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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO


COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANOS DE ENSINO

EDUCAÇÃO ESPECIAL

2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

IDENTIFICAÇÃO: Colégio de Aplicação


CURSO: 1 º Ano do Ensino Fundamental
TURMAS: B e C
ANO LETIVO: 2018
PROFESSORAS: Ana Paula Silva e Eloísa Barcellos de Lima
DISCIPLINA: Educação Especial

1. OBJETIVO DA DISCIPLINA

Promover o acesso ao currículo comum através de intervenções pedagógicas que respondam às


especificidades e às necessidades educativas do estudante público-alvo da Educação Especial, considerando
as diferentes dimensões humanas e visando sua plena participação.

1.1 OBJETIVOS TRANSVERSAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

 Fomentar atitudes que favoreçam práticas inclusivas através do exercício da solidariedade, alteridade e
respeito às diferenças;
 Atuar em conjunto com os demais professores da turma;
 Colaborar na organização de um ambiente seguro e propício à aprendizagem;
 Flexibilizar currículos, avaliações e tempos escolares;
 Adaptar, orientar a adaptação e produzir materiais didáticos conjuntamente com os demais professores;
 Ampliar as diferentes formas de comunicação já utilizadas pelo estudante;
 Sistematizar o uso de comunicação alternativa;
 Favorecer situações de trocas sociais;
 Promover contextos que exijam comportamento de solicitação;
 Enfatizar ações que favoreçam a atenção compartilhada;
 Orientar professores, funcionários, bolsistas e famílias na adoção de atitudes que fortaleçam comportamentos
adequados por parte dos estudantes público-alvo da educação especial;
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 Estabelecer articulação com a equipe técnica e profissionais de saúde.


 Realizar Atendimento Educacional Especializado em sala de recurso multifuncional.
 Proporcionar aos estudantes um trabalho complementar específico, para que possam superar e/ou
compensar as limitações causadas pelos seus comprometimentos sensoriais, físicos, intelectuais ou
comportamentais, desenvolvendo e explorando ao máximo suas competências e habilidades;
 Promover trocas de experiências e de saberes, bem como, informar e orientar os pais, professores e
demais profissionais envolvidos sobre o atendimento na Sala de Recursos Multifuncionais, em especial
sobre o desenvolvimento do estudante e seus aprendizados;
 Estabelecer articulação com os professores da classe comum de cada estudante que frequenta o
Atendimento Educacional Especializado em parceria com os profissionais que compõe a equipe
multidisciplinar da escola, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade, bem como, das estratégias pedagógicas que promovem a participação do estudante nas
atividades escolares.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 Conteúdos previstos nos planos de ensino do 1º ano;


 Comunicação expressiva e compreensiva;
 Autonomia e independência;
 Interdependência, cuidado e atenção pedagógica;
 Identidade e alteridade;
 Respeito, solidariedade e colaboração;
 Interação e participação.
 Atenção e memória;
 Signo, significado e significante;
 Permanência e mudança de objeto;
 Letramento social;
 Regras sociais.

4. METODOLOGIA

A professora do 1º ano B utiliza a metodologia de trabalho com base na Análise Aplicada ao Comportamento
(ABA), a professora do 1º C emprega os fundamentos da Psicologia Cognitiva e Social. Ambas preveem
adaptações de material didático e flexibilização de currículos e tempos escolares quando necessário. Enfatizam
a comunicação expressiva e privilegiam as interações sociais.
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3. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

 Frequência;
 Atenção e participação;
 Tempo de permanência na atividade;
 Respostas às estratégias pedagógicas empregadas pelos professores;
 Acompanhamento do processo de aprendizagem manifestada.

5. REFERÊNCIAS

American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM IV).
Washington: APA; 1995.
American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM V).
Washington: APA; 2013.
BELISÁRIO FILHO, / José Ferreira; CUNHA, Patrícia. Educação Especial na Perspectiva da Inclusão
Escolar: transtornos globais do desenvolvimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Especial; [Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010.
EDLER CARVALHO, Rosita. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto
Alegre: Mediação, 2010
GOMES P.T; LIMA, L.H.;BUENO, M.K.; ARAÚJO, L.A.; SOUZA, N.M. Autism in Brazil: a
systematicreviewoffamilychallengesandcopingstrategies. In: Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro,
vol.91 no.2 Porto Alegre Mar./Apr. 2015.
LEAR, K. Ajude-nos a Aprender. (Help usLearn: A SelfPaced Training Program for ABA Part 1: Training
Manual) Toronto, Ontario – Canada, 2004.
LEON, Viviane de ; BOSA, Cleonice ; HUGO,Cristina ; HUTZ, Claudio S. Propriedades Psicométricas do
Perfil Psicoeducacional Revisado: PEP-R. IN : Avaliação Psicológica, 2004, (3)1, pp. 39-52.
MELLO, Ana Maria S. Ros de. Autismo: Guia Prático. São Paulo: AMA; Brasília: CORDE,2004.
OMS. Classificação das doenças mentais da CID 10. Porto Alegre: Artes Médicas; 1993.
RIVIÈRE, Angel. O autismo e os transtornos globais do desenvolvimento. IN: COLL, César; MARCHESI,
Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. 3v.
SCHOPLER, E. Naissance du programme TEACCH: principes, mise en pratique et evaluation. In. R
MISÈS, R., GRAND,P. Parents et professionnels devant l’autisme. Éditionsdu CTNERHI: Paris
,1997,191–205.
STAINBACK. Susan; STAINBACK, William. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed,
1999.
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Legislação brasileira:

BRASIL. Lei 12.764/12. Dispõe sobre a Política Nacional de Proteção às Pessoas com Transtorno do
Espectro Autista e dá outras providências.

______. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: 2008.

Documentos Internacionais

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração internacional de Montreal sobre inclusão


(aprovada em 5 de junho de 2001 pelo Congresso Internacional " Sociedade Inclusiva”, realizado em
Montreal, Quebec, Canadá), 2001.

______. Educação para Todos: O compromisso de Dakar. Ação educativa, CONSED, 2001.

______. Declaração de Salamanca sobre princípios, política e práticas na área das necessidades
educativas especiais 1994.
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PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação


CURSO: Ensino Fundamental
ANO: 2º Ano do Ensino Fundamental TURMAS:A, B e C
ANO LETIVO: 2019
PROFESSORAS: Fernanda Albertina Garcia, Juliana Santos Martins e Ana Paula
DISCIPLINA: Educação Especial

1. EDUCAÇÃO ESPECIAL

1.1 OBJETIVO DA DISCIPLINA


Propiciar condições em caráter complementar e/ou suplementar ao 2ºano do Ensino Fundamental,
possibilitando o desenvolvimento da autonomia dos estudantes público-alvo da Educação Especial. Desta
forma colaborar com o processo de ensino e aprendizagem, considerando os aspectos referentes à variação
humana. Por meio de recursos de acessibilidade e de estratégias pedagógicas específicas, contribuir para
o acesso ao contexto escolar e social, possibilitando a eliminação de barreiras.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Sensibilizar e envolver os estudantes em práticas pedagógicas que propiciem o


entendimento da variação humana;
 Possibilitar ações pedagógicas, em conjunto com as demais disciplinas,
ressignificando a elaboração de estratégias pedagógicas e considerando a variação humana no
cotidiano escolar e seus desdobramentos referentes à integração sensorial;
 Possibilitar ações pedagógicas que levem ao exercício da solidariedade,
alteridade, respeito e ações colaborativas;
 Propiciar aos estudantes público alvo da Educação Especial ações pedagógicas
que lhes possibilitem a interdependência, a autonomia, bem como a sua independência (dentro
de suas especificidades;
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 Trabalhar transversalmente, em conjunto com os professores das demais


disciplinas, na elaboração e execução de metodologias, estratégias e recursos didáticos para
atender as demandas específicas dos estudantes público-alvo da Educação Especial;
 Contribuir, quando necessário, no suporte pedagógico aos docentes em assuntos
referentes à Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva;
 Trabalhar com o grupo os diferentes tipos de linguagens e comunicação
utilizadas pelos alunos público-alvo da Educação Especial;
 Discutir e possibilitar situações de aprendizagens utilizando-se e valorizando as
múltiplas inteligências;
 Flexibilizar os objetivos conceituais e as avaliações para o estudante público-
alvo da Educação Especial, quando necessário, nas diferentes disciplinas de acordo com a
proposta curricular estabelecida para o 2º ano;
 Realizar complementação e/ou suplementação curricular no Atendimento
Educacional Especializado (AEE) para os alunos público-alvo da Educação Especial do 2º ano
de acordo com suas especificidades.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Diferenças–respeito e valorização;
- Solidariedade, alteridade, respeito e ações colaborativas;
- Interdependência, Autonomia e Independência;
- Atuação transversal nas disciplinas - elaboração e execução de metodologias,
estratégias e recursos específicos aos alunos público-alvo da Educação Especial;
- Diferentes tipos linguagens e comunicação: verbal, não verbal e mediada;
- Valorização das Inteligências Múltiplas;
- Flexibilização de objetivos conceituais e das avaliações para os alunos público-alvo
da Educação Especial;
- Complementação e/ou suplementação curricular no AEE.

3. METODOLOGIA
O Trabalho desenvolvido pela disciplina de educação especial nessas turmas é ofertado em duas
modalidades ensino de co-docência e AEE. Na co-docência, atuamos diretamente na turma que os
estudantes frequentam no turno regular. O Atendimento Educacional Especializado (AEE) será realizado
na Sala de Recursos Multifuncional no contraturno, por meio do Plano de Atendimento Individualizado –
PAI. No AEE buscaremos estratégias pedagógicas que visem complementar e/ou suplementar o trabalho
desenvolvido na sala de aula comum. Desta forma, o trabalho será desenvolvido, em parceria com os
profissionais da equipe multiprofissional, que atendam os estudantes público-alvo da Educação Especial.
Este trabalho acontecerá de forma transversal ao ensino comum com o objetivo de possibilitar aos
estudantes o desenvolvimento de habilidades que possam contribuir com as aprendizagens da sala de aula
e para sua vida.
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4. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Pareceres pedagógicos trimestrais elaborados em parceria com os professores da classe comum de cada
estudante em atendimento no AEE;

5. PLANO DE ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO – AEE

O Plano de Atendimento Educacional Especializado individualizado será planejado/organizado pela


professora de Educação Especial, o qual buscará atender as necessidades especificas de cada estudante,
em nível de complementação e/ou suplementação da aprendizagem. O plano de AEE é flexível e será
reelaborado semestralmente, caso houver necessidade.

6. REFERÊNCIAS

ALVEZ, Carla Barbosa et al. Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar: abordagem bilíngue
na escolarização da pessoa com surdez. Brasília: MEC, 2010

DINIZ, Débora.O que é deficiência. Brasiliense, 2017.

BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011.Dispõe sobre a educação especial, o


atendimento educacional especializado e dá outras providências.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento


Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília, MEC/SEESP, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação


Inclusiva. In: Secretaria de Educação Especial/Ministério da Educação. Inclusão: Revista da Educação
Especial. V.4, n.1. Brasília, MEC/SEESP, 2008.

BOSA, C.; BAPTISTA C. R. Autismo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

LAJONQUIÈRE, L. De Piaget a Freud: para repensar as aprendizagens. A (psico) pedagogia entre o


conhecimento e o saber. 12. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

MANZINI, E. J.; MARQUEZINE, M. C;; BUSTO, R. M.;; TANAKA, E. D. O. ; FUJISAWA, D. S.


(org.).. Linguagem e comunicação alternativa. 1ª. ed. MARÍLIA: EDITORA DA ABPEE, 2009.
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MANZINI, Eduardo José. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na


área de educação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de.
(Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.

NUNES, Leila R. de Paula; SOBRINHO, Francisco de P. N. Acessibilidade. In: BAPTISTA, Claudio


Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e
pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 269- 279.

Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014

SANTA CATARINA (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Fundação Catarinense de Educação


Especial. Programa Pedagógico. - São José, SC: FCEE, 2009. 20 p.

VALLE, J. W.; CONNOR, D. J. Ressignificando a deficiência: da abordagem social às práticas


inclusivas na escola. Porto Alegre: AMGH, 2014.

VEROTTI, D.T.; CALLEGARI, J. A inclusão que ensina. In: Revista Nova Escola. São Paulo: Editora
Abril, Edição Especial nº 24, 2009, p. 8-15.

6.1 Referências Complementares:

MIRANDA, Therezinha Guimarães. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma
escola inclusiva: o currículo e a interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.;
JESUS, Denise M. de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora
Mediação, 2008.

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos


Tecnologia Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.
BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.:
EnsaiosPedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas.Brasília: MEC/SEESP, 2005.

PELOSI, Miryam Bonadio. O Papel Do Terapeuta Ocupacional na tecnologia assistiva. Cadernos de


Terapia Ocupacional da UFSCar, v. 13, n. 1, 2010.

ROCHA, Eucenir Fredini. A Terapia Ocupacional e as ações na educação: aprofundando interfaces.


Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 18, n. 3, p. 122-127, 2007.
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PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: COLÉGIO DE APLICAÇÃO


CURSO: FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS
ANO: 4º ANO B
PROFESSORA: CÁSSIA CILENE DE ALMEIDA CHALÁ MACHADO.
ANO LETIVO: 2019

1 OBJETIVO GERAL
Propiciar condições de inclusão ao estudante pertencente à classe comum do 4º ano B do ensino
fundamental do Colégio de Aplicação (UFSC), sendo este público alvo da Educação Especial, visando o
seu desenvolvimento em todas as dimensões: cognitiva, afetiva, social, moral, física e estética, por meio de
recursos pedagógicos e estratégias de acessibilidade, que possibilitem a valorização das diferenças dos
sujeitos, por meio de um trabalho colaborativo com o grupo no qual o estudante faz parte.

1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS TRANSVERSAIS ÀS DISCIPLINAS

 Elaborar o plano de atendimento no AEE identificando as necessidades educacionais específicas


do estudante e defininindo o(s) recurso(s) necessário(s) para o desenvolvimento integral do estudante
em sala de aula comum;
 Organizar o atendimento na Sala de Recursos Multifuncionais para o estudante público alvo da
Educação Especial;
 Promover trocas de experiências/saberes com a família, professores e demais profissionais
envolvidos no desenvolvimento do estudante, visando estratégias conjuntas para a ampliação do
aprendizado do mesmo;
 Possibilitar ações pedagógicas em sala de aula e no AEE que valorizem a solidariedade, alteridade,
respeito e ações colaborativas;
 Estabelecer uma articulação com os professores da classe comum do estudante, visando à
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade, bem como, das
estratégias pedagógicas capazes de promover a participação do estudante nas atividades escolares;
 Contribuir no suporte pedagógico aos docentes em assuntos referentes à Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva;
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 Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo


estudante;
 Discutir e possibilitar situações de aprendizagens que contemplem as múltiplas inteligências.
 Flexibilizar os objetivos conceituais e as avaliações para o estudante público-alvo da Educação
Especial conjuntamente com as demais disciplinas do currículo do 4º ano B.

1.2-OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA A DISCIPLINA

Educação Geral (Matemática, Português e Ciências Humanas e da Natureza):

 Realizar as adaptações de atividades pedagógicas e flexibilização curricular (quando necessário) de


acordo com a especificidade do estudante público alvo da Educação Especial, por meio do
planejamento conjunto com as professoras de Educação Geral do 4º ano B;
 Mediar às atividades que envolvem identificação, registro e decodificação conforme a
especificidade do estudante público alvo da Educação Especial;
 Utilizar recursos pedagógicos: visual, áudio, áudio visual, tátil, entre outros, assim como as
situações cotidianas/de vida do estudante, visando à elaboração/compreensão de conceitos;
Estimular a linguagem, ampliando o seu repertório vocabular/cultural, de acordo com a proposta
pedagógica para a turma e com a necessidade de comunicação com colegas, professores e demais
funcionários;
 Estimular a atenção, atenção compartilhada e concentração nas atividades de aula de aula;
 Propiciar a elaboração de conceitos matemáticos - no que se refere à formação de capacidades
intelectuais, estruturação do pensamento, agilidade no raciocínio dedutivo, validação e aplicação
aos problemas e às situações da vida cotidiana;
 Estimular o domínio da linguagem oral e escrita enquanto função social - forma de comunicação e
de interlocução;
 Valorizar as diferentes formas de compreensão e expressão do raciocínio lógico-matemático, dos
conceitos das Ciências Humanas e da Natureza e da Língua Portuguesa (como um sistema de
diferentes formas, significados e entrelaçamentos);
 Estimular e qualificar as relações e interrelações na elaboração conceitual no tempo, espaço,
contextos históricos, econômicos e sociais.
 Apresentar a funcionalidade e intencionalidade dos recursos pedagógicos propostos para a turma
como: maquetes, mídias, fotografias, ilustrações, objeto representativos, saída de campo na
elaboração de conceitos.
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Libras:
 Estimular a participação do estudante público alvo da Educação especial nas atividades, por meio
do planejamento conjunto com o professor de Libras;
 Orientar a observação dos sinais e seus movimentos de mão e a expressão facial e/ou corporal;
 Mediar a reprodução do sinal em Libras;
 Orientar a família sobre as possibilidades de aproximação a Libras.

Artes Visuais:
 Ampliar os conceitos e alargar o repertório de vivência visual e audiovisual através da exploração
sensório-perceptiva visual e motora;
 Estimular a expressão do desenho, da pintura e demais formas de registros;
 Orientar quanto à organização do espaço, tempo, noções estética;
Orientar quanto ao uso adequado dos materiais e sua funcionalidade e intencionalidade nas aulas
de artes visuais;
 Propiciar informações suplementares que venham ao encontro das curiosidades e interesses do
estudante.

Educação Física:
 Realizar parceria com a professora de educação física, propondo atividades cooperativas e jogos
colaborativos;
 Auxiliar na compreensão e aplicação das regras que regem os jogos, sobretudo nos diferentes
esportes;
 Qualificar a participação nas atividades de grupo;

Literatura Oral
 Estimular o interesse pela imaginação e apreciação de diferentes literaturas infantis e culturais.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 - Diferenças – respeito e valorização


 - Solidariedade, alteridade, respeito e ações colaborativas.
 - Autonomia e independência
 - Atuação transversal nas disciplinas - elaboração e execução de metodologias, estratégias e recursos
específicos aos alunos público-alvo da Educação Especial
 - Diferentes tipos linguagens e comunicação: verbal, não verbal e mediada.
 - Valorização das Inteligências Múltiplas.
 - Flexibilização de objetivos conceituais e avaliações para os alunos público-alvo da Educação
Especial.
 Complementação e/ou suplementação do curricular no AEE.
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4. METODOLOGIA

A metodologia adotada em sala de aula dá-se a partir de flexibilizações e de adaptações das


atividades planejadas (quando necessárias), com base no trabalho colaborativo com as demais
professoras, de modo que as estratégias e recursos/materiais são previamente planejados com as
professores, a fim de ser analisada/identificada/avaliada toda forma de mediação sistemática frente ao
estudante. No Atendimento Educacional Especializado (AEE), com a elaboração do Plano de
Atendimento Individualizado são planejadas estratégias pedagógicas que visem complementar e/ou
suplementar o trabalho desenvolvido na sala de aula comum, visando o desenvolvimento de habilidades
que possam contribuir tanto com as aprendizagens do estudante em sala de aula como em sua história de
vida.

5. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Pareceres pedagógicos trimestrais elaborados em parceria com os professores da classe comum de


cada estudante em atendimento no AEE.

5
5. REFERÊNCIAS

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos Tecnologia
Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.

BERSCH, Rita; SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios
Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas. Brasília: MEC/SEESP, 2005.

BRASIL. RESOLUÇÃO Nº4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o


Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, no Atendimento Educacional Especial/MEC.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em 26 dez 2018.

BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011.Dispõe sobre a Educação Especial, o atendimento


educacional especializado e dá outras providências.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento


Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília, MEC/SEESP, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação


Inclusiva. In: Secretaria de Educação Especial/Ministério da Educação. Inclusão: Revista da Educação Especial.
V.4, n.1. Brasília, MEC/SEESP, 2008.

BOSA, C.; BAPTISTA C. R. Autismo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2002.


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FREITAS, Marcos Cezar de. O aluno incluído na educação básica: avaliação e permanência. São Paulo: Cortez, 2013.

MANZINI, Eduardo José. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na área de
educação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO , Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial:
diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.

ROPOLI, E. A. et. al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar: a escola comum inclusiva. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. (Coleção
A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar, v. 1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Colégio de Aplicação. Proposta Pedagógica da Educação


Especial. Dez . 2014.

VIGOTSKI, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar.In: VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A.


R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução: Maria da Penha Villalobos. 10ª ed.
São Paulo: Ícone, 2006.

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1998. Disponível em
http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/vygotsky-a-formac3a7c3a3o-socialda-mente.pdf Acesso em: 09 dez.
2018

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PLANO DE ENSINO

IDENTIFICAÇÃO:
ANO: 6º ano C/Ensino Fundamental – Anos Finais
PROFESSORA: Ms. Simone De Mamann Ferreira
ANO LETIVO: 2019
DISCIPLINA: Educação Especial
CARGA HORÁRIA: 20 horas aulas semanais, distribuídas em 16 horas em sala de aula e 4 horas no Atendimento Educacional
Especializado (AEE), realizado no contra turno.

1. OBJETIVO GERAL

Promover a inclusão de estudantes público alvo da Educação Especial, que frequentam a classe comum no 6º ano C do Colégio
de Aplicação (CA/UFSC), por meio da complementação ou suplementação curricular, bem como flexibilizações de tempo,
curricular e de conteúdo para que venham favorecer a efetiva participação e aprendizagens significativas desses, no processo da
inclusão escolar.

OBJETIVOS TRANSVERSAIS ÀS DISCIPLINAS PELA EDUCAÇÃO ESPECIAL:

 Proporcionar mediações sistemáticas no trabalho da docência em Educação Especial em sala de aula, no sentido de
ampliar o acesso aos conceitos trabalhados;
 Possibilitar ações pedagógicas, em conjunto com as demais disciplinas, que ressignifiquem o manejo com as diferenças
no cotidiano escolar;
 Realizar o planejamento em conjunto com os docentes das diferentes disciplinas, buscando estratégias e atividades que
contemplem as necessidades específicas dos estudantes público alvo da Educação Especial;
 Ofertar o Atendimento Educacional Especializado-AEE- em Sala de Recursos Multifuncional para os estudantes público
alvo da Educação Especial do 6° ano C pela docente de Educação Especial em Regime de Ensino Colaborativo de co-
docência nesta turma;
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 Desenvolver metodologias, recursos e materiais pedagógicos, flexibilizações/adaptações e estratégias, atividades e


avaliações que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem e promovam a participação destes estudantes
no contexto escolar;
 Qualificar a participação nas atividades de grupo, ampliando e propondo dinâmicas de cooperação, alteridade e respeito
entre os estudantes;
 Proporcionar flexibilização temporal, curricular e de conteúdo para o estudante com Paralisia Cerebral desta turma,
conforme sua especificidade e necessidades;
 Realizar a adaptação e flexibilização das atividades e conteúdos, com base na organização de objetivos e planejamento
em conjunto com as os docentes da turma;
 Ampliar e qualificar, através da tecnologia assistiva e da comunicação alternativa, as habilidades funcionais e de
comunicação dos estudantes, favorecendo a autonomia e participação;
 Contribuir e promover maior autonomia dos estudantes no ambiente escolar e fora desta, tanto no momento das aulas
regulares como no AEE;
 Instigar a atenção e o foco dos estudantes durante as aulas, bem como nas explicações feitas pelos docentes em sala de
aula;
 Contribuir no suporte pedagógico aos docentes em assuntos referentes à Educação Especial na perspectiva da Educação
Inclusiva;
 Compartilhar e colaborar nas mediações individualizadas feitas pelos docentes junto aos estudantes;
 Promover trocas de experiências e saberes e orientar pais/mães, docentes de sala de aula comum e demais profissionais
envolvidos com o processo educacional;
 Desenvolver juntamente com os Terapeutas Ocupacionais adaptações físicas qualitativas para o estudante com PC, de
forma a ampliar sua participação nas aulas;
 Trabalhar em parceria com a equipe multidisciplinar as necessidades e especificidades dos estudantes público alvo da
Educação Especial do 6º ano C.

2. CONTEÚDOS:
Os conteúdos da Educação Especial perpassam todas as disciplinas, ou seja, trabalha de forma transversal. A docente de
Educação Especial é responsável por elaborar e planejar o plano de Atendimento Educacional Especializado – AEE, com vistas
à disponibilizar/apresentar recursos e serviços necessários para o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes com
deficiência, TEA e AH/SD no ensino comum considerando suas necessidades específicas e habilidades.
O AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras
para a plena participação dos estudantes, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no AEE
diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento
complementa e/ou suplementa a formação dos estudantes com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.
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Indico ainda que, em parceria com as demais disciplinas e na atuação da Educação Especial em sala de aula de acordo com
a Proposta Pedagógica de Inclusão do CA/UFSC (2014) como regime de ensino colaborativo de co – docência trabalha com temas
e conceitos relativos: à diversidade, valorização do outro, solidariedade, alteridade, respeito, ações colaborativas, flexibilização
temporal, curricular e de conteúdo, comunicação, entre outros que são pertinentes e necessários à autonomia e independência dos
estudantes Público alvo da Educação Especial.
A atuação em parceria com a equipe multidisciplinar da escola é necessária para atender as necessidades específicas dos
estudantes do 6º ano C.

3. METODOLOGIA E AVALIAÇÃO:

A metodologia está baseada na perspectiva da docência, onde os professores das diferentes áreas do conhecimento
desenvolvem o trabalho em parceria com o professor de Educação Especial, visando o ensino colaborativo no processo de ensino
e aprendizagem de toda a turma. Especificamente os professores de Educação Especial dos 6ºs anos possibilitam a flexibilização,
a adequação e a adaptação, quando necessário, para os estudantes com deficiência e TEA.
Também torna-se imprescindível que se observem as necessidades de cada estudante, principalmente público alvo da
Educação Especial, com relação a metodologias adequadas para cada caso, respeitando seu ritmo e particularidade.
A mediação sistemática, para possibilitar o desenvolvimento de suas potencialidades dentro de sua especificidade.
A importância de antecipar e organizar previamente as atividades para os estudantes (do 6º ano) público alvo da Educação
Especial torna-se imprescindível para que eles possam ter acesso ao mesmo tempo que os colegas de sala de aula.
Aproveitar as situações cotidianas na escola, em todas as atividades curriculares e extra – curriculares e que, estiverem de
acordo com o planejamento em conjunto com os docentes, para qualificar as interações e aprendizagens dos estudantes,
favorecendo o entendimento que a diversidade é um ponto de equilíbrio e crescimento em um grupo e nunca de inferioridade.

4. INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO:
O processo de avaliação, na regência compartilhada, bem como seu registro, deve ser feito também de forma conjunta com
todos os docentes do 6º ano C dos Anos Finais e demais profissionais do CA/UFSC envolvidos do processo de construção do
conhecimento por parte dos estudantes.
Além disso, a avaliação processual e contínua deve ser levada em consideração e aplicada de forma sistemática para o
estudante que vier necessitar deste tipo de avaliação.
O estudante com deficiência atendido nesta turma, apresenta necessidades de flexibilização/adaptação de conteúdos, para
desenvolver os objetivos conceituais, necessitando muitas vezes da organização de um currículo funcional para que alcance os
objetivos propostos para ele em cada uma das disciplinas.
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COLÉGIO DE APLICAÇÃO

No AEE, a avaliação se dará pelo acompanhamento do processo da construção do conhecimento por parte dos estudantes.
Registrando-se aprendizagens significativas de acordo com os objetivos traçados no plano de atendimento, referentes às
peculiaridades físicas e educacionais de cada um.

REFERÊNCIAS
ARMSTRONG, T. As inteligências múltiplas na sala de aula. Tradução: Maria Adriana Veríssimo Veronese. 2ª ed. Porto Alegre:
Artmed Editora, 2001.

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos Tecnologia Assistiva. Disponível
em www.assistiva.com.br. RS, 2006.

BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.: Ensaios Pedagógicos:
Construindo Escolas Inclusivas.
Brasília: MEC/SEESP, 2005.

BRASIL. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional
especializado e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 nov. 2011. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm.

______. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá
prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências.Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 dez. 2004. Disponível em:
http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/2004/5296.htm.

______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo
de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro
de 2007.Brasília, DF, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf.

______.Portaria Nº 1.274. Inclui o Procedimento de Sistema de Frequência Modulada Pessoal (FM) na Tabela de Procedimentos,
Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPM) do Sistema Único de Saúde., Brasília, DF, 2013

______.Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar. Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010.
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COLÉGIO DE APLICAÇÃO

DISCHINGER, Marta e MACHADO, Rosângela. Desenvolvendo ações para criar espaços escolares acessíveis. IN.: Inclusão.
Revista da Educação Especial. Secretaria de Educação especial. Ano 2, nº 2, agosto/2006. Brasília: Secretaria de Educação
Especial, 2006.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, Proposta Pedagógica Inclusiva do Colégio de Aplicação/UFSC.


2014

SANTA CATARINA (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Fundação Catarinense de Educação Especial. Programa
Pedagógico. - São José, SC: FCEE, 2009. 20 p.

ROPOLI, E. A. et. al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar: a escola comum inclusiva. Brasília: Ministério
da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. (Coleção A Educação Especial
na Perspectiva da Inclusão escolar, v. 1).

VIGOTSKI, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar.In: VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.;
LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução: Maria da Penha Villalobos. 10ª ed. São Paulo:
Ícone, 2006.

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1998. Disponível em
http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/vygotsky-a-formac3a7c3a3o-social-da-mente.pdf Acesso em: 09 set. 2014.
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PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação


CURSO: Ensino Fundamental – Anos Finais
ANO: 8 ano A, C e D
PROFESSORA: Ciriane Jane Casagrande da Silva, Luana Zimmer Sarzi e Nedi Von Fruauff
DISCIPLINA: Educação Especial
ANO LETIVO: 2019

1. OBJETIVOS GERAIS
1.1: Referente ao ensino colaborativo de co-docência:
Promover o desenvolvimento, aprendizagem e inclusão de estudantes, público alvo da Educação
Especial, na classe comum do 8o ano (A,C e D) da Educação Básica do Colégio de Aplicação (UFSC),
por meio da flexibilização curricular, visando a construção de conhecimentos e ações conjuntas, em prol
da inclusão escolar.

1.2 Referente ao ensino Atendimento Educacional Especializado - AEE


Oferecer o Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos Multifuncional aos estudantes
público alvo da Educação Especial atendidos na série, com a finalidade de fomentar o desenvolvimento
de recursos didáticos e pedagógicos para minimizar as barreiras para a sua escolarização, além de realizar
atividades com objetivo de desenvolver as habilidades e competências necessárias para processo de
aprendizagem.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS TRANSVERSAIS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO


ESPECIAL
-Favorecer condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular, garantindo serviços
especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes com deficiência;
- Desenvolver flexibilizações/adaptações de materiais/atividades e de estratégias metodológicas, além
de recursos pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem e promovam
a participação em sala de aula dos estudantes com deficiência, com base no planejamento conjunto com
os professores da turma;
-Promover a transversalidade das ações da Educação Especial na Educação Básica;
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-Desenvolver, sempre que necessário, recursos de Tecnologia Assistiva e elementos de Comunicação


Aumentativa e Alternativa, com fins de ampliar habilidades funcionais dos estudantes com deficiência,
favorecendo a autonomia e participação;
- Promover trocas de experiências e saberes através do diálogo com pais, professores da sala de aula
comum e demais profissionais envolvidos com o processo educacional dos estudantes com Deficiência;
- Elaborar, sempre que necessário, o Plano Individualizado articulado ao Plano de Atendimento
Especializado, contemplando conteúdos específicos às individualidades dos estudantes público alvo da
educação especial;
- Mediar em conjunto com os demais docentes da escola, o processo de desenvolvimento e aprendizagem
da criança, respeitando as particularidades de suas etapas evolutivas;
- Adaptar, sempre que necessário o tempo e os critérios para o cumprimento dos objetivos previamente
estabelecidos, o desenvolvimento dos conteúdos e a realização do processo avaliativo.
- Propiciar avaliações que partam sempre das aprendizagens dos estudantes com deficiência,
favorecendo uma sequencia de conhecimentos gradual, respeitando o ritmo e as potencialidades de cada
um;

3. CONTEÚDOS:
Os conteúdos da educação especial são transversais e perpassam todas as disciplinas. Além disso,
cabem às professoras de Educação Especial elaborar o plano de Atendimento Educacional Especializado
– AEE, buscar e organizar os recursos e serviços necessários para o processo de ensino e aprendizagem
dos estudantes com deficiência no ensino comum considerando suas necessidades individuais. As
flexibilizações a adequações curriculares serão realizadas de forma conjunta com os docentes de todas
as disciplinas, visando um trabalho cooperativo e integrado.
As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado, não são substitutivas às da
sala de aula comum. O AEE visa complementar e/ou suplementar o aprendizado dos alunos com vistas
à sua autonomia e independência na escola e fora dela.

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM:


- O processo de avaliação no ensino colaborativo de co-docência, deve ser feito de forma conjunta pela
professora de Educação Especial, demais professores e estagiários quando tiver;
- A avaliação no AEE ocorre através do acompanhamento do processo da construção do conhecimento
do estudante com deficiência, em atendimento individualizado e em sala de aula, visando perceber o
desenvolvimento global dos mesmos;
- Os estudantes com deficiência atendidos nestas turmas, apresentam necessidades de
flexibilização/adaptação de conteúdos, para desenvolver os objetivos conceituais, necessitando muitas
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vezes do currículo funcional para que alcance os objetivos propostos em cada uma das disciplinas
lecionadas.

5. METODOLOGIA:
A metodologia dá-se a partir das flexibilizações e adaptações de atividades planejadas de forma
colaborativa com as professoras, bem como na mediação sistemática nas aulas, fazendo uso de
Tecnologia Assistiva e de Comunicação Alternativa/Aumentativa quando necessário.

6. REFERÊNCIAS
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho
de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007.Brasília, DF, 2008. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf

______. Decreto nº 7.611, de 17 de Novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o


atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, 17 de novembro de 2011.
Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011‐ 2014/2011/Decreto/D7611.htm>
Acesso em 16.03.2019.

______. Resolução Nº 4 de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o atendimento


educacional especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 4 out. 2009. Disponível em:
http://peei.mec.gov.br/arquivos/Resol_4_2009_CNE_CEB.pdf.

Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014

MANZINI, E. J.; MARQUEZINE, M. C; BUSTO, R. M.;; TANAKA, E. D. O. ; FUJISAWA, D. S.


(org.).. Linguagem e comunicação alternativa. 1ª. ed. MARÍLIA: EDITORA DA ABPEE, 2009.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos


Tecnologia Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.

BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. IN.:


EnsaiosPedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas.Brasília: MEC/SEESP, 2005.
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BRASIL: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos


Multifuncionais: espaços para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2006.

DISCHINGER, Marta e MACHADO, Rosângela. Desenvolvendo ações para criar espaços escolares
acessíveis. IN.: Inclusão. Revista da Educação Especial. Secretaria de Educação especial. Ano 2, nº 2,
agosto/2006. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2006.
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PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação


CURSO: Ensino Fundamental – Anos Finais
ANO: 9º ano A
PROFESSORA: Renata Gomes Camargo
DISCIPLINA: Educação Especial
ANO LETIVO: 2019

1.OBJETIVO GERAL
Qualificar as aprendizagens e a participação e dos estudantes público-alvo da Educação Especial que
frequentam o 9º ano A do Colégio de Aplicação (UFSC).

2. OBJETIVOS TRANSVERSAIS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL


 Favorecer as condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino comum;
 Oferecer o Atendimento Educacional Especializado – AEE- em Sala de Recursos
Multifuncional, bem como trabalho de ensino colaborativo no 9º ano A do Ensino Fundamental;
 Qualificar a sistematização e o uso de comunicação aumentativa e alternativa;
 Favorecer o desenvolvimento de funções executivas tais como atenção alternada e concentrada,
memória e flexibilidade cognitiva;
 Instigar a intenção comunicativa e promover mediações com vistas ao aprimoramento das
relações sócio emocionais entre os estudantes com Transtorno do Espectro Autista e seus
colegas;
 Realizar adaptações e flexibilizações dos conteúdos previstos, de atividades, de materiais e de
estratégias metodológicas, conforme planejamento realizado em conjunto com os professores
das demais disciplinas, de acordo com as especificidades de cada estudante público alvo da
educação especial no 9ºA;
 Possibilitar a transversalidade das ações da educação especial nas diferentes disciplinas do 9º
ano A;
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 Organizar material de apoio pedagógico aos conteúdos, principalmente baseado em imagens e


vídeos;
 Qualificar a participação em trabalhos em grupo e desenvolver habilidades para apresentação
de trabalhos;
 Favorecer o desenvolvimento da autonomia e autoconfiança dos estudantes;
 Possibilitar ações pedagógicas de discussão de temas relacionados ao público-alvo da Educação
Especial, que valorizem a alteridade, respeito e ações colaborativas;
 Qualificar a interação e inclusão em diferentes contextos e espaços escolares;
 Contribuir no suporte pedagógico aos docentes em assuntos referentes à Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva;
 Proporcionar trocas de experiências e saberes através do diálogo com pais, professores da sala
de aula comum e demais profissionais envolvidos com o processo educacional e de
desenvolvimento global dos estudantes atendidos.

3. CONTEÚDOS E HABILIDADES
 Conteúdos e atividades previstos nos planos de ensino das disciplinas do 9º ano;
 Habilidades linguísticas, de comunicação expressiva e compreensiva;
 Habilidades lógico-matemáticas;
 Saberes relacionados ao desenvolvimento de pesquisas científicas;
 Autonomia e atividades de vida diária;
 Atenção compartilhada, atenção concentrada e memória;
 Interação com os colegas da turma e dos outros 9º s anos, diversidade, diferenças, respeito e
valorização.

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


O processo de avaliação, no ensino colaborativo de co-docência, bem como seu registro, deve
ser feito também de forma conjunta pela equipe de professores. Além das avaliações individuais e
trabalhos, também, será registrado por meio de parecer avaliativo, elaborado a cada trimestre. No parecer
também estarão contidas as informações a respeito do AEE.
Alguns dos estudantes em questão, apresentam restrições significativas no currículo comum do
9º ano A, sendo necessária flexibilização de grande parte dos conteúdos. Assim, desenvolve-se objetivos
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conceituais em sua versão elementar, com adequações de extensão e profundidade dos conteúdos
previstos pata este ano escolar nas diferentes disciplinas.
A avaliação de cada atendimento desenvolvido no AEE será feita por meio de relato escrito em
diário de campo. Além disso, os estudantes poderão fazer a sua auto avaliação.

5. METODOLOGIA
A metodologia no ensino comum embasa-se nas flexibilizações e adaptações de atividades e
recursos/materiais, bem como das estratégias de mediação, previamente planejados com os professores
das disciplinas dos 9º ano A. Ainda, pela mediação sistemática das aprendizagens e interações nas aulas.
No AEE, a metodologia de trabalho irá embasar-se nas potencialidades, nas dificuldades e nos
interesses individuais dos estudantes, para a partir destes trabalhar com atividades que contemplem os
objetivos deste atendimento.

PLANO DE ENSINO DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)

6.1 OBJETIVOS1
 Favorecer o desenvolvimento das funções executivas de atenção concentrada, memória e
planejamento;
 Promover a qualificação da linguagem verbal e da comunicação;
 Favorecer o entendimento de metáforas e do significado de palavras e/ou frases;
 Acompanhar o uso de elementos de suporte para autonomia e organização pessoal em relação aos
estudos, à realização de trabalhos e de tarefas;
 Trabalhar habilidades relativas ao desenvolvimento de pesquisas e trabalho em grupo;
 Trabalhar com a mediação de interesses, atitudes e comportamentos relativos às suas
singularidades, às suas características e/ou à idade social dos estudantes;
 Promover o entendimento do tempo em relação às atividades desenvolvidas;
 Organizar e instigar atividades autônomas no espaço do colégio e em outros espaços,
principalmente aqueles relacionados às atividades de escolarização;
 Orientar a família quanto ao acompanhamento dos estudantes no seu processo de escolarização;
 Conversar e desenvolver ações transdisciplinares com os outros profissionais que atendem e
acompanham os estudantes no colégio e em espaços extra escolares.

1
A aplicabilidade dos objetivos do AEE diferencia-se de acordo com cada um dos estudantes atendidos.
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6. REFERÊNCIAS

BEYER, H. O. Inclusão e Avaliação na Escola de alunos com necessidades educacionais especiais.


2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2006.

BRASIL. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004.Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de


novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de
dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade
das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 3 dez. 2004. Disponível em:
http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/2004/5296.htm.

______. Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento
educacional especializado e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 17 nov. 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2011/Decreto/D7611.htm.

______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento


elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007,
prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007.Brasília, DF, 2008. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf

______. Resolução Nº 4 de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o atendimento


educacional especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 4 out. 2009. Disponível em:
http://peei.mec.gov.br/arquivos/Resol_4_2009_CNE_CEB.pdf.

GRANDIN, T. Temple Grandin: the world needs all kinds of minds. In: TED – Tecnology,
Entertainment, Design. Long Beach, California, 2010.

GRANDIN, Temple; PANEK, Richard. O cérebro autista: pensando através do espectro. 1. ed. Rio
de Janeiro: Record, 2015.

MALLOY-DINIZ, L. F., PAULA, J. J., LOSCHIAO-ALVARES, F. Q., FUENTES, D., & LEITE, W.
B. (2010). Funções executivas. In: L. F. Malloy-Diniz, D. Fuentes, P. Mattos & N. Abreu (Orgs.),
Avaliação neuropsicológica (p.94-113). Porto Alegre: Artmed Editora.
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COLÉGIO DE APLICAÇÃO

MANZINI, E. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na área de


educação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.).
Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.

MANZINI, E. J.; MARQUEZINE, M. C; BUSTO, R. M.;; TANAKA, E. D. O. ; FUJISAWA, D. S.


(org.).. Linguagem e comunicação alternativa. 1ª. ed. MARÍLIA: EDITORA DA ABPEE, 2009.

MANZINI, Eduardo José. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na


área de educação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de.
(Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 281- 289.

NUNES, Leila R. de Paula; SOBRINHO, Francisco de P. N. Acessibilidade. In: BAPTISTA, Claudio


Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e
pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. p. 269- 279.

Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

ARMSTRONG, T. As inteligências múltiplas na sala de aula. Tradução: Maria Adriana Veríssimo


Veronese. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos


Tecnologia Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br. RS, 2006.

BERSCH, Rita e SCHIRMER, Carolina. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional.


IN.:EnsaiosPedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas.
Brasília: MEC/SEESP, 2005.

BRASIL: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos


Multifuncionais: espaços para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2006.

LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos


Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112,
de 11 de dezembro de 1990.
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COLÉGIO DE APLICAÇÃO

MATTOS, Laura Kemp de; NUERNBERG, Adriano Henrique. Reflexões sobre a inclusão escolar de
uma criança com diagnóstico de autismo na educação infantil. Rev. Educ. Espec., Santa Maria, v.
24, n. 39, p. 129-142, jan./abr. 2011 Disponível em: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-
2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/view/1989/1720Acesso em: 15 fev. 2015.

MIRANDA, Therezinha Guimarães. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma
escola inclusiva: o currículo e a interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.;
JESUS, Denise M. de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora
Mediação, 2008.

PAULA, Lucília Augusta Lino de. Ética, cidadania e educação especial.Rev. bras. educ. espec.,
Marília, v. 02, n. 04, 1996. Disponível em
http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
65381996000100009&lng=pt&nrm=isoAcesso em: 17 fev. 2015

ROPOLI, E. A. et. al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar: a escola comum
inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade
Federal do Ceará, 2010. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar, v. 1)

VIGOTSKI, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar.In: VIGOTSKI, L. S.;


LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução: Maria da
Penha Villalobos. 10ª ed. São Paulo: Ícone, 2006.

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1998.
Disponível em http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/vygotsky-a-formac3a7c3a3o-social-
da-mente.pdfAcesso em: 09 set. 2014.
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PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação


CURSO: Ensino Médio
ANO: 2º Ano
TURMA: B
ANO LETIVO: 2019
PROFESSORA: Meire Mendes Ouriques
DISCIPLINA: Educação Especial
CARGA HORÁRIA: 20 horas aula semanais – 18h/aula em sala e 2h/aula na sala do AEE

1 OBJETIVO GERAL DA SÉRIE

Contribuir no processo de inclusão, escolarização e permanência do aluno público alvo da Educação


Especial na classe do 2º ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação, através de práticas pedagógicas,
adaptações e flexibilizações significativas que valorizem as diferenças do sujeito do trabalho
colaborativo de co-docência com os professores e das Disciplinas e com a Equipe Pedagógica, Família
e com grupo no qual o estudante está inserido.

2 OBJETIVOS TRANSVERSAIS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

 Realizar o planejamento em conjunto com os demais professores das Disciplinas, buscando


contemplar o estudante, público alvo da Educação Especial, com atividades e estratégias que
visem sanar suas necessidades educacionais especificas;
 Desenvolver flexibilizações curriculares, adaptações de materiais e de estratégias
metodológicas que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem;
 Prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular vislumbrando e
respeitando as necessidades educacionais do sujeito;
 Desenvolver o uso de Comunicação Alternativa como forma de ampliação de habilidades da
comunicação;
 Realizar a complementação/suplementação pedagógica em sala do Atendimento Educacional
Especializado.
 Ofertar ao estudante, no contra turno, o Atendimento Educacional Especializado-AEE.
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3 METODOLOGIA

A metodologia dá-se por meio das mediações em sala de aula, das adaptações, ou flexibilizações
das atividades planejadas de forma colaborativa com os professores das Disciplinas que atuam no 2º ano
do Ensino Médio e a utilizando de forma sistêmica da Tecnologia Assisitva e de Comunicação
Alternativa.

4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve se caracterizar como um instrumento capaz de estabelecer as condições de


aprendizagem do estudante e sua relação com o ensino. O processo de avaliação do ensino/aprendizagem
será realizado ao longo dos trimestres, e em articulação com todos os professores do 2º ano do Ensino
Médio, envolvidos no processo educacional do estudante. Os registros serão feitos após o término das
aulas e do AEE em uma ficha específica e individual e permitirão uma análise do desempenho
pedagógico, oferecendo subsídios para o planejamento e a aplicação de novas estratégias de ensino que
permitam alcançar o objetivo determinado pelo professor em cada conteúdo específicos.

5 REFERÊNCIAS

BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.


Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho
de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007.Brasília, DF, 2008. Disponível em:
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http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/serie4.pdf. Acesso em: março de 2019.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos Multifuncionais:


espaços para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC/SEESP, 2006.
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________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Adaptações


Curriculares / Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. – Brasília: MEC /
SEF/SEESP, 1998. 62 p.

________. Ministério da Educação MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei Nacional
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BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Portal de ajudas técnicas para educação: equipamento e
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GOMES. Adriana Leite Lima Verde. A Educação especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: o
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PELOSI, Miryam Bonadio. O Papel Do Terapeuta Ocupacional na tecnologia assistiva. Cadernos de


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SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Referencial sobre
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PLANO DE ENSINO PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

IDENTIFICAÇÃO:
ANO: Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Médio
PROFESSORAS: Daieli Althaus e Josiane Eugênio
ANO LETIVO: 2019
DISCIPLINA: Educação Especial

1. OBJETIVO GERAL DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)

Propiciar condições em caráter complementar e/ou suplementar, possibilitando o desenvolvimento


da autonomia dos estudantes público-alvo da Educação Especial, colaborando na construção do seu
aprendizado, por meio do quadro de recursos de acessibilidade e de estratégias que visem à eliminação de
barreiras e contribua para a sua plena participação na sociedade.

1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Identificar e conhecer as barreiras arquitetônicas, atitudinais e curriculares que possam impedir ou


impossibilitar o desenvolvimento dos estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista ou Altas
habilidades/Superdotação;
 Identificar as necessidades educacionais específicas de cada estudante, definindo recursos que visem
complementar e/ou suplementar o desenvolvimento dos estudantes na sala de aula comum;
 Organizar o tipo e o número de estudantes em cada atendimento na Sala de Recursos Multifuncionais;
 Proporcionar enriquecimento curricular aos estudantes com altas habilidades/superdotação, utilizando-se e
valorizando as múltiplas inteligências;
 Trabalhar com o ensino do português, na modalidade escrita, para estudantes surdos numa perspectiva
bilíngue;
 Possibilitar ações pedagógicas no AEE que valorizem a solidariedade, alteridade, respeito e ações
colaborativas;
 Realizar ações pedagógicas no AEE que visem a autonomia e a independência de cada estudante;
 Contribuir no suporte pedagógico aos docentes em assuntos referentes à Educação Especial na perspectiva
da Educação Inclusiva;
 Ensinar a utilizar a tecnologia assistiva de modo a ampliar as habilidades funcionais do estudante (que
necessita), promovendo a sua autonomia e participação;
 Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados por cada
estudante;
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 Proporcionar aos estudantes um trabalho complementar específico, para que possam superar e/ou
compensar as limitações causadas pelos seus comprometimentos sensoriais, físicos, intelectuais ou
comportamentais, desenvolvendo e explorando ao máximo suas competências e habilidades;
 Promover trocas de experiências e de saberes, bem como, informar e orientar os pais, professores e
demais profissionais envolvidos sobre o atendimento na Sala de Recursos Multifuncionais, em especial
sobre o desenvolvimento do estudante e seus aprendizados;
 Estabelecer articulação com os professores da classe comum de cada estudante que frequenta o
Atendimento Educacional Especializado em parceria com os profissionais que compõe a equipe
multidisciplinar da escola, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade, bem como, das estratégias pedagógicas que promovem a participação do estudante nas
atividades escolares.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O Atendimento Educacional Especializado, na perspectiva da Educação Inclusiva, assume um caráter de


suporte e apoio à educação regular, por meio do atendimento à escola, ao professor da classe regular e ao
estudante. Tem como objetivo oferecer aos estudantes que frequentam a Sala de Recursos Multifuncional
ensino de conteúdos específicos, estratégias e utilização de recursos pedagógicos e de tecnologia
diferenciados muitas vezes, não existentes na classe regular, que são fundamentais para garantir a sua
aprendizagem e acesso ao currículo comum. São exemplos desses elementos específicos: o código braile,
o uso da reglete e do soroban, a Língua Brasileira de Sinais, a Comunicação Alternativa, as estratégias
cognitivas diferenciadas etc. Acrescenta-se ainda o ensino sobre o uso de materiais e recursos pedagógicos
adaptados e alternativos que favorecem a aprendizagem do cálculo, da comunicação, da leitura e da escrita.
As habilidades desenvolvidas pelo estudante com deficiência nas salas multifuncionais são imprescindíveis
para garantir o acesso ao currículo da classe regular. Favorecem a eliminação ou conseguem minimizar as
barreiras de comunicação, compreensão, locomoção, entre outras que dificultam ou impedem a apropriação,
pelo sujeito, dos conteúdos desenvolvidos pela escola.

3. METODOLOGIA

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) será realizado na Sala de Recursos


Multifuncional do Colégio de Aplicação, em horário contrário ao da classe regular, pelas professora(s) da
Educação Especial, as quais, por meio do Plano de Atendimento Individualizado – AEE buscarão
estratégias pedagógicas que visem complementar e/ou suplementar o trabalho desenvolvido na sala de aula
comum. Diante disso, o trabalho será desenvolvido com toda a rede de profissionais que atendam os
estudantes público-alvo da Educação Especial. Esse trabalho acontecerá de forma transversal ao ensino
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comum com o objetivo de possibilitar aos estudantes o desenvolvimento de habilidades que possam
contribuir com as aprendizagens da sala de aula e para sua vida.

4. AVALIAÇÃO

Refere-se à avaliação das condições do estudante, suas limitações, competências, dificuldades e habilidades, para
se garantir a acessibilidade curricular. Dentro da avaliação geral do estudante, há perguntas sobre a sua saúde
geral, as quais são importantes, pois comprometimentos nesse âmbito podem provocar, entre outros, problemas
de ausência, distração e comportamento. No item que trata da identificação das necessidades educacionais
especiais dos estudantes, são coletados dados a respeito de exames, laudos e avaliações diagnósticas até então
realizados no que concerne à identificação da condição auditiva, visual, física, motora, comportamental, bem
como quais recursos são necessários para se garantir a acessibilidade curricular. O último item da Avaliação do
estudante trata da avaliação do desenvolvimento do estudante, abarcando três áreas: cognitiva, motora e
pessoal/social. Na área cognitiva, são avaliadas as competências e as dificuldades relacionadas aos aspectos
perceptuais ligados à visão, audição, habilidade motora, tátil e sinestésica, além da noção espacial e temporal. É
avaliada igualmente a capacidade de manter atenção, como: seleção e manutenção de foco, concentração,
compreensão de ordens e identificação de personagens. A memória é avaliada considerando-se a memória
auditiva, visual, verbal e numérica, enquanto a avaliação da linguagem analisará as potencialidades e as
dificuldades apresentadas pelo estudante, quanto à compreensão da língua oral, à expressão oral, à leitura, à escrita
e ao uso de outros sistemas linguísticos (libras, comunicação alternativa, braile etc.) e de diferentes formas de
representação simbólica. Ainda na área cognitiva, é avaliado o raciocínio lógico do mesmo, levando-se em conta:
a compreensão de relações de igualdade e diferença, o reconhecimento de absurdos e capacidade de conclusões
lógicas; a compreensão de enunciados; a resolução de problemas cotidianos; a resolução de situações-problema,
a compreensão do mundo que o cerca, a compreensão de ordens e de enunciados, a causalidade, a sequência lógica
etc. Quanto à avaliação da função motora, são consideradas as competências e dificuldades em relação à postura
corporal e locomoção, manipulação de objetos e combinação de movimentos, lateralidade, equilíbrio, orientação
espaçotemporal e coordenação motora. Já na área emocional, afetiva e social, é avaliado o estado emocional do
estudante, sua capacidade de reação à frustração, se apresenta comportamentos característicos de isolamento ou
medo; seu nível de interação, capacidade de cooperação e manifestação de afetividade.

4.1 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:


 Pareceres pedagógicos dos professores da classe comum de cada estudante em atendimento no AEE;
 Observações pontuais do estudante em diferentes espaços na escola;
 Relatórios semestrais de cada estudante em atendimento na Sala de Recursos Multifuncionais
evidenciando seus avanços e necessidades, bem como avaliando à funcionalidade e aplicabilidade dos
recursos pedagógicos utilizados individualmente, tanto no AEE, como na sala de aula e nos demais
ambientes do colégio.
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5. REFERÊNCIAS:

BRASIL. RESOLUÇÃO Nº4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o


Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, no Atendimento Educacional
Especial/MEC. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em 26 de
fevereiro de 2016.

BRASIL.Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011.Dispõe sobre a Educação Especial, o atendimento


educacional especializado e dá outras providências.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento


Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília, MEC/SEESP, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação


Inclusiva. In: Secretaria de Educação Especial/Ministério da Educação. Inclusão: Revista da Educação
Especial. V.4, n.1. Brasília, MEC/SEESP, 2008.

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos Tecnologia
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Proposta Pedagógica do Colégio de Aplicação/UFSC. 2014

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Especial. Programa Pedagógico. - São José, SC: FCEE, 2009. 20 p.

ALVEZ, Carla Barbosa et al. Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar: abordagem bilíngue
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MANZINI, E. J.; MARQUEZINE, M. C;; BUSTO, R. M.;; TANAKA, E. D. O. ; FUJISAWA, D. S. (org.)..


Linguagem e comunicação alternativa. 1ª. ed. MARÍLIA: EDITORA DA ABPEE, 2009.

MANZINI, Eduardo José. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema na área
de educação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.).
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MIRANDA, Therezinha Guimarães. Acessibilidade da pessoa com deficiência para a construção de uma
escola inclusiva: o currículo e a interação. In: BAPTISTA, Claudio Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS,
Denise M. de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008.

NUNES, Leila R. de Paula; SOBRINHO, Francisco de P. N. Acessibilidade. In: BAPTISTA, Claudio


Roberto; CAIADO, Katia R. M.; JESUS, Denise M de. (Org.). Educação Especial: diálogo e pluralidade.
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VEROTTI, D.T.; CALLEGARI, J. A inclusão que ensina. In: Revista Nova Escola. São Paulo: Editora
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