Manual de Investigacao - V3 - Post Workshop e CP-1

UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE
Manual de Investigação Científica
Maputo, Abril de 2018

Índice
I. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4
1.1. Contexto .................................................................................................................................. 4
1.2. Ensino por investigação .......................................................................................................... 5
1.3. Áreas de Investigação ............................................................................................................. 6
1.3.1. Áreas Estratégicas ........................................................................................................... 6
1.3.2. Áreas Estratégicas Transversais ...................................................................................... 6
1.3.3. Tecnologias Facilitadoras ............................................................................................... 6
1.4. Objectivos do Manual ............................................................................................................. 7
1.5. Metodologia ............................................................................................................................ 7
II. ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO E TESE ......................................... 8
2.1. Estrutura de Projecto, Monografia e Dissertação .................................................................... 8
2.2. Estrutura de Tese..................................................................................................................... 8
2.3. Elementos Pré-Textuais .......................................................................................................... 9
2.4.1 Capa ................................................................................................................................ 9
2.4.2 Folha de Rosto .............................................................................................................. 10
2.4.3. Dedicatória .......................................................................................................................... 11
2.4.4. Agradecimento .................................................................................................................... 11
2.4.5. Resumo e Palavra-Chave .................................................................................................... 11
2.4.6. Sumário ou índice ............................................................................................................... 11
2.4.7 Relação de tabelas, gráficos e figuras incluídas no corpo do texto ...................................... 12
2.4.8 Elenco de abreviaturas e siglas usadas .......................................................................... 12
2.4. Elementos Textuais ou Corpo do Texto ................................................................................ 13
2.5.1. Introdução ........................................................................................................................... 13
2.5.2 Desenvolvimento do texto ................................................................................................... 15
2.5.3. Conclusões .......................................................................................................................... 16
2.5.4. Recomendações................................................................................................................... 16
2.6. Elementos Pós-Textuais ............................................................................................................. 17
2.6.1. Bibliografia ......................................................................................................................... 17
2.6.2. Anexos ou Apêndices.......................................................................................................... 18
3. CARACTERIZAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS E ACADÉMICOS ........................... 19
3.2. Trabalhos Científicos ............................................................................................................ 19
3.2.1. Ensaio............................................................................................................................ 19
a
3.2.2. Paper ............................................................................................................................. 19
3.2.3. Artigo Científico ........................................................................................................... 19
3.2.4. Publicação periódica ..................................................................................................... 20
3.3. Trabalhos Académicos .......................................................................................................... 20
3.3.1. Projecto de pesquisa ...................................................................................................... 20
3.3.2. Relatório académico...................................................................................................... 20
3.2.3. Monografia, Dissertação e Tese .......................................................................................... 21
4. ROTEIRO DE SUBMISSÃO E APROVAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS ................. 22
4.2. Projectos, monografias, relatórios, dissertações e teses ........................................................ 22
4.2.1. Entrega do trabalho ....................................................................................................... 22
4.2.2. Classificação do trabalho pelo supervisor ..................................................................... 22
4.2.3. Classificação do trabalho pela Comissão Científica ..................................................... 22
4.2.4. Defesa ........................................................................................................................... 23
4.3. Artigos científicos ................................................................................................................. 23
4.3.1. Processo de análise dos textos ...................................................................................... 24
5. ORIENTAÇÕES SOBRE CITAÇÕES E REFERÊNCIAS CONFORME O MODELO APA ... 26
5.2. O que é uma citação? ............................................................................................................ 26
5.3. Citações dentro do texto........................................................................................................ 26
5.4. Como criar uma lista de referências? .................................................................................... 27
5.5. Citação de um livro ............................................................................................................... 27
5.6. Capítulo de livro ................................................................................................................... 31
5.7. Dicionário ou Enciclopédia ................................................................................................... 32
5.8. Artigo de revista científica .................................................................................................... 32
5.8.1. Artigo de revista com DOI (versão impressa ou electrónica) ....................................... 32
5.8.2. Artigo de revista sem DOI com acesso online .............................................................. 33
5.9. Comunicação em conferências.............................................................................................. 35
5.10. Artigos de jornal e de revistas não científicas ................................................................... 36
5.11. Publicações do governo .................................................................................................... 37
5.12. Tese e Dissertação............................................................................................................. 37
5.13. Entrevista .......................................................................................................................... 38
5.14. Páginas da Web ................................................................................................................. 39
5.15. Outras fontes da Internet ................................................................................................... 40
5.16. Brochura ............................................................................................................................ 41
5.17. Notas de aula ..................................................................................................................... 42
b
5.18. Vídeo ou DVD .................................................................................................................. 42
5.19. Programas de televisão...................................................................................................... 43
5.20. Citação indirecta ............................................................................................................... 43
5.21. Citação directa................................................................................................................... 43
5.22. Citação de citação ............................................................................................................. 45
5.23. Citação de obras em língua estrangeira ............................................................................. 45
6. REFERÊNCIA ................................................................................................................................ A
7. GLOSSÁRIO .................................................................................................................................. B
Anexos .................................................................................................................................................. ①
Anexo I. Estrutura de Projecto, Monografia e Dissertação ................................................................... ①
c
I. INTRODUÇÃO
1.1. Contexto
A UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE, também designada
abreviadamente pela sigla «USTM», é uma pessoa colectiva de direito privado, de utilidade
pública, de ensino superior, criada pela Fundação Cardeal Dom Alexandre Dos Santos e
autorizada pelo Governo da República de Moçambique, através do Decreto n° 29/2004, de
20 de Agosto [Boletim da República n° 33, I Série, 2° Suplemento, de 20 de Agosto de
2004]. A mesma tem como Missão providenciar uma educação de qualidade com maior
acesso, através da utilização da técnica e ciência, prestando serviços comunitários e/ou
públicos de interesse colectivo, sem fins lucrativos, promovendo, assim, o desenvolvimento
económico, social, político e cultural de Moçambique e sua Visão é ser líder no País, na
educação integral e integrada da pessoa humana de acordo com a rica tradição Tomista de
excelência académica, investigação, extensão e serviços de qualidade.
Além de se reger pela Lei do Ensino Superior “Lei n° 27/2009, de 29 de Setembro (Boletim
da República n° 38, I Série, de 29 de Setembro de 2009)”, a USTM, enquanto instituição
científica e cristã, rege-se pelos princípios gerais do respeito pela dignidade da pessoa
humana; respeito pelos direitos humanos; respeito pela igualdade; não a discriminação;
diálogo e aceitação fraterna.
Num sentido mais amplo, a USTM coloca nos seus objectivos a expansão das
oportunidades de acesso ao ensino superior; a promoção dos valores humanos de ética
profissional e o diálogo entre a fé e a razão; a promoção da equidade social, regional e de
género; e a elevação dos níveis de educação e formação de acordo com as necessidades
crescentes do país e do mundo.
Por outro lado, no contexto específico a USTM ministra cursos de ensino superior e de
investigação técnica e científica; assegura conhecimentos rigorosos e actualizados das
disciplinas leccionadas; desenvolve acções de intercâmbios e troca de docentes e discentes
com outras universidades congéneres; define e promove programas e horários flexíveis que
permitam intercâmbios com os sectores: público e privado.
Entretanto, o actual quadro do contexto mundial cada vez mais globalizado caracterizado
pela pluralidade e complexidade de relações políticas, económicas e sociais, relança a
4
USTM para novos e inúmeros desafios nos domínios de ensino, pesquisa e extensão. Ou
seja, volvidos mais de uma década de sua existência, a USTM procura, futuramente,
posicionar-se e afirmar-se como uma Universidade de Pesquisa (Research University),
criando alicerces para que a sua contribuição na formação e educação do estudante estimule
o debate, a formação do espírito crítico, o desenvolvimento da cidadania nos jovens e
adultos através da investigação e produção de conhecimento científico. Em suma, a USTM
pretende ser uma universidade criativa e activa em defesa da democracia, da inclusão e
defensora dos direitos dos grupos sociais mais pobres e vulneráveis.
1.2. Ensino por investigação

Frente ao rumo que a USTM pretende tomar, surge a necessidade de adopção do paradigma
de “ensino por investigação” que, de forma explícita, inclusiva, generalizada e
sincronizada, serve de trampolim e de migração para uma “Research University”.
O ensino por investigação é uma ferramenta que torna o estudante na peça fundamental de
geração da ciência, sendo o professor o guia e facilitador da aprendizagem. Ao apoiar
actividades de investigação, o professor deverá ser um investigador por excelência,
exigindo da USTM uma maior preparação dos mesmos com vista a desenvolverem
competências suficientes para tornar os estudantes a aprender a fazer ciência e sobre
ciência, desenvolvendo o raciocínio e a concepção clara relativamente aos fenómenos
naturais, consagrando uma postura constante de questionamento, pela observação do meio
em que vivem, tornando-se parte activa na resolução dos problemas da sociedade.
O ensino por investigação remete os estudantes a aprenderem a ciência proactivamente,
vivenciando as dificuldades e resultados das descobertas científicas, comportando-se como
pequenos cientistas. É também promotor do questionamento e envolvimento activo dos
estudantes onde estes procedem a recolha e uso de evidências, enfatizando a perspectiva
histórica, fomentando o trabalho de grupo e estabelecendo a ligação entre o conhecimento e os
resultados obtidos.
A USTM espera, neste sentido, ser encarada como uma instituição de ensino superior de
referência na promoção da literacia científica, desenvolvendo competências e estabelecendo
relações claras entre a ciência, tecnologia, sociedade e ambiente. Assim é que, os temas de
pesquisa neste modelo de ensino terão uma vertente integradora e globalizante da organização
e da aquisição dos saberes científicos, explorando a perspectiva interdisciplinar e
5
pluridisciplinar, seguindo linhas de investigação na graduação e pós-graduação ligadas a
Ciências Humanas, Ciências Tecnológicas, Ciências Agrarias e Ciências Económicas e
Empresarias, a serem apoiadas pelas áreas prioritárias de investigação científica da USTM.
1.3. Áreas de Investigação

São áreas prioritárias de investigação científica da USTM, as que se entremeiam: áreas
estratégicas; áreas estratégicas transversais e Tecnologias transformadoras, conforme a
discriminação que segue.
1.3.1. Áreas Estratégicas

a) Educação;
b) Agricultura;
c) Desenvolvimento Rural
d) Saúde
e) Energia
f) Pesca;
g) Ecoturismo
h) Indústria e Processamento
i) Comércio
j) Recursos Humanos
1.3.2. Áreas Estratégicas Transversais

a) Ciências Sociais, Humanas e Cultura;
b) Equidade do Género;
c) HIV/Sida;
d) Sustentabilidade Ambiental;
1.3.3. Tecnologias Facilitadoras

a) Tecnologias de Informação e Comunicação;
b) Tecnologias para o Desenvolvimento Social ( TDS)
6
1.4. Objectivos do Manual
O presente manual pretende fornecer as ferramentas básicas que permitam a harmonização
na realização, desenvolvimento e apresentação dos diversos produtos resultantes do
processo de investigação, realizados pela comunidade académica na USTM, quer para
publicação como artigo científico, como para obtenção dos três ciclos, nomeadamente,
monografia (para a obtenção do nível académico de Licenciatura); dissertação (para a
obtenção o nível académico de Mestrado); e Tese (para a obtenção do nível académico de
Doutoramento); devido a natureza e especificações de cada produto resultante, para
informação mais detalhada, deve-se consultar o Manual da Unidade em causa. Por
conseguinte, as normas prescritas neste Manual visam, por um lado, orientar na elaboração
dos trabalhos científicos anteriormente referidos, e, por outro, guiar a análise e avaliação
dos mesmos por parte dos membros de júris.
1.5. Metodologia
O presente Manual de Investigação Científica apresenta as normas a observar na elaboração
de documentos científicos e fá-lo através da realização de observações para além de
proporcionar respostas às questões relacionadas com:
i. Pesquisa em livros e fontes diversas de informação;
ii. Planificação regular da investigação;
iii. Revisão do que já se sabe sobre a experiência a investigar;
iv. Utilização de ferramentas de análise e interpretação de dados;
v. Exploração, previsão e a resposta às questões;
vi. Comunicação de resultados.
7
II. ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA,
DISSERTAÇÃO E TESE
No que toca a composição, o produto resultante de uma Monografia, Dissertação ou Tese
deve apresentar a estrutura apresentada na figura que se segue, importando referir que a
estrutura subdivide-se em três (3) componentes principais, nomeadamente:
a) Elementos pré-textuais: que correspondem aos que antecedem o corpo do trabalho
científico (desde a capa até ao índice);
b) Corpo ou texto: o texto que representa a descrição e conteúdo científico abordado,
que inicia com a introdução e se estende até à conclusão que corresponde ao
desfecho do assunto em estudo;
c) Elementos pós-textuais: corresponde ao conteúdo complementar ao texto, que vai
desde os anexos à bibliografia recorrida, incluindo glossários e capa.
Na íntegra, cada trabalho académico possui uma estrutura específica e característica, mas
no geral, devem:
i. Ser apresentados em folha do tamanho A4;
ii. Ser apresentados em folha orientada na posição vertical (Orientation: Portrait);
iii. Possuir como fonte: Times New Roman ou Arial;
iv. Possuir como Tamanho da letra para o texto: 12;
v. Apresentar espaçamento entre linhas de 1.5
2.1. Estrutura de Projecto, Monografia e Dissertação

Para informações referentes a estrutura de Projectos, Monografias e Dissertações, deve-se
recorrer ao anexo (descritos de acordo com os cursos).
2.2. Estrutura de Tese

Para informação referente a estrutura de uma Tese, deve-se recorrer ao Manual da Escola
de Pós-Graduação.
8
2.3. Elementos Pré-Textuais
2.4.1 Capa
É apresentada, a seguir, a exemplificação da composição da capa, incluindo as respectivas
medidas (em centímetros) a serem observadas como margens das folhas.
4
Deve conter:
 Logótipo da Universidade
Universidade São Tomas de Moçambique
Faculdade de Agricultura e Turismo
(canto superior esquerdo)
 Nome da Universidade
Júlio Costa Madoro (posicionado ao lado do
logótipo)
 Nome da Faculdade
 Nome do autor
3.5 Procedimentos de gestão de excedentes 2 (centralizado)
agrícolas pelos camponeses do distrito de
Moamba: uma análise na perspectiva de  Título do trabalho
aumento de rendimentos das famílias no meio (centralizado na folha)
rural  Instituição onde o trabalho
foi executado (na margem
Maputo, 2018 inferior)

 Cidade, mês e ano de
conclusão/submissão do
Maputo, Julho de 2018
trabalho (na margem
3.5 inferior, centralizado)
9
2.4.2 Folha de Rosto
O conteúdo da folha de rosto é igual ao da capa, acrescido de informação complementar
como a descrição do curso; grau pretendido; e o nome do supervisor do trabalho.
Universidade São Tomas de Moçambique

Faculdade de Agricultura e Turismo
Júlio Costa Madoro

Deve conter:
 As mesmas informações
Procedimentos de gestão de excedentes
agrícolas pelos camponeses do distrito de contidas na Capa
Moamba: uma análise na perspectiva de  Nome do Supervisor
3.5 aumento de rendimentos das famílias no meio 2 (descrição do grau académico);
rural
 Descrição do tipo de trabalho
(monografia, dissertação ou
Supervisor: João Pulande, MSc. tese) e referência do curso –
Monografia para obtenção do grau de Licenciatura em alinhado à direita
Desenvolvimento Rural
Maputo, Julho de 2018
Maputo-2013
3.5
De salientar que, para os níveis académicos de Mestrado e Doutoramento, existe a

possibilidade de descrição de Co-Supervisor. Nesses casos, o nome do supervisor deve ser
o primeiro, seguido do Co-supervisor (por baixo). Os dois nomes devem estar alinhados no
extremo esquerdo.
10
2.4.3. Dedicatória
Tem a finalidade prestar homenagem, mas também pode servir para descrever o público-
alvo da obra/pesquisa. A dedicatória é dispensável, e quando existe pode-se resumir em
uma linha ou estender-se a um parágrafo, como se pode observar dos seguintes exemplos:
À memória dos meus pais.
Aos camponeses de Moamba, para que possam gerir de melhor forma os seus excedentes.
2.4.4. Agradecimento
É a revelação de gratidão do autor da pesquisa às pessoas que, directa ou indirectamente,

contribuíram na elaboração do seu trabalho ou para que o mesmo fosse concluído com
sucesso. Trata-se também de um item dispensável.
Exemplo: O meu obrigado a Fulano pelo apoio financeiro, a Sicrano pelo apoio
incondicional, a Beltrano por compreender….
2.4.5. Resumo e Palavra-Chave

Consiste em uma breve descrição sobre o objectivo e conteúdo do trabalho de investigação
em causa. Deve ser escrito em duas línguas: Portuguesa e Inglesa; devendo a versão inglesa
ser colocada na parte externa da capa lateral. O resumo deve conter um mínimo de 100
palavras e ocupar no máximo uma página. Deve-se eleger uma série de palavras (não
superior a cinco) que resumam ou descrevam o conteúdo da investigação, para servir como
referência de busca.
2.4.6. Sumário ou índice

É a correspondência entre o conteúdo (descrito através dos temas, subtemas e assuntos) e a
página onde o mesmo se inicia. A enumeração da página deve ocorrer de ordem crescente
por forma a corresponder a sucessão de temas que se apresentam, recomendando-se o uso
de índice automático (Table of contents). Recomenda-se, igualmente que:
a) A fonte do texto seja a mesma que a fonte do índice;
b) No índice, a esquerda devem constar os temas e a direita, na linha equivalente, a
página correspondente.
11
2.4.7 Relação de tabelas, gráficos e figuras incluídas no corpo do texto
As tabelas, gráficos e figuras correspondem a informação complementar que apoia na
compreensão da matéria em questão. Para efeitos de referência, cada grupo deve possuir a
sua enumeração e descrição (que deve equivaler a enumeração do tema em discussão); e,
por fim, apresentar um índice equivalente.
Entretanto, quando um subtema (ex.: 1.1) possuir mais de uma tabela, na enumeração das
tabelas, deve sempre constar como prefixo a numeração do subtema em questão. A
numeração deve reiniciar quando se trate de outro tema, ou subtema.
Exemplo: Tabela 3.4.1 Tamanho da área cultivada
Tabela 3.4.2. Tipo de cultura
Gráfico 4.1.1. Distribuição do tipo de sementeira
Gráfico 4.5.3 Rendimento das Famílias
Figura 2.2. Celeiros
Considerando a exemplificação acima, a tabela 3.4.1. é a primeira tabela do subtema 4 do
tema 3, e a seguinte é a segunda tabela no mesmo subtema. O gráfico 4.1.1. corresponde ao
primeiro gráfico do subtema 1, do tema 4 e o gráfico 4.5.3. corresponde ao terceiro gráfico
do subtema 5 do tema 4. Entretanto a Figura 2.2. corresponde a única figura dentro do
subtema 2 do tema 2. A relação de tabelas, gráficos e figuras deve fazer referência aos
objectos descritos ao longo do corpo/texto da investigação e deve ser apresentada como
agrupamentos de objectos comuns, ou seja, o índice deve referenciar a relação de Figuras
(descrevendo a nomenclatura atribuída e a página onde a mesma se encontra), relação de
Gráficos e relação de Tabelas.
2.4.8 Elenco de abreviaturas e siglas usadas

Em caso de uso de abreviaturas, é necessária a clarificação referente ao seu significado.
Para o efeito, deve-se apresentar a relação, em ordem alfabética, de todas as abreviaturas
usadas no texto, alinhadas à esquerda e na linha correspondente a descrição do seu
significado (salientar que todos os significados devem estar igualmente alinhados). O
mesmo deve ser feito para o conjunto de siglas usadas.
Exemplo:
Admin. Administrador
Agric. Agricultor
Pestc. Pesticida
12
2.4. Elementos Textuais ou Corpo do Texto
O texto, ou seja, o corpo do texto, é a parte onde todo o trabalho de investigação é
apresentado e desenvolvido. Por essa razão, o texto deve expor um raciocínio lógico,
possuir a estrutura adequada e recorrer a uma linguagem simples, clara e objectiva. O
trabalho deve ser escrito na terceira pessoa do singular, e para melhor entendimento, os
conceitos devem ser abordados de forma inicial e não como se o leitor obtivesse de
antemão, conhecimento prévio. Em relação à Fonte a ser usada, a USTM adopta “Times
New Roman”, Tamanho 12, Espaçamento 1.5 para todos os tipos de textos científicos que
se repercutem em Monografias, Dissertações e Teses. Apesar de variar de acordo com a
natureza da investigação, o corpo do texto deverá apresentar os elementos textuais descritos
a seguir:
2.5.1. Introdução
A Introdução apresenta o problema que foi objecto de estudo e descreve a estratégia de
investigação adoptada, discutindo sumariamente a literatura sobre o assunto e demonstrar a
continuidade lógica entre as investigações anteriores e presente. É na Introdução onde o
autor deverá apresentar, resumidamente, a estrutura do trabalho e pré-indicações inerentes à
leitura do trabalho. As principais componentes da Introdução são as seguintes:
2.5.1.1. Contexto
O contexto que deve referenciar o tema e fazer uma breve análise relativa da matéria de
investigação e o ambiente de sua decorrência. Dependendo da sua natureza, o contexto
pode-se referir a que a problemática social, política e/ou técnica. Basicamente, o contexto
consiste em enquadrar a problemática ou tema de investigação num ambiente específico,
podendo fazer referência a factos que facilitem a compreensão da temática do objecto de
investigação.
2.5.1.2 Descrição do problema

Após se ter definido e escolhido um tema ou área de interesse, seguir-se-á a fase de se saber
como definir o problema. A descrição do problema consiste na apresentação clara e concisa
do problema ou problemática que foi investigada e orienta para todo o processo
investigativo. Constitui a pedra angular do desenho de qualquer investigação científica,
devendo observar os seguintes passos:
13
a) O que diz a literatura sobre a problemática em estudo?
b) Já foram feitos estudos empíricos sobre a referida problemática
c) Que recursos bibliográficos existem na área que se pretende investigar?
d) Que condições organizacionais e financeiras existem para se operacionalizar o
estudo?
2.5.1.3. Pergunta de pesquisa

Depois de se fazer o questionamento, seguir-se-á a formulação da pergunta de partida,
considerando o tipo de enfoque e o método de estudo que melhor se ajuste ao que se
pretende investigar. Se o estudo pretendido já produziu resultados, ainda que noutros
contextos, podem ser formuladas hipóteses para se testar o contexto de estudo que se quer
desenvolver (estudo quantitativo). Porém, se não ocorrer conhecimento sistematizado sobre
a problemática, será mais ajustado se definir perguntas específicas (questões de
investigação), optando-se, no caso em apreço, por se escolher um enfoque qualitativo, por
se considerar estar numa fase exploratória na referida área de conhecimento.
2.5.1.4. Objectivos
Os objectivos procuram expressar as actividades a desenvolver no decurso da investigação
e subdividem-se em dois grupos: objectivo gera l e objectivos específicos. O objectivo geral
resume a ideia central da investigação, para além de expressar a hipótese ou problema de
estudo e apresentar a delimitação do tema (seja ela territorial, ou temporal).
Por seu turno, os objectivos específicos apresentam os resultados que se pretendem
alcançar, de uma forma mais detalhada. Pode-se dizer que correspondam aos passos
necessários para a obtenção ou alcance do objectivo geral (que se encontram dispostos em
uma ordem de execução).
2.5.1.5. Relevância do Estudo

A relevância do estudo consiste na descrição do facto que torna a investigação distinta,
pioneira e adequada para o tempo em questão. Ela deve conter igualmente a contribuição
que a mesma dará em termos de conhecimento científico ou tecnológico (contributos
actualizados, e não réplicas de descobertas já efectuadas).
14
2.5.1.6. Justificação
Especificação dos motivos que conduziram a realização da investigação.
2.5.1.7. Estrutura do trabalho

Corresponde a descrição sequenciada do conteúdo de cada capítulo, observando-se a ordem
em que os mesmos se apresentam, sem a apresentação dos resultados da investigação.
Exemplo:
Capítulo 1 – Introdução: é elaborada a introdução do estudo em causa, efectuada a

contextualização do estudo, descritas a pergunta e o problema de estudo,
apresentados o objectivo geral e os específicos, apresentada a justificativa da
escolha do tema e a relevância da investigação.
2.5.2 Desenvolvimento do texto

Apresenta-se, normalmente, em capítulos, partes e secções e reserva-se para a descrição
detalhada de:
a) Descrição das hipóteses de estudo (em caso de existência);
b) Problema ou estudo de caso;
c) Apresentação de teorias que sustentem a matéria em estudo;
d) Material e metodologia usada;
e) Resultados obtidos;
f) Apresentação das conclusões e recomendações.
É recomendado que os principais temas sejam agrupados em capítulos, contendo
subcapítulos que descrevam ou permitam melhor compreensão do tema principal. Os
capítulos sigam uma ordem lógica de desenvolvimento, para se garantir a coerência entre a
matéria e um melhor entendimento por parte do leitor. As tabelas, gráficos e figuras,
constituem ferramentas visuais que clarificam ou agregam valor ao tema em discussão,
proporcionando melhor ou maior compreensão da matéria, devendo servir para descrever os
dados e apresentar os resultados obtidos.
2.5.2.2.1 Revisão da Literatura

Resume-se na apresentação de diversas teorias científicas que sustentem a matéria em
estudo. A apresentação pode ser através de paráfrase ou citações (em qualquer dos casos,
deve-se descrever o autor e incluir na lista de referencias bibliográficas consultadas).
15
2.5.2.2. Metodologia
Consiste na descrição do material usado para a elaboração da investigação. Deve descrever
também:
a) O tipo de estudo;
b) Métodos;
c) Definição dos instrumentos e técnicas de recolha de dados;
d) Testagem dos instrumentos;
e) Definição da população do estudo e a amostra (em caso de existência);
f) Considerações éticas.
Em caso de tratamento de dados, é necessária a fundamentação científica que suporte ou
justifique o método usado (inclusão de fórmulas, com o intuito de permitir melhor
fundamentação da escolha).
2.5.2.3 Resultados e Discussão

É onde se apresentam os resultados obtidos pela investigação. Cada resultado deve ser
contestado ou atestado por uma ou várias teorias, e esse é o espaço reservado para o efeito.
A apresentação de resultados pode recorrer a gráficos, e tabelas, para clarificar a
informação, permitindo ao leitor dimensões vastas de compreensão.
2.5.2.4 Limitações da investigação

Reserva-se para a indicação de dificuldades encontradas durante o desenvolvimento da
investigação.
2.5.3. Conclusões
Reserva-se para a avaliação, pelo autor, dos resultados obtidos, proporcionando resposta (s)
à pergunta (s) de estudo, e aos objectivo(s ) geral e específicos.
2.5.4. Recomendações
As recomendações remetem às propostas de soluções e aplicações resultantes da
investigação, apresentando progressos na investigação em causa e remetendo para novas
fases do estudo a desenvolver.
16
Nota:
Em todas as partes da estrutura das monografias, projectos, relatórios, dissertação e teses, a
sua redacção exige, um cuidado literário do qual advirá uma agradabilidade formal do
trabalho, em especial ao leitor que, depois do autor, é o mais interessado pelo estudo.
Assim, aconselha-se a:
a) Revisão aturada do texto, para se clarificar e garantir que as ideias que o autor
transmite sejam perceptíveis;
b) Uso do impessoal ou formal na redacção (evitar o uso de tons demasiado afectivos
ou de extrema frieza no discurso);
c) Eliminação palavras supérfluas;
d) Uso correcto de sinais de pontuação;
e) Não uso de uso de palavras com demasiadas sílabas ou de frases ou ideias
sobejamente conhecidas;
f) Recurso ao uso de frases curtas, directas e concisas;
g) Atribuição à devida importância a cada palavra;
h) Conhecimento prévio do significado das palavras, antes do seu uso;
i) Abstenção no emprego de gíria, aumentativos, superlativos e diminutivos;
j) Desenvolvimento de estilo linguístico próprio, que reflicta uma personalidade culta
e de nível universitário e profissional.
2.6. Elementos Pós-Textuais

Constituem elementos pós-textuais todos os que se encontrem a posterior do corpo do texto
e são compostos por:
2.6.1. Bibliografia
Corresponde a uma lista ou elenco que referencia as obras que serviram de suporte para a
elaboração da investigação. É o conjunto de indicações que possibilitam a identificação de
documentos e/ou publicações no seu todo ou parcialmente, devendo dela constarem apenas
as obras referenciadas no corpo do texto. A lista deve apresentar-se de forma organizada,
criteriosa e ordenada alfabeticamente, obedecendo a alguns critérios:
1. divisão obrigatória entre fontes e estudos;
17
2. Obras que não tenham sido citadas no corpo do texto só podem ser descritas no caso
em que sua importância o recomende, declarando a impossibilidade de as consultar;
3. Descriçao e apresentação das referências em ordem alfabética, priorizando-se as
publicações mais recentes.
2.6.2. Anexos ou Apêndices

São constituídos por todo o material de sustentação do texto. Funcionam como um texto de
prolongamento da obra e compreende, geralmente, os instrumentos de pesquisa utilizados
(itens do questionário aplicado, roteiro de entrevista ou de observação), assim como a
compilação de dados, gráficos ou ilustrações que são ou não da responsabilidade do autor
do trabalho em termos de concepção.
Exemplos:
 Fontes inéditas: uma carta inédita ou um manuscrito.
 Extractos de textos específicos e ilustradores de uma ideia própria e original
do autor da investigação.
 Diagramas, esquemas, quadros exemplificativos, tabelas estatísticas, etc.
18
3. CARACTERIZAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS E
ACADÉMICOS
O formato e caracterizações sugeridas neste Manual permitem que as propostas de
trabalhos de investigação na USTM sejam aprovadas e passem a constar dos requisitos
estruturais para a aprovação dos trabalhos de pesquisa. As modificações sobre o conteúdo
são susceptíveis de alteração de acordo com as áreas temáticas e a natureza de cada curso.
3.2. Trabalhos Científicos

3.2.1. Ensaio
O ensaio científico é um “estudo bem desenvolvido, formal, discursivo e concludente que
consiste em exposição lógica e reflexiva e em argumentação rigorosa com alto nível de
interpretação e julgamento pessoal”. No ensaio, o autor tem maior liberdade para defender
determinada posição, pois não precisa "apoiar-se no rigoroso e objectivo aparato de
documentação empírica e bibliográfica", como é feito em outros tipos de trabalho
científico. O ensaio não dispensa o rigor científico e a coerência de argumentação; razão
pela qual a sua elaboração exige que o autor possua grande informação cultural e avançada
maturidade intelectual sob forma a garantir o alcance de desenvolvimento intelectual de
sabedoria, e produção de um ensaio de alto nível.
3.2.2. Paper
3.2.3. Artigo Científico

Artigo é um trabalho técnico-científico, escrito por uma ou mais pessoas, com intenção de
publicação e divulgação de conhecimento resultante de investigações científicas; daí que a
informação nele contida deve ser criteriosamente construída.
As discussões feitas através de artigos precisam tornar-se públicas; e para o efeito torna-se
necessária a observância das orientações e normas de estruturação. A USTM adoptou para
estruturação de referências e citações as normas do modelo APA (American Psychological
Association); assim sendo, para para aceitação de um artigo, o mesmo deve apresentar a
estrutura do modelo APA, para além de atender às exigências especificadas no Edital
19
recorrente. Sendo o artigo científico um trabalho demandado pela academia, obedece as
seguintes orientações de natureza formal e estrutural :
a) Não exceder a 20 páginas;
b) Observância ao rigor ortográfico;
c) Emprego de redacção culta;
d) Observância às normas do modelo APA
3.2.4. Publicação periódica
3.3. Trabalhos Académicos

3.3.1. Projecto de pesquisa
O projecto de pesquisa representa uma necessidade do investigador, correspondendo a uma
proposta de investigação, onde deve-se apresentar:
a) O objectivo do estudo;
b) A justificativa para a condução da investigação;
c) A relevância do estudo;
d) O contributo do estudo na produção de conhecimento actualizado e pertinente em
área científica, tecnológica e social.
Para o efeito, o projecto deve ser um documento bem estruturado, contendo informação
relevante, detalhada, e precisa sobre o trabalho de investigação que se pretende realizar.
3.3.2. Relatório académico

Em virtude do investigador precisar de comunicar a sua pesquisa aos interessados pelo
avanço do conhecimento (os investidores ou fomentadores da pesquisa, a sociedade, o
público em geral, o especializado), suporta-se dum relatório técnico e/ou científico. Trata-
se dum documento que relata formalmente os resultados de uma prática realizada ou
progressos obtidos numa investigação de pesquisa e desenvolvimento. Denomina-se
relatório parcial, quando descreve um determinado estágio ou progresso de uma
investigação. Nele se apresentam os resultados, conclusões e recomendações a respeito do
20
trabalho técnico ou de pesquisa, evidenciando o cumprimento das actividades em
conformidade com o cronograma de actividade do plano inicial.
3.2.3. Monografia, Dissertação e Tese

3.2.3.1. Monografia
A Monografia é o trabalho que reduz sua abordagem a um único assunto, a um único
problema, com um tratamento especificado que são submetidos como requisito para a
obtenção do grau de licenciatura. Deles se espera que o estudante seja capaz de conceber e
conduzir um projecto de investigação e demonstrar que sabe aplicar de forma coerente,
lógica e estruturada os processos, as técnicas e as metodologias de investigação adequadas
ao tópico de investigação.
3.2.3.2. Dissertação
É o trabalho de investigação de fim de curso que é submetido como requisito para obtenção
do grau de mestre no qual se requere que o estudante seja capaz de desenvolver um
processo de investigação, demonstrando um elevado grau de compreensão e controlo do
tópico em estudo.
3.2.3.3. Tese
A tese é um trabalho de investigação que se caracterizam por produzir novos
conhecimentos, originais e inovadoras, apresentado como requisito para obtenção do grau
de doutor. Deve sempre produzir valor acrescentado para o corpo de conhecimento
existente e em todas as suas vertentes devem ser desenvolvida e apresentada no mais alto
nível de rigor e detalhe, redigidas de forma clara, lógica, coerente e sem ambiguidades,
demonstrando total controlo sobre o tópico em investigação.
21
4. ROTEIRO DE SUBMISSÃO E APROVAÇÃO DE
TRABALHOS CIENTÍFICOS
A USTM é uma instituição de ensino, que se compromete com a ciência e qualidade do
material publicado. Com efeito, monografias, dissertações e teses, para além de artigos
científicos constituem o resultado de investigações científicas e para validá-las é necessário
o cumprimento de determinados passos, que se pretende que definam a maturidade,
pertinência, inovação e autenticidade do trabalho em causa.
4.2. Projectos, monografias, relatórios, dissertações e teses

4.2.1. Entrega do trabalho
A quando da entrega do trabalho desenvolvido pelo estudante, o mesmo deve ser
acompanhado do formulário/matriz preenchido pelo respectivo supervisor, tutor ou
professor-guia. O formulário classifica de forma breve o trabalho, desde a sua estrutura ao
conteúdo.
A entrega do trabalho deve ser efectuada em formato físico e electrónico. Em formato
físico, devem ser entregues três versões encadernadas; e o documento electrónico deve
estar em formato editável (Word).
4.2.2. Classificação do trabalho pelo supervisor

Os trabalhos com classificações correspondentes a “Mau” ou “Insuficiente”, não serão
aceites pela Faculdade e/ou Escola, devendo o estudante em causa melhorá-lo junto do seu
supervisor/tutor e/ ou professor-guia. Se a classificação situar-se entre os níveis “Suficiente”
e “Excelente”, o supervisor deve enviar a matriz, devidamente preenchida e assinada, onde
a classificação obtida deverá corresponder a proposta de nota a ser atribuída ao trabalho
escrito.
4.2.3. Classificação do trabalho pela Comissão Científica

Após a recepção, a Faculdade e/ou Escola deverá proceder com o envio da obra à Comissão
Científica da área em questão para a sua avaliação do trabalho, devendo, num período não
superior a 45 dias, emitir o relatório sobre o trabalho a ser novamente encaminhado a
proveniência. Se o trabalho é reprovado pela Comissão Científica, a Faculdade e/ou Escola
deve contactar o estudante, facultando uma cópia do relatório elaborado pela Comissão
Científica, ao qual o estudante deve confirmar a recepção e indicar a data em que toma
22
conhecimento. Em caso de aprovação, a Faculdade e/ou Escola deve incluir o trabalho no
calendário de defesas e, num período não superior a 30 dias, proceder com a marcação da
sua defesa, devendo-se, para o efeito se informar ao estudante num período não inferior a
cinco dias úteis da realização da defesa.
4.2.4. Defesa
Antes da realização da defesa, o estudante deve assinar o Termo de Compromisso,
clarificando se encontrar em plenas condições físicas e psicológicas para a defesa do
trabalho. Caso se verifique e se comprove, que um ou mais Membros do Júri se encontrem
“Conflito de Interesses”, condicionando ou comprometendo a realização da defesa, o
estudante pode solicitar a anulação, antes do início da sessão.
Correcções após a defesa
Aos trabalhos com altas classificações (classificação mínima descrita no Regulamento
Pedagógico) cujo júri tenha procedido com a indicação de aspectos a serem corrigidos, os
recém-titulados devem, em um período não superior a 45 dias, fazer as devidas correcções e
entrega em capa dura e em formato electrónico.
Antes da encadernação, o oponente deve confirmar as correcções feitas e, no caso de sua
impossibilidade, a confirmação deve ser efectuada pelo supervisor, sendo, em cada um dos
casos descritos que a confirmação de revisão seja apresentada por escrito. Findas as
correcções, a Faculdade e/ou Escola autoriza a encadernação do trabalho, e entrega ao
estudante a cópia da acta de defesa para que conste da contracapa do trabalho em formato
físico e electrónico. Após a encadernação em capa dura e a edição do documento, o
trabalho deve ser entregue a Faculdade e/ou escola que encaminhará a Biblioteca.
Os trabalhos cuja nota corresponda a indicada no Regulamento Pedagógico, como mínima
para entrega em capa dura, deverão conter em contracapa a cópia da acta da defesa, para se
garantir que os utentes da Biblioteca tenham maior informação sobre o mesmo.
4.3. Artigos científicos

A publicação de um artigo numa revista científica de edição periódica é um processo
complexo que envolve vários intervenientes: os autores, o secretariado da revista, o corpo
editorial, os revisores e, finalmente o corpo redactorial. Decorre em várias etapas, que
começam pelo processo de submissão propriamente dito e pela sua recepção na revista,
23
passam pela avaliação do artigo pelos editores e revisores e pelas eventuais alterações ao
artigo feitas pelos autores em resposta às sugestões dos mesmos, e culminam com uma
decisão final: a recusa ou aceitação do artigo.
4.3.1. Processo de análise dos textos

Após a recepção do artigo, o mesmo deve passar por uma análise e verificação, para se
garantir a autenticidade e pertinência do seu conteúdo, antes da sua publicação, obedecendo
aos seguintes passos:
1. Submissão do artigo pelo autor ou requerente, em formato electrónico e sob forma
de documento editável;
2. Análise da correspondência entre a temática do estudo e as linhas de editoriais da
publicação;
3. Análise da estrutura do artigo (deve obedecer às normas e modelo adoptado pelo
periódico);
4. Submissão a análise anti-plágio, recorrendo ao uso de software adequado (sob
forma a garantir a autenticidade do artigo);
5. Verificados os pontos anteriores, o artigo deve ser enviado ao editor especialista da
área em questão que, em parceria com alguns conselheiros, procedem a uma análise
mais profunda, considerando os seguintes critérios:
a) Relevância;
b) Originalidade;
c) Mérito técnico-científico;
d) Apresentação;
e) Clareza de exposição;
f) Organização;
g) Legibilidade;
h) Citação e referência.
6. Aprovado, o artigo deve ser enviado para o processo de revisão de pares; devendo
ser remetido a dois ou três especialistas capazes de conferir os aspectos técnicos e a
veracidade da pesquisa;
24
7. Os revisores podem rejeitar o estudo na eventualidade de existirem objecções
técnicas consideráveis, ou solicitar que o autor efectue correcções sob forma a
tornar o artigo mais compreensível;
8. Efectuados os ajustes sugeridos, o autor deve reenviar o texto para a publicação
científica. A revisão de pares pode ser repetida quantas vezes forem necessárias;
9. Os textos serão submetidos a uma avaliação dos membros da Comissão Científica
da Unidade Orgânica. Se necessário, os textos serão novamente encaminhados aos
autores para a revisão.
10. O texto só poderá ser publicado mediante aprovação dos revisores e concordância
referente a inexistência de falha científica;
11. A versão final será disponibilizada no site da Universidade São Tomás de
Moçambique no formato PDF- Portable Document Format.
25
5. ORIENTAÇÕES SOBRE CITAÇÕES E REFERÊNCIAS
CONFORME O MODELO APA
O “estilo APA” é um estilo autor-data para citação e referências de informação em
trabalhos científicos e publicações. Este guia baseia-se na publicação do manual da
Associação Psicológica Americana (American Psychological Association – APA) na sua 6ª
edição de 2010.
Para efeito de citação e referência, existem vários modelos (dentre eles: ABNT, Harvard,
Vancouver, MLA, etc.), mas a USTM adoptou o APA por ser um dos mais usados a nível
internacional e com normas simplificadas e de fácil compreensão. Esta secção apresenta
simultaneamente as formas de citação APA dentro do texto e os respectivos exemplos de
referências no fim do texto segundo o mesmo estilo.
5.2. O que é uma citação?

Citar é uma forma padronizada de reconhecer as fontes de informação e as ideias que são
usadas num trabalho de natureza científica, o que permite a identificação das fontes.
A finalidade principal da citação é evitar o plágio, bem como permitir que o leitor
identifique e siga as obras citadas no trabalho científico. Para o efeito, é necessário que seja
efectuado o seguinte:
a) Registar os detalhes bibliográficos (autor, editora, edição, local e ano de edição) e o
número de página relevante da fonte donde a informação foi extraída;
b) Anotar o DOI (identificador de objecto digital) se estiver disponível. Se o DOI
estiver disponível, não use URL ou dia de acesso na Internet;
c) Inserir a citação no lugar apropriado no texto do documento;
d) Inserir no fim do documento a lista de referências de todas as citações feitas no
texto.
5.3. Citações dentro do texto

Tratando-se do estilo autor-data as citações requerem o nome do(s) autor(es) e o ano da
publicação.
Em caso de citação directa, deve-se incluir o número da página. Tratando-se uma paráfrase
ou uma ideia contida numa outra obra não há necessidade de indicar o número da página,
26
mas encoraja-se que se faça assim sobretudo se se faz referência a um trabalho longo; no
caso a indicação do número de páginas pode ser de grande utilidade para o leitor.
5.4. Como criar uma lista de referências?

Para criação da lista de referências é necessária a observância do seguinte:
a) A lista de referências inclui apenas livros, artigos, páginas web, entre outras fontes
que foram citados ao longo do texto, que constituem as fontes consultadas para
leitura de pano de fundo do trabalho;
b) A lista de referências é organizada alfabeticamente por autor. Em caso de existência
de uma fonte sem informação referente ao autor, a citação deve ser pelo título da
obra; na lista de referências a mesma deve constar da ordem alfabética, e para o
efeito deve ser considerada a primeira letra da palavra significante do título;
c) Em caso de observância de mais de uma obra de determinado autor, a listagem deve
obedecer a ordem cronológica, começando pela publicação mais antiga;
d) Cada referência deve ser listada num novo parágrafo;
e) Cada fonte na lista de referências deve possuir indentação pendente na primeira
linha;
f) As referências não são numeradas.
5.5. Citação de um livro

Elementos de citação:
Autor(es) do livro – último nome e iniciais, uso do & para vários autores. (Ano de
publicação). Titulo do livro – em itálico. Local de publicação: Editora.
Tipo de Citação no texto Exemplo na lista de referências

referência
Um autor Técnicas sofisticadas de pesquisa Cossa, R. I. (1994). Encontre rapidamente:

são importantes para encontrar como descobrir informação especializada.
informação (Cossa, 1994) Maputo: Njira.
27
referência
Dois autores É fútil sustentar que os sexos Pinto, A., & Correia, D. (1991). Sexo no
são intercambiáveis (Pinto & cérebro: A diferença real entre homens e
Correia, 1991)1 mulheres. Lisboa: Ática.
OU
2
Pinto e Correia (1991)
descobriram que estudantes...
Três a cinco (Carvalho, Belo, & Torres, Carvalho, J. H., Belo, D. S. H., & Torres,
autores 2009)3 K.L. (2009). O essencial sobre diabetes. Rio
(Carvalho et al., 2009) 4 de Janeiro: Vozes.
Carvalho, Belo, e Torres
argumentam que… (2009)
Seis ou mais Johnason et al. (2005) defendem Johnson, L., Lewis, K., Peters, M., Harris,
autores que … Y., Moreton, G., Morgan, B., . . . Smith, P.
OU (2005). How far is far? London: McMillan.
6
Foi defendido que... (Johnson et
al., 2005)5
Sem autor A gestão é definida como... Dicionário da Língua Portuguesa para

(Dicionário da Língua Principiantes. (2000). Porto: Afrontamento.
1
Tem que apresentar sempre os autores na ordem em que aprecem na publicação.
2
Citar ambos os autores para cada uso da referência.
3
Citar todos os autores na primeira referência.
4
Para usos subsequentes citar apenas o nome do primeiro autor seguido de “et al.”
5
Citar apenas o último nome do primeiro autor seguido de “et al.” e o ano na primeira vez e
todas as seguintes citações.
6
Quando a referência possui até sete autores, deve-se incluir os nomes de todos na lista de
referências. Se a obra tem oito ou mais autores, na referência deve-se colocar os últimos
nomes dos primeiros seis autores e suas respectivas iniciais seguido de vírgula e três pontos
de reticências (…) e a seguir o último nome e iniciais do último autor da obra.
28
Portuguesa, 2000) OU
O Dicionário da Língua
Portuguesa (2000)7 define ….
Autor (Anónimo, 1996)8 Anónimo. (1996). Cores primárias: Uma

identificado novela sobre política. Petrópolis: Vozes.
como Anónimo
Autores com (J. P. Barroso, 2007) Barroso, J.P. (2007). Fundamentos de

último nome J. P. Barroso defende que gestão de projectos. Coimbra: Almedina.
igual …(2007) Barroso, R. (2007). Genética humana:
(R. Barroso, 2007) conceitos e aplicações. Lisboa: Brotéria.
R. Barroso afirma que…(2007)9
Várias obras do … a geologia do Parque Nzunga, W.F. (2004). Rochas e paisagens

mesmo autor Nacional da Gorongosa é de dos parques nacionais da Gorongosa e
origem... (Nzunga, 2004, 2006). Banhine. Maputo: Escolar Editora.
Nzunga, W.F. (2006). Rochas e paisagens
do parque nacional da Ilha de Bazaruto.
Maputo: Escolar Editora. 10
Várias obras do (Ungadi, 1996a, 1996b) Ungadi, R. (1996a). A subida do Monte

mesmo autor Binga. Beira: Imprensa Universitária.
publicadas no Ungadi, R. (1996b). Rio Eden. Maputo:
mesmo ano Plural Editores.11
Livro cuja (Ministério da Saúde, 2008) Ministério da Saúde. (2008). Boas práticas
autoria é uma no tratamento da diabetes de tipo 1 em
organização ou O Ministério da Saúde (2008) crianças e adolescentes. Maputo: Ministério
instituição recomenda que... da Saúde.
7
Citar no texto as primeiras palavras (3 a 4) seguidas do ano de publicação.
8
Use somente se o autor é explicitamente designado por 'Anónimo'.
9
Inclui as letras iniciais do primeiro autor em todas as citações.
10
Na lista de referências colocar por ordem cronológica a começar pela obra mais antiga.
11
Na lista de referências colocar por ordem alfabética segundo o título.
29
Diferentes (Duarte, Sousa, & Corteja, Duarte, G. B., Sousa, L.A., & Corteja, R. G.
edições da 1995) (1995). Desenvolvimento da criança: sua
mesma obra natureza e processo. (4ª Ed.). Coimbra:
Duarte, Sousa, e Corteja (1995) Almedina.12
afirmam que…
Livro editado (Frederico & Mola, 1999) Frederico, S. L., & Mola, T. D. (Eds.).
(1999). Medição do crescimento a longo
(Nogueira, 1991) prazo: Métodos e conceitos. Brasília:
Paulistas.
Nogueira, S. (Ed.). (1991). Psicologia.

Braga: Imprensa Universitária.
Versão (De Lara & Doyen, 2008) De Lara, M., & Doyen, L. (2008). Gestão
electrónica sustentável dos recursos naturais: Modelos
dum livro e métodos matemáticos. [versão
impresso SpringerLink]. Acesso em
http://www.springerlink.com/openurl.asp?ge
nre=book&isbn=978-3-540-79073-0
Versão (Ardia, 2008) Ardia, D. (2008). Gestão de risco financeiro

electrónica usando estimativa bayesiana do modelo
dum livro GARCH: Teoria e aplicações. [versão
impresso SpringerLink] 13 . DOI: 10.1007/978-3-540-
78657-3
Livro em (Stevens, s/d.) Stevens, K. (s/d.) O sonhador de bestas.

versão Acesso em:
electrónica http://www.onlineoriginals.com/showitem.a
apenas sp?itemID=332
12
Coloca-se o número da edição a seguir ao título da obra. Isto não se aplica quando se trata
da primeira edição.
13
Acrescenta-se o nome do provedor da versão electrónica entre parênteses rectos.
30
Livro traduzido (Ylinen, 2008) Ylinen, J. (2008). Terapia muscular (N.
Nhantumbo, Trad.). Maputo: Escolar
Editora.
5.6. Capítulo de livro

Quando se pretende referenciar o capítulo de um livro, deve-se:
a) Autor(es) do capítulo: último nome e iniciais, uso de & para vários autores.
b) Ano de publicação: entre parêntesis curvos ();
c) Título do capítulo: descrição do capítulo;
d) “In” Editor(es): descrição do nome ou dos nomes dos editores, com iniciais e último
nome:
e) “– do livro (Eds)”: descrição do Título do livro (em itálico);
f) “(pp)”: descrição do número de páginas;
g) Local de publicação: Editora – descrição do local da publicação, seguido de “:” e o
nome da Editora.
referência
Capítulo num (Beirão & Bulha, 1993)14 Beirão, F. M., & Bulha, O. B. (1993).
livro editado Cuidados psiquiátricos de idosos de minorias
étnicas. In A. C. Garrido (Ed.), Cultura,
etnicidade e doenças mentais (pp. 517-552).
Coimbra: Almedina.
Capítulo dum (Sequeira, 2005) Sequeira, D. (2005). Governamentalidade

livro electrónico colonial. In J. X. Pulande (Ed.), Antropologias
sem DOI da modernidade (pp. 21-49). Acesso em
http://www3.interscience.wiley.com/cgi-
bin/bookhome/117909832
Capítulo de livro (Iacono, 2008) Iacono, W.G. (2008). Teste de poligrafia. In E.

electrónico com Borges & S.T. Leitão (Eds.), Para além do
14
Usar os autores do capítulo e NÃO editores do livro
31
referência
DOI senso comum: Ciência psicológica em tribunal

pp. 219-235). doi: 10.1002/9780470696422
5.7. Dicionário ou Enciclopédia

Autor(es) da obra – último nome e iniciais, use & para vários autores. (Ano de publicação.
Título – em itálico. Local de publicação: Editora.
Tipo de referência Citação no texto Exemplo na lista de referências
Dicionário ou (Pinto, 2001) Pinto, J. (Ed.). Dicionário de Recursos

Enciclopédia versão Humanos. Maputo: Escolar Editora.
impressa
Dicionário ou (Makosa, 2004) Makosa, J. & Phiri, R. (Eds). Dicionário de

Enciclopédia filosofia africana. Acesso em
electrónica http://www.oxfordreference.com/views/ENTR
Y.html?subview=Main&entry=t88.e337
5.8. Artigo de revista científica

Se a revista possui identificador de objecto digital (DOI) o mesmo deve ser descrito na
referência. Se não possui, mas a mesma encontra-se disponível na internet, deve-se incluir
na referência o URL da sítio da revista.
5.8.1. Artigo de revista com DOI (versão impressa ou electrónica)

Autor(es) do artigo – último nome e iniciais, use & para vários autores. (Ano de
publicação). Título do artigo de revista. Nome da revista – em itálico, Volume – em
itálico(fascículo ou número), número de páginas. doi:xx.xxxxxxxxxx
32
5.8.2. Artigo de revista sem DOI com acesso online
publicação). Título do artigo de revista. Nome da revista – em itálico, Volume – em itálico
(fascículo ou número), número de páginas. Acesso em http: www.xxxxxx
Artigo de revista versão (Loureiro & Diniz, Loureiro, T., & Diniz, C. M. (2009). Teste
impressa com DOI 2009) nacional de numeracia: Um gráfico diz
milhares de palavras. Revista Portuguesa
de Educação, 53, 141-158.
Artigo de revista (versão (Osório, 2010) Osório, M. (2010). Controlo de incerteza:

impressa ou electrónica) OU Uma revisão do comportamento humano
com DOI, um autor, Osório (2010) em ambientes dinâmicos complexos.
paginada por fascículo pensava que... Boletim de Psicologia, 136(1), 65-86. doi:
10.1037/a001781515
Artigo de revista com DOI (Kaliko & Kulindji, Kaliko, A. M., & Kulindji, C. (2010).
– dois autores 2010) Obesidade materna e gravidez: Um estudo
retrospectivo. Obstetrícia, 26, 138-146.
doi: 10.1016/j.midw.2008.12.005
Artigo de revista com DOI (Santos, Faduco, Santos, J. J., Faduco, J. T., Cravo, W. D.,
– três a cinco autores Cravo, Alvinho, & Alvinho, A., & Lacerda, E. E.17 (2008).
Lacerda, 2008) 16 Mudança de expectativas e intenções dos
adolescentes em usar marijuana.
15
Nota: O número de volume está em itálico
16
Para obras com 3 a 5 autores, a primeira citação no texto deve descrever todos os autores
e para usos subsequentes citar apenas o último nome do primeiro autor seguido de “et al.”
17
Na lista de referências deve-se incluir todos os autores, até sete. Para oito ou mais
autores, incluir os primeiros seis seguidos de reticências e depois o nome do último autor.
33
Psicologia de Comportamentos
Dependentes, 22, 563-569.
doi:10.1037/a0013020
Artigo de revista com DOI (Wonga et al., Wonga, S. A., Galico, S. G., Sandile, I. N.,
– seis ou mais autores 2008) Inguia, J., Costa, D., Lengule, L., . . .
Gripa, W. A. (2000). Uma avaliação
experimental de programas de divórcio
para crianças baseados nas teorias da mãe e
mãe-filho. Revista de Aconselhamento e
Psicologia Clínica, 68, 843-856.
doi:10.1037/0022-006X.68.5.843
Artigo de revista com DOI (O'Tsiku & O'Tsiku, T.E., & Mlangeni J. (2006).
– paginaçã contínuo pelo Mlangeni, 2006) Álcool, drogas e défice de
volume atenção/desordem de hiperactividade: Um
modelo para o estudo de dependências nos
jovens. Revista de Psicofarmacologia, 20,
580-588.
doi:10.1177/026988110505877618
Artigo de revista com DOI (Almeida, 2000) Almeida, H. (2010). Os perigos da

disponível antecipadamente formação em enfermagem: Um apelo à
numa publicação online liderança para aprendizagem. Formação
(antes de se atribuir em Enfermagem Hoje, Publicação online
volume, fascículo ou antecipada. doi:
número de páginas) 10.1016/j.nedt.2010.01.002
Artigo de revista versão (Kuko & Eugénio, Kuko, A., & Eugénio, C. (2008).
electrónica sem DOI 2008) Desordens de hipertensão na gravidez.
Prática Obstétrica, 11(9), 1-27. Acesso em
18
Nota: Não é necessário colocar o número de fascículo.
34
http://www.praticasparteiras.co.mz
Artigo de revista no prelo (Zunga & Bila, no Zunga, S., & Bila, H. J. (no prelo)19.
prelo) Aprendizagem com base em problemas em
contexto clínico – uma revisão sistemática.
Formação em Enfermagem Hoje.
Artigo com acesso a partir (Chau, 2003) Chau, J. (2003). Epidemiologia e

de um repositório prevenção da diabetes de tipo 2 e o
síndroma metabólico. Revista de Medicina
de Moçambique, 179, 379-383. Acesso a
partir do Repositório da Biblioteca da
Universidade São Tomás de Moçambique.
5.9. Comunicação em conferências

Autor(es) da comunicação – último nome e iniciais, use & para vários autores. (Ano de
publicação). Título da comunicação. Título da publicação da conferência – em itálico.
Local de publicação: Editora.

referência
Comunicação (Njinga, 2009) Njinga, K. (2009). Uso da avaliação para melhorar o

de conferência ensino e política educativa. In M. Cossa, J.
publicada Chamburuka, & U. Mazembe (Eds.), Avaliação e
aprendizagem dos estudantes: Colecta, interpretação e
uso de dados para compreender o ensino, 12-14. Beira:
Associação Moçambicana de Pesquisa Educacional.
19
Deve-se colocar 'no prelo' no campo do ano de publicação.
35
referência
Comunicação (Bule & Faduco, Bule, F.J., & Faduco, C.K. (1996, Junho)20. Endemia de
de conferência 1996) DTS's em Gaza: Estimações dos níveis reais de
não publicada mudanças de parceiro sexual. Comunicação
apresentada nas Jornadas Científicas da Ordem dos
Médicos de Moçambique, Quelimane.
5.10. Artigos de jornal e de revistas não científicas

publicação, dia e mês). Título do artigo. Título do jornal – em itálico, p. número de
página(s).

referência
Artigo de jornal (Niquice, 2002) Niquice, D. (2002, 28 de Janeiro). Tudo sobre a

com autor dívida pública da EMATUM. Savana, p. 8. 21
Artigo de jornal (O saco azul, 2001) O saco azul dos PCAs das empresas públicas.
sem autor (2001, 5 de Maio). O Correio, p. 22.
Artigo de revista (Saúte, 2008) Saúte, N. (2008, Julho-Agosto). O semeador de

não científica pedras. Tempo, 65, 23-29.
Artigo de jornal ou (Sande, 2017) Sande, A. (2017, 22 de Outubro). O fim do

revista não monopólio da LAM. O País. Acesso em
científica http://www.opais.co.mz/economia/291827
electrónica
20
Deve-se acrescentar 'Junho' no campo do ano das jornadas.
21
O número de página deve ser precedido de p. ou pp. conforme indique uma, duas ou mais
páginas seguidas.
36
referência
Artigo de jornal a (Landau, 2010) Landau, P. (2010, 11 de Abril). A

partir de uma base (ir)responsabilidade social dos mega-projectos.
de dados Canal de Moçambique, p. 26. Acesso em base de
dados EBSCO.
5.11. Publicações do governo

Autor(es) do relatório – (pessoa ou organização), use & para vários autores. (Ano de
publicação). Título do relatório – em itálico. Local da publicação: Editora.

referência
Relatório do (MISAU, 2016) MISAU. (2016). Relatório final sobre a tragédia de

governo envenenamento de bebida tradicional em Nangade.
Maputo: MISAU.
Relatório online (Banco de Banco de Moçambique. (2014). Causa da flutuação

Moçambique, [BM] do metical nos últimos 5 anos (Relatório N. TRB 23).
2014) Acesso em
http://www.bm.gov.mz/publicaçoes/trb/23/10859.pdf
5.12. Tese e Dissertação

Autor. (Ano da submissão). Título da tese – em itálico (Tese de Doutorameno/Dissertaçao
de Mestrado, Instituição, Local).
37
Tipo de Citação no Exemplo na lista de referências
referência texto
Tese com acesso (Jubeida, 2007) Jubeida, J.C. (2007). Factores de desflorestamento dos
a partir duma mangais na costa de Sofala. (Tese de Doutoramento,
página Universidade São Tomás de Moçambique, Maputo,
institucional ou Moçambique). Acesso em
pessoal http://e.espaço.biblioteca.ustm.ac.mz/view/UEM:7158747
Tese com acesso (Mlauzi, 1989) Mlauzi, A. (1989). Abordagem do conceito de verdade na
numa base de lingua chichewa. (Tese de Doutoramento). Acesso em
dados Proquest Digital Dissertations. (AAT NR25719).
5.13. Entrevista
O nome do entrevistado deve constar como autor(a). E o nome do entrevistador deve
constar na descrição.
Nome do entrevistado (Ano). Título/Entrevistador: nome do entrevistador [Descrição da
forma]. Acesso em página Web
Transcrição duma (Mondlane, 1966) Mondlane, E. C. (1966). Uma história

entrevista gravada, sem Oral com Eduardo C.
gravação disponível Mondlane/Entrevistador: Orlando H.
Kugomo. Programa de História Oral da
Luta de Libertação Nacional (Vol. 101),
Universidade Católica de Moçambique,
Beira.
Entrevista gravada e (Bantu, 1988) Bantu, Y. (1988, 4 de Novembro).

disponível no arquivo Entrevista com Yeretsani Bantu- I
Parte/Entrevistador: Tiri Tonse [ficheiro
Real Media]. Acesso em
http://www.tiritonse.org/dstreet.php
38
Entrevistas com Não citar Não se inclui na lista de referências.

participantes da própria individualmente
pesquisa porque pode
comprometer a
confidencialidade.
Cita-se
anonimamente, por
exemplo, 'Participante
P disse que...'
5.14. Páginas da Web

Autor(es) da página – pessoa ou organização, use & para vários autores. (Ano da criação ou
revisão da página). Título da página – em itálico. Acesso no endereço Web. Não inluir a
data de acesso, a não ser que o conteúdo mude com o tempo.

referência
Página web (Calisto, 2009) Calisto, U. (2009). Mudança comportamental. Acesso em

com autor http://www.ensinoeaprendizagem.info/aprendizagem/com
portamento_mod.htm
Página web (Mudança Mudança comportamental. (2009). Acesso em

sem autor Comportamental, http://www.psicologo_educacional.org.mz/comportament
22
2009) o.html
Página web (Associação de Associação de Psicologia Clínica (s/d). Sobre psicologia

sem data Psicologia Clínica, clínica. Acesso em
s/d) http://www.apa.org/about/division/div12.aspx
22
O título deve ser usado como nome do autor
39
referência
Página web (MISAU, 2009) MISAU. (2009). Saúde de vista em actividades de baixo
com autor Como foi defendido do sol. Acesso em
corporativo pelo MISAU (2009), http://accesso.misau.gov.mz/hid/VistaSaude/saudevistaea
ctividadesdebaixodosol_ap.asp
5.15. Outras fontes da Internet

Autor. (Ano, dia e mês). Título [tipo de media]. Acesso em Página Web
referência
Podcasts (Al Zaabi & Bjarnesen, Al Zaabi, M. (Produtor), & Bjarnesen, T.

2006) (Apresentadora). (2006, 7 de Novembro).
Diabetes nos idosos [Podcast Audio]. Acesso em
from http://www.bbc.co.uk/pt/hn/conversas/
Email ou K. P. Miles Não se inclui na lista de referências, apenas cita-

correspondência (correspondência se no texto.
pessoal pessoal, 6 de Agosto,
2008)
Ou
(L.J. Henderson,
correspondência pessoal,
5 de Fevereiro, 2007)
Mensagem posta (Winther, 2009) Winther, M. (2009, 14 de Janeiro). A constância

para um grupo, de um espírito [Fórum de comentário online].
fórum online ou Acesso em http://groups.google.com/group/
grupo de alt.psychology.jung/topics?lnk
discussão
40
referência
Blog (Reville, 2006) Reville, L. (2006, 5 de Setembro). Encontre

ideias para angariação de fundos [Web log
message]. Acesso em http://nlrp.blogspot.com/
Lista de emails de (Vuinovich, 2001) Vuinovich, G. (2001, 4 de Abril). Relatório

discussão – sobre o surto de malária [Mensagem de lista
Arquivo Web electrónica de emails]. Acesso em
http://www.hcmatters.org/VirtualListserv_Archi
ves/ HCM/Policy/2001/msg016.html
Vídeo YouTube (Universidade São Universidade São Tomás de Moçambique.

Tomás de Moçambique, (2017, 6 Junho). Pesquisa da Universidade São
2017) Tomás sobre pangolins [Ficheiro Vídeo]. Acesso
em http://youtu.be/m03-Xi-i0ew
5.16. Brochura
Author. (Ano). Título da brochura. [Brochura]. Local: Use autor como editora.

referência
Brochura (Universidade São Tomás de Universidade São Tomás de

Moçambique, Centro de Apoio Moçambique, Centro de Apoio ao
ao Estudante, 2017) Estudante, Programa de
Aconselhamento. (2017). Desordens
alimentares [Brochura]. Maputo,
Moçambique: Autor.
41
5.17. Notas de aula
Nome(s) do(s) autor(es) ou da instituição responsável, use & para vários autores. (Ano de
publicação). Título e subtítulo da publicação – em itálico, Nome da instituição, Local da
instituição.
Tipo de Citaçêa no texto Exemplo na lista de referencias

referência
Notas de aulas- (Lote, 2008) Lote, A. (2008). Terceira semana: Foucault

impressas [slides de Powerpoint]. Manuscrito não
publicado, BESC1001, Universidade São
Tomás de Moçambique, Maputo,
Moçambique.
Notas de aulas (Lote, 2008) Lote, A. (2008). Terceira semana: Foucault

online [slides de Powerpoint]. Acesso em
BESC1001, Blackboard Online da
Universidade São Tomás de Moçambique:
http://www.elearning.ustm.ac.mz/
5.18. Vídeo ou DVD

Produtor, A.A. (Produtor), & Director, B.B. (Director). (Ano). Título do vídeo ou DVD –
em itálico [Foto, DVD, etc.] . Local de origem: Studio.
Vídeo ou DVD (Smith, 2009) Gocho, S. (Produtor). (2009).

Excelência no ensino: Plano de aula
[DVD]. Vistaplana, Maputo: Raio
Solar.
42
5.19. Programas de televisão
Nome(s) do(s) escritor(es) (Escrito). (Anos, dia e mês). [Tipo de media]. Local da emissão:
Nome da estação televisiva.
Programa de rádio (Nsangu, 2001) Nsangu, B. (Escritor). (2001, 12 de

ou televisão Setembro). A Hora médica de Nsangu
[Emissão televisiva]. Maputo,
Moçambique: Serviço Público de
Rádio-Televisão.
5.20. Citação indirecta

Uma citação indirecta é quando ideias dum autor estão publicadas num texto de outro autor
e que o pesquisador não teve acesso à obra original do autor. Na lista de referências
apresenta-se os detalhes do autor da obra que foi lida.

referência
Citação indirecta Milhavos (citado em Agrios Agrios, G.N. (2005). Patologia das
ou fonte 2005) descobriu que ... plantas (5th ed.) Lisboa: Imprensa
secundária … foi descoberto (Milhavos, Universitária.23
citado em Agrios 2005)
5.21. Citação directa

Uma citação directa reproduz palavras directamente da obra dum autor ou duma obra
anterior publicada do próprio pesquisador:
a) Se a citação possui menos de 40 palavras ela é incorporada no parágrafo entre
aspas, seguida de elementos de citação entre parênteses curvos: autor, ano.
23
Apresente os dados da obra onde encontrou a citação.
43
b) Se a citação possui 40 ou mais palavras, coloque em parágrafo separado com
avanço, de 5” ou 1,27cm, sem aspas, tamanho de fonte 11 e espaço simples entre
linhas. No fim do texto citado, coloque ponto final seguido da fonte entre parênteses
curvos: autor, ano.
Exemplo:
Para compreender esta dependência dos direitos e liberdades em relação à dignidade
humana, tomemos uma definição que foi dada por um jurista e magistrado brasileiro. Ele
define a dignidade da pessoa humana como:
A qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano que o faz merecedor do
mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando,
neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a
pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como
venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável,
além de propiciar e promover sua participação ativa co-responsável nos destinos da
própria existência e da vida em comunhão dos demais seres humanos. (Sarlet,
2001, p. 60)
c) Em qualquer citação directa tem que ser mantida a norma linguística do original
citado, como é o caso da palavra “ato” nesta citação.
d) Na citação directa tem que se indicar se o grifo, negrito ou sublinhado é do original
da obra citada (neste caso diz-se “grifo do autor”) ou do pesquisador que está a citar
(neste caso diz-se “negrito nosso”). Para isso, a indicação tem que ser colocada no
fim do número da página nos elementos de citação.
Exemplo: “A qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano que o faz
merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da
comunidade…” (Sarlet, 2001, p. 60, grifo nosso).
e) Em caso de observância de erros ortográficos no texto a ser citado, eles devem ser
reproduzidos tal e qual aparecem na obra citada e logo a seguir ao erro coloca-se
entre parênteses rectos a expressão latina sic [sic].
Exemplo: "os canídeos são quadrípedes [sic] e mamíferos mais facilmente domesticáveis
que os felinos" (Sequeira, 2010, p. 76).
44
5.22. Citação de citação
A citação de citação é a citação de informação a que não se teve acesso directo (fonte
secundária), mas através da leitura de um documento primário (fonte primária) que cita a
fonte secundária. Neste caso indica-se o autor da informação que pretende salientar da fonte
secundária (citado em Apelido, Ano da fonte primária).
Exemplo: No seu livro Os caçadores da minha aldeia Kuko defende que "a crença no
poder dos rituais que antecedem à caçada determina o sucesso ou não de uma jornada de
caça" (citado em Kulinji, 2005).
Na lista de referências bibliográficas é incluída apenas a referência da fonte primária, neste
caso, Kulinji.
5.23. Citação de obras em língua estrangeira

Em caso de uso da versão original de uma obra escrita em outra língua diferente do texto, a
citação deve ocorrer na versão original (não se deve traduzir o texto). Entretanto, pode-se
apresentar o título original e entre parênteses rectos a tradução do título na língua em que se
encontra o texto.
Exemplo:

referência
Artigo de revista (Guimard & Florin, 2007) Guimard, P, & Florin, A. (2007). Les
científica evaluations des enseignants en grande
impressa, sem section de maternelle sont-elles
DOI predictives des difficultes de lecture au
cours preparatoire? [Será a pontuação
dos professores nos jardins de infância
preditivos de dificuldades de leitura na
1ª classe?]. Approche
Neuropsychologique des
45
referência
Apprentissages chez l'Enfant, 19, 5-17.
Adaptado: American Psychological Association. (2010). Publication manual of the

American Psychological Association (6th ed.) Washington, DC: Author.
46
6. REFERÊNCIA
American Psychological Association. (2010). Publication manual of the American
Psychological Association (6th ed.) Washington, DC: Author.
MENEZES, C. A. (2006). Manual de Eventos da UEA: Normas e
Procedimentos. Universidade do Estado do Amazonas. Amazonas
UNICAMP, Eventos acadêmicos e científicos, Campinas, s/d.
https://blog.even3.com.br/diferentes-tipos-de-eventos-academicos/, acesso 10/03/18
A
7. GLOSSÁRIO
Análise dos dados – se a pesquisa for qualitativa os dados podem ser tratados indutivamente,
chegando a categorias que descrevam as situações, eventos, objectos ou processos que estão a
ser pesquisados. Se for quantitativa usa-se análise estatística descritiva (frequências,
percentagens, media, moda, mediana, desvio padrão, etc). Para qualquer um dos casos
explica-se a opção escolhida e clarifica-se como será efectivado.
Bibliografia – é a lista de autores cujas obras o pesquisador consultou e contribuíram para ter
uma ideia geral sobre a matéria de que se ocupa.
Contexto Local – descreve as características geográfico-sócias do local onde decorrera a

investigação: as infra-estruturas, água, electricidade, salas de computadores, manuais de
ensino, número de alunos, números de professores, idades, sexos, qualificações, situação
socioeconómica, etc. Em suma, é a fotografia do local da pesquisa no momento do início da
investigação sem nenhum juízo de valor.
Dados e instrumentos de recolha de dados – Que tipo de dados se pretende e como serão
recolhidos e analisados? Quais são os instrumentos que serão empregues na recolha de
dados?
Declaração do Problema – Qual é o problema intelectual objecto da pesquisa, que exige

uma resposta e porquê?
Delimitações do tema – definição das balizas ou parâmetros que o pesquisador estabelece.
Estudo de Campo – procura o aprofundamento de uma realidade específica. É basicamente

realizada por meio da observação directa das actividades do grupo estudado e de entrevistas
com informantes para captar as explicações e interpretações do que ocorre naquela realidade.
Estudo de Caso – consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objectos, de

maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento.
Introdução – serve para introduzir o tópico da pesquisa, fornecer o contexto geral, a questão
central a ser investigada e o plano geral da Proposta.
Justificação/ Relevância do estudo – deve responder as perguntas: “porque a pesquisa é

importante?”, “Quais são as limitações do conhecimento/ material existente?”, “A quem
interessa a solução do problema colocado?”, “Quais são as consequências (para os vários
interessados) da falta de solução do problema que se coloca?”, “Qual é a contribuição da
investigação na área do conhecimento?”.
B
Levantamento – é a interrogação directa das pessoas cujo comportamento se deseja
conhecer. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca
do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as
conclusões correspondentes aos dados colectados. Quando o levantamento recolhe
informações de todos os integrantes do universo pesquisado, tem-se um censo.
Limitações do estudo e resultados esperados – são influências que o pesquisador não pode
controlar como por exemplo, condições, restrições de lugares, conclusões, etc.
Metodologia – começa com uma introdução onde se inclui a menção dos métodos utilizados
(qualitativo, quantitativo, ou ambos; porque?) e o tipo de abordagem (descritiva,
comparativa, de acção, etc.).
Objectivos – reflectem o conteúdo do título e são realistas em relação ao tempo e
recursos disponíveis.
Pergunta de Pesquisa – contém as palavras-chaves descritas nos objectivos e são

investigáveis (implicam o desencadeamento de um processo de pesquisa). As perguntas de
pesquisa geralmente são: “O que é/Quais são?”, “Porquê?”, “Como deve ser/ em que
medida?”, e “Porque é que deve ser assim?/Que sugestões”.
Pesquisa Aplicada – objectiva gerar conhecimentos para aplacação prática e dirigidos a

solução de problemas específicos. Envolve verdade e interesse locais.
Pesquisa Básica – objectiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem
aplicação pratica prevista. Envolve verdades e interesses universais.
Pesquisa Bibliográfica – desenvolvida com base em material já elaborado, constituído

principalmente de livros e artigos científicos. Não recomenda-se trabalhos oriundos da
internet.
Pesquisa Descritiva – descreve as características de determinadas populações ou fenómenos.

Uma de suas peculiaridades está na utilização de técnicas padronizadas de colecta de dados,
tais como o questionário e a observação sistemática.
Pesquisa Documental – similar a bibliográfica, a diferença reside na natureza das fontes,

pois esta forma vale-se de material que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que
ainda podem ser reelaborados de acordo com os objectos da pesquisa. Além de analisar os
documentos da “ primeira mão (documentos de arquivos, igrejas, sindicatos, instituições, etc),
C
existem também aqueles que já foram processados, mas podem receber outras interpretações,
como relatórios de empresas, tabelas, etc.
Pesquisa Experimental – quando se determina um objecto de estudo, selecciona-se as

variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, define-se as formas de controlo e de
observação dos efeitos que a variável produz no objecto. Esta pesquisa visa também
identificar relações causais entre duas variáveis, através do método experimental. Este
método implica em três procedimentos básicos: (i) variar a causa; (ii) controlar variáveis
interferentes e (iii) medir o efeito.
Pesquisa Explicativa – identifica os factores que determinam ou que contribuem para a

ocorrência dos fenómenos. É o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque
explica a razão, o porque das coisas. Por isso, é o tipo mais complexo e delicado.
Pesquisa Exploratória – proporciona maior familiaridade com o problema (explicitá-lo).

Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema
pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso.
Pesquisa Participante – quando se desenvolve a partir da interacção entre pesquisadores e

membros das situações investigadas.
Pesquisa Quantitativa – considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir
em números opiniões e informações para classifica-las e analisa-las. Requer o uso de recursos
e de técnicas estatísticas (percentagens, media, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de
correlação, analise de regressão, etc.).
Pesquisa Qualitativa – considera que há uma relação dinâmica entre o número real e o
sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objecto e a subjectividade do sujeito
que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenómenos e a atribuição em
significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e
técnicos estatísticos. O ambiente natural é a fonte directa para a colecta de dados e o
pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores têm que analisar seus
dados indutivamente. O processo e seu significado são focos principais de abordagem.
Plágio, Roubo Intelectual/Academico – quando alguém usa material, ideias, fontes, factos,
estudos, etc, sem reconhecer nas citações e referências.
Questões éticas – abordam os seguintes aspectos:
D
a) Permissão: refere-se a forma como se ira solicitar autorização as pessoas ou entidades
para participar na pesquisa.
b) Apresentação – descreve-se como os participantes na pesquisa serão previamente
informados sobre a natureza, os objectivos e a justificação da pesquisa.
c) Anonimato e confidencialidade – discute-se os procedimentos que se irão seguir para
garantir que a identidade dos participantes seja mantida anónima e a informação
recolhida confidencial e usada apenas para efeitos da pesquisa.
d) Não participação – explica-se que a participação na pesquisa é feita sob base
voluntária e que os participantes têm o direito de desistir sempre que as condições
forem desfavoráveis. Para isso explica-se como se ira colmatar estes potenciais
problemas.
e) Intervenção – explica-se como se irão abordar questões ligadas a alteração da rotina
normal dos participantes e adaptar-se as suas condições humanas e de trabalho.
Referência Bibliográficas – todos (e somente) os autores citados no texto devem constar

desta lista seguindo o estilo APA de referenciação.
Revisão Preliminar – discute os argumentos de vários autores sobre o tópico da pesquisa.

Esta discussão é organizada de acordo com os temas-chave que compõem o título. No fim
apresenta o posicionamento do investigador perante os argumentos apresentados (concorda
ou discorda, porque) ou resume as principais ligações apreendidas da discussão.
Título/Tema – sem ser longo, indica a natureza da pesquisa em todas as suas vertentes: o que
se pretende (acção substantiva)? Com quem? Aonde? Quando (por vezes)? Não denuncia a
identidade dos sujeitos que sofrem a acção da pesquisa. Não contém vírgula nem ponto final.
Validade e fiabilidade – indica como será validada a pesquisa e argumenta-se sobre:
a) A escolha de um plano de trabalho apropriado

b) A garantia de existência de recursos suficientes e adequados para se levar a cabo a
investigação,
c) A selecção de um foco propício para responder as perguntas de pesquisa,
d) A escolha de uma metodologia adequada para responder as perguntas de pesquisa
e) A escolha de instrumentos apropriados para recolher o tipo de dados necessários,
f) O uso de uma amostra apropriada (que seja representativa – não muito grande nem
muito pequena)
g) A demostração da validade interna, externa e de conteúdo
E
h) A garantia da fiabilidade.
F
Anexos
Anexo I. Estrutura de Projecto, Monografia e Dissertação

CARACTERÍSTICAS COMUNS DOS PROJECTOS E TRABALHOS DE FIM DE CURSO:
Fonte: Times New Roman
Tamanho de letra: 12
Espaçamento entre linhas: 1.5
Margens: 4,0 cm superior, 3,5 com inferior, 2,0 cm direita e 3,5cm esquerda
ESTRUTURA DO PROJECTO DE PESQUISA2425
A. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Capa …………………………………………………..(obrigatório)
Folha de rosto…………………………………………(obrigatório)
Dedicatória………………………………………………(opcional)
Agradecimentos…………………………………………(opcional)
Listas de ilustrações……………………………………..(opcional)
Lista de tabelas e quadros………………….……………(opcional)
Lista de abreviaturas e siglas……………………………(opcional)
Lista de símbolos …………………………………….…(opcional)
Índice automático…………………………………….(obrigatório)
B. ELEMENTOS TEXTUAIS
1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
1.2 Justificativa
1.3 Problema
1.4 Hipóteses
1.5 Objectivos
1.5.1 Objectivo Geral
1.5.2 Objectivos Específicos
1.6 Metodologia
1.7 Considerações éticas
1.8 Resultados esperados
1.9 Delimitação do tema
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Conceitualização
2.1.1 Conceitos
3. CRONOGRAMA
4. ORÇAMENTO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
C. PÓS-TEXTUAIS
ANEXOS………………………………………………(Opcional)
APÊNDICES…………………………………………..(Opcional)
24
Número de páginas: 15 à 20
25
Para cursos da FECHJ, FCEE
①
ESTRUTURA DO PROJECTO DE PESQUISA26,27
INTRODUÇÃO
1.2 Justificativa
1.3 Problema
1.4 Hipóteses
1.5 Objectivos
1.6 Revisão da Literatura
1.7 Metodologia, Material e Métodos
1.9 Cronograma de actividades
1.10 Resultados esperados
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
C. PÓS-TEXTUAIS
ANEXOS………………………………………………(Opcional)
APÊNDICES…………………………………………..(Opcional)
26
Número de páginas: 15
27
Para cursos da FCTI
②
PROPOSAL 28,29
A. PRELIMINARY PAGES
Main Cover page…………………………………………………..(Compulsory)
Second cover page…………………………………….…………..(Compulsory)
Declaration……………………………………………………..….…..(Optional)
Dedication………………………………………………………….….(Optional)
Acknowledgements……………………………………………….…..(Optional)
List of figures……………………………………………………...(Compulsory)
List of tables……………………………………………………….(Compulsory)
List of abbreviations and Acronomys……………………………..(Compulsory)
Table of contents…………………………………………………..(Compulsory)
B. TEXTUAL ELEMENTS
INTRODUCTION
1.1.Background to the study
1.2 Problem statement
1.3 Objectives of the study
1.3.1 General Objective
1.3.2 Specific objectives
1.3.3 Research questions (Optional)
1.4 Significance of the study
1.5 Hypotheses (if you are doing a quantitative research)
LITERATURE REVIEW
 Review the literature of a similar or related topic to your topic of study i.e. tell us
what other scholars said about you topic. -there is nothing yours in this chapter.
 Please read widely and wildly as you can. This is the section you need much of the
citation.
RESEARCH METHODOLOGY
3.1 Research Methods- Quantitative or qualitative or Both (hybrid)
3.2 Research Design- data collect and analysis instruments
3.3 Target population
3.4 Sampling procedure
3.5 Sample size
3.6 Ethical considerations
3.7 Limitations of the study
3.8 Budget and time frame
3.9 Reference
C. POST-TEXTUAL ELEMENTS
APPENDICES (questionnaire/Interview questions) ……………………...…..(Compulsory)
ANNEXURES……………............................…………………………………….(Optional)
28
Length: 15 to 20 (from Introduction to References)
29
For Business School
③
ESTRUTURA DA MONOGRAFIA30,31
Capa …………………………………………………………………......(obrigatório)
Folha de rosto……………………………………………………………(obrigatório)
Certificação (documento com assinatura dos membros do júri)…..(obrigatório)
Resumo em Português e Inglês………………………………………..…(obrigatório)
Dedicatória……………………………………………………………….....(opcional)
Agradecimentos……………………………………………………….……(opcional)
Índice automático…………………………………...………………..….(obrigatório)
Listas de ilustrações………………………………………………….……..(opcional)
Lista de tabelas e quadros………………….………………………….……(opcional)
Lista de abreviaturas e siglas…………………………………………….…(opcional)
Lista de símbolos ………………………………………………….…….…(opcional)
I. INTRODUÇÃO
1.12 Justificativa
1.13 Problema
1.14 Hipóteses
1.15 Objectivos
1.5.1. Objectivo Geral.
1.5.2. Objectivos Específicos.
1.6. Metodologia
1.7. Considerações éticas
1.8. Delimitação do tema
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Conceitualização
2.1.1. Conceitos
III. METODOLOGIA
3.1. Descrição do Local de Estudo
3.2. Métodos de Amostragem e Colecta de Dados
3.3.Análise de Dados
IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO
V. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
5.1. Conclusão
5.2. Recomendações
VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
C. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
APÊNDICE………………………………………………(Opcional)
ANEXOS…………………………………………………(Opcional)
30
Número mínimo de páginas: 50 (De Introdução às Referências)
31
Para os Cursos da FAT
④
D. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Resumo em Português e Inglês………………………(obrigatório)
E. ELEMENTOS TEXTUAIS
J. INTRODUÇÃO
1.17 Justificativa
1.18 Problema
1.19 Hipóteses
1.20 Objectivos
1.9. Metodologia
VII. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5.3.1. Conceitos
VIII. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
3.1 Caracterização do Estudo de Caso
3.2 Análise e Discussão de Resultados
IX. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
5.4. Conclusão
X. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
F. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
32
33
Para cursos da FCEE
⑤
I. INTRODUÇÃO
1.2 Justificativa
1.3 Problema
1.4 Hipóteses
1.5 Objectivos
1.12. Metodologia
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5.6.1. Conceitos
III. METODOLOGIA, MATERIAL E MÉTODOS
Cronograma de Actividades
IV. CASO DE ESTUDO / ESTUDO DE CASO
V. DISCUSSÃO E APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
VI. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
6.1. Conclusão
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
34
Número máximo de páginas: 60 (De Introdução às Referências)
35
Para cursos da FCTI
⑥
INTRODUÇÃO
Contextualização
Justificativa
Problema
Delimitação do tema
I. DESENVOLVIMENTO
1.1 Relevância do Estudo
1.2 Hipóteses
1.3 Objectivos
1.4 Metodologia
1.6.1 Conceitos
II. ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS
III. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
3.1 Conclusão
3.2 Recomendações
IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
36
37
Para Cursos de Filosofia, Recursos Humanos e Psicologia
⑦
DISSERTATION STRUCTURE38, 39
Font: Times New Roman

Font size: 12
Line spacing: 1.5
Margins: 4,0 cm superior, 3,5 com inferior, 2,0 cm right and 3,5cm left
A. PRELIMINARY PAGES
Main Cover page ………………………………………..................…………..(Compulsory)
Second cover page…………………………………..............................………(Compulsory)
Declaration ……………………………….........………..................…………..(Compulsory)
Dedication…………………………………………..................................….…(Compulsory)
Acknowledgements………………………………………...........................…(Compulsory)
List of figures……………………………………..............................................(Compulsory)
List of table………………….…………........................................................…(Compulsory)
List of abbreviations and Acronomys ………………….......……............……(Compulsory)
Table of content…………………………........……….................................….(Compulsory)
B. TEXTUAL ELEMENTS
INTRODUCTION
1.1 Background to the study
1.2 Problem statement
1.3 Objectives of the study
1.3.1 General Objective
1.3.2 Specific objectives
1.3.3 Research questions (Optional)
1.4 Significance of the study
1.5 Hypothesis (if you are doing a quantitative research)
LITERATURE REVIEW
 Review the literature of a similar or related topic to your topic of study i.e. tell
us what other scholars said about you topic. -there is nothing yours in this
chapter.
 Please read widely and wildly as you can. This is the section you need much of
the citation.
RESEARCH METHODOLOGY
3.1 Research Methods- Quantitative or qualitative
3.2 Research Design- data collect and analysis instruments
3.3 Target population
3.4 Sampling procedure
3.5 Sample size
3.6 Ethical considerations
3.7 Limitations of the study
DATA PRESENTATION AND ANALYSIS/INTERPRETATION
4.1. Data presentation
4.2. Data analysis and discussion
CONCLUSION AND RECOMMENDATIONS
38
Length: minimum 40 pages (from Introduction to References)
39
For Business School
⑧
5.1 Conclusion
5.2 Recommendations
REFERENCES
C. POST-TEXTUAL ELEMENTS
APPENDICES (questionnaire/Interview questions) ……………………...…..(Compulsory)
ANNEXURES………………...............................………………………………(Optional)
⑨
ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO40,41
Agradecimentos………………………………………….(opcional)
Declaração de autoria …...................................................(opcional)
Listas de ilustrações……………………………………...(opcional)
Lista de tabelas ………………….…….................………(opcional)
Lista de gráficos ………………….……...............………(opcional)
Lista de abreviaturas e siglas……………………………..(opcional)
Lista de símbolos ……………………………………...…(opcional)
Resumo na língua portuguesa e inglesa………..……....(obrigatório)
Índice automático…………………………………..…..(obrigatório)
I. INTRODUÇÃO
1.2 Problema
1.3 Perguntas de pesquisa
1.3.1 Pergunta geral
1.3.2 Perguntas específicas
1.4 Hipóteses e variáveis
1.5 Objectivos
1.6 Justificativa
1.6.1 Motivação
1.6.2 Relevância do estudo
1.7 Delimitação do tema
1.8 Estrutura da dissertação
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.
2.1.1 Conceitos
2.1.2 Teorias relacionadas com o tema da pesquisa
III. METODOLOGIA
3.1 Tipo de pesquisa (qualitativa, quantitativa ou mista)
3.2 Delineamento (tratando-se de estudo de caso?)
3.3 População (identificar e caracterizar)
3.4 Amostra (tipo de amostragem, tamanho da amostra e critérios para
definição/determinação do tamanho)
4.5 Instrumentos (racionalidade da escolha)
3.6 Procedimentos na colecta de dados
3.7 Tratamento e análise de dados
3.8 Estudo piloto (teste de instrumentos)
3. 9 Limitações do estudo
40
41
Para cursos da EPG
⑩
IV. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
V. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
5.1 Conclusão
5.2 Recomendações
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APÊNDICES (Opcional)
ANEXOS (Opcional)

Manual de Investigacao - V3 - Post Workshop e CP-1

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Manual de Investigacao - V3 - Post Workshop e CP-1

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE

Manual de Investigação Científica

Maputo, Abril de 2018

1.2. Ensino por investigação

1.3. Áreas de Investigação

1.3.1. Áreas Estratégicas

1.3.2. Áreas Estratégicas Transversais

1.3.3. Tecnologias Facilitadoras

2.1. Estrutura de Projecto, Monografia e Dissertação

2.2. Estrutura de Tese

Maputo, 2018 inferior)

Universidade São Tomas de Moçambique

Júlio Costa Madoro

Maputo, Julho de 2018

De salientar que, para os níveis académicos de Mestrado e Doutoramento, existe a

É a revelação de gratidão do autor da pesquisa às pessoas que, directa ou indirectamente,

2.4.5. Resumo e Palavra-Chave

2.4.6. Sumário ou índice

2.4.8 Elenco de abreviaturas e siglas usadas

2.5.1.2 Descrição do problema

2.5.1.3. Pergunta de pesquisa

2.5.1.5. Relevância do Estudo

2.5.1.7. Estrutura do trabalho

Capítulo 1 – Introdução: é elaborada a introdução do estudo em causa, efectuada a

2.5.2 Desenvolvimento do texto

2.5.2.2.1 Revisão da Literatura

2.5.2.3 Resultados e Discussão

2.5.2.4 Limitações da investigação

2.6. Elementos Pós-Textuais

2.6.2. Anexos ou Apêndices

3.2. Trabalhos Científicos

3.2.3. Artigo Científico

3.2.4. Publicação periódica

3.3. Trabalhos Académicos

3.3.2. Relatório académico

3.2.3. Monografia, Dissertação e Tese

4.2. Projectos, monografias, relatórios, dissertações e teses

4.2.2. Classificação do trabalho pelo supervisor

4.2.3. Classificação do trabalho pela Comissão Científica

4.3. Artigos científicos

4.3.1. Processo de análise dos textos

5.2. O que é uma citação?

5.3. Citações dentro do texto

5.4. Como criar uma lista de referências?

5.5. Citação de um livro

Tipo de Citação no texto Exemplo na lista de referências

Um autor Técnicas sofisticadas de pesquisa Cossa, R. I. (1994). Encontre rapidamente:

Sem autor A gestão é definida como... Dicionário da Língua Portuguesa para

Autor (Anónimo, 1996)8 Anónimo. (1996). Cores primárias: Uma

Autores com (J. P. Barroso, 2007) Barroso, J.P. (2007). Fundamentos de

Várias obras do … a geologia do Parque Nzunga, W.F. (2004). Rochas e paisagens

Várias obras do (Ungadi, 1996a, 1996b) Ungadi, R. (1996a). A subida do Monte

Nogueira, S. (Ed.). (1991). Psicologia.

Versão (Ardia, 2008) Ardia, D. (2008). Gestão de risco financeiro

Livro em (Stevens, s/d.) Stevens, K. (s/d.) O sonhador de bestas.

5.6. Capítulo de livro

Capítulo dum (Sequeira, 2005) Sequeira, D. (2005). Governamentalidade

Capítulo de livro (Iacono, 2008) Iacono, W.G. (2008). Teste de poligrafia. In E.

DOI senso comum: Ciência psicológica em tribunal

5.7. Dicionário ou Enciclopédia

Tipo de referência Citação no texto Exemplo na lista de referências

Dicionário ou (Pinto, 2001) Pinto, J. (Ed.). Dicionário de Recursos

Dicionário ou (Makosa, 2004) Makosa, J. & Phiri, R. (Eds). Dicionário de

5.8. Artigo de revista científica