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Art.2º Será assegurado o Professor de Apoio à Inclusão, em turmas que tenham um ou mais
alunos regularmente matriculados na Educação Infantil, anos iniciais do Ensino Fundamental
e na Educação de Jovens e Adultos (EJA - fase I) que apresentam prejuízos na mobilidade e
atividades de vida diária (alimentação, higiene e locomoção) em função de:
I. Deficiência Visual (cegueira)
II. Surdez
III. Deficiência Física
IV. Associação de duas ou mais das deficiências acima citadas
V. Quadros de dificuldades acentuadas na expressão da linguagem oral, que necessitam
para a sua interação o uso de uma comunicação alternativa e suplementar (outras formas
de sinalização e códigos utilizados como meio facilitador do processo ensino –
aprendizagem)
VI. Transtorno do Espectro Autista que apresenta: Déficits severos na comunicação
verbal e não verbal, iniciação de interação social muito limitada e resposta mínima à
abertura social, padrões inflexíveis de comportamentos, grande estresse/dificuldade em
mudar de foco ou ação, ou ainda outros comportamentos restritos/repetitivos que
interferem no funcionamento em todos os ambientes escolares,
§1º: Laudos emitidos por profissionais tais como neurologista, psiquiatra, psicólogo,
fonoaudiólogo, psicopedagogo, terapeuta ocupacional, oftalmologista, otorrinolaringologista,
entre outros, não definem quanto à necessidade de Professor de Apoio à Inclusão, pois a
liberação deste segue critérios mediante avaliação no contexto escolar realizada pela equipe
da Gerência de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de Londrina.
§2º: Somente após realizada avaliação no contexto escolar pela equipe da Gerência de
Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação e em caso de comprovada a
necessidade, a turma na qual o aluno está matriculado, terá direito ao Professor de Apoio à
Inclusão.
Art.3º Fica estabelecido o fluxo para solicitação do serviço de Professor de Apoio à Inclusão
conforme incisos abaixo:
§2º Fica vedada a disponibilização de Professor de Apoio à Inclusão nas seguintes situações:
I. Alunos que apresentam somente crises convulsivas
II. Alunos com algum tipo de síndrome sem comprometimento na vida autônoma e social
III. Alunos com deficiência física que apresentam autonomia quanto à: comunicação,
higiene, locomoção
IV. Alunos que necessitam exclusivamente de acompanhamento pedagógico
IV- Ser agente do processo de mediação entre aluno/conhecimento, aluno (s) / aluno,
aluno (s) /professor, aluno (s) /comunidade escolar;
VI- Viabilizar a participação efetiva do (s) aluno (s) nas diferentes situações de
aprendizagem e interação no contexto escolar, em atividades extraclasse e que
envolvam o coletivo da escola;
VII- Atuar em caráter intra-itinerante, ou seja, dentro da própria sala de aula e/ou
unidade de ensino podendo atender mais de um aluno quando indicado pela
GEE;
Parágrafo Único: O professor de apoio à inclusão não deve ser um apoio exclusivo do aluno,
devendo auxiliar aos demais da turma, oportunizando que o professor regente realize as
intervenções e interações com o aluno com necessidades educacionais especiais, em uma
perspectiva inclusiva de educação e trabalho colaborativo. É vedado ao professor de Apoio
à Inclusão construir currículo paralelo em sala de aula, ou seja, trabalhar conteúdos não
previstos para o aluno.
Art 5º. Os professores regentes que possuem professor de apoio à inclusão em sua turma
terão como atribuição:
Art. 6º Com relação ao atendimento dos alunos atendidos por Professor de Apoio à Inclusão,
as unidades escolares municipais têm como atribuição:
I- Acompanhar e orientar o trabalho do Professor de Apoio à Inclusão; II- Observar as
orientações contidas nesta Instrução Normativa, com respectiva ciência dos
professores de Apoio à Inclusão e professores regentes,
III- Contribuir com o processo de inclusão escolar de todos os alunos público-alvo da
Educação Especial que encontram-se matriculados na unidade escolar, promovendo
o trabalho colaborativo entre os professores regentes, de Apoio à Inclusão e de Sala
de Recursos Multifuncionais,
IV-Informar e incentivar os professores de sua unidade escolar acerca da participação
nos momentos de formação continuada (palestras, cursos e eventos) sobre a
Educação Inclusiva,
V-Solicitar, por meio de e-mail, junto a Gerência de Educação Especial da SME, o
pedido anual para renovação da demanda de Professor de Apoio à Inclusão com
justificativa para avaliação da referida Gerência.
Art. 9º Nenhum aluno que recebe o atendimento previsto nesta instrução normativa, poderá
ser dispensado da aula na ausência do Professor de Apoio à inclusão, cabendo a unidade
escolar se reorganizar para melhor atender tal necessidade.