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Segue abaixo modelo para elaboração de um regimento interno da instuição de

ensino. 

TÍTULO I
Da Caracterização

CAPÍTULO I
Da Criação e Identificação

Art. 1° A ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO


XXXXXXXXXXXXXX, instituição educacional com sede na Rua XXXXXXXXXXX
S/N – Bairro– Município CEP: XX XXX- XXX, Estado da XXX, criada através
do Decreto Lei nº XX.XXX – DO de 16 de Junho de XXXX, inscrita no CNPJ:
XX.XXX.XXX/000X-XX e INEP: XXXXXXXX. É Jurisdicionada à Gerência da Xª
Região de Ensino – Município, da Secretaria de Educação e Cultura, estabelecida no
Centro Administrativo, Bloco 01 - Bairro – Município.

CAPÍTULO II
Dos Objetivos

Art. 2° O Objetivo Geral é elevar o desempenho escolar dos alunos e ao mesmo tempo
fazer a união desses alunos, num espírito de cooperação e ajuda mútua entre todos,
contribuindo para formar cidadãos conscientes de seu papel numa sociedade em
constante transformação.

Art. 3° Os Objetivos Específicos são avaliar constantemente o trabalho da gestão


escolar, melhorar as práticas pedagógicas da escola, vivenciar atividades
que incutemnos alunos o espírito de cidadania consciente de seus direitos e deveres,
valorizar e respeitar as diferenças, incluir os alunos especiais em todas as atividades
escolares e fortalecer o envolvimento dos pais no processo ensino-aprendizagem.

TÍTULO II
Da Gestão Democrática do Ensino

CAPÍTULO I
Dos Princípios

Art. 4° O fortalecimento da gestão democrática advém da organização do trabalho


escolar, centrada no desenvolvimento de ações e tomada de decisões coletivas, num
envolvimento harmônico entre direção e conselho escolar.

Art. 5° A autonomia da Escola, em seus aspectos administrativos e pedagógicos é


garantida, através de elaboração, execução e avaliação do plano de gestão e
planejamento pedagógico de acordo com as diretrizes estabelecidas na proposta
pedagógica, construída e revisada continuamente pela comunidade escolar.

Art. 6° A administração dos recursos financeiros acontece através de elaboração,


execução e aprovação do plano de aplicação pelo conselho escolar, obedecida a
legislação vigente para gastos e prestação de contas de recursos públicos.
TÍTULO III
Da Organização Administrativa

CAPÍTULO I
Da Direção

Art. 7° A Direção da Escola é o núcleo executivo encarregado de gerenciar o


funcionamento da escola e será exercido pelo Diretor com o auxílio dos vice-diretores,
zelando pelo cumprimento do Regimento Escolar, observando a legislação vigente,
normas educacionais e padrão de qualidade de ensino.

CAPÍTULO II
Das atribuições da direção

Art. 8° A Direção da escola terá as seguintes atribuições:

I – Representar a SEC/PB na administração do Estabelecimento;


II – Representar e presidir todos os atos escolares;
III – Controlar a assiduidade e pontualidade dos docentes e funcionários;
IV – Cumprir e fazer cumprir a legislação do ensino e as disposições deste Regimento Interno;
V – Suspender, total ou parcial, as atividades da Escola, quando esta medida se impuser em
decorrência de alguma situação especial;
VI – Delegar atribuições a seus subordinados;
VII – Adotar decisões de emergência em casos não previstos neste Regimento Interno, dando,
ciência do fato a quem de direito e executar outras atribuições inerentes à função.

CAPÍTULO III
Do Vice-Diretor

Art. 9° Ao Vice-Diretor cabe colaborar com o Diretor da Escola no desempenho de


suas atribuições específicas, responder pela Direção da Unidade em horário que lhe for
determinado e substituir o Diretor em suas ausências e impedimentos legais.

CAPÍTULO IV
Do Núcleo de Apoio Técnico-Pedagógico

Art. 10. O NATP, formado por uma equipe multiprofissional pedagógica, sob a
supervisão, coordenação e acompanhamento da Direção da Escola, terá a função de
proporcionar suporte técnico e apoio psico-pedagógico aos docentes, discentes, pais ou
responsáveis pelos alunos e funcionários.

CAPÍTULO V
Do Núcleo de Apoio Administrativo e Operacional
Art. 11. O apoio administrativo é composto pela secretaria com todo pessoal nela lotado
e tem a função de dar suporte ao processo educacional, auxiliando a Direção na
expedição, controle e registros de documentos.

Art. 12. A secretaria, subordinada diretamente a Direção da Escola, será coordenada por
um secretário legalmente habilitado.

Art. 13. São atribuições do Secretário:

I – Responder pelo turno de expediente e pelos serviços gerais da secretaria;


II – Secretariar as solenidades promovidas por ordem do Diretor e do Conselho Escolar;
III – Supervisionar o processo de verificação da frequência dos alunos matriculados, mantendo
sempre em ordem os respectivos assentamentos;
IV – Providenciar à vista dos resultados obtidos pelos alunos, a expedição de certificados a que
fizerem jus e lavrar atas de avaliação e apuração dos trabalhos escolares;
V – Elaborar relatórios a serem enviados às autoridades, de acordo com as normas pertinentes à
Escola;
VI – Zelar pela atualização dos diários de classe de cada professor, não permitindo a retirada
dos mesmos do estabelecimento, sob nenhum pretexto;
VII – Desempenhar outras atividades relativas a seu cargo e não previstas neste Regimento
Interno.

Art. 14. Aos funcionários subordinados ao Secretário Escolar, cabe executar os serviços


que lhes forem atribuídos, sendo inclusive responsáveis pelo turno para o qual for
designado pelo Diretor Escolar.
Art. 15. O apoio operacional é formado pelos servidores que exercem as atividades de
Auxiliares de Serviços Gerais, Merendeiras, Inspetores, Bibliotecários, Vigilantes e
Porteiros, com a função de proporcionar suporte ao conjunto de ações complementares
de natureza administrativa e curricular, relativas às atividades de:

I – Aos Auxiliares de Serviços Gerais cabe a limpeza, manutenção e conservação da área


interna e externa do prédio escolar;
II – As Merendeiras cuidam do controle, manutenção, conservação e preparação de produtos
alimentícios da merenda escolar;
III – Aos Inspetores cabe a responsabilidade de controle, vigilância, orientação educativa e
atendimento dos alunos;
IV – Os Bibliotecários assumem a responsabilidade de controle e conservação dos livros
escolares e atendimento dos alunos;
V – Aos Vigilantes e Porteiros cabe a responsabilidade de zeladoria, vigilância e atendimento de
alunos.

Parágrafo único. A todos os Servidores Escolares cabem os deveres de exercer com


zelo e dedicação as atribuições do cargo, ser leal à Escola, observar as normas legais e
regulamentares, cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais,
zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público, atender com
presteza toda comunidade escolar e a sociedade em geral e manter conduta compatível
com a moralidade e ser assíduo e pontual ao serviço.

TÍTULO IV
Da Comunidade Escolar
CAPÍTULO I
Do Corpo Docente

Art. 16. O Corpo Docente compreende o universo de todos os professores da escola


legalmente habilitados para o exercício de sua profissão.

Art. 17. Os docentes incumbir-se-ão de:

I – Participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;


II – Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica escolar;
III – Zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V – Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI – Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

Art. 18. São deveres dos professores:

I – Comparecer à escola, pontualmente, nos horários estabelecidos para a execução das tarefas
para as quais foi designado;
II – Manter em dia os registros escolares, observando os prazos fixados para o encaminhamento
dos resultados à secretaria;
III – Comparecer as reuniões para as quais for convocado.

Art. 19. São direitos dos professores:

I – Utilizar os livros da Biblioteca, além das dependências, equipamentos, instalações do


estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções e ao aperfeiçoamento do processo
ensino aprendizagem;
II – Exigir tratamento e respeito condignos e compatíveis com a sua missão de educador;
III – Concorrer à eleição para representante nas comissões, instituições auxiliares e direção
desde que habilitados conforme legislações específicas.

CAPÍTULO II
Do Corpo Discente

Art. 20. O Corpo Discente compreende o universo de todos os alunos matriculados na


escola e está sujeito ao disposto neste Regimento.

Art. 21. São deveres dos alunos:

I – Cumprir e fazer cumprir as determinações da Direção e deste regimento;


II – Atender a todas as determinações disciplinares emanadas pela direção respeitando os seus
direitos legais do Estatuto da Criança e do Adolescente;
III – Comparecer as solenidades, festas cívicas e demais atividades escolares promovidas pelo
Estabelecimento;
IV – Frequentar com assiduidade e pontualidade as aulas e atividades escolares;
V – Esforçar-e para tirar o máximo proveito das atividades escolares, de classe e extraclasse;
VI – Tratar com respeito à direção, professores, funcionário e colegas;
VII – Zelar pela limpeza e conservação das instalações, dependências, materiais, móveis e
utensílios responsabilizando-se pelo prejuízo que causarem;
VIII – Entregar em tempo hábil os trabalhos solicitados pelos professores;
IX – Contribuir para elevação moral do nome do estabelecimento e promover seu prestígio;
X – Conhecer, divulgar e seguir as normas deste regimento;
XI – Vestir-se decentemente durante a permanência na Escola, utilizando diariamente o
uniforme escolar.

Art. 22. São direitos dos alunos:

I – Ser tratado com respeito, com atenção e urbanidade pela Direção, Professores, Funcionários
do Estabelecimento e colegas;
II – Expor as dificuldades encontradas nos trabalhos escolares, em quaisquer componentes
curriculares ou disciplinares e solicitar orientação do professor;
III – Solicitar reposição de exercícios escolares no prazo de 48 horas apresentando a
justificativa de falta;
IV – Requerer o cancelamento da matrícula ou transferência, quando maior de idade ou através
dos pais ou responsáveis quando menor;
V – Tomar conhecimento através do boletim de notas obtidas e de sua frequência;
VI – Receber seus trabalhos e tarefas devidamente avaliadas e corrigidas;
VII – Recorrer aos resultados das avaliações de seu desempenho quando sentir-se prejudicado;
VIII – Receber em igualdade de condições, a orientação necessária para realizar suas atividades
escolares, bem como usufruir de todos os benefícios de caráter educativo, vocacional, religioso
ou social que a Escola realiza;
IX – Uma recuperação bimestral para as notas que não atingiram o necessário para a sua
aprovação.

Art. 23. Aos alunos é terminantemente proibido:

I – Ausentar-se do Estabelecimento durante o período de aula sem motivo justo, apenas com a
autorização da Direção e do professor regente em sala;
II – Entrar em sala ou dela sair sem permissão do professor;
III – Usar boné dentro da sala de aula e nas dependências internas da escola;
IV – Manter-se ligado o celular ou qualquer aparelho que produza som durante o período de
aula;
V – Namorar nas dependências da Escola;
VI – Promover atividades como: encontros, competições esportivas ou atividades de qualquer
natureza em nome do Estabelecimento de Ensino, sem autorização da Direção ou órgão
competente;
VII – Incentivar colegas a atos de rebeldia, depredação ou ausências coletivas;
VIII – Portar livros, imagens, objetos ou qualquer material considerado pornográfico, ou que
incentive a violência e seja considerado imoral pela diretoria escolar;
IX – Formar grupos e promover algazarras, distúrbios nos corredores e pátios bem como em
toda área do Estabelecimento de Ensino;
X – Portar ou fazer uso de bebidas alcoólicas e demais drogas em toda a área do
Estabelecimento Escolar e nele permanecer alcoolizados;
XI – Desacatar a Direção, Professores, Funcionários e Colegas;
XII – Rasurar ou falsificar qualquer documento escolar;
XIII – Fumar nas dependências da Escola;
XIV – Praticar bullyng.

CAPÍTULO III
Dos Direitos e Deveres dos Pais ou Responsáveis

Art. 24. São direitos dos pais ou responsáveis:


I – Serem informados sobre a proposta pedagógica da escola;
II – Serem informados sobre a frequência e rendimento dos alunos, incluindo as propostas de
recuperação quando o aluno apresentar rendimento insatisfatório;
III – Participar ativamente na elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola;

Art. 25. São deveres dos pais ou responsáveis:

I – Incentivar o aluno ao pleno cumprimento das normas estabelecidas por este


regimento;
II – Comparecer as reuniões programadas pela escola;
III – Responsabilizar-se por danos ao patrimônio público e privado, causados pelo aluno, pelo
qual é responsável;
IV – Atender as convocações da Direção da Escola;
V – Responsabilizar-se pela documentação do aluno, caso este seja menor de idade;
VI – Zelar pela frequência com assiduidade do aluno, bem como a sua pontualidade;

TÍTULO V
Do Regime Disciplinar

CAPÍTULO I
Das Finalidades

Art. 26. O Regime Disciplinar é decorrente das disposições legais aplicáveis em cada
caso, das determinações deste Regimento Escolar, dos regulamentos específicos e das
decisões emanadas da Diretoria, órgãos e serviços mantidos pela escola nas respectivas
órbitas de competência.

CAPÍTULO II
Das infrações

Art. 27. As infrações englobam quaisquer condutas nocivas ao ambiente escolar, bem como ao
pleno desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, praticadas estas por discentes.

Art. 28. As infrações implicarão em penalidades aplicáveis conforme o disposto no art. 37


deste regimento.

Art. 29. As infrações serão consideradas leves ou graves.

Art. 30. São consideradas infrações leves:

I – Sair ou entrar na sala de aula sem prévia autorização do professor;


II – Chegar após o início das aulas na dependência da escola;
III – Entrar no estabelecimento de ensino sem o fardamento adequado;
IV – Retirar-se da escola sem prévia autorização do professor ou diretor;
V – Transitar pelos locais de acesso exclusivo aos funcionários;
VI – Sair da sala de aula durante o momento de transição dos horários de aula;
VII – Jogar lixo no espaço escolar;
VIII – Usar boné nas dependências da escola;
IX – Manter conversas paralelas, insistentemente perturbando o desenvolvimento das aulas;
§1º Nos casos previstos pelo inciso III deste artigo, fica ressalvado o uso de roupas e assessórios
adequados às atividades físicas, orientações pedagógicas e eventos escolares, ficando sobre
responsabilidade da diretoria ou conselho escolar a sua permissão.
§ 2º Em casos previstos pelos incisos I e IX deste artigo, o aluno deverá ser encaminhado pelo
professor à diretoria escolar na qual tomará as medidas cabíveis.

Art. 31. São consideradas infrações graves:

I – Danificar o patrimônio físico e material da escola, conforme o previsto no art. 163, III, do
código penal brasileiro;
II – Praticar bullying nas dependências da escola, nos ônibus ou internet;
III – Utilizar aparelhos celulares, ou quaisquer equipamentos de entretenimento eletrônico em
sala de aula, durante o período correspondente às aulas, conforme o disposto na lei nº 8.949 de
novembro de 2009;
IV – Portar, guardar, fazer uso de substâncias entorpecentes, alucinógenas, psicotrópicas ou
alcoólicas, que representem perigo à saúde, segurança, integridade física ou moral sua ou de
outrem, ou comparecer sobre efeito das mesmas no recinto da escola;
V – Desrespeitar qualquer servidor público em exercício no âmbito escolar, conforme o previsto
pelo art. 331 do código penal brasileiro;
VI – Agredir fisicamente ou oralmente qualquer membro da comunidade escolar;
VII – Fumar nas dependências da escola;
VIII – Danificar o material didático sobre responsabilidade sua ou de outrem;
IX – Portar arma que traduza risco à integridade física de qualquer membro da comunidade
escolar;
X – Entrar nas dependências da escola, através de meios alternativos à entrada principal do
estabelecimento de ensino.

Art. 32. Os casos omissos nos art. 30 e 31 serão levados para análise pela diretoria escolar ou
conselho escolar, na qual tomará as medidas cabíveis, aplicando-se as penalidades
correspondentes de acordo com sua natureza.

CAPÍTULO III
Das Penalidades

Art. 33. O regime disciplinar tem como finalidade a manutenção da manutenção das atividades
desenvolvidas no Estabelecimento de Ensino.

Art. 34. Para aplicação das penalidades aos professores e funcionários são embasadas em
conformidade com o estatuto do magistério, estatuto dos servidores e ao presente regimento .

§1º As penalidades são as seguintes:

I – Advertência verbal;
II – Advertência escrita;
III – Solicitação ao Secretário de Educação a exoneração do professor ou funcionário.

§2º Nos casos de reincidência, ou falta grave, será ouvido o Conselho Escolar para aplicação da
penalidade ou do encaminhamento para decisão de autoridades competentes, desde que
salvaguardados o direito de ampla defesa e recurso a órgãos superiores, quando for o caso.

Art. 35. As aplicações das penalidades são de competência do Conselho Deliberativo Escolar,
respeitadas as disposições legais.
Art. 36. Aos penalizados cabe o direito de defesa perante aos órgãos competentes.

Art. 37. Aos alunos, conforme a gravidade ou a reiteração das faltas ou infrações serão
aplicadas as seguintes penalidades:

I – Advertência oral;
II – Advertência escrita;
III - Suspensão temporária das aulas;
IV – Transferência compulsória do educando.

§1º Nos casos de transferências compulsórias, previsto pelo inciso IV deste artigo, deverão ser
referendadas pelo Conselho Escolar e quando menor, pelo Conselho Tutelar, assegurando ao
aluno, direito de ampla defesa.

§2º As penalidades decorrentes de infrações serão tipificadas conforme estabelecido pelos


artigos 29, 30 e 31 deste regimento.

Art. 38. Toda medida disciplinar aplicada deve ser comunicada ao pai ou responsável,
quando o aluno for menor de 18 (dezoito) anos de idade.

Parágrafo único. Se a infração tipificar delito penal, o Diretor deverá comunicar ao


Conselho Tutelar do Menor, se o aluno for menor de 18 (dezoito) anos de idade, e a
autoridade policial do município, se o aluno infrator for maior de 18 (dezoito) anos.

TÍTULO VI
Das Instituições Auxiliares

Art. 39. A escola conta com o Conselho Escolar como instituição auxiliar que colabora
no aprimoramento do processo educacional, na assistência ao aluno e na integração
família-escola-comunidade.

Parágrafo único. A escola mantém-se aberta à criação de instituições auxiliares outras,


a exemplo de Associações de Pais e Mestres, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e
Biblioteca, de acordo com o interesse da comunidade escolar e, regidas por regimentos
próprios elaborados nos termos da legislação em vigor.

CAPÍTULO I
Do Conselho Escolar

Art. 40. O Conselho Escolar, colegiado responsável pela gestão da escola, em conjunto com a
direção, é constituído pelos segmentos de professores, funcionários, pais e alunos terá as
atribuições fixadas na legislação que rege a matéria.

Art. 41. O Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar da Escola Estadual de Ensino


Fundamental Rubens Dutra Segundo, pessoa jurídica de direito privado – é órgão deliberativo e
executivo que congrega pais, alunos, professores e funcionários, que participam da vida
pedagógica, administrativa e financeira da escola, com sede à Rua: Arquimedes Souto Maior 2,
S/N, Catolé, Distrito de Campina Grande, PB e se regerá pelo presente estatuto.

Art. 42. O Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar tem como finalidade O


desenvolvimento de novos atores nas decisões e funcionamento da escola, objetivando:
I – Responsabilizar-se pelo acompanhamento dos trabalhos escolares apoiando a aprendizagem
dos alunos detectando dificuldades e propondo formas alternativas de superação das mesmas;
II – Contribuir para o funcionamento eficiente e criativo da escola;
III – Colaborar na execução de uma política educacional voltada para a gestão democrática e de
qualidade.
IV – Gerenciar recursos referentes à merenda escolar, execução de obras, aquisição de bens e
contratação de serviços.

Art. 43. É vedado ao conselho:

I – Adquirir veículos de imóveis, local de construir prédios com recursos oriundos nas
subvenções ou auxílios que lhe forem concedidos pelo poder público sem autorização da
Secretaria de Estado de Educação;
II – Conceder empréstimos e a garantias de aval, finanças e caução sob qualquer forma;
III – Empregar subvenções, auxílios ou recursos de qualquer natureza, em desacordo com os
projetos ou programas as que se destinam;
IV – Contratar pessoal para servir a escola.

Parágrafo único. O conselho é uma entidade civil sem fins lucrativos e sua duração será por
tempo indeterminado.

CAPITULO II
Da Composição

Art. 44. O Conselho será constituído pelos segmentos de professores, funcionários, pais e
alunos:

I – Os representantes do Conselho Deliberativo devem ser eleitos em assembleia geral de cada
segmento da comunidade escolar, durante a assembleia convocada com essa finalidade;
II – Conselho será composto de no mínimo 08(oito) membros e no máximo 12(doze) membros,
sendo 50% do segmento escolar (professores e funcionários);
III – Os representantes dos alunos devem ter no mínimo 16 anos; diretor da escola é um
membro nato do Conselho, ficando vedada a sua eleição para presidente.

CAPITULO III
Dos Direitos e Deveres

Art. 45. São direitos dos membros da comunidade escolar e dos conselheiros eleitos:

I – Votar e ser votado, nos termos deste estatuto;


II – Propor sugestões de interesse geral.

Art. 46. São deveres dos membros da comunidade escolar e dos conselheiros eleitos:

I – Prestigiar o conselho respeitando o seu estatuto e as decisões dos seus órgãos;


II – Comparecer às assembleias gerais e acatar as suas decisões;
III – Aceitar e desempenhar com dignidade, os cargos para que forem eleitos;
IV – Participar das promoções e atividades realizadas pelo conselho.

CAPÍTULO IV
Da Competência
Art. 47. Compete ao conselho:
I – Elaborar e executar o orçamento anual do conselho;
II – Deliberar sobre aplicações e movimentações dos recursos e conselho;
IV – Prestar contas dos recursos que forem repassados ao conselho pelo poder público ao Fundo
Estadual de Educação;
V – Exercer as atribuições decorrentes de outros dispositivos deste estatuto e as que venham ser
legalmente conferidas.

Art. 48. Compete ao Presidente:

I – Representar o Conselho em juízo e fora dele;


II- Convocar a Assembléia Geral, o conselho e o Conselho Fiscal;
III – Convocar a Assembléia Geral, o Conselho e o Conselho Fiscal;
IV – Presidir a Assembléia Geral e as reuniões de Conselho;
V – Autorizar pagamento e assinar cheques, em conjunto com o Diretor da Escola;
VI – Exercer as demais atribuições previstas neste Estatuto ou que lhe venha a ser conferida
pelo Conselho.

Art. 49. Compete ao Vice-Presidente:

I – Substituir o presidente em suas faltas ou impedimentos;

Art. 50. Compete secretário:

I – Auxiliar o Presidente em suas funções;


II – Preparar o expediente do Conselho;
III – Organizar o relatório anual do Conselho;
IV – Secretariar as reuniões do Conselho

Parágrafo único. O Conselho reunir-se-á extraordinariamente sempre que for convocado pelo
Presidente ou por solicitação da maioria dos seus membros.

Art. 51. As deliberações do Conselho serão tomadas por maioria de votos.

TÍTULO VII
Da Estrutura e Funcionamento

CAPÍTULO I
Da Organização Didática

Art. 52. Os cursos oferecidos pela escola são estruturados de acordo com as normas
estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educação e as orientações emanadas da
Secretaria de Educação e Cultura.
 
Art. 53. O Ensino Fundamental Regular e Fundamental EJA II segmento, estruturados
em 09 (nove) e 02 (dois) anos, respectivamente, tem a carga horária anual mínima de
800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo
trabalho escolar.
Art. 54. A Educação de Jovens e Adultos oferecida em curso de suplência
correspondente ao Ensino Fundamental e Médio, organizada em regime de exame e
curso semestral, será processada e regida pelas normas educacionais estaduais.
Art. 55. A Educação Especial destinada para alunos com deficiências transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na escola
será ministrada a partir de princípios da Política Nacional da Educação Inclusiva.

CAPÍTULO II
Dos Currículos

Art. 56. O Currículo dos cursos dos diferentes níveis e modalidades de ensino,
respeitadas as suas especificidades, terá uma base nacional comum e uma parte
diversificada, observada a legislação vigente, bem como as respectivas diretrizes
curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação – CNE.

CAPÍTULO III
Dos Programas

Art. 57. Os programas das disciplinas e áreas de conhecimentos elaborados anualmente


pelos professores obedecem às matrizes curriculares estaduais e as orientações
emanadas da legislação em vigor.

CAPÍTULO IV
Da Progressão Regular

Art. 58. A Escola adota a progressão regular, através da promoção do aluno de uma
série para outra, de forma seqüencial.

CAPÍTULO V
Dos Projetos Especiais

Art. 59. A Escola poderá desenvolver projetos especiais de natureza curricular ou


educacional, de acordo com os interesses da escola e serão planejados e desenvolvidos
por docentes, funcionários, alunos e instituição de comunidade integrada às regras de
ensino.
TÍTULO VIII
Do Regime Escolar

CAPÍTULO I
Da Organização do Regime Escolar

Art. 60. O Regime Escolar, a exemplo do Calendário Escolar, Ingresso do aluno,


Classificação, Reclassificação, Matrícula, Transferência, Freqüência e Dispensas
seguem as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação, Conselho
Estadual de Educação e as orientações emanadas da Secretaria de Educação e Cultura.

TÍTULO IX
Da Avaliação Escolar

CAPÍTULO I
Da Operacionalização da Avaliação Escolar

Art. 61. A Avaliação do aproveitamento escolar será contínua e cumulativa no decorrer


do ano letivo, por meio de instrumentos diversificados, elaborados pelo professor, com
acompanhamento da Coordenação Pedagógica ou da Direção da Escola.

Parágrafo único. A Avaliação Escolar, a título da verificação do rendimento escolar, da


promoção e da recuperação obedece à operacionalização da sistemática de avaliação,
observados os critérios estabelecidos pela legislação vigente.

TÍTULO X
Do Registro, Escrituração e Arquivos Escolar

CAPÍTULO I
Das Formas e Objetivos

Art. 62. Os atos escolares, para efeito de registro, serão escriturados em documentos
apropriados, observando-se, no que couberem, as normas legais aplicáveis.

Art. 63. A autenticação dos documentos e da escrituração escolar será certificada pela
aposição das assinaturas e carimbos do Diretor e do Secretário.

CAPÍTULO II
Dos Instrumentos de Registro e Escrituração

Art. 64. A definição e identificação dos instrumentos de registro e escrituração, como


livros, documentos escolares, expedição de documentos da vida escolar e assentamentos
individuais dos alunos são elaborados e executados pelo secretário escolar, seguindo as
orientações técnicas da Secretaria de Educação e Cultura Estadual.

TÍTULO XI
Das Disposições Gerais e Transitórias

Art. 65. Este Regimento poderá ser alterado sempre que houver modificações na
legislação de ensino, ou quando houver conveniência para a administração da escola,
devendo as alterações ser avaliadas pelo Conselho Escolar e levadas ao conhecimento
da Secretaria de Educação e Cultura, para as medidas cabíveis.

Art. 66. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos, salvo quando se tratar de
competência exclusiva do Conselho Estadual de Educação, pelo Secretário de Educação
e Cultura, Coordenadorias de Ensino e Inspetoria Técnica de Ensino.

Parágrafo único. As questões cotidianas de ordem administrativa e/ou pedagógicas


serão resolvidas pela Administrativa Executiva da Escola, ouvidos os setores
competentes da Secretaria de Educação e Cultura, nos casos que assim o exigirem.
Art. 67. Juntar-se-ão a este Regimento, automaticamente, e modificarão suas
disposições quando com elas divergirem, as leis, instruções e normas de ensino,
emanadas de órgãos competentes.

Art. 68. Este Regimento, aprovado pelo Conselho Escolar, entra em vigor de forma
experimental, quando lavrado em ata, com a ressalva, de que sua vigência definitiva,
dependerá de medidas apresentadas pela Secretaria de Educação e Cultura.

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