, co-supervisor (se houver), Arguente e Presidente de mesa de


júri precedidos de sua titulação abreviada.

No presente documento constam dados ilustrativos da capa para trabalhos académicos (Vide
Apêndice D).

2.3.1.5. Dedicatória
A dedicatória tem um carácter opcional. Nela, o estudante/pesquisador direcciona uma
mensagem de satisfação a alguém bastante importante e que ache ser digno de dedicação. Ela
é e deve ser bastante sucinta, preservando o seu carácter especial se comparada com os
agradecimentos.
15

2.3.1.6. Agradecimentos
Agradece-se aos que ajudaram de modo relevante na realização do trabalho (em conselhos na
construção de um aparelho, nas medições, na recolha de dados, na dactilografia ou
digitalização do trabalho, etc.), às instituições, às organizações financiadoras, etc. Se a
publicação resulta de uma investigação no âmbito de um trabalho para obtenção de um grau
académico, é obrigatório que se agradeça ao supervisor.

2.3.1.7. Epígrafe (facultativo)


Citação de um pensamento que, de certo modo, influenciou a génese do trabalho. Pode
ocorrer também no início de cada capítulo ou das partes principais do trabalho, devendo
justificar-se a sua colocação.

Exemplo: “o que sabemos é uma gota. O que ignoramos é um oceano”. (Isaac Newton 1643-
1727)

2.3.1.8. Índice
Lista de figuras: Relação de figuras (imagens, mapas, gráficos, organogramas, fluxogramas,
etc.) que constam no texto devendo indicar-se o número, a legenda e a página. Exemplo:
figura 1- diagrama de equilíbrio para sistema binário de Cu- Al, pg. 12.

2.3.1.9. Listas
As listas são a relação de figuras, gráficos, abreviaturas/símbolos, tabelas e demais esquemas
que constam no texto devendo indicar-se o número, a legenda/título e a página, exceptuando
as de abreviaturas/símbolos que se referem a relação dos acrónimos, siglas e símbolos
constantes no texto, acompanhados do seu respectivo significados.

Nos casos em que o trabalho contenha dois ou mais elementos (figuras, gráficos, tabelas, etc)
deve-se elaborar uma lista independente para cada caso. Ao contrário, quando se tiver menos
de dois (2) elementos, estes devem ser aglutinados na mesma lista.

Exemplo 1: listas de tabelas

Tabela 1 - Composição nominal das ligas preparadas (% em massa)…………..…….


14
Tabela 2 - Avaliação da confiabilidade dos resultados do questionário ……...………….
25
Tabela 3 - Teste de Qui-Quadrado…………………………………..……...………….
33
16

Exemplo 2: listas de figuras

Figura 1 – Imagem frontal da Universidade Save ………………….………...………. 4


Figura 2 – Mapa de localização das zonas de risco de inundações em Gaza ...………….
11
Figura 3 –Esqueleto humano …...…………………………………..……...………….
20

Exemplo 3: listas de abreviaturas/símbolos

a.C Antes de Cristo


Cia. Companhia
g Grama;
h Hora
pg. Página
UniSave Universidade Save.

2.3.1.10. Resumo/Abstract
O resumo constitui parte dos elementos pré-textuais de um trabalho científico (monografia,
dissertação, tese), que deve ser elaborado por forma a permitir leitura e compreensão da
matéria de investigação, sem que para tal o leitor tenha que recorrer a todo conteúdo do
trabalho. É uma síntese que apresenta o tema abordado no texto/pesquisa científica,
objectivos, metodologias adoptadas e seus procedimentos, os resultados alcançados e as
conclusões, devendo ser acompanhado por um conjunto de palavras mais recorrentes ou
predominantes no texto, que são as palavras-chave. Estas variam de três (3) a cinco (5).

O resumo é escrito num parágrafo único, sua extensão varia de 100 a 300 palavras.

2.3.2 Elementos textuais

2.3.2.1.Introdução
A introdução contextualiza o leitor na matéria de investigação, delimita o espaço e o tempo,
traz a natureza do problema, hipóteses/ perguntas de pesquisa 6 e sua justificação; expõe com
clareza e concisão as questões científicas que se levantam, define os objectivos da
investigação, apresenta descritivamente a estruturação do trabalho.

6
Facultativo em função da natureza de investigação
17

2.3.2.2. Metodologia/Materiais e Métodos


Neste item debruça-se sobre a metodologia de investigação utilizada, indicando e descrevendo
com detalhe os métodos e os materiais, bem como os procedimentos adoptados para a recolha
e processamento de dados. No caso concreto de uso de instrumentação, esta deverá ser
indicada com detalhes técnicos (firma, modelo, ano de fabrico, precisão, etc.). Toda
investigação deverá transcorrer obedecendo os procedimentos éticos inerentes a investigação.

2.3.2.3. Resultados
Nesta parte apresenta-se e analisa-se sucintamente os principais resultados do trabalho. Deve-
se evitar a repetição dos métodos. A forma de apresentação de resultados dependerá da área
científica. Normalmente os resultados aparecem sob forma de tabelas, quadros, gráficos,
diagramas, desenhos, fotografias, mapas cartográficos, etc. Para evitar-se um número
exagerado de tabelas e gráficos, alguns destes poderão constar dos apêndices ou anexos,
devidamente enumerados e referidos ao longo do texto.

Discussão: a discussão representa o coração do trabalho, com o objectivo de discutir e


analisar os resultados, compará-los com o que já é conhecido e avaliá-los quanto ao seu
significado.

Conclusões: as conclusões são apresentadas sob forma de teses sumárias, concisas e claras, e
referem-se tanto ao que foi alcançado, como também ao que se poderia alcançar. Trata-se de
apresentar um balanço final sobre os objectivos, questões, hipóteses e metodologia do
trabalho. No fim das conclusões pode-se incluir sugestões sobre outras pesquisas na mesma
área, estas podem ser concernentes tanto às novas questões, como à metodologia de
investigação.

2.3.3 Elementos pós-textuais

2.3.3.1. Referências bibliográficas


A elaboração das referências bibliográfica na UniSave obedece as normas APA, 6a Edição.

2.3.3.2. Glossário (Opcional)


É uma relação, em ordem alfabética, de palavras ou expressões de uso restrito ou de sentido
obscuro, acompanhadas das respectivas definições, com o objectivo de esclarecer o leitor
sobre o significado dos termos empregues no trabalho.
18

2.3.3.3. Apêndices
Textos ou documentos elaborados pelo(s) autor(es), afim de complementarem a sua
argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.

Podem-se incluir nos apêndices: questionários de pesquisa, tabulação de dados, ilustrações e


outros documentos preparados pelo autor.

Sua paginação deve ser contínua a do texto.

O título “APÊNDICE”deve aparecer em letras maiúsculas; Se o trabalho possui apenas um


apêndice use apenas o rótulo “APÊNDICE”, se possui dois ou mais, rotule cada um com uma
letra maiúsculas na ordem como são mencionados no texto: “APÊNDICE A”, “APÊNDICE
B”, etc.

Cada apêndice deve ter um título e no texto deve ser citado por seus rótulos.

2.3.3.4. Anexos
Documentos não elaborados pelo autor que servem de fundamentação, comprovação ou
ilustração à parte nuclear do trabalho. Podem-se incluir nos anexos: leis, ilustrações e outros
documentos não elaborados pelo autor.

Sua paginação deve ser contínua a do texto.

O título “Anexo” deve aparecer com a inicial maiúscula e as demais minúsculas. Se o trabalho
possui apenas um anexo use apenas o rótulo “Anexo”, se possui dois ou mais, rotule cada um
com uma letra maiúsculas na ordem como são mencionados no texto: “Anexo A”, “AnexoB”,
etc. Cada anexo deve ter um título e no texto deve ser citado por seus rótulos. Vide o
apêndice.
19

3. FORMAS E REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

3.1.Apresentação de trabalhos
Os trabalhos devem ser apresentados em duas vias nomeadamente, em formato digital ou
electrónico (Pen Drive, e-mail, etc.) e em cópia original impressa.

Na apresentação em formato digital deve-se garantir que o ficheiro/documento não permita


futuras alterações tendentes a viciar a obra-prima, exemplo: formato PDF.

Na cópia impressa utiliza-se apenas uma face do papel e a impressão deve ser de boa
qualidade.

3.2. Regras gerais para a apresentação de trabalhos


A formatação dos trabalhos na UniSave deve seguir as seguintes orientações:

3.2.1. Papel
O papel é branco e de formato A4 (21 cm x 29.7 cm) de qualidade superior.

3.2.2. Margens
As margens devem ser de 3 cm para a esquerda e a direita e 2 cm para a superior e inferior.

3.2.3. Fontes
Para a fonte utilizamos Times New Roman, tamanho 12 para o corpo do texto, títulos e
subtítulos, resumo/abstract, citações e referências bibliográficas e legenda de tabelas. Com
excepção para as notas de rodapé e legenda de figuras, gráficos, esquemas, equações com
fonte tamanhos 10.

Negrito (Bold) só é utilizado para dar ênfase os títulos, uma frase e/ou palavra.

Itálico é utilizado para palavras em língua estrangeira.

3.2.4. Parágrafos, espaçamentos e alinhamentos


Para o texto o alinhamento é justificado, espaçamento entre linhas de 1.5cm e com 0 pt e 6 pt
para antes e depois do parágrafo, exceptuando-se o resumo/Abstract, e nota descritiva da folha
de rosto com 1.0/simples, espaçamento de 6 pt antes e depois do parágrafo, respectivamente.
Não há recuo na primeira linha do parágrafo.

Os títulos e subtítulos devem ter um espaçamento entre linhas 1.0/simples e com 15 pt e 6 pt


para antes e depois de parágrafo, respectivamente e, sem recuo na primeira linha.
20

Na capa e folha de rosto, os elementos Universidade Save, local da instituição e Ano civil
obedecem, entre si, um espaçamento entre linhas simples/1.0 e com 6 pt para antes e depois
de parágrafo, respectivamente;

A nota descritiva da folha de rosto é digitada em espaçamento 1.0/simples e com 6 pt para


antes e depois do parágrafo, respectivamente. A nota deve ser alinhada com recuo de meia
página para a margem direita.

O nome do supervisor, edo(s) co-supervisor(es) (se houver), com espaçamento antes e depois
de parágrafo de 15 pt e 6 pt, respectivamente.

3.2.5. Paginação
As páginas deverão ser enumeradas lógica e sequencialmente com números romanos e árabes
no canto superior direito. Adopta-se a numeração romana para os elementos pré-textuais,
iniciando da folha de rosto. E a numeração árabe para os elementos textuais e pós-textuais, a
partir da introdução.

3.2.6. Nota de rodapé


A nota de rodapé deve aparecer referenciada ao longo do texto por números árabes numa
sequência automática. Exceptua-se desta regra a nota de rodapé referente ao financiamento da
investigação, a qual, como veremos, está ligada ao título do trabalho.

3.3. Ilustrações
As ilustrações aparecem ao longo do texto como complemento deste. Elas devem ser
enumeradas consoante a sua classificação. Assim, a enumeração de gráficos difere daquela de
tabelas.

3.3.1. Tabelas e quadros


Tabelas e quadros constituem sínteses ou resumos ordenados de informações verbais e/ou
numéricas, na maioria dos casos, aparecem organizados em linhas e colunas. Em geral, são
esquemas bidimensionais. Para o efeito, eles deve obedecem a certas regras de construção, a
saber:

 devem ter, sempre que possível, significação própria, isto é, devem prescindir de
consulta;
 a estrutura é constituída de traços (rectas perpendiculares), é delimitada em sua parte
superior e na parte inferior por traços horizontais paralelos;
21

 o título precede a tabela;


 a fonte e as notas situam-se abaixo da tabela/quadro, espaçamento de entre linhas de
1.0/simples com 6 pt antes e depois de parágrafo.Se ocupar mais páginas, as notas
devem ser colocadas na última página;

A primeira linha e a primeira coluna contêm elementos informativos sobre cada linha e
coluna, respectivamente, informando o leitor sobre o conteúdo da tabela ou quadro. As
tabelas/quadros devem obedecer a numeração árabe.

Exemplo 1:

Tabela 1: Casos de Trypanosoma rhodesiensis. registados em quatro (4) distritos de


Moçambique entre 2008-2018.

Número de casos
Distritos
Absoluto Percentual
Morrumbene 45 31.03
Morrupula 12 08,28
Magude 25 17.24
Manica 63 43.45
Total 145 91,72,00
Fonte: SDAE (2019)
As palavras na tabela/quadro podem ser substituídas por símbolos adequados a cada realidade.
Por exemplo, no lugar de se escrever absoluto na coluna 2, pode figurar a letra n colocada
entre parenteses rectos [n]. De igual modo, a palavra percentual deixa-se substituir pelo
respectivo símbolo [%].

Exemplo 2:

Tabela 2: Moçambique – evolução da tabela de electricidade

Ano Tarifa Média Industrial Residencial Comercial


(1) (2) (1) (2) (1) (2) (1) (2)
1975 85 100 54 100 140 100 133 100
1977 71 84 48 89 117 84 111 83
1979 65 76 45 83 103 74 103 77
1981 68 80 54 100 85 61 107 80
1983 55 65 43 80 69 49 88 66
1985 53 62 45 83 57 41 84 63
1987 58 68 50 93 65 46 100 75
1989 40 47 34 63 40 29 69 52
Fonte: EDM apud Nhanale (1996)
US$ de 1989 / Mwh
Base 1995 = 100
22

3.3.2. Figuras
As figuras são as imagens visuais extensivas ao texto, delas fazem parte gráficos, diagramas,
desenhos, mapas, esquemas, fórmulas7, modelos, fotografias. As fotografias de espécies de
animais e plantas colectados e classificados pela primeira vez devem obedecer aos respectivos
códigos internacionais de nomenclatura. Estas são geralmente fotografias a preto e branco
acompanhadas por estampas coloridas e descrição técnica. O material digitalizado de
fotografias deve ser arquivado como JPG.

As figuras levam abaixo uma legenda enumerada sequencialmente. No uso de figuras de


outros autores, deve-se indicar a fonte e o ano. Em caso de modificações feitas a partir de
originais, deve-se indicar que tais modificações foram feitas (modificado segundo......ano).

3.4. Abreviaturas
As abreviaturas devem ser usadas na forma padronizada na língua do texto da publicação e
obedecendo à padrões internacionais. Abreviaturas de autoria própria devem ser precedidas de
sua forma extensa ao serem mencionadas pela primeira vez no texto, depois do que elas
prescindirão da sua forma extensa. Nas ilustrações, devem ser acompanhadas de explicação
quando o seu significado não for conhecido. Como já se referiu no ponto 3.3.1 deste
documento, abreviaturas não convencionais não devem ser usadas no título e no resumo.

3.5. Unidades de medida, símbolos, fórmulas e equações


Devem restringir-se apenas àqueles usados convencionalmente 8 ou sancionados pelo uso.
Tratando-se de unidades e símbolos não convencionais, estes devem ser claramente definidos
no texto e indicadas as fontes. Para símbolos de unidades deve-se fazer o destaque pelo uso do
estilo do tipo de letra itálico; entre o algarismo e a unidade a ele relativa pode ou não se
estabelecer um espaçamento (ex. 50.0ºC, mas 15.0 cm).

Fórmulas e equações obedecem às seguintes regras:

 Devem ser separadas do texto;


 Devem ocupar menor espaço, por exemplo, escreva-se ½ para a fracção e ex/2 para a
raiz quadrada de ex;

7
É opcional colocar fórmulas como figuras. Caso elas não apareçam como figuras, a sua enumeração será a
descrita em 3.6. deste documento.

8
Do Sistema Internacional de Unidades (SIU)
23

Devem levar uma numeração própria feita entre parênteses, preferivelmente à margem
direita do texto, colocar o cursor alinhado à direita;
 Devem ser destacadas pelo uso do estilo do tipo de letra negrito;

3.6. Termos estrangeiros e latinos ou latinizados


Termos estrangeiros (ex. do Inglês), latinos ou latinizados 9, devem ser escritos em itálico; a
declinação (caso) obedece às regras gramaticais do Latim, no caso de termos latinos e/ou
latinizados.

3.7. Numerais
Os números a adoptar para as publicações são os algarismos árabes, salvo o caso de
enumeração de parágrafos, linhas e títulos e subtítulos. Devem ser observadas as seguintes
regras:

 Ao longo do texto são escritos por extenso:


 Números que vão de zero a nove,
 Dezenas e centenas arredondadas,
 Milhões arredondados.
 Números acima de nove devem ser escritos por algarismos.

Se houver intenção de indicar algo com precisão utiliza-se também algarismos árabes.
Igualmente, nas legendas de ilustrações devem ser utilizados os mesmos algarismos. Existem
casos excepcionais, nos quais o uso de ambas as formas é possível:

 Milhões;
 Milhões e 510 mil.

A separação de classes faz-se por meio de pontos, excepto quando se refiram a anos:

 1.999 cabritos;
 No ano de 1999.

Fracções: são sempre indicadas por algarismos decimais ao longo do texto, em tabelas e
gráficos, excepto quando ambos os elementos se situam de um a dez (ex. dois terços, mas
1/12). As fracções decimais, em qualquer um dos casos, são escritas com algarismos. A

9
Termos de outras línguas tomadas pelo Latim. É muito usual em Ciências Naturais.
24

separação das classes decimais faz-se sempre por meio de uma vírgula (ex. 0,51dm e nunca
0.51 dm10).

Percentagens: indicam-se sempre por algarismos, sucedidos do próprio símbolo (ex. 45,4%).

Ordinais: ao longo do texto são escritos sempre por extenso do primeiro ao décimo, porém
por números arábicos quando acima disso (11º, o tracejado do expoente é obrigatório).

As quantias: escrevem-se por extenso de um a dez (quatro meticais, nove mil meticais) e por
algarismos daí em diante (12 mil meticais). No caso de fracções, porém, por números arábicos
antecedidos ou sucedidos pelo respectivo símbolo (ex. US$12,05 sem espaçamento entre a
unidade e o algarismo).

Algarismos romanos são usados para indicar:

 Séculos;
 Sucessão de reis, papas, dinastias, nomes de indivíduos pertencentes à mesma
genealogia, divisão da armada, etc.
 Trabalhos experimentais/ou faseados;
 Conclaves, reuniões, acontecimentos, etc. repetidos periodicamente (I Conselho
Universitário da Universidade Save 1 – 2 de Agosto 201911);
 A norma anterior não pode ser aplicada para fenómenos não periódicos (Primeira
Reitora em Moçambique).

Horários: Pela natureza das diferentes áreas das ciências, difere muito a forma como as horas
são indicadas nas publicações. Para a UniSave servem as seguintes regras:

 De um modo geral, as horas são indicadas por algarismos árabes de 0 a 23, seguidas,
quando for o caso, dos minutos e segundos (22h 12min 14s);
 Para os protocolos e ilustrações rigorosos de uma investigação científica, as horas
devem ser indicadas do seguinte modo: 22:12:14h;
 Gráficos do tipo x-y devem ser feitos na escala 24:24.

10
É preciso anotar aqui a particularidade de publicações em outros idiomas. O autor deverá consultar o editor .
11
Evento real.
25

Datas: Se for por extenso, a indicação dos milénios deve ser feita ordinalmente e a dos
séculos cardinalmente. Na indicação numérica, usam-se algarismos romanos antepostos no
caso de milénios e pospostos, no caso de séculos. Exemplo:

Segundo milénio antes de Cristo = II milénio a.C.:

Século vinte e um = século XXI.

O ano deve ser indicado numericamente e inclui todos números e não se abrevia, indicando-se
apenas a dezena final (ano 2019).

Os meses podem aparecer sob forma de:

 Números (ex. 3 para Março e 12 para Dezembro);


 Palavra extensa (ex. Março, Dezembro);
 Abreviatura (Mar., Abr., Set., Out., etc.).

As datas indicadas no texto de publicação devem seguir o padrão internacional: 2019.10.22.

Enquanto os dias da semana aparecem como:

 Segunda-feira;
 Ou como 2a Feira.
26

4. ORIENTAÇÕES SOBRE CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Em geral a UniSave segue as normas APA, 6ª edição nos seus trabalhos.

Contudo, a presente secção cinge-se apenas às citações, paráfrases e referências bibliográficas


da 6ª edição das normas APA. Ora, para garantir consistência e harmonização nas citações e
referências bibliográficas nos trabalhos científicos inerentes à UniSave, recomenda-se a
observância rigorosa do conteúdo que a seguir se apresenta.

4.1. Citações e paráfrases (citações indirectas) em texto


A citação consiste em colocar as palavras do autor tal e qual no nosso texto. Por seu turno,
paráfrase ou citação indirecta pressupõe utilizar o pensamento de um autor com palavras
nossas, nos nossos trabalhos.

4.1.1. Citação curta


A citação curta tem menos de 40 palavras, em texto normal, entre aspas, com numeração da
página sempre no fim.

Quando são três à cinco autores e aparecem dentro do texto, deve-se escrever, como refere o
modo 3 a seguir.
Quando estão dentro de parênteses, coloca-se o “e” comercial (&) antes do último apelido,
como refere o modo 2.
Quando os autores não são sujeitos da frase, coloca-se a vírgula depois do ano como refere o
Modo 1.

Quando os autores são seis ou mais, refere-se apenas o apelido do primeiro autor seguindo-se
et. al.

Exemplo:

Modo 1: Autores no início (não são sujeitos) e a página no fim


Segundo Mussa, Caetano, Jorge e Talaquichande (2016), “aprendizagem é a primeira razão
para a existência da escola e o meio através da qual a socialização é efectuada” (p. 160)

Modo 2 – todos autores no fim


“A aprendizagem é a primeira razão para a existência da escola e o meio através da qual a
socialização é efectuada” (Mussa, Caetano, Jorge & Talaquichande, 2016, p. 160)
27

Modo 3 – autores no início como sujeitos


Mussa, Caetano, Jorge e Talaquichande (2016) referem que “aprendizagem é a primeira razão
para a existência da escola e o meio através da qual a socialização é efectuada” (p. 160).

4.1.2. Citação longa


A citação longa tem mais de 40 palavras, deve ser colocada numa nova linha separada do
texto com dois pontos.Possui um recuo de 1.25 cm mantendo-se até o final da citação, com
espaçamento de 1.5 entre linhas e uma fonte de tamanho 11.

Segundo Witimisse (2018), ao referir-se as aplicações multimédia:

A educação, enquanto área da actividade humana, beneficia-se da potencialidade das


aplicações multimédia, a de integrar uma variedade de media, o que determina duas situações
possíveis. Na primeira, o estudante tem a possibilidade de aprender explorando os recursos
que lhe são mais apelativos e facilitam a sua aprendizagem e acima de tudo valorizando a sua
experiência, na segunda, dificuldades encaradas num media específico podem levá-lo a
recorrer à outros para superá-las. Ainda assim, as aplicações multimédia não substituem o
papel do professor, o de orientar a aprendizagem dos estudantes devendo ser usadas
combinadamente (p. 16).

Modo 2: todos os autores no fim


A educação, enquanto área da actividade humana, beneficia-se da potencialidade das
aplicações multimédia, a de integrar uma variedade de media, o que determina duas situações
possíveis. Na primeira, o estudante tem a possibilidade de aprender explorando os recursos
que lhe são mais apelativos e facilitam a sua aprendizagem e acima de tudo valorizando a sua
experiência, na segunda, dificuldades encaradas num media específico podem levá-lo a
recorrer à outros para superá-las. Ainda assim, as aplicações multimédia não substituem o
papel do professor, o de orientar a aprendizagem dos estudantes devendo ser usadas
combinadamente (Witimisse, 2018, p. 16).

Modo 3: autores no início como sujeitos


Witimisse (2018) refere que:

A educação, enquanto área da actividade humana, beneficia-se da potencialidade das


aplicações multimédia, a de integrar uma variedade de media, o que determina duas situações
possíveis. Na primeira, o estudante tem a possibilidade de aprender explorando os recursos
que lhe são mais apelativos e facilitam a sua aprendizagem e acima de tudo valorizando a sua
experiência, na segunda, dificuldades encaradas num media específico podem levá-lo a
recorrer à outros para superá-las. Ainda assim, as aplicações multimédia não substituem o
28

papel do professor, o de orientar a aprendizagem dos estudantes devendo ser usadas


combinadamente (p. 16).

4.1.3. Citação de citação


Apesar de não ser muito aconselhável, convém usar sempre a primeira fonte. É uma citação
directa, com a página do último autor.

Exemplo – citação de citação

Tem-se defendido que o modelo formativo à luz do Processo de Bolonha prevê uma formação
integral. Segundo Maranon (2008, cit. em Laita, 2015):

O primeiro grau de carácter geral, mas com uma orientação profissional, deve fornecer uma
educação universitária na qual se integram harmoniosamente, as competências genéricas
básicas, as competências transversais relacionadas com a formação integral das pessoas e as
competências mais específicas que possibilitam uma orientação profissional que leva à
integração no mercado de trabalho (p. 54).

4.1.4. Paráfrase (citação indirecta)


A paráfrase consiste em utilizar o pensamento de um autor escrito com palavras nossas, só
com o nome do autor e o ano da edição da obra. Quando a obra tem um ou dois autores,
referem-se todos os nomes em qualquer paráfrase. A citação de citação pode também ser uma
paráfrase.

Modo 1: autores no início (não são sujeitos) e a página no fim


Para Nhamposse (2016), considerando que um dos maiores desejos dos educandos é a
progressão académica, acha-se que a política educativa deveria, para além da alfabetização,
conceber programas de educação de adultos equivalentes aos do ensino básico e secundário,
para permitir que os educandos comecem a escolarização através da alfabetização e cheguem
aos níveis relativamente elevados sem mudar do sistema educativo.

Modo 2: autores no fim


Considerando que um dos maiores desejos dos educandos é a progressão académica, acha-se
que a política educativa deveria, para além da alfabetização, conceber programas de educação
de adultos equivalentes aos do ensino básico e secundário, para permitir que os educandos
comecem a escolarização através da alfabetização e cheguem aos níveis relativamente
elevados sem mudar do sistema educativo (Nhamposse, 2016).
29

Modo 3: autores no início como sujeitos


Exemplo 1

Nhamposse (2016) indica que considerando que um dos maiores desejos dos educandos é a
progressão académica, acha que a política educativa deveria, para além da alfabetização,
conceber programas de educação de adultos equivalentes aos do ensino básico e secundário,
para permitir que os educandos comecem a escolarização através da alfabetização e cheguem
aos níveis relativamente elevados sem mudar do sistema educativo.

Exemplo 2:

Rego (2004) refere que a comunicação tem quatro funções básicas no grupo ou organização.

Modo 4: vários autores, cada um com sua obra, na mesma paráfrase (pensamento dos
autores por palavras nossas)
No início da paráfrase ou citação indirecta

Laita (2015), Valá (2016) e Mucavele (2016) referem a necessidade de se proceder a reformas
académicas no Ensino Superior, em ordem a um melhoramento da qualidade e de responder
às necessidades sociais.

No fim da paráfrase ou citação indirecta

Há necessidade de se proceder a reformas académicas no Ensino Superior, em ordem a um


melhoramento da qualidade e de responder às necessidades sociais (Laita, 2015; Valá, 2016;
Mucavele, 2016).

4.1.5. Obra de três ou mais autores


Quando uma obra tem entre três a cinco autores, referem-se todos os nomes na primeira
paráfrase. Nas seguintes, coloca-se apenas o primeiro nome e et al.

Primeira paráfrase com três autores

O coaching está a tornar-se familiar na reflexão pedagógica, sobretudo em relação aos


professores no que se refere à sua formação continua (Barbosa, Ibraimo & Laita, 2016).

Segunda paráfrase da mesma obra

A acção do coaching aponta para toda a personalidade da pessoa, sem esquecer a dimensão
ética (Barbosa et al., 2016).
30

4.1.6. Obra com seis ou mais autores


Quandoa obra tem seis ou mais autores, refere-se apenas o apelido do primeiro autor,
seguindo-se et al.

Primeira paráfrase com mais de seis autores no fim

Nas referências finais, devem colocar-se todas as obras consultadas com os respectivos nomes
dos autores (Carneiro et al., 1990).

Segunda paráfrase da mesma obra com mais de seis autores no início

Carneiro et al. (1990) indicam a necessidade de sermos rigorosos na metodologia.

4.1.7. O uso de et al
A expressão latina et alii significa e outros. Costuma utilizar-se em abreviado et al., para
substituir alguns autores nas citações e nas referências bibliográficas, e Na 6ª edição das
normas APA, não se deve colocar esta expressão em itálico.

4.1.8. Artigo recuperado da internet


Num artigo recuperado da internet, deve se colocar no texto apenas o nome do autor e o ano
que aí refere.

Gomes (2015) privilegia a …

4.1.9. Citação de uma dissertação de mestrado ou tese de doutoramento


Estes trabalhos são citados como qualquer livro, embora devam estar bem assinalados nas
referências bibliográficas

Bolacha (2015) indica que…

4.1.10. Legislação
Os documentos legais são referidos no texto sob a designação do nome oficial, acompanhado
da indicação do artigo e respectivo número, se assim for necessário.

O artigo 14 da Lei nº 46/86 estabelece que …

O artigo 2 do Código de Estrada diz que …

O Decreto Lei nº 333, de 14 de Julho atribui …

Como se depreende do Decreto Legislativo Regional nº 16/89/M, de 13 de Janeiro, no artigo



31

Segundo o nº 2do artigo 2º do Código de Estrada, conclui-se que …

A Lei de Bases do Sistema Desportivo (Lei nº 1/90, de 13 de Janeiro) estabelece no artigo 16º
que …

O crime previsto no artigo 35º da Lei de Imprensa (Decreto Lei nº 85-C/75, de 26 de


Fevereiro) é punível com … (Azevedo, 2008, p. 147).

4.1.11. Erros na obra consultada


Quando uma citação directa tem erros, deve-se colocar a seguir um parênteses recto e a
palavra latina sic. [sic].

Nunes (2014) refere que “a Suazilândia é o maior país [sic] de África” (p. 15).

4.1.12. Artigos publicados em revistas populares ou jornais


Os artigos publicados em revistas populares ou jornais devem conter o ano e o mês de
publicação. A referência a artigos de jornais deve conter a indicação do ano, mês e dia da
publicação. Colocam-se as iniciais abreviadas do autor. Nos exemplos a seguir, o apelido é o
mesmo.

Exemplo 1: com nome do autor dentro de parênteses

O reitor da universidade no seu discurso (M. J. de Morais, 2019, Agosto) declarou que …

Exemplo 2: com nome do autor dentro do texto

Como dizia M. J. de Morais (2019, 21 de Agosto), todos os graduados devem …

4.1.13. Citação de uma comunicação pessoal


A referência de uma comunicação pessoal, através de conversa, telefone ou e-mail, sem
fundamento bibliográfico constitui material privado. A referência fica limitada ao texto e não
aparece nas referências bibliográficas (Azevedo, 2008). O nome do informante é referido no
texto, onde se faz a citação, acompanhada das iniciais.

Se receber informação de Antónia Mendes Oliveira, deve-se colocar como nos exemplos a
seguir:

Exemplo 1: com nome do autor dentro de parênteses

Por isso, recorremos à informática (M. J. de Morais, comunicação pessoal, 2019, 8 Junho).

Exemplo 2: com nome do autor dentro do texto


32

Por isso, recorremos à informática, seguindo a sugestão de M. J. de Morais (comunicação


pessoal, 2019, 8 Junho).

4.1.14. Citação da Bíblia e dos documentos da Igreja


Exemplo 1: Bíblia

A Bíblia é citada em texto pela sigla do seu livro cuja lista aparece em todas Bíblias. No caso
seguinte, temos o livro de Génesis, capítulo 2e versículo 4.

“Esta é a origem da criação dos céus e da terra” (Gn 2,4).

Exemplo 2: Documentos da Igreja

Os documentos da Igreja devem citar-se pela sua sigla, colocando sempre o número que
aparece ao longo do documento e não o número da página. As duas primeiras palavras do
texto dão nome do documento.

O Concílio Vaticano II, através da Gaudium et Spes (GS) tendo investigado mais
profundamente o mistério da Igreja, não hesita agora em dirigir a sua palavra, não já apenas
aos filhos da Igreja e a quantos invocam o nome de Cristo, mas a todos os homens (GS, nº 2).

4.2. Orientações para as Referências Bibliográficas


Aqui devem estar todos os autores referidos no texto, ordenados alfabeticamente, pelo
apelido.

O tamanho da fonte de uma lista de referências bibliográficas é 12 com espaçamento de 1.5


entre as linhas e um espaçamento de 6 pt entre uma referência e outra. Há um recuo de 0.75
cm em cada referência a partir da segunda linha para diante.

Exemplo 1:

Barbosa, A. G., Alves, J. M., Ibraimo, M. N. & Laita, M. (Coords.). (2016). Desafios da
educação. Ensino Superior. Porto, Portugal: Década das Palavras.

Exemplo 2:

Barbosa, A. G., Alves, J. M., Ibraimo, M. N. & Laita, M. (Coords.). (2016). Desafios da
educação. Ensino Superior. Porto, Portugal: Década das palavras.

Mucavele, F. G. (2016). Reformas académicas do ensino superior em Moçambique. Em: A.


G. Barbosa, J. M. Alves, M. N. Ibraimo & M. Laita (Coords.). Desafios da educação.
Ensino Superior. Porto, Portugal: Década das palavras, pp. 117-138.
33

4.2.1. O livro de um autor


Apelido, iniciais do nome próprio. (Ano). Título do livro (ed. Entre parênteses). Cidade, país:
editora.

Se por acaso, for uma cidade americana, deve-se colocar a cidade e a sigla do respectivo
Estado.

Nunca se refere a edição quando for a primeira.

Exemplos:

Muhache, D. F. (2015). Influência do Poder Político no Processo Educacional em


Moçambique, 1975-2002. Série maxixenses. Maxixe, Moçambique: UniSaF Editora

Sitoe, F. S. (2018). Impacto Ambiental dos Poluentes Atmosféricos na Vila da Macia.


Alemanha: Novas Edições Académicas.

Gundane, L. (2019). Mini Gramática de Citshwa e Glossário Temático. Maxixe,


Moçambique: Editora UniSaF.

4.2.2. O livro de dois a sete autores


O & (e comercial) deve colocar-se antes do último autor

Sampieri, R.H., Collado, C.F. & Lúcio, P.B. (2006). Metodologia de Pesquisa (3ª ed.). São
Paulo, Brasil: McGraw-Hill.

4.2.3. O livro com oito ou mais autores


Aqui deve-se colocar o apelido dos primeiros seis autores e antes do apelido do último autor
colocam-se reticências (…).

Barbosa, A.G., Guedes, D., Liberato, E. M., Alves, J., Lima, M., Santos, M., … Galinha, S.
(2011). Pedagogia e psicologia positiva. Interacções em educação e saúde. Porto,
Portugal: LivPsic.

4.2.4. Obra colectiva


Uma obra colectiva apresenta várias siglas com funções diferentes: Ed. ou Eds. (editor ou
editores), Coord. ou Coords. (coordenação ou coordenadores) e Org. ou Orgs. (organização ou
organizadores). Deve-se escrever a sigla como aparece no livro.

Bono, E. L., Vilanculos, I. S & Sitoe, M. A (Coords). (2019). Amo logo existo (Conferência
Internacional sobre o Pensamento). Maxixe, Moçambique: UniSaF Editora.
34

Francisco, Z.L., Mapatse, M.V, Duarte, S.M, Verdial, A.D & Mauai, A.A (coords). (2018).
Actas da Conferência sobre Educação. “30 Anos com Samora Reflectindo sobre a
Educação em Moçambique”. Gaza, Moçambique: Educar UP.

4.2.5. Capítulo de uma obra colectiva


Coloca-se em ou in depois do título do capítulo. As letras abreviadas dos autores da obra
colectiva, neste caso, vêm antes do apelido do autor. A obra colectiva é que vem em itálico. É
obrigatório colocar o número das páginas do capítulo no fim da referência.

Ibraimo, M. N. & Machado, J. (2014). O conselho de escola como espaço de participação da


comunidade. Em J. M. H. Diaz & E. Eyeang (Coords.). Lengua, literatura y ciências de
la educacion en los sistemas educativos del África subsaariana. Salamanca, Espanha:
Ediciones Universidad Salamanca, pp. 635-649.

4.2.6. Artigo de uma revista


Coloca-se o apelido do autor, ano, título do artigo, nome da revista em itálico, número da
revista em itálico e o número das páginas do artigo, sem pp. e em letra normal.

Exemplo:

Macie, E. G. T. (2018). Ensino das operações aritméticas nas classes iniciais: Uma reflexão
sobre a inobservância de saberes locais dos alunos das comunidades rurais em Gaza –
Moçambique.RevistaUDZIWI, 30, 9-18.

Ualema, N. J. M. & Maposse, S. (2017). A eficiência da conservação de forragem em silos


trincheiras para alimentação do gado bovino: caso de pennisetum purpureum. Revista
KAVENYE, 4, 21-28.

4.2.7. Artigo de revista popular


Mabunda, I. (2016). A representação Cartográfica do espaço e sua importância no ensino de
ciências sociais, caso da 6ª e 7ª classe no Ensino Básico. Revista UDZIWI, 22

4.2.8. Artigo de jornal


Soares, M. N. (2014, Dezembro 23). Comunicado aos eleitores. O país, pp.1-3,7.
35

4.2.9. Dissertação ou tese


Queco, F. (2016). O Processo de Comunicação no Sistema de Educação: Interacção entre os
seus segmentos. Dissertação de Mestrado. Universidade Pedagógica, Faculdade de Ciências
de Educação e Psicologia, Maputo, Moçambique.

4.2.10. Comunicação inédita, apresentada num congresso


Nhabetse, T. M. (2013, Abril). Comparative Performance Analysis of a Solar Box Cooker and
Improved Charcoad Stoves in Mozambique. Comunicação apresentada no BIT’s 3rd
Annual World Congress of Bioenergy, Nanjing, China.

4.2.11. As possibilidades de uso da internet na pesquisa


Colocam-se as referências como se fosse um livro ou revista, com URL (Uniform Resource
Locator).

A regra diz que não mencionamos a data, mas sempre o URL ou seja, o link do website em
que a informação foi recuperada. Em caso de se prever que o conteúdo pode ser alterado então
tem de se mencionar também em que data a informação foi recuperada.

Apa_reference_style.pdf. recuperado em www.uk.sagepub.com/repository/binaries/pdf.

Gomes, F. (2015). A educação nas TICs. Revista de filosofia, 3. Recuperado em


http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002147/214701E.pdf

4.2.12. Digital object identifier (Doi)


O Doi é um padrão para identificar os documentos on line. Quando o documento tiver
assinalado a indicação do Doi, não é necessário colocar o URL.

Com Doi e sem URL

Buckley, D., Codina, C., Bhardwaj, P. & Pascalis, O. (2010). Action vídeo game players and
deaf observers have larger Goldmann visual fields. Vision Research, 50(5), 548-556.
Recuperado em doi: 10.1016/j.visres.

Sem doi e com URL

Buckley, D., Codina, C., Bhardwaj, P. & Pascalis, O. (2010). Action vídeo game players and
deaf observers have larger Goldmann visual fields. Vision Research, 50(5), 548-556.
Recuperado em http://www.sciencedirect.com/science/article/B6T0W-4XVC4KW-
1/2/18ef13d8ac72c9d722b905102216d898.
36

4.2.13. Livro de uma instituição


Faculdade de Educação e Comunicação. (2016). Os vinte anos da FEC. Nampula,
Moçambique: FEC.

4.2.14. Legislação
Lei nº 46/86, de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo).
Decreto – Lei nº 333/83, de 14 de Julho.
Decreto legislativo Regional nº16/89/M, de 13 de Janeiro

4.2.15. Bíblia e documentos da Igreja


Exemplo 1

Bíblia (14ª ed.). (2014). Lisboa, Portugal: Difusora Bíblica.

Documentos do Concílio Ecuménico Vaticano II (2010). Braga, Portugal: Apostolado da


Oração.

Gaudium et Spes. (2000). Em Documentos do Concílio Ecuménico Vaticano II. Braga,


Portugal: Apostolado da Oração, pp.14-56.

Exemplo 2

Francisco I (2014). Exortação Apostólica Evangelli Gaudium. Lisboa, Portugal: Secretariado


da Conferência Episcopal Portuguesa.
37

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT.(2012).Informação e documentação:


Numeração progressiva das secções de um documento – apresentação.São Paulo, Brasil.

American Psychological Association – APA. (2010).Publication manual of the American


Psychological Association (6th ed.). Washington,

Bell, J. (1993). Doing your research project. A guide for first-time researchers in education
and social science. Open University Press, Buckingham.

Brito, G. F., Almeida, A., & Choi, V. P. (Orgs.) (2014). Manual de normalização de
trabalhos acadêmicos: De acordo com as normas da ABNT (4a ed. rev.). Disponível em:
http://biblioteca.fecap.br/wp-content/uploads/2015/11/Manual-ABNT-20151.pdf

Carvalho, A. M., et al. (2000). Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os
alunos de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, Brasil

Cervo, A. L., Bervian, P. A. (1983). Metodologia científica. (3ª ed), São Paulo, Brasil:
McGraw-Hill

Eco, U. (1999). Como se faz uma tese. (15ª ed). São Paulo,Brasil: editora Perspectiva S. A

Lakatos, E. M., Marconi, M. A. (1991). Metodologia Científica. (2.ed. rev. ampli.), São
Paulo, Brasil: Atlas.

Nunes, L. A. R. (2000). Manual da monografia. Como se faz uma monografia, uma


dissertação, uma tese., São Paulo, Brasil: Saraiva

Quivy, R., Campenhoudt, L. (1998). Manual de investigação em Ciências Sociais. (2ª ed.)
Lisboa, Portugal: Gradiva- Publicações Ltd

Severino, A. J. (2000).Metodologia do trabalho científico(21.ed. rev.ampli.). São Paulo,


Brasil: Cortez Editora.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. (1994). Normas para publicações da UNESP.


Vol.1. Artigos de publicações periódicas. São Paulo, Brasil: Fundação Editora da
UNESP.

__________________________________________.(1994). Normas para publicações da


UNESP. Vol. 4 Dissertações e teses. São Paulo, Brasil: Fundação Editora da UNESP.
38

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA (2009).Normas para produção e publicação de trabalhos


científicos na Universidade Pedagógica. Maputo, Moçambique.

APÊNDICES
39

APÊNDICE A: Capa

Tomas Manuel Nhabetse

PRODUÇÃO DE BIOGAS A PARTIR DE EXCRETOS DE GADO BOVINO

Licenciatura em Energias Renováveis

Universidade Save
Chongoene
2019
40

APÊNDICE B: Folha de Rosto

Tomás Manuel Nhabetse

PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR DE EXCRETOS DE GADO BOVINO

Monografia/Dissertação/Tese apresentada ao
Departamento/Faculdade de __________, para
obtenção do grau académico de
Licenciado/Mestre/Doutor em ____________.

A supervisora

_____________________

Universidade Save
Chongoene
2019
41

APÊNDICE C: Ficha Catalográfica

De Morais,

De Morais, Manuel José

Caracterização de Cepas de Plasmodium Falciparum e Monitoração Longitudinal da


Resistência a Drogas em duas Áreas das terras húmidas de Quelimane/ Manuel José De
Morais – Chongoene, 2017.189p.

Tese (Doutoramento) ou Dissertação (mestrado) – UniSave.

Faculdade Ciências da Terra e Ambiente. Programa de Pós-Graduação em

Gestão Ambiental. Chongoene, 2010.

DM: 020

Bibliotecário Responsável

Nome e Registo
42

APÊNDICE D: Termo de Aprovação

AUTOR

TÍTULO DA MONOGRAFIA

Monografia aprovada em _____ de ______________ de 2019 como requisito parcial para a


obtenção do grau de Licenciatura em Geografia da Faculdade Ciências da Terra e Ambiente
da Universidade Save, pelos professores:

Prof. _______________________________

(Supervisor)

Prof. _______________________________

(Arguente)

Prof. ______________________________

(Presidente)

Chongoene, data (mês e ano)


43

APÊNDICE E: Termo de Consentimento Informado

DIRECÇÃO CIENTÍFICCA

Pelo presente documento eu,


___________________________________________________, declaro que:
1.º Fui informado(a) pelo(a) pesquisador (a) sobre os objectivos e procedimentos
específicos do estudo e particularmente da minha colaboração;
2.º Fui também esclarecido(a) de que os usos das informações por mim oferecidas estão
submetidos às normas éticas destinadas à pesquisa envolvendo seres humanos, pelo
que na minha colaboração e em tudo quanto se obtenha desta, observar-se-á com rigor
os princípios que salvaguardam a minha integridade física e moral;
3.º Fui informado ainda, que a minha colaboração deve ser pela minha livre e espontânea
vontade e que, em casos de necessidade, reserva-se-me o direito de:
a) Abdicar-me de dar satisfação a determinadas questões;
b) Solicitar a interrupção da sessão, sem prejuízo para meu acompanhamento ou
sofrer quaisquer sanções ou constrangimentos;
c) Revogar, por escrito, este consentimento antes que o(s) procedimento(s), objeto
deste documento, se realize(m);
d) Sendo que, nisto o pesquisador(a) advertiu-me sobre a extrema importância da
informação que de mim se espera para o esclarecimento do fenómeno em estudo.
4.º Recebi as explicações necessárias quanto aos benefícios deste estudo, incluindo o seu
impacto na minha vida pessoal e da minha família;
5.º Fui informado que ao longo do estudo pode haver necessidade de gravar a nossa
interação em vídeo, áudio, em fotografias ou outras vias. A gravação poderá incluir, o
meu discurso, as minhas imagens, imagens do meio em que ocorre a interação, bem
como de indivíduos cuja responsabilidade cabe a mim;
6.º Recebi as informações de que a minha colaboração neste estudo não prevê uma
recompensa de natureza salarial;
7.º Tive a oportunidade de esclarecer todas as minhas dúvidas relativas ao(s)
procedimento(s), após ter lido e compreendido todas as informações deste
documento, antes de sua assinatura;
8.º Mais declaro que autorizo o tratamento dos dados e aceito o acesso aos mesmos por
todos que se encontram directamente envolvidos ao presente estudo, bem como a
UniSave, particularmente aos Departamentos aos quais estes têm a sua melhor
aplicação.
Nestes termos, consinto ao(s) pesquisador(es) a executar tarefas que me foram propostas e
permito que utilize o seu próprio julgamento técnico para que sejam alcançados os melhores
resultados a partir da minha colaboração ao bem da minha pessoa e da sociedade.
Por ser verdade, dato e assino a presente declaração.

____________, ___ de _______ de 20___ ____________, ___ de _______ de 20___


O informante O pesquisador
______________________________ ______________________________
44

ANEXO A: Estrutura de trabalho - ordenação (teses, dissertações e monografias)


45

ANEXO B: Grelha de Orientações e Critérios de Avaliação de Artigos Científicos

Descrição

A avaliação de um artigo científico é uma etapa muito importante durante o processo de


publicação de artigos. Como em qualquer avaliação, existe um teor subjectivo, mas se o
instrumento for objectivo, pode minimizar falhas ou injustiças. Ou seja, às vezes, uma simples
reformulação em um ou mais tópicos seria mais adequada que uma rejeição imediata do
referido manuscrito.

Trata-se, portanto, de um processo pedagógico, no qual o avaliador ou revisor pode orientar a


escrita mais adequada daquele relatório de pesquisa e, não simplesmente, fornecer um simples
“sim” ou “não” para a decisão de publicar o manuscrito na revista.

A avaliação de trabalhos académicos por pares tem a sua motivação amparada pela
necessidade de assegurar o desenvolvimento e o aperfeiçoamento constantes da apresentação
dos relatórios de pesquisa. No caso dos artigos científicos, trata-se de ‘‘um meio formal de
registo da autoria e das descobertas científicas, cujo processo de avaliação envolve diferentes
pessoas e etapas.

Avaliar um trabalho científico faz parte de um processo pedagógico e o avaliador deve ter o
máximo de respeito pelos autores do trabalho. Provavelmente, o manuscrito é fruto de um
trabalho árduo de um grupo de pessoas e existe uma expectativa grande dos autores para que
seu trabalho seja aprovado.

Uma adequada avaliação, mesmo que não lhes dê aprovação, pode ser uma forma de
estimular os autores a não desistirem de publicar.

Se o(a) Senhor(a) avaliador(a) foi escolhido(a) para ser avaliador(a), significa que recebeu um
voto de confiança que lhe foi dado pelo(a) editor(a) da nossa revista. Não é justo nem ético
delegar essa função, sem comunicar ao editor.

Recomenda-se ao Avaliador:

1) Fazer comentários construtivos e questões com o intuito de esclarecer o que não foi,
na opinião do avaliador, bem explicado pelos autores;

2) Fazer inserções e exclusões para tentar melhorar a fluidez do texto, sem, no entanto,
modificar a forma ou tentar parecer um co-autor do trabalho. Essas alterações são
46

requeridas caso haja a necessidade, podendo o avaliador sugerir uma revisão


linguística no texto;

3) Indicar textos que possam melhorar o artigo;

4) Finalmente, com base em argumentos sólidos e bem apresentados, recomendar o


parecer: aprovado, rejeitado, exigência de modificações etc.

A avaliação corresponde a:

Recomendaçãoao Editor(a) Pontuação

Aprovado 18 a 20

Aprovado (correcções obrigatórias) 15 a 18

Submeter a nova Avaliação 15 a 18

Rejeitado Abaixo de 10

Planilha de Avaliação de Artigos Científicos

Título do Artigo:

Critérios Nota
0 a 4,5
1. Formatação do Artigo
Pontos

1.1 0 0,5 0,5


Conciso e claro (Focaliza claramente o que é o
Título artigo lendo-se o título)?

O texto apresenta: Resumo, Abstract, Introdução, 0 0,5 1,0


Revisão Teórica, Apresentação do Estudo de
Caso, Análise do Caso, Considerações
1.2 finais/Conclusões, e Referências. Possui intervalo
de 10 a 20 páginas. Espaço 1,5/simples entre linha
Estrutura e parágrafos, Fonte 12 Times New Roman,
Margens: 3(MSE) e 2 (MID). Tabelas, Quadros e
Figuras (estão devidamente identificadas e
fontes)?

Apresenta de 100 a 400 palavras. Espaçamento 0 0,5 1,0


47

1.3 simples. Diz o que se trata no artigo, o que


pretende fazer e o que obtém como resultado
Resumo (método, problema, objectivo e resultados).
Possui palavras-chave (< = 5)

1.4 0 0,5 1,0


O texto apresenta-se de forma clara, sem
Clareza incoerências?

O texto não apresenta erros ortográficos ou 0 0,5 1,0


1.5
gramaticais segundo a norma culta da língua em
Correção que foi escrito.
Gramatical

Critérios
Nota
0 a 15,5
2. Conteúdo do Artigo
Pontos

Situa o seu problema (pergunta a ser respondida 0 1,5 2,5


pelo estudo realizado no artigo), Como pretende
2.1 respondê-la. Contextualiza os estudos e achados
anteriores principais da área ou tema identificando
Introdução a lacuna existe?. Apresenta justificativa,
importância, objectivos e contribuição do artigo
para o campo de estudo em que se insere?

Redunda no problema teórico, na pergunta de 0 2,0 3,0


2.2 pesquisa que justifica seu artigo. As fontes são
confiáveis? Segue uma linha de raciocínio lógico-
Revisão Teórica
argumentativa definida. Faz um breve
mapeamento do estado da arte do assunto? Faz
citações?

Mostra a descrição clara e rigorosa de como o 0 2,0 3,0


estudo foi realizado, seus procedimentos de
2.3 colecta/recolha de dados ou de análise teórica e
suas justificativas quanto ao seu uso no trabalho?
Metodologia
(Abordagem, tipo de pesquisa, hipóteses,
variáveis, amostra, seleção dos sujeitos,
instrumentos de colecta de dados, tratamento dos
dados e limitações do método).

Apresenta o cerne de seus resultados de pesquisa. 0 2,5 3,5


48

Se eles estão, adequadamente, descritos e


2.4 deacordo com o que foi colectado e informado na
metodologia. Além disso, se o uso de gráficos e
O Estudo e seus tabelas facilita e se há redundância de informações
Resultados sobre os achados do estudo, tentando deixar a sua
principal contribuição no campo?

Discute os resultados do estudo segundo a revisão 0 1,0 1,5


2.5 teórica. Se a discussão está coerente e actual,
Discussão dos dialoga com os objectivos propostos e os
Resultados resultados obtidos? Apresenta evidências do que
foi encontrado?

2.6 Resume o que fez. Responde a questão da 0 0,5 1,0


pesquisa. Sugere estudos futuros?
Considerações
Finais/Conclusão

0 0,5 1,0
Apenas as citadas no texto. Obedece a norma
2.7 APA. Estão listadas em ordem alfabética?
Referências Observa-se referências clássicas e referências
actuais?

Total da Pontuação

Resultado da Avaliação:

Artigo Aprovado – sem correcções (___); Artigo Aprovado - com correcções obrigatórias
(___); Submeter Artigo a nova Avaliação (___); Artigo Rejeitado (___).
49

ANEXO C: Dados curriculares do(s) autor(es):

É um texto de uma página e deverá conter:

 Nome do autor;
 Naturalidade;
 Nacionalidade;
 Formação;
 Título académico;
 Carreira universitária.
50

ANEXO D: Modelos de estruturas dos trabalhos - Tese, Dissertação e Monografia

Estrutura Elementos

Capa (obrigatório)
Folha de rosto (obrigatório)
Folha de Aprovação (obrigatório)
Índice (obrigatório)
Lista de figuras
Lista de tabelas
Pré-textuais Lista de abreviaturas, acrónimos e siglas
Lista de símbolos
Declaração (obrigatório)
Dedicatória(s) (opcional)
Agradecimento(s) (obrigatório)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Palavras-chave

Introdução
Contextualização
Objectivos (geral e específicos)
Justificativa
Problematização
Hipóteses/Perguntas de pesquisas
Textuais
Referencial teórico
Revisão da literatura
Discussão de conceitos
Metodologia
Desenvolvimento (análise e interpretação de dados)
Conclusão

Referências Bibliográficas (obrigatório)


Glossários (opcional)
Pós-textuais
Apêndice (s) (opcional)
Anexo (s) (opcional)

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