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Planos de Ensino
Educação Especial
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
1. EDUCAÇÃO ESPECIAL
2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
3. METODOLOGIA
6. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional
Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília, MEC/SEESP, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.
In: Secretaria de Educação Especial/Ministério da Educação. Inclusão: Revista da Educação Especial. V.4, n.1.
Brasília, MEC/SEESP, 2008.
ALVEZ, Carla Barbosa et al. Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar: abordagem bilíngue na escolarização da
pessoa com surdez. Brasília: MEC, 2010
LAJONQUIÈRE, L. De Piaget a Freud: para repensar as aprendizagens. A (psico) pedagogia entre o conhecimento e o saber.
12. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.
MANZINI, E. J.; MARQUEZINE, M. C;; BUSTO, R. M.;; TANAKA, E. D. O. ; FUJISAWA, D. S. (org.).. Linguagem e
comunicação alternativa. 1ª. ed. MARÍLIA: EDITORA DA ABPEE, 2009.
MANZINI, Eduardo José. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na área de educação. In:
BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e
pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.
NUNES, Leila R. de Paula; SOBRINHO, Francisco de P. N. Acessibilidade. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO,
Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008.
p. 269- 279.
VEROTTI, D.T.; CALLEGARI, J. A inclusão que ensina. In: Revista Nova Escola. São Paulo: Editora Abril, Edição Especial
nº 24, 2009, p. 8-15.
MIRANDA, Therezinha Guimarães. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma escola inclusiva: o
currículo e a interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M. de. (Org.). Educação
Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008.
BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos Tecnologia Assistiva.
Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.
BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios Pedagógicos:
Construindo Escolas Inclusivas.Brasília: MEC/SEESP, 2005.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
1 – EDUCAÇÃO ESPECIAL
Promover a inclusão dos alunos público alvo da educação especial que frequentam o Colégio de
Aplicação da UFSC, por meio da complementação ou suplementação curricular, proporcionando a flexibilização
do currículo, visando a efetiva participação no processo de ensino e aprendizagem de maneira inclusiva.
OBJETIVO GERAL:
Possibilitar aos estudantes com diagnóstico de deficiência matriculados no 3º ano C, acesso ao currículo
comum, através de estratégias pedagógicas que visam o desenvolvimento das diferentes áreas: cognitiva, interação
social, linguagem, psicomotora, autonomia e independência, possibilitando o desenvolvimento das funções
psicológicas superiores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Oferecer o Atendimento Educacional Especializado-AEE- em Sala de Recursos Multifuncional, bem
como o trabalho sistematizado na co-docência;
Desenvolver metodologias, recursos pedagógicos, flexibilizações/adaptações e estratégias que eliminem as
barreiras no processo de ensino e aprendizagem e promovam a participação dos estudantes com
deficiências ou Transtorno do Espectro Autista - TEA no contexto escolar;
Realizar a antecipação das atividades, com base no planejamento conjunto com as professoras regentes das
turmas;
Qualificar a participação nas atividades de grupo;
Promover trocas de experiências e saberes e orientar pais, professores de sala de aula comum e demais
profissionais envolvidos com o processo educacional e de desenvolvimento global dos estudantes.
Utilizar tecnologia assistiva na perspectiva de ampliar habilidades funcionais dos estudantes, favorecendo
a autonomia e participação, quando necessário;
Qualificar a interação e inclusão em diferentes contextos e espaços escolares, com destaque para as
disciplinas de Artes (Educação Musical) e Educação Física.
Objetivo geral: Proporcionar o desenvolvimento das funções cognitivas superiores através do uso da
memória, atenção, imaginação, representação, desencadeando os níveis de abstração e desenvolvimento.
Objetivos Específicos:
Proporcionar adaptações curriculares que visam a aquisição ou melhoria da leitura-escrita;
Ofertar atividades que visam a aquisição da escrita dos números, diferenciação de
unidade/dezena/centena, do conhecimento das operações matemáticas e outros conceitos
estudados no 3º ano;
Mediar processos de compreensão das situações de ensino na sala de aula como: copiar do quadro,
interpretação de textos, problemas e histórias, exposição de ideias e participação e cooperação de
trabalhos em grupos;
Promover a autonomia dos alunos bem como suas relações sociais com os demais estudantes;
Atuar com estratégias de ensino que objetivam o conhecimento de sequências históricas e
temporais;
Contribuir com adaptações de atividades quando houver necessidade para que possa se apropriar
dos conceitos básicos e abstratos essenciais para seu aprendizado
Objetivos Específicos:
Adequar atividades escolares de forma que o aluno possa participar das aulas e interagir com o
grupo;
Executar as ações previstas no documento de flexibilização curricular proposto no ano escolar de
2014;
Proporcionar relações sociais com os demais colegas e professores;
Estabelecer processos comunicacionais por meio de objetos referências e da valorização dos sinais
apresentados;
Proporcionar adequações e conforto postural por meio de diferentes recursos e posturas;
Proporcionar exercícios que visam o desenvolvimento de movimentos amplos e finos;
Proporcionar exercícios de controle da sialorreia;
Realizar adaptações e flexibilizações das atividades conforme planejamento realizado em conjunto com
as professoras de Educação Geral do 3º ano, de acordo com as especificidades de cada estudante
público-alvo da educação especial;
Auxiliar com intervenções diversas no momento da escrita e leitura quando houver necessidade em sala
de aula;
Adaptar as atividades quando houver necessidade;
Construir jogos que venham auxiliar a compreensão dos conceitos da Língua Portuguesa;
Ampliar o vocabulário e extensão das produções dos estudantes, de acordo com as atividades realizadas
em sala de aula, tanto na oralidade, quanto na escrita;
Instigar a atenção e compreensão das explicações dadas, bem como, na leitura de textos variados para
melhor entender a leitura e a escrita;
Proporcionar momentos de interação entre os estudantes de maneira que venham entender, interagir e
conhecer melhor o colega com deficiência ou TEA;
2) Matemática
Realizar adaptações e flexibilizações de atividades, fazendo uso de materiais concretos e jogos, por
exemplo, o material dourado;
Promover a compreensão de terminologias específicas à linguagem matemática;
Auxiliar na compreensão de conceitos e noções abstratos, por exemplo, medidas e seus símbolos;
Compreender as diferentes formas de compreensão dos conteúdos matemáticos;
4) Educação física
Proporcionar a qualificação dos momentos de interação com os demais colegas, de acordo com as
brincadeiras e atividades físicas sugeridas pelos professores do 3º ano;
Ampliar o repertório de brincadeiras e atividades físicas dos estudantes com TEA e Paralisia Cerebral,
buscando trabalhar suas habilidades e particularidades, bem como sua efetiva participação nestas;
Auxiliar na compreensão e realização das regras que regem os jogos, principalmente nos diferentes
esportes;
Qualificar a participação nas atividades de grupo;
Flexibilizar objetivos conceituais para o estudante com Paralisia Cerebral na educação física;
Instigar a ampliação da atenção compartilhada por meio de jogos colaborativos.
5) Música
Instigar o interesse pelo conhecimento musical e interações a partir desse;
Promover a compreensão de terminologias e conceitos específicos à linguagem musical;
Qualificar a percepção e aproveitamento do espaço e materiais onde são realizadas as aulas de Educação
Musical;
Prover as informações suplementares que venham ao encontro das curiosidades e interesses do
estudante.
6) Alemão
Instigar o interesse pela aprendizagem de uma nova língua;
Demonstrar as possibilidades e aproximações de interação a partir da Língua Alemã, com base em
exemplos da Língua Portuguesa;
Investigar a participação do estudante bem como as adaptações necessárias.
Os planos específicos de atuação no AEE, realizado no contra turno, vão ao encontro de objetivos e
estratégias desenvolvidas e mediadas no espaço da sala de aula. Porém, por se tratar de espaço específico para
o desenvolvimento de ações que visam o desenvolvimento das funções psicológicas superiores as estratégias
neste espaço desenvolvidas tem cunho diferente daquelas propostas em sala de aula. Segundo a Política
Nacional da Educação Especial na perspectiva inclusiva o AEE:
Sendo assim, os planos de AEE para ambos os estudantes de que trata este plano de ensino serão norteados
pelas necessidades educacionais e sociais apresentadas pelos mesmos. Os horários estabelecidos para o
atendimento estão de acordo com a Política Nacional (BRASIL, 2008) que reafirma que o mesmo é de oferta
obrigatória da instituição e deve ser no contra turno escolar e foram firmados segundo as necessidades das
famílias envolvidas.
4.AVALIAÇÃO
No ensino regular
O processo de avaliação, na co-docência, bem como seu registro, deve ser feito também de forma
conjunta pela equipe co-docente, em articulação com os demais profissionais envolvidos no processo educacional
dos estudantes com deficiência e TEA. Também, serão utilizados como instrumentos de avaliação: Pareceres
pedagógicos dos professores regentes e professores de educação especial; Plano de Atendimento Individualizado
– AEE, de responsabilidade da professora de educação especial que atuam nos 3º s anos, respeitando as
particularidades e necessidades de cada estudante e relatórios semestrais dos estudantes com deficiência e TEA
feito pelas professoras de educação especial, bem como dos estagiários que os acompanham.
No AEE
A avaliação pedagógica no atendimento educacional especializado representa um espaço para a reflexão
sobre o processo de aprendizagem onde, o modo de aprender do aluno é investigado e estimulado pelo professor a
partir de cada especificidade. O AEE tem seu trabalho voltado para o desenvolvimento de habilidades ainda não
desenvolvidas pelos alunos, na ampliação de novos conceitos, partindo das potencialidades apresentadas por
estes.
A avaliação acontece durante o processo de ensino e aprendizagem, contemplando adequações de
instrumentos e procedimentos que atendam as necessidades dos alunos, observando as seguintes áreas: Cognitiva,
Interação Social, Linguagem, Psicomotora, Autonomia e Independência.
A carga horária da docente totaliza 20 horas semanais, divididas em 2 horas de AEE para o estudante João
Carlos, 1 hora de AEE para a estudante Maria Esmeralda e 17 horas em sala de aula. Este último finalizado
em colaboração com a professora de Educação Geral.
MATUTINO
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
1ª aula
2ª aula 08:30 as 09:30
AEE João C.
3ª aula
4ª aula 10:00 as 11:00
AEE Rafael
5ª aula 11:00 as 12:00
AEE João Carlos
6ª aula
7ª aula
VESPERTINO
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
1ª aula BRINQUEDOTECA ARTE E.F PORT CHN
2ª aula BRINQUEDOTECA ARTE PORT PORT CHN
3ª aula MTM MTM PORT LIBRAS CHN
4ª aula MTM MTM PORT CHN ALEMÃO
5ª aula MTM E.F PORT CHN CHN
OBS: Os horários pintados em vermelho são aqueles ainda provisórios.
5. BIBLIOGRAFIA:
BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios
Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas.
BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos Tecnologia
Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
BRASIL: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços
para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2006.
DISCHINGER, Marta e MACHADO, Rosângela. Desenvolvendo ações para criar espaços escolares acessíveis.
IN.: Inclusão. Revista da Educação Especial. Secretaria de Educação especial. Ano 2, nº 2, agosto/2006. Brasília:
Secretaria de Educação Especial, 2006.
FREITAS, Marcos Cezar de. O aluno incluído na educação básica: avaliação e permanência. São Paulo: Cortez,
2013.
MANTOAN, MariaTeresa Eglér. O desafio das diferenças nas escolas. 5ª edição. Petrópoles. Vozes, 2013.
MENDES, Enicéia G.; VILARONGA, Carla A. R. e ZERBATO, Ana Paula. Ensino Colaborativo como apoio à
inclusão escolar: unindo esforços entre educação comum e especial. Edufscar – São Carlos. 2014.
ROPOLI, E. A. et. al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar: a escola comum inclusiva.
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará,
2010. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar, v. 1)
PLANO DE ENSINO
1. OBJETIVOS GERAL
Contribuir no processo de inclusão escolar em parceria com as professoras que atuam nos anos iniciais, Equipe Pedagógica, Núcleo
de Acessibilidade Educacional – NAE e demais profissionais que compõe a equipe multiprofissional, família e colegas de sala de aula.
Consideramos que o processo de inclusão dos estudantes público alvo da educação especial, matriculados no 4º ano do Ensino Fundamental
do Colégio de Aplicação - UFSC, envolve construir uma aprendizagem significativa através da flexibilização, complementação ou
suplementação curricular, respeitando as especificidades destes estudantes com Transtorno do Espectro Autista – TEA, Altas Habilidades/
Superdotação- AH/SD ou que apresentam indicativos de Altas Habilidades/ Superdotação- AH/SD.
Ofertar o Atendimento Educacional Especializado – AEE, no contra turno, em sala de recursos multifuncional ou em espaços que
possam contribuir com o processo de ensino-aprendizagem dos alunos;
Realizar o trabalho de co-docência em parceria com os profissionais que acompanham os estudantes público alvo da educação
especial no 4º ano.
Contribuir com o desenvolvimento de metodologias, recursos pedagógicos, flexibilização, adaptação ou adequação e estratégias
que eliminem barreiras atitudinais no processo de ensino aprendizagem, objetivando incluir os estudantes com TEA ou AH/SD no
contexto escolar.
Realizar a antecipação de conceitos e de recursos pedagógicos que serão utilizados em sala de aula, em parceria com a família, Dar
funcionalidade e intencionalidade para as atividades individuais e coletivas, relacionando-as com o cotidiano;
Estimular a oralidade dos estudantes com TEA ou AH/SD, visando à funcionalidade e intencionalidade na linguagem oral;
Aprimorar as diferentes linguagens: corporal, auditiva, sinestésica, proporcionando uma socialização mais qualificada no espaço
escolar;
Qualificar a participação sistemática destes estudantes nas disciplinas como: Espanhol, Artes Visuais e Educação Física, de forma
que a participação seja prazerosa e significativa.
Utilizar a Tecnologia Assistiva – TA, quando necessário, na perspectiva inclusiva, proporcionando a autonomia e participação nos
ambientes escolares;
Orientar e trocar experiências com as famílias quanto aos estímulos pedagógicos, que precisam ser oferecidos de forma prazerosa e
explicar sobre a importância de acompanhar o processo de ensino e aprendizagem de forma sistemática;
Trocar experiências e planejar em conjunto com os professores e equipe que acompanha os estudantes com TEA e AH/SD para
qualificar o trabalho realizado pela Unidade Educativa, de acordo com as especificidades de cada cargo (assistente social,
orientação escolar, direção de ensino, psicologia, Pedagogas do NAE);
Desenvolver um trabalho com as turmas visando à compreensão sobre a diversidade, discutindo conceitos de inclusão e
qualificando os conceitos apresentados pelos estudantes e professores;
Estabelecer parcerias com os Projetos da escola, como exemplo o Life, que possui recursos pedagógicos que podem favorecer o
processo de ensino-aprendizagem dos alunos.
3-OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA A DISCIPLINA:
Língua Portuguesa:
Realizar as adaptações, adequações ou flexibilização das atividades pedagógicas, quando necessário, de acordo com o
planejamento realizado em parceria com as professoras de Educação Geral do 4º ano, dentro da especificidade dos estudantes;
Mediar as atividades que envolvem registro e leitura de acordo com a especificidade dos estudantes com TEA e AH/SD;
Utilizar recursos pedagógicos: visual, áudio, audiovisual, tátil e outros relacionando com situações cotidianas quando necessário
para elaborar conceitos.
Estimular a linguagem compreensiva e expressiva, ampliando o vocabulário oral de acordo com a proposta pedagógica para a
turma;
Estimular a atenção, atenção compartilhada e concentração;
Realizar o enriquecimento intracurricular em parceria com os professores de educação geral, ed. física, espanhol e artes visuais,
observando as habilidades específicas dos alunos com AH/SD e estudantes com indicativos de AH/SD.
Matemática:
Realizar adaptações pedagógicas, adequações e flexibilização curricular, quando necessário;
Utilizar material concreto de acordo com a proposta para a turma e dentro da necessidade de cada estudante;
Estimular a elaboração de conceitos matemáticos: medidas, simbologias e outros;
Valorizar as diferentes formas de compreensão e expressão do raciocínio lógico-matemático;
Promover o enriquecimento intracurricular dentro das habilidades lógico-matemáticas apresentadas dos estudantes com AH/SD
ou com indicativos de AH/SD.
Espanhol:
Estimular a participação do estudante com TEA oferecendo as atividades de forma gradativa.
Relacionar a língua espanhola à primeira língua dos estudantes, mostrando as proximidades de pronuncia e grafia, enquanto
língua latina.
Orientar a família sobre as possibilidades de aproximação da língua espanhola no cotidiano como: gastronomia, explorar o
google maps, vestimentas, obras de arte (pintura, escultura, desenho), arquitetura, música, dança, teatro, registros em espanhol;
Estimular e valorizar a participação dos estudantes com AH/SD ou com indicativos de AH/SD, que apresentam interesse na
língua espanhola.
Realizar parceria com a professora de espanhol para realizar o enriquecimento intracurricular dos estudantes com AH/SD ou com
indicativos de AH/SD.
Artes Visuais:
Qualificar a comunicação e expressão do desenho, da pintura e demais formas de registro nas aulas de artes visuais;
Orientar quanto à organização do espaço, tempo, noções de estética;
Orientar quanto ao uso adequado dos materiais e sua funcionalidade e intencionalidade nas aulas de artes visuais;
Ampliar conceitos a partir de terminologias específicas de forma complementar e/ou suplementar;
Proporcionar um ambiente de diálogo entre a turma utilizando músicas relaxantes durante a realização das atividades propostas;
Estimular a relação de criação e a interação com a atividade pedagógica proposta de forma significativa com começo, meio e fim;
Orientar a família dos estudantes com TEA mostrando a função e a intenção da aproximação da arte visual no cotidiano como:
gastronomia, explorar com o google Earth e google maps, museu virtual e presencial, vestimentas, obras de arte (pintura,
escultura, desenho), arquitetura, música, dança, teatro, registros em livros, outdoor, folder, revistas, jornal, paredes, objetos.
Educação Física:
Antecipar de forma auditiva para o estudante com TEA os momentos de orientação das atividades de educação física em sala de
aula;
Realizar parceria com a professora de educação física, propondo atividades cooperativas e jogos colaborativos;
Contribuir quando necessário nas aulas com o objetivo de incluir os alunos com TEA e dos estudantes com AH/SD ou com
indicativos de AH/SD;
Estimular a ampliação da atenção compartilhada;
Estimular as habilidades e singularidades através da prática de atividades física e quando necessário realizar o enriquecimento
intracurricular dos estudantes com AH/SD ou com indicativos de AH/SD;
Orientar sobre a intenção e a função dos movimentos, posturas, organização, espaço e tempo;
Proporcionar situações que permitam a flexibilização quanto as regras, envolvimento contínuo com a atividade do estudante com;
Contribuir na articulação com o grupo de forma a incluir o estudante com TEA nas atividades, de forma qualitativa.
4. ASPECTOS METODOLÓGICOS
A metodologia está baseada na perspectiva da co-docência, onde os professores de Educação Geral e das áreas: Educação Física, Artes
Visuais e Espanhol desenvolvem o trabalho em parceria com o professor de Educação Especial, visando o ensino colaborativo no processo
de ensino e aprendizagem de toda a turma. Especificamente os professores de Educação Especial dos 4ºs anos possibilitam a flexibilização, a
adequação e a adaptação, quando necessário, para os estudantes com TEAe dos estudantes com AH/SD ou com indicativos de AH/SD.
A mediação sistemática, distanciando-se do estudante quando necessário para possibilitar o desenvolvimento de suas potencialidades dentro
de sua especificidade.
O estimulo contínuo para a interação com o grupo, considerando as especificidades dos estudantes ndas turmas dos 4ºs anos.
Valorizar e estimular a participação nas falas contextualizadas e as tentativas de contribuições dos estudantes com TEA, assim como os
estudantes com AH/SD ou com indicativos de AH/SD.
Antecipar a organização das disciplinas e alterações na rotina escolar de forma auditiva e /ou visual, evitando o desgaste motor dos
estudantes com TEA, baseando-se no horário organizado para os 4ºs anos.
Organizar as atividades pedagógicas com o uso do recurso Datashow disponibilizando e realizando alterações em tempo real em cores
diferentes diferenciando a proposta do professor e a resposta dos estudantes.
Perceber o tempo de envolvimento dos estudantes com TEAnas atividades pedagógicas que envolvam atenção e concentração, oferecendo
um outro foco como: água, gibi, lavar o rosto, sair da sala de aula para realizar uma atividade que necessite do motor e depois retornar dentro
do seu ritmo para a mesma atividade pedagógica.
Significar ou re-significar as dinâmicas cotidianas dos estudantes com TEA, assim como os estudantes com AH/SD ou com indicativos de
AH/SD com o objetivo de incluir-los no contexto escolar.
Buscar mediar as organizações coletivas ou individuais das turmas dos 4ºs anos, propondo uma dinâmica de cooperação com troca contínua
nos papéis dentro dos grupos, organização para expor ideias, questionamentos e relatos de experiências.
Utilizar orientações orais e corporais objetivas com os estudantes com TEA, com AH/SD ou com indicativos de AH/SD, percebendo seu
ponto de desconforto e possibilitando uma reorganização do mesmo. Esta dinâmica possibilita o estímulo das diferentes habilidades
humanas.
No Atendimento Educacional Especializado – AEE será desenvolvido um trabalho complementar ou suplementar de forma a contribuir e
qualificar o processo de ensino e aprendizagem.
O processo avaliativo envolvendo a co-docência é realizado em parceria com os professores de Educação Geral e professores de área:
Espanhol, Artes Visuais, Educação Física.
No processo avaliativo é considerado o que o estudante avançou, comparando ele com ele mesmo num espaço de tempo pré-
determinado pela instituição de ensino. De acordo com a especificidade e singularidade do estudante, quando necessário, são
realizadas suplementação ou complementação curricular utilizando adequações, adaptações ou flexibilizações para uma aprendizagem
significativa.
Os registros utilizados são: os registros diários, planejamento de aula, parecer pedagógico de professores docentes e co-docentes
(Educação Especial) e plano do AEE, onde as professoras de Educação Especial dos 4º s anos atuam, relatório semestral dos estudantes
com TEA, AH/SD ou com indicativos de AH/SD e registros dos bolsistas que acompanham os respectivos estudantes.
A articulação com a Equipe Pedagógica e demais profissionais da equipe multidisciplinar: assistente social, orientação escolar, direção
de ensino, psicologia, Pedagogas do NAE, que acompanham os estudantes com TEA, AH/SD ou com indicativos de AH/SD contribui
de forma significativa no desenvolvimento social, cognitivo, afetivo, linguístico e consequentemente no processo avaliativo escolar .
6. REFERÊNCIAS
BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola: de alunos com necessidades educacionais especiais. In: A inclusão na escola regular:
ideias de implementação. Porto Alegre: Mediação, p.27-42, 2010.
BRASIL, MEC/SEESP , Proposta para o Atendimento Educacional Especializado para os alunos com altas
habilidades/superdotação A construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades/superdotação:
volume 1: orientação a professores / organização: Denise de Souza Fleith, 2007.
BRASIL, MEC/SEESP. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica, Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001.
Brasília: MEC/SEESP, 2001. Disponível em: Acesso em: 23 de fevereiro de 2013.
BRASIL, Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial, Resolução nº 4, de 02 de outubro de 2009. Brasília: MEC/SEESP.
Disponível em http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/ rceb004_09.pdf. Acesso em: 05 de março de 2013.
FLORIANÓPOLIS, Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC/ Colégio de Aplicação Proposta Pedagógica de Inclusão Educacional do
Colégio de Aplicação/UFSC 2014. Disponível em: http://www.ca.ufsc.br/files/2015/04/Porposta_Pedagogica_Inclusao_CA_2014.pdf.
MENDES, Enicéia Gonçalves; VILARONGA, Carla Ariela Rios; ZERBATO, Ana Paula. Ensino Colaborativo como apoio à inclusão escolar:
unindo esforços entre educação comum e especial. São Carlos: EdUFSCAR, 2014.
MOREIRA, Marco Antônio. Aprendizagem Significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo:Centauro, 2001.
TÉBAR, Lorenzo. O perfil do professor mediador: pedagogia da mediação. São Paulo. SENAC São Paulo, 2011.
UNESCO. Temário Aberto sobre Educação Inclusiva. Materiales de apoyo para responsabilidadesde políticas educativas. Santiago, 2004.
VICTOR, Sonia Lopes. "Inclusão, práticas pedagógicas e trajetórias de pesquisa."PortoAlegre: Mediação/Prefietura Municipal de Vitória
CDV/FACITEC (2007).
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
1.OBJETIVO GERAL
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Relacionados à docente:
Mediar situações de ensino e aprendizagem, em regime de co-docência com a aluna, foco da Educação
Especial, na turma do 5° ano A;
Adaptar materiais pedagógicos para todas as disciplinas, conforme as necessidades e especificidades da
aluna;
Interagir com a aluna nos momentos de alimentação com o intuito de facilitar o trabalho da técnica de
enfermagem na aplicação da alimentação por sonda e tornar o momento mais agradável;
Interagir com músicas nos momentos de higienização, com o intuito de evitar a irritabilidade da aluna;
Mediar atividades da aluna com a turma;
Selecionar, juntamente com os professores das disciplinas curriculares, os conteúdos específicos a serem
ensinados e adaptados;
Participar e organizar as reuniões de pais da turma.
Apresentar trabalhos diante da turma, utilizando comunicação alternativa, gestos, imagens e sons para se
comunicar;
Realizar atividades em grupo, participando efetivamente das tarefas, com a superação gradativa dos seus
próprios limites;
Desenvolver as habilidades de coordenação motora fina e pressão com as mãos;
Movimentar-se em pé, segurando as mãos da professora, com o objetivo de mudar de ambiente ou de lugar;
Realizar a leitura de imagens sequenciais;
Interagir com os colegas nos momentos de atividades e no recreio;
Desenvolver a autonomia de abrir a mochila e retirar o material que será utilizado para cada disciplina;
Apropriar-se de novos sinais e códigos de comunicação alternativa;
Iniciar o uso de novas tecnologias assistivas para demonstrar aprendizagens e desejos;
Vivenciar situações reais de interação com os colegas e os conteúdos didáticos.
3. METODOLOGIA
As aulas em formato de co-docência possibilitam a interação de todos os alunos, inclusive da aluna,
foco da Educação Especial, que possui grande comprometimento congnitivo, de locomoção e de
comunicação. A referida interação é viabilizada com a presença do professor co-docente que interage com a
aluna, com os outros alunos e professores, mediando situações de ensino, com o uso de comunicação
alternativa, jogos e materiais pedagógicos adaptados.
Os materiais adaptados têm por objetivo minimizar as barreiras físicas que as especificidades das
deficiências da aluna impõem. Devido à baixa visão, os materiais e letras são grandes, coloridos e/ou
contrastantes. Com relação aos movimentos dos membros superiores, utilizamos materiais adaptados que
estimulem o uso dos dois braços e das duas mãos.
Mesmo a aluna utilizando cadeira de rodas, procuramos estimular movimentos de caminhada, como
o colégio não dispõe de equipamento de redução de impacto e peso, realizamos a caminhada segurando as
mãos ou embaixo dos braços da aluna, sempre com o objetivo de chegar até um determinado lugar.
4. CONTEÚDOS
Além da adaptação curricular dos conteúdos das disciplinas do 5ºano (Língua Portuguesa,
Matemática, Artes-Teatros, Ciências Humanas e da Natureza, Inglês, Educação Física), segue abaixo os
conteúdos que perpassam todas as disciplinas:
Inclusão;
Interação com colegas;
Socialização dos saberes;
Respeitos às diferenças;
Percepção de si mesmo;
Sentimentos;
Sensações;
Colaboração.
5. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
6. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência) Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm
______. SEESP/MEC. Saberes e Práticas da Inclusão: Estratégias para a educaçãoo de alunos com
necessidades educacionais especiais. Orgs. Maria Salete Fábio Aranha. Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Especial, 2003. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/serie4.pdf
PLANO DE ENSINO
1. OBJETIVO DA DISCIPLINA:
3.2 MATEMÁTICA
3.3 TEATRO
3.5 EDUCAÇÃO-FÍSICA:
4. CONTEÚDOS:
5. METODOLOGIA:
6. AVALIAÇÃO:
PLANO DE ENSINO
4. CONTEÚDOS:
- Habilidades linguísticas, de comunicação expressiva e compreensiva.
- Localização e organização das atividades diárias conforme os conteúdos propostos nas disciplinas do 6º
ano.
- Habilidades lógico-matemáticas.
- Interação com a turma.
- Respeito à diversidade e diferença.
6. Metodologia:
-Em situações cotidianas na Escola, durante as aulas, em cada disciplina, em duplas, pequenos grupos e
seminários, por meio de : contos, história, textos (informativos, narrativos, jornalístico, coletivos...),
filmes, documentários, teatro;
-Dinâmicas grupais de cooperação em espaços diversos da Escola Como: sala de aula, pátio, arredores
do Colégio, saída de estudos;
-Solicitando e oferecendo auxílio nas atividades escolares, sem fazer pelo colega ou permitir que o
colega faça a sua tarefa, contribuindo com o seu melhor talento e aproveitando o melhor talento do
colega, em duplas e pequenos grupos;
- Atitudes e atividades de expressão do pensamento por meio de elementos comunicativos sem o uso de
palavras, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, utiliza-se de simbologias textuais. O uso
da simbologia é uma forma de comunicação não verbal, por exemplo: sinalização, logotipos, ícones, são
símbolos gráficos constituídos basicamente de formas, cores e tipografia. Um semáforo; uma mímica;
um apito ou os cartões amarelo e vermelho em um jogo; sinalizações; ícones de tablets, computadores e
telefones celulares; placas nas portas dos banheiros ou de trânsito; tudo isso compreende o uso de
comunicações não verbalizadas;
-Comunicação em língua de sinais, estrangeira ou outra, para perceber os diferentes recursos humanos
utilizados para compreender uma linguagem que não faz parte do nosso cotidiano, a qual não temos o
domínio;
- A construção e uso da tecnologia assistiva a ser utilizada com os estudantes público-alvo da educação
especial, será socializada e produzida em interação com a turma,a partir de modelos publicados e criados
pelas professoras e estudantes;
- O uso das tecnologias, em duplas, pequenos grupos ou grande grupo, serão interativos com todo o
grupo, priorizando aqueles que o estudante com TEA demonstrar maior habilidade para construir
conhecimentos como: filmes, documentários, desenhos em quadrinhos, softwares de jogos pedagógicos e
musicais, variando os motivadores por interesses grupais;
-Atividades grupais que favoreçam o entendimento sobre cada habilidade humana e seus próprios
talentos, vendo a diversidade como ponto de equilíbrio e crescimento em um grupo e nunca
inferioridade.
7.REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004.Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de
novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de
dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.Diário Oficial
da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 dez. 2004. Disponível em:
http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/2004/5296.htm.
______. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento
educacional especializado e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 17 nov. 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2011/Decreto/D7611.htm.
GARCIA, R. M. C. Políticas inclusivas na educação: do global ao local. In: Claudio Roberto Baptista;
Katia Regina Moreno Caiado; Denise Meyrelles de Jesus. (Org.). Educação especial: diálogo e
pluralidade. 1 ed. Porto Alegre: Mediação, 2008, v. 1, p. 11-23.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
MATTOS, Laura Kemp de; NUERNBERG, Adriano Henrique. Reflexões sobre a inclusão escolar de
uma criança com diagnóstico de autismo na educação infantil. Rev. Educ. Espec., Santa Maria, v. 24,
n. 39, p. 129-142, jan./abr. 2011 Disponível em: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-
2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/view/1989/1720Acesso em: 15 fev. 2015.
MIRANDA, Therezinha Guimarães. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma
escola inclusiva: o currículo e a interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.;
JESUS, Denise M. de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora
Mediação, 2008.
MOURA, Maria Lucia Seidl de. Norma, desvio, estigma e excepcionalidade: algumas reflexões sobre
a deficiência mental.Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 02, n. 04, 1996. Disponível em
http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
65381996000100003&lng=pt&nrm=isoAcesso em: 15 fev. 2015
PAULA, Lucília Augusta Lino de. Ética, cidadania e educação especial.Rev. bras. educ. espec., Marília,
v. 02, n. 04, 1996. Disponível em http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
65381996000100009&lng=pt&nrm=isoAcesso em: 17 fev. 2015
ROPOLI, E. A. et. al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar: a escola comum
inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade
Federal do Ceará, 2010. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar, v. 1)
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1998. Disponível
em http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/vygotsky-a-formac3a7c3a3o-social-da-
mente.pdfAcesso em: 09 set. 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
IDENTIFICAÇÃO:
ANO: 8º ano A/Ensino Fundamental – Anos Finais
PROFESSORA: Ms. Renata Gomes Camargo
ESPECIFICIDADES DAS ESTUDANTES: Deficiência Intelectual e Deficiência Auditiva
ANO LETIVO: 2016
DISCIPLINA: Educação Especial
1. OBJETIVO GERAL
Favorecer a efetiva participação e aprendizagens significativas das estudantes público alvo da Educação Especial, que
frequentam a classe comum no 8o ano A no Colégio de Aplicação (CA/UFSC), por meio da complementação curricular e
flexibilizações necessárias a inclusão escolar.
7) Língua Portuguesa
Realizar adaptações e flexibilizações dos conteúdos previstos e atividades conforme planejamento realizado em
conjunto com a professora da disciplina, de acordo com as especificidades de cada estudante público-alvo da educação
especial;
Mediar com intervenções diversas no momento da escrita e leitura em sala de aula, com vistas a proporcionar maior
compreensão dos textos e livros, bem como significação dos registros;
Ampliar o vocabulário, as habilidades relacionadas à semântica e a extensão das produções das estudantes, de acordo
com as atividades realizadas em sala de aula, tanto na oralidade, quanto na escrita;
8) Matemática
Realizar adaptações e flexibilizações dos conteúdos previstos e atividades conforme planejamento realizado em
conjunto com a professora da disciplina, de acordo com as especificidades de cada estudante público-alvo da educação
especial;
Instigar nas atividades propostas, aproximações e significações do conteúdo, de acordo com o nível de conhecimento
prévio das estudantes, bem como estando em consonância com a sua realidade e aplicação dos conhecimentos
matemáticos a mesma;
Trabalhar com habilidades logico-matemáticas gerais, como, relação representação do número/quantidade, separação,
classificação e ordenação;
Auxiliar na compreensão de conceitos e noções abstratas, por exemplo, equações com incógnitas, conteúdo previsto
para este ano escolar.
9) Geografia
Realizar adaptações e flexibilizações dos conteúdos previstos e atividades conforme planejamento realizado em
conjunto com o professor da disciplina, de acordo com as especificidades de cada estudante público-alvo da educação
especial;
Promover reflexões sobre a vida das pessoas nos diferentes espaços, relacionando com a realidade e experiências
individuais das estudantes;
Mediar a compreensão da constituição, das características e da relação entre os espaços geográficos, com base no
conteúdo gerador do ano escolar que é o estudo dos continentes e os países desenvolvidos;
Estabelecer relações entre os espaços de acordo com as dimensões desses: rua, bairro, cidade, estado, país, continente e
planeta terra.
Realizar adaptações e flexibilizações dos conteúdos previstos e atividades conforme planejamento realizado em
conjunto com os professores da disciplina, de acordo com as especificidades de cada estudante público-alvo da
educação especial;
Abordar e estabelecer relações entre conceitos amplos como pobreza; riqueza; fome; guerras; migrações; imigrações;
com conceitos específicos às disciplinas como exploração; invasão; colonização; etnocentrismo; diversidade cultural;
luta por direitos; terra e propriedade; capitalismo, desigualdade social e preconceitos; para significar e qualificar as
aprendizagens das estudantes;
Promover o conhecimento da história, no recorte do conteúdo do ano escolar: Roma Antiga, Idade Média, Feudalismo,
História Africana, Europa Moderna e Povos Indígenas e disputas por terra, a partir de aproximações com a atualidade e
as experiências individuais das estudantes;
Instigar a elaboração e expressão de opiniões a partir dos conteúdos e temas geradores proporcionados nas discussões
realizadas em ambas disciplinas.
11) Ciências
Realizar adaptações e flexibilizações dos conteúdos previstos e atividades conforme planejamento realizado em
conjunto com a professora da disciplina, de acordo com as especificidades de cada estudante público-alvo da educação
especial;
Flexibilizar os conceitos trabalhados em Ciências para as estudantes, redimensionando a aprendizagem desses a partir
dos conhecimentos prévios das estudantes;
Promover vivências relacionadas ao conteúdo global do ano escolar, Corpo Humano e, dos temas específicos de cada
aula, por meio de representação em imagens e vídeos, dentre outros recursos;
Ampliar a compreensão do funcionamento do Corpo Humano e aproximação com as experiências relacionadas ao seu
próprio corpo, por exemplo, colocação e uso do Implante Coclear.
12) Educação física
Proporcionar a qualificação dos momentos de interação com os demais colegas, de acordo com as atividades físicas
sugeridas pelo professor da disciplina;
13) Arte
Qualificar a percepção e aproveitamento do espaço e materiais onde são realizadas as aulas de Teatro.
Realizar adaptações e flexibilizações dos conteúdos previstos e atividades conforme planejamento realizado em
conjunto com as professoras da disciplina, de acordo com as especificidades de cada estudante público-alvo da
educação especial;
Instigar o interesse pela aprendizagem de uma nova língua;
Estabelecer relações entre o conhecimento da Língua Materna/Língua Portuguesa com as aprendizagens nas línguas
estrangeiras, com base em exemplos da primeira.
4. METODOLOGIA E AVALIAÇÃO
A metodologia dá-se a partir das flexibilizações e adaptações de atividades e recursos/materiais, bem como das
estratégias de mediação, previamente planejados com os professores das disciplinas do 8º ano A. Ainda, pela mediação
sistemática das aprendizagens e interações nas aulas.
Exemplos de tais flexibilizações e mediações são: elaboração de resumos de textos e conteúdos tanto na forma escrita,
quanto por meio de imagens que representem o que foi trabalhado; apoio em material representativo de letras e sílabas para a
escrita e escrita das palavras em caixa alta no quadro para cópia da estudante com deficiência intelectual. Também, uso de
materiais concretos para trabalho com operações matemáticas; retomada individualizada das explicações expositivas; adaptação
de atividades e aplicações práticas dos conteúdos com base em atividades realizadas pelas estudantes no seu dia-a-dia.
Aproveitar as situações cotidianas na Escola, durante as aulas, em cada disciplina, em duplas, pequenos grupos e
seminários, para qualificar as interações e aprendizagens das estudantes. Além disso, faz-se importante instigar a realização de
dinâmicas grupais de cooperação em espaços para favorecer o entendimento da diversidade como forma de crescimento em um
grupo.
O processo de avaliação, no ensino colaborativo de co-docência, bem como seu registro, deve ser feito também de
forma conjunta pela equipe de professores. Além das avaliações individuais e trabalhos, também, será utilizado como
instrumentos de avaliação Pareceres Pedagógicos dos professores regentes e professora de educação especial, elaborados de
forma conjunta.
6. METODOLOGIA E AVALIAÇÃO
A metodologia irá ter por pressuposto os interesses individuais das estudantes para a partir destes trabalhar com
atividades que contemplem os objetivos deste atendimento. Por exemplo, no caso da estudante com deficiência intelectual, um
tema possível será enredos de novelas televisivas e, no caso da estudante com deficiência auditiva blogs elaborados por adultos
que tem Implante Coclear e os livros do Harry Potter.
Alguns exemplos de atividades a serem realizadas são: elaboração e apresentação de trabalhos, com uso do recurso
Power Point; interpretação oral e/ou escrita de sequencias lógica; conto e reconto de histórias. Além disso: explorações no site
Google Maps, dinâmicas com produção de desenho, trabalhos a partir de imagens e fotos.
A avaliação será feita diariamente por meio de relatos contidos no Plano de AEE Individualizado das estudantes. Além
disso, as estudantes farão a sua auto avaliação, uma avaliação das atividades e uma avaliação da sua interação com a professora
de Educação Especial em todos os atendimentos, que serão levadas em consideração para a sistematização do próximo
atendimento. A cada semestre será feito um parecer pedagógico sobre cada uma das estudantes, que contará com informações
relevantes do seu desenvolvimento educacional, participação e objetivos futuros.
REFERÊNCIAS
ARMSTRONG, T. As inteligências múltiplas na sala de aula. Tradução: Maria Adriana Veríssimo Veronese. 2ª ed. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2001.
BEYER, H. O. Inclusão e Avaliação na Escola de alunos com necessidades educacionais especiais. 2. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2006.
BRASIL. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional
especializado e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 nov. 2011. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm.
______. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá
prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá
outras providências.Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 dez. 2004. Disponível em:
http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/2004/5296.htm.
______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo
de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro
de 2007.Brasília, DF, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf.
1
Dispositivo para pessoas com perda da qualidade da audição usuárias de Aparelho de Amplificação
Sonora Individual (AASI) ou Implante Coclear (IC). Composto de transmissor com microfone para
captação do sinal por Frequência Modulada (FM) e receptor com adaptação para entrada de áudiodo
AASI ou IC. A prescrição deverá ser realizada por profissional de saúde habilitado (BRASIL, 2013).
______.Portaria Nº 1.274. Inclui o Procedimento de Sistema de Frequência Modulada Pessoal (FM) na Tabela de
Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPM) do Sistema Único de Saúde., Brasília, DF, 2013
______.Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar. Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010.
______.Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC,
1997.
DISCHINGER, Marta e MACHADO, Rosângela. Desenvolvendo ações para criar espaços escolares acessíveis. IN.:
Inclusão. Revista da Educação Especial. Secretaria de Educação especial. Ano 2, nº 2, agosto/2006. Brasília: Secretaria de
Educação Especial, 2006.
GARDNER, H. Inteligência: um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Editora Objetiva LTDA, 2000.
_______________. Estruturas da Mente: A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
MALLOY-DINIZ, L. F., PAULA, J. J., LOSCHIAO-ALVARES, F. Q., FUENTES, D., & LEITE, W. B. (2010). Funções
executivas. In: L. F. Malloy-Diniz, D. Fuentes, P. Mattos & N. Abreu (Orgs.), Avaliação neuropsicológica (p.94-113). Porto
Alegre: Artmed Editora.
MANZINI, E. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na área de educação. In: BAPTISTA,
Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto
Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.
MIRANDA, T. G. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma escola inclusiva: o currículo e a
interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M. de. (Org.). Educação Especial: diálogo
e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008.
NUNES, L.; SOBRINHO, F. de P. N. Acessibilidade. In: BAPTISTA, C. ; CAIADO, K. R. M.; JESUS, D. M de. (Org.).
Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 269- 279.
SANTA CATARINA (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Fundação Catarinense de Educação Especial. Programa
Pedagógico. - São José, SC: FCEE, 2009. 20 p.
ROPOLI, E. A. et. al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar: a escola comum inclusiva. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. (Coleção A
Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar, v. 1).
VIGOTSKI, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar.In: VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.;
LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução: Maria da Penha Villalobos. 10ª ed. São Paulo:
Ícone, 2006.
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1998. Disponível em
http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/vygotsky-a-formac3a7c3a3o-social-da-mente.pdf Acesso em: 09 set. 2014.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
1 OBJETIVO DA DISCIPLINA
Possibilitar ao estudante público alvo da Educação Especial acessibilidade ao currículo comum, bem como ampliação
e domínio dos conhecimentos necessários para o seu desenvolvimento em todas as dimensões: cognitiva, afetiva,
social, moral, física e estética, por meio de práticas pedagógicas que valorizem as diferenças dos sujeitos e do
trabalho colaborativo com o grupo no qual o estudante está inserido.
2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Envolver os estudantes em práticas pedagógicas que propiciem o entendimento das diferenças humanas;
Possibilitar ações pedagógicas, em conjunto com as demais disciplinas, que ressignifiquem o manejo com as
diferenças no cotidiano escolar;
Possibilitar ações pedagógicas que levem ao exercício da solidariedade, alteridade, respeito e ações
colaborativas;
Propiciar aos estudantes público alvo da Educação Especial ações pedagógicas que lhes possibilitem a
autonomia e a independência;
Trabalhar transversalmente, em conjunto com os professores das demais disciplinas da grade curricular do
9° ano, na elaboração e execução de metodologias, estratégias e recursos didáticos específicos para atender
as demandas específicas dos estudantes público-alvo da Educação Especial;
Flexibilizar objetivos conceituais e avaliações para o estudante público-alvo da Educação Especial nas
diferentes disciplinas do currículo do 9º ano;
Contribuir no suporte pedagógico aos docentes em assuntos referentes à Educação Especial na perspectiva
da Educação Inclusiva;
Utilizar a tecnologia assistiva na perspectiva de ampliar as habilidades funcionais do estudante, favorecendo
a autonomia e a participação do mesmo;
Trabalhar com o grupo os diferentes tipos de linguagens e comunicação utilizadas pelos alunos público-alvo
da Educação Especial;
Discutir e possibilitar situações de aprendizagens utilizando-se e valorizando as múltiplas inteligências;
Realizar complementação e/ou suplementação curricular no Atendimento Educacional Especializado (AEE)
para os alunos atendidos pela co-docência do 9º ano de acordo com suas especificidades.
3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.METODOLOGIA
A metodologia dar-se-á por meio de flexibilizações e de adaptações das atividades (quando
necessárias) e por meio de estratégias e recursos/materiais previamente planejados com os demais
docentes, bem como, a forma de mediação sistemática para as aprendizagens e a busca da interação nos
espaços escolares desses estudantes.
É importante ressaltar importância de antecipar e organizar previamente as atividades para os
estudantes (do 9s ano) público alvo da Educação Especial como forma de evitar crises, angústia,
insegurança, ansiedade, desatenção, agressividade, entre outras manifestações.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) será realizado na Sala de Recursos
Multifuncional do Colégio de Aplicação, no período contraturno, onde serão utilizadas estratégias
pedagógicas complementares e/ou suplementares de acordo com as necessidades de cada estudante a fim
de lhe possibilitar o desenvolvimento integral capaz de desenvolver a sua autonomia, independência,
criatividade, imaginação, interesse, concentração, raciocínio, destreza e melhoria na aprendizagem de sala
de aula.
5.INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Pareceres pedagógicos dos professores das disciplinas específicas e da professora de Educação Especial
(docência colaborativa), dos estagiários que os acompanham em sala de aula e do Núcleo de
Atendimento Educacional (NAE) .
BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios
Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas.Brasília: MEC/SEESP, 2005.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:
JESUS, Denise M. de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora
Mediação, 2008.
MIRANDA, Therezinha Guimarães. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma
escola inclusiva: o currículo e a interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.;
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
DISCIPLINA EDUCAÇÃO ESPECIAL
IDENTIFICAÇÃO:
ANO: 2º ano do Ensino Médio
PROFESSORA: Simone De Mamann Ferreira
ANO LETIVO: 2016
DISCIPLINA: Educação Especial
1. OBJETIVO GERAL
Promover a inclusão de estudantes público alvo da Educação Especial, que frequentam a classe comum no 2 o ano do Ensino
Médio da Educação Básica do Colégio de Aplicação (CA/UFSC), por meio da complementação e/ou suplementação curricular,
bem como flexibilizações, visando a efetiva participação e aprendizagens significativas desses, no processo da inclusão escolar.
2. OBJETIVOS ESPECIFICOS
Oferecer o Atendimento Educacional Especializado-AEE- em Sala de Recursos Multifuncional, bem como o trabalho
sistematizado por meio da regência compartilhada;
Desenvolver metodologias, recursos pedagógicos, flexibilizações/adaptações e estratégias que eliminem as barreiras no
processo de ensino e aprendizagem e promovam a participação do estudante no contexto escolar;
Realizar a antecipação das atividades, com base no planejamento em conjunto com as professoras/professores de todas
as disciplinas que fazem parte da grade curricular do segundo ano do Ensino Médio do CA/UFSC;
Qualificar a participação nas atividades de grupo;
Auxiliar com intervenções pontuais quando necessário;
Propiciar para a turma, a oportunidade de conhecer melhor as peculiaridades/potencialidades do estudante, para desta
forma, estimular as trocas de experiências e saberes nas diversas atividades/provas realizadas em sala de aula,
qualificando dessa forma, o processo de inclusão;
Utilizar a tecnologia assistiva na perspectiva de ampliar as habilidades funcionais do estudante, favorecendo a
autonomia e a participação do mesmo, sempre que necessário;
Qualificar a interação e inclusão em diferentes contextos e espaços escolares;
3. METODOLOGIA
A metodologia dá-se a partir das flexibilizações e adaptações de atividades e recursos/materiais previamente
planejados com as professoras/professores das disciplinas da turma do 2º ano, bem como, na mediação sistemática
das aprendizagens e interações nas aulas.
A antecipação e organização de todas as atividades/provas é importante para que o estudante com paralisia cerebral
tenha maior aproveitamento no âmbito escolar.
Aproveitar as situações cotidianas na Escola, em todas as atividades curriculares e extra – curriculares e que,
estiverem de acordo com o planejamento em conjunto com as professoras/professores, para qualificar as interações e
aprendizagens do estudante, favorecendo o entendimento que a diversidade é um ponto de equilíbrio e crescimento
em um grupo e nunca de inferioridade.
No AEE, também poderá ser trabalhado o que foi proposto nos objetivos específicos, com vistas à qualificação da
inclusão escolar e social do estudante atendido.
4. AVALIAÇÃO
O processo de avaliação, na regência compartilhada, bem como seu registro, deve ser feito também de forma
conjunta com todos (as) os (as) professores/professoras do 2º ano do Ensino Médio envolvidos do processo educacional do
estudante com paralisia cerebral. Também, serão utilizados como instrumentos de avaliação: Plano de Atendimento
Individualizado – AEE, de responsabilidade da professora de educação especial e registro do bolsista que o acompanha.
5. REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá
prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá
outras providências.Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 dez. 2004. Disponível em:
http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/2004/5296.htm.
______. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional
especializado e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 nov. 2011.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm.
______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo
de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de
outubro de 2007.Brasília, DF, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf
______. Resolução Nº 4 de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o atendimento educacional
especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 4 out. 2009. Disponível em: http://peei.mec.gov.br/arquivos/Resol_4_2009_CNE_CEB.pdf.
GARCIA, R. M. C. Políticas inclusivas na educação: do global ao local. In: Claudio Roberto Baptista; Katia Regina Moreno
Caiado; Denise Meyrelles de Jesus. (Org.). Educação especial: diálogo e pluralidade. 1 ed. Porto Alegre: Mediação, 2008, v.
1, p. 11-23.
Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014
SANTA CATARINA (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Fundação Catarinense de Educação Especial.
Programa Pedagógico. - São José, SC: FCEE, 2009. 20 p.
MANZINI, Eduardo José. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na área de educação.
In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e
pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.
NUNES, Leila R. de Paula; SOBRINHO, Francisco de P. N. Acessibilidade. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO,
Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação,
2008. p. 269- 279.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos Tecnologia Assistiva.
Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.
BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios Pedagógicos:
Construindo Escolas Inclusivas.
Brasília: MEC/SEESP, 2005.
BRASIL: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços para o
Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2006.
DISCHINGER, Marta e MACHADO, Rosângela. Desenvolvendo ações para criar espaços escolares acessíveis. IN.:
Inclusão. Revista da Educação Especial. Secretaria de Educação especial. Ano 2, nº 2, agosto/2006. Brasília: Secretaria
de Educação Especial, 2006.
MIRANDA, Therezinha Guimarães. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma escola inclusiva:
o currículo e a interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M. de. (Org.).
Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
1. OBJETIVO GERAL
Promover a inclusão do estudante público alvo da Educação Especial, que frequenta a classe comum no
o
3 ano C da Educação Básica do Colégio de Aplicação (CA/UFSC), por meio da complementação ou
suplementação curricular, bem como flexibilizações e uso de Tecnologias Assistivas, visando a efetiva
participação e aprendizagens significativas desses, no processo da inclusão escolar.
4.AVALIAÇÃO
O processo de avaliação, na regência compartilhada, bem como seu registro, será realizado em articulação
com todas as professoras/ professores do segundo ano do Ensino Médio envolvidos no processo
educacional do estudante com Deficiência Múltipla. Também, serão utilizados como instrumentos de
avaliação: Parecer pedagógico do Plano de Atendimento Individualizado – AEE de responsabilidade da
professora de Educação Especial e dos bolsistas que acompanham o aluno com deficiência;
5. REFERÊNCIAS
______. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento
educacional especializado e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 17 nov. 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2011/Decreto/D7611.htm.
GARCIA, R. M. C. Políticas inclusivas na educação: do global ao local. In: Claudio Roberto Baptista;
Katia Regina Moreno Caiado; Denise Meyrelles de Jesus. (Org.). Educação especial: diálogo e
pluralidade. 1 ed. Porto Alegre: Mediação, 2008, v. 1, p. 11-23.
BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios
Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas. Brasília: MEC/SEESP, 2005.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios
Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas. Brasília: MEC/SEESP, 2005.
DISCHINGER, Marta e MACHADO, Rosângela. Desenvolvendo ações para criar espaços escolares
acessíveis. IN.: Inclusão. Revista da Educação Especial. Secretaria de Educação especial. Ano 2, nº 2,
agosto/2006. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2006.
MIRANDA, Therezinha Guimarães. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma
escola inclusiva: o currículo e a interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.;
JESUS, Denise M. de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora
Mediação, 2008.
MOURA, Maria Lucia Seidl de. Norma, desvio, estigma e excepcionalidade: algumas reflexões sobre
a deficiência mental. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 02, n. 04, 1996. Disponível em
http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65381996000100003&lng=pt&nrm=iso
Acesso em: 15 fev. 2015
PAULA, Lucília Augusta Lino de. Ética, cidadania e educação especial. Rev. bras. educ. espec.,
Marília, v. 02, n. 04, 1996. Disponível em
http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65381996000100009&lng=pt&nrm=iso
Acesso em: 17 fev. 2015
ROPOLI, E. A. et. al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar: a escola comum
inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade
Federal do Ceará, 2010. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar, v. 1)
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1998. Disponível
em http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/vygotsky-a-formac3a7c3a3o-social-da-mente.pdf
Acesso em: 09 set. 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
IDENTIFICAÇÃO:
2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Autonomia e Independência;
3.METODOLOGIA
4.INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
•Pareceres pedagógicos dos professores da classe comum de cada estudante em atendimento no AEE;
ALVEZ, Carla Barbosa et al. Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar: abordagem bilíngue na
escolarização da pessoa com surdez. Brasília: MEC, 2010
MANZINI, Eduardo José. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na área
de educação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.).
Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.
VEROTTI, D.T.; CALLEGARI, J. A inclusão que ensina. In: Revista Nova Escola. São Paulo:
Editora Abril, Edição Especial nº 24, 2009, p. 8-15.
MIRANDA, Therezinha Guimarães. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma
escola inclusiva: o currículo e a interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.;
JESUS, Denise M. de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora
Mediação, 2008.