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DE
BRAILLE
SISTEMA BRAILLE E SUAS ESTRATÉGIAS.
2023
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ATRIBUIÇÕES AUXILIAR EDUCACIONAL
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desenvolvimento do aluno matriculado na rede municipal de ensino, com relação ao currículo
escolar, avaliação e integração no ambiente escolar;
II - Observar e identificar as necessidades e potencialidades dos alunos atendidos, registrando
constantemente seus avanços e dificuldades;
III - Acompanhar o preenchimento do Censo Escolar junto à secretaria da escola e supervisão
escolar;
IV - Atender os alunos encaminhados, visando o desenvolvimento de habilidades cognitivas,
complementando ou suplementando o currículo;
V - Acompanhar a funcionalidade e usabilidade dos recursos de tecnologia assistida na sala de aula
comum e demais ambientes escolares frequentados pelo aluno;
VI - Possibilitar ao aluno público-alvo da educação inclusiva municipal, meios de participação no
contexto escolar, seja por planejamento de estratégias, elaboração e uso de recursos acessíveis, ou
orientação aos professores e família do aluno;
VII - Buscar junto à família do aluno atendido estratégias para estimular a efetiva participação e
permanência do mesmo na escola;
VIII - Orientar as famílias e comunidade escolar no sentido de que todos participem do processo de
inclusão do aluno, oferecendo orientações sobre o desenvolvimento e a utilização de recursos
acessíveis.
IX - Planejar e avaliar suas atividades na sala de recursos multifuncionais, assim como propor
materiais e recursos diferenciados para os alunos atendidos, considerando as especificidades de
cada um;
X - Participar de reuniões pedagógicas, Conselhos de Classe, também da elaboração de
documentos relativos à inclusão dos alunos, do Projeto Político Pedagógico, visando à organização e
operacionalização de currículo para os alunos com necessidades educacionais especiais;
XI - Participar de cursos, palestras, reuniões propostas pela Secretaria Municipal de Educação,
Esporte e Lazer do Município de Rio das Ostras, visando ao aperfeiçoamento, formação continuada
e constante atualização profissional;
XII - Manter e organizar documentos individuais dos alunos e da sala de recursos: Encaminhamento
– sala de recursos, ficha de matrícula – sala de recursos multifuncionais, termo de autorização do
uso de imagem, autorização para o uso de transporte, anamnese, diário da sala de recursos
multifuncionais, plano de atendimento educacional especializado e ficha de orientação do professor
especialista ao professor regente;
XIII - Definir o cronograma e as atividades do atendimento do aluno;
XIV - Enviar periodicamente, caso seja atendido aluno de outra Unidade Escolar, o registro de sua
frequência, participando à sua direção sobre tal procedimento;
XV - Elaborar, executar e avaliar o plano de Atendimento Educacional Especializado do aluno;
XVI - Ensinar e desenvolver atividades próprias do AEE, tais como: Libras, Braille, orientação e
mobilidade, Língua Portuguesa para alunos surdos; informática acessível; Comunicação Alternativa e
Aumentativa - CAA, atividades de desenvolvimento das habilidades mentais superiores e atividades
de enriquecimento curricular, de acordo com a formação e possibilidades de atuação;
XVII - Articular com outros profissionais e setores que mantenham colaboração com as ações da
educação inclusiva da rede municipal de ensino, a fim de desenvolverem estratégias de apoio ao
desenvolvimento do aluno;
XVIII - Executar outras tarefas referentes ao cargo;
XIX - Executar outras tarefas solicitadas pela chefia imediata, compatíveis com a função.
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4. Propor, desenvolver e efetivar estratégias pedagógicas diferenciadas e/ou encaminhamentos,
quando necessário, para os educandos que necessitem de maior atenção em relação aos aspectos
específicos do desenvolvimento e da aprendizagem;
5. Manter diálogo frequente com os pais dos educandos ou seus responsáveis, informando-os
sobre o processo de desenvolvimento e aprendizagem, buscando obter deles dados que possam
facilitar o processo educativo;
6. Elaborar, desenvolver, acompanhar e avaliar coletivamente os projetos desenvolvidos pela/na
escola e seus resultados no processo de desenvolvimento e aprendizagem dos educandos;
7. Participar dos diversos espaços formativos que contribuam para sua prática pedagógica;
8. Participar da elaboração do calendário escolar, respeitando a carga horária anual, conforme
legislação vigente;
9. Articular a integração escola-família-comunidade, de modo a favorecer ações conjuntas;
10. Manter atualizados os diários de classe e os demais registros que revelem o processo de
desenvolvimento e aprendizagem dos educandos;
11. Providenciar atendimento aos educandos quando enfermos ou acidentados, comunicando
imediatamente à gestão da escola, pais e/ou responsáveis, e, se necessário, acompanha-los à
residência ou para eventual assistência médica;
12. Comunicar aos gestores da escola casos de doenças infectocontagiosas entre os educandos
e/ou comunidade escolar;
13. Acompanhar, coordenar e orientar os momentos de merenda escolar, bem como auxiliar os
educandos com dificuldades motoras na alimentação e higiene, com vistas ao desenvolvimento de sua
autonomia;
14. Estar atento e responsabilizar-se pelos educandos durante o período de atividades escolares;
15. Realizar avaliação pedagógica dos alunos com deficiência, visando à inserção escolar, mais
adequada ao seu desenvolvimento global;
16. Favorecer a inclusão social dos educandos com necessidades especiais;
17. Acompanhar e orientar os educandos na entrada e saída do período, na organização e
cuidados com seus pertences pessoais;
18. Promover condições para aprendizagens significativas, que favoreçam a inclusão dos
educandos no mundo da cultura, da ciência, da arte e do trabalho;
19. Desenvolver o trabalho docente, considerando a pluralidade sociocultural, respeitando a
diversidade dos educandos, tendo em vista o desenvolvimento de valores, atitudes, o sentido de
justiça, solidariedade e ética;
20. Exercer outras atividades correlatas à Educação Especial.
PRIORIDADES DE ATENDIMENTO
Conforme as Leis Federais 10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro
de 2000, regulamentadas pelo Decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004, as Leis Estaduais 5.179, de
28 de dezembro de 2007, e 5.187, de 14 de janeiro de 2008, e a Lei Municipal 2.476, de 11 de
dezembro de 1995, as repartições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos,
instituições financeiras, supermercados, cinemas, teatros, casas de shows/espetáculos ou quaisquer
outros locais de lazer e entretenimento, estão obrigadas a dispensar atendimento prioritário às pessoas
com deficiência , aos idosos a partir de 65 anos, às gestantes e às pessoas acompanhadas por criança
de colo por meio de serviços individualizados que assegurem o tratamento diferenciado e o
atendimento imediato.
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➢ Serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestados por interpretes ou
pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), e para pessoas surdo-cegas, prestados
por guias-interpretes ou pessoas habilitadas neste tipo de atendimento;
➢ Pessoal capacitado para prestar atendimento às pessoas com deficiência visual, intelectual e
múltipla e às pessoas idosas;
➢ Disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de pessoas com deficiência
ou com mobilidade reduzida;
➢ Sinalização ambiental para orientação das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Segundo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006),
ratificada pelo Brasil como Emenda Constitucional, por meio dos Decretos nº 186/2008 e nº 6949/2009,
“pessoas com deficiência são aquelas” que têm impedimentos de longo prazo de natureza física,
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas” (Artigo1). De acordo
com o Decreto nº 5.296/2004:
Surdez- Consiste na perda auditiva acima de 71 dB, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz,
1000Hz, 2000Hz e 3000 Hz.
Síndrome de Rett- Transtorno de ordem neurológica e de caráter progressivo, com inicio nos primeiros
anos de vida. Manifestam-se pela ausência de atividade funcional com as mãos, isolamento, regressão
da fala e das habilidades motoras adquiridas, comprometimento das relações sociais e do
desenvolvimento mental e microcefalia progressiva.
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TERMO ESTE
NÃO MAIS
UTILIZADO,
ATUALMENTE.
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Legislação de Inclusão
O debate sobre a Educação Especial e Inclusiva no Brasil ganhou fôlego durante a tramitação
do Plano Nacional de Educação (PNE), que traça 20 metas para o país cumprir em dez anos.
A principal polêmica ocorreu por conta da possibilidade de as crianças e jovens com
deficiência serem matriculadas em escolas especiais e não obrigatoriamente na rede regular
de ensino. Na redação final da meta, essa opção foi mantida. Organizações especializadas
no tema afirmam que o texto do PNE fere tratados internacionais sobre o tema, assinados
pelo Brasil.
Até 2011, os rumos da Educação Especial e Inclusiva eram definidos na Secretaria de
Educação Especial (Seesp), do Ministério da Educação (MEC). Hoje, a pasta está vinculada
à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi).
Além do PNE, existem decretos, portarias, resoluções, notas técnicas e leis que dispõem
sobre o assunto. Conheça a seguir os principais textos, em ordem cronológica. Alguns não
têm mais validade e foram substituídos por textos aprovados posteriormente.
Brasil
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público de ensino. Também afirma que o poder público deve se responsabilizar pela
“matrícula compulsória em cursos regulares de estabelecimentos públicos e particulares de
pessoas portadoras de deficiência capazes de se integrarem no sistema regular de ensino”.
Ou seja: exclui da lei uma grande parcela das crianças ao sugerir que elas não são capazes
de se relacionar socialmente e, consequentemente, de aprender. O acesso a material
escolar, merenda escolar e bolsas de estudo também é garantido pelo texto.
SISTEMA BRAILLE
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ALFABETIZAÇÃO E APRENDIZAGEM
Para que o aprendizado seja completo e significativo é importante possibilitar a coleta de
informação por meio dos sentidos remanescentes. A audição, o tato, o paladar e o olfato são
importantes canais ou porta de entrada de dados e informações que serão levados ao
cérebro. Lembramos que se torna necessário criar um ambiente que privilegia a convivência
e a interação com diversos meios de acesso à leitura, à escrita e aos conteúdos escolares
em geral.
A linguagem amplia o desenvolvimento cognitivo porque favorece o relacionamento e
proporciona os meios de controle do que está fora de alcance pela falta de visão. Trata-se
de uma atividade complexa que engloba a comunicação e as representações, sendo um
valioso instrumento de interação com o meio físico e social. O aprimoramento e a aplicação
das linguagens oral e escrita manifestam-se nas habilidades de falar e ouvir, ler e escrever.
É tarefa do educador observar como os alunos se relacionam com os seus colegas e com os
adultos e verificar a qualidade da experiência comunicativa nas diversas situações de
aprendizagem.
As crianças cegas operam com dois tipos de conceitos:
a) Aqueles que tem significado real para elas a partir de suas experiências;
b) Aqueles que fazem referência a situações visuais, que embora sejam importantes meios
de comunicação, podem não ser adequadamente compreendidos ou decodificados e
ficam desprovidos de sentido. Nesse caso, essas crianças podem utilizar palavras ou
expressões descontextualizadas, sem nexo ou significado re3al, por não se basearem
em experiências diretas e concretas. Esse fenômeno é denominado verbalismo e sua
preponderância pode ter efeitos negativos em relação à aprendizagem e ao
desenvolvimento.
O trabalho com alunos com baixa visão baseia-se no princípio de estimular a utilização plena
do potencial de visão e dos sentidos remanescentes, bem como na superação de
dificuldades e conflitos emocionais. Para isso, é necessário conhecer e identificar, por meio
da observação contínua, alguns sinais ou sintomas físicos característicos e condutas
frequentes, tais como: tentaram remover manchas, esfregar excessivamente os olhos,
franzir a testa, fechar e cobrir um dos olhos, balançar a cabeça ou movê-la para frente ao
olhar para um objeto próximo ou distante, levantar para ler o que está escrito no quadro
negro, em cartazes ou mapas, copiar do quadro negro faltando letras, tendência de trocar
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palavras e mesclar silabas, dificuldade na leitura ou em outro trabalho que exija o uso
concentrado dos olhos, piscar mais que o habitual, chorar com frequência ou irrita-se com
execução de tarefas, tropeçar ou cambalear diante de pequenos objetos, aproximar livros ou
objetos miúdos para bem perto dos olhos, desconforto ou intolerância à claridade. Esses
alunos costumam trocar a posição do livro e perder a sequência das linhas em pagina ou
mesclar letras semelhantes. Eles demonstram falta de interesse ou dificuldade em participar
de jogos que exijam visão de distância.
Para que o aluno com baixa visão desenvolva a capacidade de enxergar, o professor deve
despertar o seu interesse em utilizar a visão potencial, desenvolvendo a eficiência visual,
estabelecer o conceito de permanência do objeto, e facilitar a exploração dirigida e
organizada.
Ao contrário da criança que enxerga, a cega demora a conceber a ideia de leitura e escrita.
Muitas vezes, só entra em contato com esse universo no período escolar, e isso
inevitavelmente retarda seu processo de alfabetização.
O material braile não é tão atraente ao tato como livros coloridos são para a visão, por isso,
não é tão fácil despertar o interesse da criança. Outro fator que interfere na motivação para
a aprendizagem está no estimulo familiar. Bem poucas pessoas conhecem o sistema braile.
Assim, não só o acompanhamento em casa se torna mais complicado, como também fica
difícil para os adultos avaliar e valorizar os esforços do estudante e os progressos que ele
faz. Dificilmente um cego, poderá ouvir frases de estimulo como: Que letra bonita você tem!
Ou: Deixe-me ver seu caderno?
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- Buscar apoio com o professor especializado (da sala de recursos), que ensinará à criança
o sistema braile e acompanhará o processo de aprendizagem e de desenvolvimento do
raciocínio;
- A partir do momento em que a criança estiver alfabetizada, orientá-la para que anote todas
as tarefas.
O aluno que tem visão parcial suficiente para ler e escrever com materiais comuns precisa
ficar sentado perto do quadro negro e utilizar recursos ópticos (óculos com lentes próprias,
lupas, etc...). dependendo do grau de deficiência, ele precisará usar tipos ampliados e
escrever em cadernos especiais, com maior espaço entre linhas.
As pessoas com deficiência visual nem sempre conseguem ter suficiente velocidade de
leitura para conseguir ler de forma eficiente e prazerosa. A velocidade da leitura em braille
depende da idade em que a pessoa aprendeu a ler, e também do grau de desenvolvimento
do tato: quanto maiores forem as oportunidades para pesquisar e explorar o ambiente e
quanto antes se iniciar o processo de alfabetização, melhor será a qualidade da leitura.
Para o cego, a atividade envolve dificuldades bem peculiares. Por exemplo: a pessoa
vidente pode ler durante horas, sem parar, já a pessoa cega é obrigada a interromper a
leitura, após algum tempo, pois os dedos indicadores (os mais utilizados para ler) vão
perdendo a sensibilidade e se torna difícil identificar as palavras e letras.
Pesquisas comprovam que a leitura tátil é três vezes mais fatigante que a leitura visual.
Também são cansativos os movimentos das duas mãos e a posição em que se precisa
manter os braços. A temperatura ambiente é outro fator adverso; no tempo freio, é comum a
sensação de amortecimento dos dedos, o que prejudica o tato.
2- Uma pessoa da família pode permanecer na sala de aula para auxiliar o aluno com
D.V?
Essa alternativa não é recomendável porque pode criar uma situação de discriminação, de
inibição e de constrangimento para o aluno. Além disso, pode causar uma confusão de
papeis, criar vinculo de a dependência ao invés de estimular a emancipação, a autonomia
e a cooperação entre alunos.
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O aprendizado do sistema braile certamente facilitará e enriquecerá o seu trabalho, pois
será mais fácil e mais ágil acompanhar a evolução e os progressos do aluno sem a
necessidade de intermediário, especial no que diz a respeito a leitura e à escrita.
6- Que cuidados devemos ter com a comunicação em relação aos alunos cegos?
Atitude dos professores é muito mais decisiva para uma comunicação efetiva motivadora
da aprendizagem. Neste sentido, salientamos o cuidado de nomear, denominar, explicar e
descrever, de forma precisa e objetiva, as cenas, imagens e situações que depende de
visualização. Os registros e anotações no quadro negro e outras referências em termos de
localização espacial devem ser falados e não apontados com gestos e expressões do tipo
aqui, lá, ali, que devem ser substituídos por direita, esquerda, tendo como referência a
posição do aluno. Por outro lado, não se deve usar de forma inadequada o verbo ouvir em
lugar de ver, olhar, enxergar para que a comunicação seja coerente, espontânea e
significativa.
12- Ficar muito tempo perto da televisão ou da tela do computador e fazer esforço
para enxergar o que está escrito no caderno ou livro prejudica a visão?
Não, essa aproximação é natural para que a pessoa possa ver melhor. O que pode ocorrer
são momentos de fadiga. Nesse caso, é recomendável piscar os olhos e fazer pequenas
pausas. O esforço visual é positivos e deve ser estimulado por meio de orientação e
exercícios adequados.
13- Como se explica o fato de uma pessoa cega descer do ônibus na parada certa
sem pedir ajuda?
Ela faz isso porque se familiarizou com o percurso rotineiro do ônibus e assimilou pontos
de referência importantes para o reconhecimento do trajeto. Essas referências são
estáveis e tem a ver com a topografia, os movimentos de retas e curvas dentre outros
aspectos que foram introjetados constituindo um mapa mental da região. Certamente, ela
terá dificuldade para pegar o mesmo ônibus sozinha em um ponto onde param várias linhas
para diferentes bairros.
Deficiência:
*aquisição de conceitos;
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Interferência das alterações visuais no desenvolvimento global
Aproximadamente 80% das informações que nos chegam ao cérebro vem através do olho.
O que é Baixa-visão?
Comprometimento severo e irreversível da atividade visual que não pode ser corrigida
através de tratamento clinico, procedimentos cirúrgicos ou pela utilização de lentes
convencionais.
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As crianças com baixa visão desde o nascimento ou desde cedo, muitas vezes não estão
conscientes de que sua visão é limitada e diferente da visão de outras pessoas.
Durante a primeira infância, grande parte do aprendizado ocorre com o uso da visão.
Quando a visão é comprometida, a aprendizagem e a comunicação podem ser afetadas.
-Estimule sua consciência visual, chame atenção para: claro, escuro, sombras e focos de
luz.
-Evidencie os atributos dos objetos: cores, tamanhos, formas, posições, distância, etc.
Os recursos Ópticos:
Os recursos não-ópticos:
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ESTIMULAÇÃO PRECOCE
CONCEITUAÇÃO:
são destinadas a propiciar à criança, nos primeiros anos de vida, experiências significativas
para alcançar pleno desenvolvimento no seu processo evolutivo.” (MEC, 1995).
Público alvo: crianças de 0 à 3 anos de idade, que apresentem cegueira ou baixa visão.
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•Dificuldade na aquisição de conceitos básicos (tamanho, forma, distância, posição.
Permanência de objetos, entre outros);
OBS.: Noção de permanência de objetos é a consciência que a criança desenvolve de que
um determinado objeto ou pessoa existe, mesmo fora do seu campo de ação.
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➢ 3/4 meses: ➢ 4/5 meses:
Aperfeiçoa o movimento dos olhos; Interessa-se por objetos pequenos e brilhantes;
Mantém contato visual; Explora o ambiente visualmente;
Observa movimentos das próprias mãos; Reconhece objetos e rostos familiares;
Segue objetos no plano horizontal, em supino Move-se seguindo objetos;
com mais agilidade; Segura objetos quando a mão e o mesmo são vistos
Segue objetos no plano vertical em prono; no mesmo campo visual;
Inicia o rolar de supino para prono. Segura o que vê.
➢ 5/6 meses: ➢ 6/7 meses:
Explora manualmente o objeto, examinando Reage de forma mais rápida e precisa ao estimulo
visualmente; visual no campo periférico;
Realiza atividades isoladas com os dedos (com Segure com os olhos objetos que caem de suas
participação da visão); mãos;
Orientação da palma da mão para pegar Percebe pequenos objetos num raio de 1 à 1,5m de
objetos (com participação da visão). distância;
Tenta alcançar objetos;
Transfere o olhar de um objeto para o outro.
➢ 7/8 meses: ➢ 8/9 meses:
Manipula objetos batendo e sacudido; Reconhece a própria imagem no espelho;
Tenta pegar objetos além do alcance; Manipula e explora os objetos visualmente;
Converge o olhar de forma mais “Estranha” as pessoas.
aprimorada.
➢ 9/10 meses: ➢ 10/11 meses:
Focaliza objetos distantes; Acuidade de longe e para perto se aprimora;
Procura objetos escondidos; Tira e põe objetos de recipientes;
Vê e pega objetos muitos pequenos; Dá e pega objetos.
Imita gestos e expressões faciais.
➢ 1 ano: ➢ 1 ano à 1 ano e meio:
Desempenho visual para longe que possibilita a Seleciona e combina objetos espontaneamente;
marcha; Empilha e tenta encaixar objetos;
Acuidade visual boa perto e longe. Arremessa bola acompanhando-a visualmente.
➢ 2 a 3 anos: ➢ 3 a 4 anos:
Agrupa objetos por forma, cor e semelhança; Distingui figura/fundo;
Faz pareamento objeto-gravura; Discrimina e nomeia formas, cor, tamanhos e
Encaixa pinos e faz gravuras. comprimento;
Pode desenhar um círculo.
➢ 4 a 5 anos: ➢ 5 a 6 anos:
Identifica detalhes internos e externos em Percebe e combina figuras abstratas e símbolos;
objetos e desenhos; Apresenta boa memória visual;
Apresenta coordenação viso-motora mais Descreve e interpreta cenas;
apurada: corta, colore, cobre e cola; Desenha figuras simples;
Desenha quadrado. Consegue desenhar um triângulo.
✓ Psicomotora- envolve toda ação realizada pelo individuo, que represente suas
necessidades e permitem sua relação com os demais. Engloba a coordenação
motora ampla e fina.
a) SISTEMA SENSORIAL
OBJETIVOS:
- Favorecer o desenvolvimento da sensibilidade corporal para a diferenciação e percepção de
suas partes, limites e possibilidades;
- Propiciar o desenvolvimento da percepção tátil-cenestésica (relacionada às percepções das
experiências táteis com o movimento);
- Promover a regularização do tônus muscular.
Sugestões de atividades:
- Realizar atividades que promovam o contato social com materiais de texturas variadas:
✓ Escova com cerdas plásticas macias, para escovação corporal dos membros
inferiores, membros superiores, região posterior do tronco (costas) e cabeça;
✓ Esponjas macias, secas, para estimulação da região anterior do corpo (tórax e
abdome) e face;
✓ Buchas, bolas de borracha de consistências variadas, com padrão de relevo ou
pontiagudas para massagem corporal, principalmente pés e mãos;
✓ Creme ou óleo para massagem manual corporal (verificar previamente alguma
alergia).
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estimulação sensorial em movimentos espontâneos, favorecendo a compreensão e o
domínio do espaço com o próprio corpo;
✓ Selecionar atividades com utilização de bolas bobath com superfícies em relevo e/ou
com estímulos auditivos (guizos), para estimular a sensibilidade corporal através do
contato e da audição, em movimentos variados, principalmente em prono- posição
horizontal, deitada de modo que a região anterior do corpo (tórax e abdome) fique
voltada para baixo, “Deitada de costas” e sentada sobre ela.
Objetivos:
Sugestões de atividades:
- Estabelecer atividades com movimentos corporais lineares (organizadores) com:
✓ Lençol comum ou tecido de lycra, para movimentar horizontalmente a criança em
decúbito dorsal; fazer o rolamento corporal para ambos os lados, alternando com a
posição sentada, em movimentos rítmicos verticais. Dois adultos, um em cada ponta,
movimentam o lençol conforme o objetivo a atingir;
✓ Bolas grandes com ou sem guizos e relevos, para movimentar a criança das seguintes
formas;
• Sentada sobre a bola, executando movimentos verticais como pequenos saltos. O
adulto pode ficar por trás para posicioná-la corretamente;
• Em prono sobre a bola, para frente podendo chegar ao solo e apoiar as mãos
espalmadas ao chão, ficando os membros superiores estendidos; e para trás, podendo
tocar o solo com as plantas dos pés, ficando os membros inferiores em extensão;
• Em prono sobre a bola, estimular a criança e erguer a cabeça e, se possível, a coluna
cervical e tronco superior, com algo sonoro à sua frente: chocalho musical, caixinha
de música etc.;
• A perna do adulto em movimentos verticais rítmicos de “cavalinho”, estando a criança
sentada ao seu colo, de costas, com as plantas dos pés totalmente apoiadas ao solo;
• A perna do adulto em movimentos verticais rítmicos de “cavalinho”, estando a criança
sentada ao seu colo, de frente, com os braços esticados e de mãos dadas com o
adulto, fazendo movimentos de “cerra-cerra”.
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OBSERVAÇÃO: Todas as atividades acima descritas, principalmente as que envolvam
movimentos, são acompanhadas por cantigas infantis, com seus ritmos bem marcados. Dessa
forma, também se trabalham as noções de espaço e tempo.
c) POSTURAS
Sugestões de atividades:
Sugestões de atividades:
Sugestões de atividades:
✓ Manter a criança de pé, com a região posterior do corpo (costas) apoiada na parede ou
qualquer superfície similar;
✓ Manter a criança de pé, de frente para a parede, com apoio das mãos e espalmadas à
sua frente;
✓ Manter a criança de pé, apoiada em móvel baixo, evitando que fique na ponta dos pés,
aumentando o tempo conforme sua aceitação e condição.
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d) MUDANÇAS DE POSTURA E MOTRICIDADE
OBSERVAÇÃO: Todas as atividades deste item são realizadas pelo adulto juntamente com
a criança, ensinando como se faz o movimento, de preferência por trás dela, como se fosse
ele mesmo a executa-los. A criança precisa entender como realiza-los, sem o recurso da
imitação visual; sua repetição é sempre importante e necessária.
Sugestões de atividades:
Rodrigues (2002, p.14) afirma ser frequente a criança cega “pular” o estágio do
engatinhar, e quando o faz ocorre de forma passageira. É recomendável que, na
medida do possível, esta etapa seja cumprida pela criança.
Objetivo 2: Realizar marcha lateral com apoio e par frente com autonomia
Sugestões de atividades:
✓ De pé, com apoio em mesas e móveis baixos, incentivar a criança a rodeá-los através
da marcha lateral, ensinando o movimento por trás e fazendo-a alcançar lateralmente
brinquedos sonoros interessantes e do seu agrado. Alternar o movimento para ambos
os lados;
✓ De pé, incentivar a criança a andar para frente. O adulto fica de frente para ela,
segurando suas mãos ou braços, andando para trás e a criança para frente.
OBSERVAÇÃO: A criança deve ser estimulada a realizar a marcha para frente sempre com
as mãos posicionadas à frente do corpo, com forma de proteção.
ORIENTAÇÕES GERAIS:
• Pendurar mobile sonoro próximo aos locais onde a criança fica (berço, cercado etc.),
de forma que ela possa percebê-lo e ter acesso a ele;
• Prender no berço sininhos, pompons, chocalhos com guizos, de modo que a criança
possa golpeá-los;
• Colocar pulseiras e/ou/ tornozeleiras com guizos, para que perceba e relacione o
barulho provocado por seu próprio movimento;
• Incentivar a criança a segurar a mamadeira, colocando as mãos do adulto sobre as
dela no ato de mamar;
• Introduzir o habito de escovar os dentes. O adulto deve realizar o movimento com sua
mão sobre a da criança;
• Incentivar a criança a levar alimentos à boca, colocando suas mãos sobre as dela;
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• Providenciar para que aos alimentos da refeição sejam percebidos distintamente,
evitando sempre mesma mistura;
• Manter a criança no berço somente para dormir;
• Manter os móveis da escola sempre nos mesmos lugares e ensinar a criança a
compreender os espaços familiares, estabelecendo pontos de referência, de forma que
possa contribuir aos poucos um mapa mental dos ambientes comuns e possa deslocar
e orientar-se com mais segurança;
• Não permitir o desenvolvimento do habito de colocar a mão nos olhos e outros
comportamentos atípicos como balanceio do tronco para frente e para trás, agitar as
mãos lateralmente à cabeça, entre outros. Evitar deixar a criança ociosa, pois
certamente ela irá descobrir movimentos inadequados;
• Colocar as mãos da criança próximas à boca do adulto quer fala com ela, para que
saiba como e de onde vem o som das vozes das pessoas.
Hoje o assunto é IRLEN e eu quero conversar com você não no papel de psicóloga, palestrante, autora
de 5 livros mas sim na qualidade de mãe. E eu quero pedir a sua ajuda para compartilhar esse artigo
e vídeo com o maior número de pessoas possíveis porque o tema é realmente importante e pode estar
afligindo seus filhos, sobrinhos, ou outras crianças significativas em sua vida sem que você ao menos
desconfie.
Eu sou mãe de 3 filhos e a minha filha do meio, a Natália, que hoje tem 16 anos, desde muito cedo
apresentava um problema de comunicação e aprendizagem que me fez percorrer uma infinidade de
profissionais, entre eles pediatras, oftalmologistas, otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos,
psicopedagogos, neurologistas, psicólogos, psiquiatras a fim de procurar identificar exatamente qual
era a dificuldade dela e como poderíamos ajudá-la. Natália passou por vários diagnósticos e a
conclusão que se chegou é que ela possuía dislexia, déficit de atenção e problemas de
processamento auditivo. Foi constatado que ela possuía um QI muito acima da média esperada,
mas que não processava as informações corretamente.
Descoberta da Síndrome de Irlen
Começamos a fazer anos e anos de tratamentos consecutivos, porém não percebíamos um progresso
significativo. No final do ano passado ela começou a se queixar de uma dificuldade para enxergar;
corremos novamente nos oftalmologistas, não em apenas um, mas cinco, pois ninguém encontrava a
causa do problema relatado por ela. Em seguida apelamos para os neurologistas e aí também nada foi
encontrado.
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Acontece que um dos oftalmologistas, o dr. Fábio dos Reis Spada, em Florianópolis, a quem sou
muito grata por tamanha sensibilidade para identificar o que poderia estar ocorrendo com minha filha,
havia lido a respeito de uma síndrome chamada Síndrome de Irlen. O assunto só é conhecido
no Brasil há 4 anos, embora na Europa e nos Estados Unidos o quadro já tenha sido identificado e
venha sendo tratado há mais de 25 anos. Na realidade no Brasil existe um único hospital que atende
casos de Irlen; ele fica em Belo Horizonte, o HOlhos dr. Ricardo Guimarães e a especialista em Irlen
é a Dra. Marcia Reis Guimarães. http://holhos.com.br/
Aqui cabe um parêntese porque foi sincronicidade demais: dois médicos com o sobrenome Reis,
embora não sejam parentes e nem se conheçam pessoalmente, e o pai da Natália, meu marido, também
tem o mesmo sobrenome! É como se toda a realeza tivesse resolvido se reunir para ajudar a minha
filha!!
Mas vamos voltar ao Irlen. Quando fiz contato por telefone com o HOlhos em BH avisaram-me que
em todo o Brasil existem profissionais chamados Screeners, certificados pela doutora Marcia,
tornando-se aptos para aplicação da metodologia, identificação dos déficts, além de seleção do melhor
recurso (overlay) para o uso individualizado da criança. E foi o que eu fiz e na avaliação prévia não
deu outra: realmente minha filha apresentava o referido quadro.
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Sua causa é uma sensibilidade extrema a certas ondas de luz, o que provoca, por
exemplo, distorções em materiais de leitura e escrita, resultando em menor qualidade no
desempenho escolar e de vida. Por favor, não confunda com uma simples fotofobia, ou
sensibilidade aumentada para a claridade, não é disso que estamos falando. O problema é
muito mais complexo. Continue me acompanhando.
Essa sensibilidade extrema a certas ondas de luz gera dificuldades nas atividades diárias e
escolares, pois produz perda de foco, distorções principalmente em material gráfico ou
mapas, inversões de letras, trocas de palavras, perda de linhas num texto, desconforto nos
olhos, cansaço, distração, sonolência, dores de cabeça, enxaqueca, hiperatividade,
irritabilidade, enjoo e fotofobia, tudo isso após um intervalo relativamente curto de esforço
despendido, na tentativa de realizar o processamento das informações visuais.
Mas o médico de sua confiança pode ter se enganado tanto no diagnóstico de seu filho?
Pode sim, simplesmente porque ele NUNCA OUVIU FALAR da Síndrome de Irlen! Acredite:
fiz tratamento durante três longos anos com fonoaudiólogas para tratar do processamento
audito de minha filha, dei remédio para TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade) e agora descubro que a questão era de processamento visual, por isso os
resultados não apareciam!
E como eu tenho certeza de que este não é apenas mais um diagnóstico errado?
Primeiro porque o currículo da Dra. Marcia não deixa dúvidas quanto à sua competência e
preparo técnico: Mestre me Biologia Molecular pela Universidade de Paris, ex-parceira do
Instituto das Forças Armadas de Washington- DC, Doutora em Neurovisão pela Faculdade
de Medicina UFMG, Chefe do Departamento de Qualidade da Visão do Hospital dos Olhos
de Minas Gerais, Professora e Coordenadora de Embriologia Ocular do Curso de Ciências
Básicas. Como se o seu preparo técnico não bastasse, a Dra. Marcia aprendeu tudo o que
sabe direto na fonte, realizando pesquisas com a equipe da NASA, sendo que vários dos
equipamentos utilizados no diagnóstico que ela realiza foram trazidos de lá.
Além disso, vi com meus próprios olhos a mágica acontecer na minha frente. A Dra Marcia
pediu para que minha filha lesse um texto simples em nossa frente e a Natália, como sempre
vi até hoje, leu com extrema dificuldade, gaguejando, acompanhando as linhas com o auxílio
do dedo indicador, tropeçando nas palavras.
Talvez você saiba, mas talvez você não saiba qual é o sentimento de alegria ao perceber
que enfim você vai poder ajudar sua filha a levar uma vida normal, sem precisar fazer um
esforço tremendo para se adaptar ao nosso mundo, sem se sentir diferente, inferiorizada,
excluída. Então, continue comigo porque tenho mais informações valiosas para compartilhar
e conto com você para fazer esse artigo e esse vídeo chegarem às mãos de todas as
escolas, pais e professores do mundo!
Já os óculos com lentes coloridas e especiais facilitam o dia a dia da criança e devem ser
usados o tempo todo, inclusive em ambiente fechado, porque a luz branca, que é a mais
comum em escolas, supermercados e estabelecimentos comerciais de modo geral, é a mais
prejudicial para o Irlen, inclusive mais incômoda do que a luz solar.
Os óculos demoram cerca de 40 dias para ficarem prontos e até lá minha filha está
utilizando o overlay para realizar as leituras e tarefas escolares. A cor das lentes varia de
acordo com a faixa de luz que precisa ser filtrada, e não com o gosto pessoal. Tudo isso é
testado pela equipe da Dra. Marcia.
E quais são os sintomas que podem estar relacionados ao Irlen, ou seja, o que me dá pistas
que talvez eu tenha um desses casos dentro de casa?
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• Leem o começo do capítulo e os resumos ao invés de lerem o capítulo todo;
• Tem mais facilidade em aprender nas discussões orais do que lendo;
• Esforçam-se bastante para tirar boas notas, mas não conseguem;
• Podem ser considerados preguiçosos ou desmotivados e sempre lhes dizem que
poderiam render mais caso se esforçassem;
• Tem problemas de fluência e compreensão da leitura;
• Tem problemas de concentração durante a leitura ou escrita;
• Distraem-se facilmente ao ler ou escrever;
• Ficam distraídos ou apresentam desconforto quando estão num local com luzes
fluorescentes ou brancas;
• Entram em estado de devaneio durante a aula;
• Não conseguem permanecer muito tempo fazendo tarefas acadêmicas;
• Queixam-se frequentemente de dores de cabeça, enxaqueca e outros sintomas
físicos, tais como dores de estômago, tontura e fadiga;
• Sempre que podem preferem ficar no escuro ou com fraca iluminação;
• Sentem-se incomodados com a luz de faróis de veículos e com brilho em geral;
• Apresentam desconforto visual ao usar o computador e terminam o dia exaustos;
• Podem apresentar dificuldade ao olhar para listras ou xadrez;
• Podem apresentar pouca noção corporal espacial ou dificuldade com degraus e
escadas rolantes;
• Têm dificuldade para pegar uma bola que lhes e atirada;
• Na infância podiam apresentar tendência a brincar debaixo de móveis, dentro de
guarda-roupa ou simplesmente com menos luz nos ambientes;
• Apresentam incômodos também com o som alto ou alergias pelo corpo e
principalmente nos olhos porque são extremamente sensíveis também nos outros
órgãos dos sentidos;
• Apresentam pouca coordenação motora grossa e fina.
Lentes são obrigatórias para quem tem síndrome de Irlen
Outra coisa importante que você precisa saber é que as lentes são um recurso necessário
porque o impacto do Irlen no desempenho de quem sofre deste quadro tende a impedi-lo de
competir em igualdade de condições com seus pares, seja na escola, ou na vida adulta, uma
vez que os sintomas se acentuam em locais lotados ou ruidosos, com excesso de
movimentação, iluminação ou odores.
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Além disso, as pessoas com Irlen devem receber as seguintes adaptações em casa, na
escola ou até no ambiente de trabalho:
• Posicionamento centralizado e na primeira fileira se possível, longe de portas e janelas
para melhor monitoramento do trabalho e atenção, facilitando a aquisição de
referências espaciais centrais e periféricas do ambiente;
• Reforçar o uso dos óculos com os filtros especiais em tempo integral, inclusive em
lazer e educação física, a menos que se trate de esportes com contato físico intenso
com risco de danificá-los. Basicamente os óculos serão tirados apenas na hora do
banho e para dormir;
• Certificar-se de que não haja claridade excessiva ou reflexo de luz natural na lousa
prejudicando a visualização pelo aluno;
• Imprimir atividades e avaliações com espaçamento duplo, em letra tamanho 12 ou
maior, do tipo mais legível possível principalmente na fase de adaptação (referente
aos meses iniciais de tratamento dos óculos ou sob o uso de overlays);
• Ampliar o tempo para realização de tarefas e provas, sem prejuízo de sua socialização
no recreio ou momento de folga no trabalho.
Finalmente quero compartilhar com você que nada é mais gratificante para uma mãe do que
perceber que está sendo capaz de compreender e auxiliar um filho a lidar com a sua
diversidade, sem que isso seja necessariamente um problema.
Foi isso que me motivou a compartilhar com você todas essas informações. Se este artigo e
o vídeo que produzi puderem diminuir seus esforços para identificar e sanar as dificuldades
de aprendizagem apresentadas por você ou por pessoas que lhe são valiosas, ficarei
extremamente feliz em ter podido contribuir.
Agora peço que compartilhe com o maior número de pessoas para que todos sejam
avisados e possam ficar alertas a um problema que se não diagnosticado traz
consequências tão graves, mas que uma vez identificado é de tão fácil resolução.
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