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PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Secretaria Municipal de Educação


Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil

ANEXO I
PROJETO BÁSICO

PROGRAMA SAÚDE NAS ESCOLAS

1. INTRODUÇÃO

O Plano Estratégico da Prefeitura do Rio de Janeiro 2009-2012 propõe um


caminho para construção conjunta de uma nova realidade para a cidade do Rio de
Janeiro. A Prefeitura não pretende apenas orientar e tomar decisões sobre políticas
públicas, mas quer também recuperar seu papel de pensar a cidade, influenciando
investimentos e inspirando empresas e pessoas a pensarem como agentes de mudança.

O estabelecimento de um projeto de futuro para o Rio constitui um


elemento fundamental para nortear a atuação de qualquer governo. A lógica é pensar no
longo prazo, para agir no curto prazo. O Plano Estratégico define ações concretas que
tem como horizonte os quatro anos da atual Administração (2009-2012), mas focando em
uma visão que representa um conjunto de aspirações para a cidade ao longo da próxima
década.

Para isso, além de recuperar o dinamismo econômico e o protagonismo


político da cidade do Rio de Janeiro, é preciso que a cidade se torne referência em
sustentabilidade e, sobretudo, implemente ações que visem melhorar as condições de
vida da população.

No campo social, aspiramos ser a capital do sudeste com o maior


crescimento de IDH e a maior redução da desigualdade na próxima década. Para isso,
seremos:

• A capital com a melhor educação pública do país.


• Referência nacional em programas sociais complementares ao
Programa Bolsa Família.
• A capital do sudeste com a maior redução na taxa de mortalidade
materna e o maior aumento na cobertura do Programa Saúde da Família nos próximos 10
anos.
• A capital do sudeste com a maior redução em seu déficit habitacional
nos próximos 10 anos.
• Uma cidade mais integrada do ponto de vista urbanístico e cultural.

Acreditamos que desenvolver uma visão de futuro para a cidade sem


estabelecer um conjunto de medidas concretas para se chegar lá, é um erro que os
cariocas não podem mais cometer.

O primeiro plano estratégico da Prefeitura representa o compromisso do


governo para, nos próximos anos, ajudar o Rio a realizar esse sonho maior e se tornar de
forma incontestável, um exemplo de qualidade de vida para o mundo.

Dentre as 37 iniciativas estratégicas do Governo, por área de resultado, a

1
Educação contempla 4 delas, que são:

• Escolas do Amanhã
• Espaço de Desenvolvimento Infantil
• Reforço Escolar
• Saúde nas Escolas

Para implantação do Programa Saúde nas Escolas no âmbito da Rede


Pública do Sistema Municipal de Ensino do Rio de Janeiro, foi elaborado o presente
Projeto Básico.

2. CONTEXTO

2.1 SITUAÇÃO ATUAL

A maioria dos alunos da Rede Pública Municipal de Ensino do Rio de


Janeiro, que concentra grande parcela da população carente, não tem acesso à atenção
integral à saúde (promoção da saúde, prevenção e assistência), o que pode vir a
prejudicar seu desempenho escolar.

2.2 DESCRIÇÃO

O Programa Saúde nas Escolas do Município do Rio de Janeiro será


realizado em conjunto pelas Secretarias Municipais de Educação e de Saúde e Defesa
Civil, visando criar um Núcleo de Educação e Saúde (NES), que se constitui em
estratégia suplementar de atendimento à saúde dos educandos matriculados nas
unidades escolares pertencentes à Rede Pública Municipal de Ensino elencadas no DOC
I, e constitui-se em uma das ações do Programa de Saúde Escolar, instituído pelo
Decreto Presidencial nº 6.286, de 5/12/2007
.
Esse núcleo terá as seguintes funções:

i. Garantir visitas regulares de equipes de saúde nas escolas para prestar


atendimento médico e odontológico;
ii. Manter uma equipe fixa nas escolas para prestar um primeiro
atendimento, identificar alunos com necessidade de atenção à saúde e gerar um banco
de dados sobre a saúde do corpo discente;
iii. Promover atividades de educação preventiva e de promoção da saúde
com os alunos e a comunidade escolar;
iv. Encaminhar alunos à Rede Pública de saúde quando necessário.
v. Integrar ações das unidades municipais de saúde, de assistência social
e educação por meio do apoio do Núcleo Intersetorial de Gestão Descentralizada de
Saúde na Escola e na Creche (NSEC) de referência.

Para sua operacionalização, o NES contará com 160 unidades fixas,


compostas por 1 (um) técnico de educação e saúde alocado em cada unidade escolar; 8
(oito) unidades móveis de apoio compostas por médicos (2 por equipe, sendo 1 por
turno), enfermeiros (1 por equipe), cirurgiões-dentistas (1 por equipe), auxiliar de saúde
bucal (1 por equipe) e psicólogos (1 por equipe), que farão visitas regulares às unidades
escolares, a cada 4 (quatro) semanas; e 1 (uma) unidade de gestão, composta por
técnicos administrativos, analistas, coordenadores sanitaristas e coordenador geral.

2
3. JUSTIFICATIVA

A Rede Pública do Sistema Municipal de Ensino do Rio de Janeiro atende


à grande parcela da população carente, que não tem acesso à atenção integral à saúde
(promoção da saúde, prevenção e assistência). Tal situação, além de afetar
negativamente a qualidade de vida desses alunos, pode acabar por interferir em seu
processo de aprendizagem.

O art. 208, da Constituição Federal de 1988, assim dispõe:

Art. 208. O dever do Estado com a educação será


efetivado mediante a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro)
aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive
sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram
acesso na idade própria;
II - progressiva universalização do ensino médio
gratuito;
III - atendimento educacional especializado aos portadores
de deficiência, preferencialmente na rede regular de
ensino;
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças
até 5 (cinco) anos de idade;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da
pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de
cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às
condições do educando;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da
educação básica, por meio de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte,
alimentação e assistência à saúde.

Ademais, a Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, prevê, em seu


art. 354 que “as Secretarias Municipais de Saúde e Educação manterão programa
conjunto de educação em saúde a ser desenvolvido nas escolas, locais de trabalho e
locais de moradias por profissionais de ambas as Secretarias”.

Atualmente, existem os Núcleos de Gestão Descentralizados de Saúde na


Escola e na Creche (NSECs), que são grupos de trabalho formados por representantes
das 10 Coordenadorias Regionais de Educação (CRE), 10 Coordenações de Saúde da
Área Programática (CAP) e 10 Coordenações de Assistência Social (CAS), os quais
atuam intersetorialmente visando a integração territorial entre unidades escolares e
unidades de saúde, de acordo com as demandas e necessidades locais.

Na perspectiva de atender à necessidade de ações interdisciplinares de


apoio às escolas, a SME mantém, também, o Núcleo Interdisciplinar de Apoio às
Unidades Escolares Municipais – NIAP. O NIAP é composto pelos seguintes
profissionais: psicólogos, assistentes sociais e professores que atuam nas unidades
escolares e contribuem com a articulação de rede para a superação das dificuldades que
atravessam o cotidiano escolar.

Com o Programa Saúde nas Escolas pretende-se consolidar e ampliar


ações de saúde nas unidades escolares municipais, visando à atenção integral à saúde
de seus alunos. Tal estratégia se estrutura em três principais eixos: (1) ações de
educação em saúde; (2) a construção de ambientes favoráveis à saúde; (3) acesso aos
serviços de saúde.
3
4. OBJETO

Este Termo de Referência tem por objeto a celebração de Contrato de


Gestão com entidade qualificada como Organização Social, conforme preceitos
estabelecidos pela Lei Municipal n.º 5.026, de 19/5/2009, regulamentada pelos
Decretos n.º 30.780, de 2/06/2009, n.º 30.907, de 23/7/2009, e n.º 30.916, de 29/7/2009,
visando à operacionalização do Programa Saúde nas Escolas, no âmbito da Rede
Pública Municipal de Ensino do Rio de Janeiro.

A seleção dos Programas de Trabalho deverá privilegiar aqueles que


apresentem experiência na prestação de serviços de gestão e prevenção na área de
saúde, com enfoque em articulação intersetorial, educação em saúde, primeiros socorros,
gestão da informação e do conhecimento, e sejam instituições reconhecidamente
idôneas, qualificadas e identificadas com os objetivos estratégicos das Políticas Públicas
de Governo.

O Programa prevê o atendimento aos alunos matriculados nas unidades


escolares da Rede Pública Municipal de Ensino, relacionadas no DOC. I, ao longo de 24
meses.

5. ABRANGÊNCIA

O Programa será desenvolvido em 160 unidades escolares da Rede


Pública Municipal de Ensino da Cidade do Rio de Janeiro, conforme indicado no DOC. I,
atendendo a, aproximadamente, 109.000 alunos.

Com este Programa pretende-se prestar, aproximadamente, 176.000


atendimentos por ano, sendo 23.000 atendimentos odontológicos, e 153.000
atendimentos médicos e psicológicos.

Além disso, por intermédio do Programa, será possível articular com as


demais Pastas da Prefeitura, como Habitação, Saúde, Assistência Social, Trabalho,
Obras e outras, as políticas públicas e ações a serem adotadas nas esferas de
competência de cada uma delas, visando à melhoria das condições de vida dos alunos.

6. PRODUTO

Por meio do Programa Saúde nas Escolas pretende-se propiciar melhoria


da qualidade de vida dos 109.000 alunos das unidades escolares elencadas no DOC. I
deste Projeto Básico, o que se dará mediante:

6.1. Presença de técnicos de educação e saúde em todas as escolas


para auxiliar à direção e professores na identificação da situação de saúde dos alunos;
6.2. Visitas regulares de equipe médicas às escolas para atender às
questões de saúde identificadas, inclusive facilitando os encaminhamentos para a Rede
do Sistema Único de Saúde;
6.3. Diagnósticos situacionais do ambiente escolar;
6.4. Implantação de processos de educação permanente em saúde;
6.5. Geração de banco de dados contendo informações básicas e
correntes sobre a saúde dos alunos e da ambiência escolar.

7. ATIVIDADES

4
7.1 Definição das atividades por fases, conforme cronograma de
implantação constante do Anexo II deste Projeto Básico

Fase 1: Seleção e Treinamento de Pessoal e Adequação

• Seleção de profissionais para atuação no NES;


• Treinamento dos profissionais selecionados com a orientação técnica da
Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil – SMSDC e da Secretaria Municipal de
Educação – SME;
• Adequação do Sistema Gestor do Programa aos sistemas de informação
da rede pública municipal.

Fase 2: Mapeamento e Execução das Ações Pró-Ativas e Reativas

• Avaliação do perfil de saúde dos alunos atendidos;


• Acolhimento e encaminhamento das demandas específicas de saúde dos
alunos;
• Avaliação do ambiente escolar e orientação para possíveis intervenções;
• Realização das ações pró-ativas promovidas pelo NES.

Fase 3: Avaliação do Programa

• Consolidação e análise dos dados produzidos pelo Sistema Gestor de


referência para acompanhamento da evolução do Programa;
• Comparação dos perfis de saúde dos alunos avaliados a cada doze
meses;
• Apresentação das informações e dados consolidados para as
Secretarias envolvidas no Programa.

7.2 Conteúdo Técnico:

7.2.1 Ações e Atividades do NES

O cronograma de ações será definido pelas partes, em conjunto, de acordo


com as necessidades e especificidades de cada unidade escolar.

As ações reativas e pró-ativas serão desenvolvidas ao longo de todo o ano,


devendo ser priorizados os meses de férias e recesso escolar para as ações de
planejamento e capacitação dos profissionais do Programa.

a) Ações reativas:

O foco do programa está nas ações reativas de atendimento às demandas


apresentadas no âmbito das unidades escolares.

As demandas serão identificadas e caracterizadas, em um primeiro


momento, pelo técnico de educação e saúde, que deverá adotar as providências e os
encaminhamentos devidos, conforme a especificidade da situação.

Em um segundo momento, as demandas levantadas serão atendidas pelos


profissionais das unidades móveis através das visitas regulares, ou encaminhadas para
as unidades de saúde da Rede SUS.

As unidades móveis prestarão atendimento médico, dentário e psicológico


as crianças identificadas.

5
• Prestar primeiros socorros aos alunos;
• Identificar alunos que necessitem de exame médico;
• Realizar avaliações básicas dos alunos (p.ex. pressão arterial)
• Identificar as necessidades de tratamento psicológico dos alunos;
• Prestar um atendimento psicológico básico/primário às crianças
identificadas com essa necessidade;
• Prestar atendimento médico simplificado aos alunos identificados pelos
técnicos de educação e saúde, professores e diretores;
• Identificar as necessidades dos alunos atendidos em saúde bucal e
articular com a unidade de saúde de referência possibilidades de intervenção e
tratamento;
• Realizar Tratamento Restaurador Atraumático (TRA).

b) Ações pró-ativas:

Consistem na busca e detecção de problemas potenciais no ambiente


escolar, provocando ações reparadoras de cunho educativo, preventivo e restaurador, ou
ações efetivas que busquem minimizá-los. Essas ações devem ser conduzidas
principalmente pelo técnico de educação em saúde no dia-a-dia das escolas, já que o
foco das equipes móveis deve ser no atendimento médico. Por isso, a unidade móvel
deve utilizar no máximo uma hora do tempo de visita delas para essas atividades.

Serão realizadas ações nas unidades escolares, como atividades de


prevenção e orientação do corpo docente e discente envolvendo, de forma integrada,
principalmente os conteúdos indicados a seguir, sem prejuízo de outros que se definam
em função da realidade local e do perfil da população a ser atendida.

• Promoção da saúde na escola


• Saúde da criança
• Saúde do adolescente
• Alimentação e nutrição
• Promoção da atividade física
• Prevenção do uso do álcool, tabaco e outras drogas
• Prevenção das DST/AIDS
• Prevenção de acidentes e violências
• Saúde bucal
• Saúde ocular
• Saúde auditiva e fonoaudióloga
• Avaliação antropométrica.

7.3 Composição do NES

O NES será composto por: 160 unidades fixas, correspondentes a cada


unidade escolar integrante do Programa, 8 unidades móveis de apoio e 1 unidade de
gestão.

6
7.4 Composição das unidades do NES
Unidades Profissionais

Quantitativo Ano 1 Ano 2


Carga
Tipo Ano Ano Categoria Horária
semanal Por unidade Total Por unidade Total
1 2

Técnico de
Unidades
160 160 Educação e 40 1 160 1 160
fixas
Saúde

Médicos 20 2 16 2 16

Enfermeiros 40 1 8 1 8

Unidades Psicólogos 40 1 8 1 8
móveis de 8 8
apoio Cirurgiões-
40 1 8 1 8
dentistas

Auxiliar de
Saúde 40 1 8 1 8
Bucal

Técnicos
administrati 40 6 6 6 6
vos

Unidade Coordenad
40 1 1 1 1
de gestão 1 1 or Geral

Analistas 40 16 16 16 16

Coordenad
ores 40 5 5 8 5
Sanitaristas

Total 236 236

As unidades fixas e móveis farão articulação com os Núcleos de Gestão


Intersetorial Descentralizada de Saúde na Escola e na Creche (NSEC) e com o Núcleo
Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares Municipais (NIAP), monitorando os
encaminhamentos necessários aos processos de atenção integral à saúde dos alunos.

7.5 Cronograma de visitas às escolas

Durante o planejamento, a instituição contratada deve apresentar o


cronograma de visitas às escolas acordado com a Secretaria Municipal de Educação.
Este cronograma será acompanhado pela Secretária da Casa Civil através do Escritório
de Gerenciamento de Projetos.

7.6 Atributos do Sistema Gestor

O Sistema Gestor será responsável por viabilizar a troca de informações


entre a instituição contratada, a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria
Municipal de Saúde e Defesa Civil, de forma a permitir a execução e continuidade das
ações do Programa, garantindo maior eficiência, e evitando a criação de barreiras
burocráticas e entraves ao desenvolvimento do Programa.

• Sistema totalmente web:

De forma a possibilitar o acesso ao Sistema para cadastro, alterações,


7
consultas, atualizações e registros de informações de qualquer local com conexão à
internet.

• Gerenciamento Centralizado:

Disponibilizar aos gestores do Programa, em tempo real, todas as


informações relativas às atividades realizadas pelo NES, de maneira segura e direta.

• Registros individualizados:

Possibilitar o registro individual dos atendimentos prestados aos alunos,


permitindo um acompanhamento do histórico de seus atendimentos, mesmo quando
houver mudança de unidade escolar.

• Acompanhamento dos encaminhamentos:

Possibilitar o acompanhamento dos encaminhamentos de cada situação.

• Anamnese online:

Criação de uma base de informações que permita a análise do perfil de


saúde dos alunos atendidos.

• Dados antropométricos online:

Possibilitar o registro das informações relativas aos dados antropométricos


dos alunos, a fim de permitir um acompanhamento periódico da evolução dos alunos.

• Gerenciamento de campanhas:

Possibilitar a divulgação de calendário, a distribuição de materiais online, a


orientação aos atendentes envolvidos em cada campanha e a análise de resultados
obtidos, em diferentes níveis: individual, por grupo de escolas, por Coordenadorias
Regionais de Educação e para toda a Rede.

• Gerenciador de Relatórios:

Permitir a geração de relatórios pré-definidos de maneira simples, eficaz e


com qualidade, baseados nas informações coletadas no NES, a fim de possibilitar uma
análise da eficácia do trabalho, tanto quanto para nortear o planejamento das atividades
futuras.

Neste sentido, esta ferramenta deverá disponibilizar relatórios de acordo


com as necessidades apontadas pela SME, contemplando agrupamentos e análises
baseadas nas diretrizes do Programa, que permitam o controle, em tempo real da sua
evolução.

7.7 Equipamentos necessários ao funcionamento do NES

a) Para as unidades fixas:

• mesa escrivaninha com armação tubular, esmaltada, com 02 gavetas,


tampo de fórmica. Cor branca. Dimensões aproximadas: 0,90m de comprimento X 0,55m
de larg. X 0,80m de altura – 1 por escola;

• Cadeiras: construção em chapa de aço esmaltado, pés com ponteiras


8
de borracha. Cor branca. Dimensões aproximadas: Assento / chão 0,43m; Encosto /
chão: 0,85m; Assento: 0,36 x 0,37m - 2 por escola;

• Balança eletrônica: antropométrica manual, capacidade 150 Kg, divisão


100 g, plataforma (mm): 30 x 40, régua antropométrica de 1,00 a 1,95m x 0,5m.
Construção resistente e durável com aço carbono, pintura eletrostática, piso de borracha
antiderrapante, pé antiderrapante e regulável para nivelamento. Cor branca. Aprovada
pelo INMETRO – 1 por escola;

• Espelho no formato, medindo aproximadamente 1,50 m de largura e


1,50 m de comprimento, com moldura em madeira natural com aproximadamente 3 cm de
largura e fundo protegido por placa de papelão tipo "eucatex", com 2 predendores na
horizontal e na vertical - 1 por escola;

• Caixa de primeiros socorros:

MATERIAL DESCRIÇÃO Quantidade por


unidade
escolar/mês
Clorexidina Solução aquosa, 1% em almotolia, 100 ml (fr) 10 unidades
aquosa 1% 100ml
Álcool glicerinado 70 graus, glicerinado 2%, 1% em almotolia, 100 01 unidade
70% para ml (un)
higienização das
mãos
Esfignomanômetro Manômetro de alta precisão com tecnologia 01 unidade
infantil; japonesa, manguito com pêra em látex de
qualidade superior, braçadeira em nylon com
fecho em velcro e metal. Estojo para viagem,
contendo selo de aprovação do Inmetro (un)
Esfignomanômetro Manômetro de alta precisão com tecnologia 01 unidade
adulto; japonesa, manguito com pêra em látex de
qualidade superior, braçadeira em nylon com
fecho em velcro e metal. Estojo para viagem,
contendo selo de aprovação do Inmetro (un)
Estetoscópio; - 01 unidade

Termômetro Para uso hospitalar, com graduação no corpo de 01 unidade


clinico; 35 a 42° C, coluna de mercúrio de dilatação
uniforme e fácil leitura, embalagem protetora
individual com dados de identificação e
procedência.
Abaixador de Espátula de madeira descartável, com 05 centos
língua pct c extremidades arredondadas, com mínimo de 1,5
100unid cm de largura e 13,5 cm de comprimento,
embalagem contendo dados de identificação e
procedência (ct)

9
MATERIAL DESCRIÇÃO Quantidade por
unidade
escolar/mês
Esparadrapo Tamanho 10 cm por 4,5 metros, dorso em tecido 01 unidade
impermeável 100% algodão, impermeabilizado em uma das
4,5cmx 10m. partes, de cor branca, massa adesiva a base de
oxido de zinco, isento de substâncias alergenas,
resistente, com boa aderência, enrolado em
carretel com resina acrílica, com bordas
serrilhadas e favorecendo o corte em ambos os
sentidos, sem desfiamento, embalagem
contendo dados de identificação e procedência
(un)
Compressa de 100% algodão medindo 7,5X7,5 cm, com 13 01 unidade
gaze 7,5x7,5 pct c fios/cm², cinco dobras, cor branca (alvejada),
10unid. Estéril. macias, boa capacidade de absorção, isenta de
impurezas, dobras para dentro da compressa,
não deixando fios soltos, estéril (un)
Luvas de Não estéril, confeccionada em latex natural, 02 centos
procedimento textura uniforme, ambidestra, com alta
tamanho M. sensibilidade tátil, boa elasticidade e resistente a
tração, comprimento mínimo de 25 cm,
lubrificada com material atóxico, acondicionada
em caixa contendo externamente dados de
identificação, procedência e registro em órgãos
competentes, tamanho médio (ct)
Máscara - 05 unidades
descartável de
elástico.
Atadura de Contendo 13 fios/cm² confeccionada em fios de 05 unidades
crepom 15cm. algodão cru ou componentes sintéticos, com as
bordas delimitadas, tramas fechadas,
elasticidade adequada, enrolada uniformemente
em forma cilíndrica, isenta de defeitos, medindo
15 cm de largura por 1,8 metros de comprimento
(repouso), embalagem individual com dados de
identificação e procedência (un)

• Material para TRA – DOC. III;

• Kits de higiene oral – DOC. III;

• Computador com acesso à internet (locação) – 1 por escola;

• kit para ações de educação e saúde – materiais e jogos educativos,


videoteca, álbuns seriados, dispensador de preservativos, material de papelaria, e outros,
em consonância com as orientações da Prefeitura - 1 por escola.

b) Para todos os profissionais das unidades fixas e móveis de apoio


• uniforme padronizado com logomarca do Programa a ser disponibilizada
pela SME, modelo constante do DOC. IV.

c) Para a unidade de gestão:

• computador com acesso à internet (locação) – 1 por profissional;

10
• impressora multifuncional a laser color (locação) – 1;

• material de escritório.

d) Aparelho de rádio e telefone: 1 para cada unidade fixa, 1 para cada


unidade móvel e 2 para a unidade de gestão, para uso no período de trabalho.

e) Veículos: cada unidade móvel contará com 1 veículo, devidamente


identificado com a logo do Programa (DOC. IV), durante todo o horário de funcionamento
– 8 hora diárias, que dará o suporte logístico no que se refere ao transporte do pessoal da
equipe, de materiais e, eventualmente, de alunos da escola para a unidade de referência
da rede SUS, desde que haja a devida autorização dos responsáveis.

Estes veículos deverão contar com motorista, combustível, manutenção e


seguro.

7.8 Acompanhamento, Avaliação de Resultados e Estatísticas

O acompanhamento da execução do Programa se dará em tempo real, por


intermédio do Sistema Gestor.

Este Sistema deverá disponibilizar dados e relatórios que permitam o


monitoramento das atividades diárias, viabilizando, assim, um melhor fluxo de
informações entre a entidade contratada, a Secretaria Municipal de Educação e a
Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.

8. EQUIPE TÉCNICA OPERACIONAL

8.1 Atribuições

8.1.1 Atribuições comuns a todos os funcionários do NES

• Agir de forma planejada e dentro do espírito do trabalho em equipe, de


acordo com o que está disposto no Programa Saúde nas Escolas, particularmente em
relação aos papéis específicos dos membros dessa equipe;
• Conhecer as diretrizes técnicas e ações do Programa Saúde nas Escolas,
estabelecidas neste Termo de Referência e no Plano Municipal de Saúde na Escola e na
Creche do Rio de Janeiro;
• Estabelecer em parceria com os profissionais da educação estratégias
comuns de operacionalização do Programa Saúde nas Escolas, considerando nesse
planejamento as diretrizes e os princípios preconizados pelo Projeto Político Pedagógico
das escolas;
• Contribuir no debate para a inserção transversal dos temas da saúde no
currículo escolar;
• Participar do planejamento, monitoramento e avaliação das ações
desenvolvidas;
• Participar do processo de educação permanente em saúde conforme
diretrizes da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro;
• Mobilizar os Grêmios, os Conselhos Escola Comunidade – CEC, e outros
grupos da comunidade escolar para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde
e das temáticas priorizadas pelo Programa;
• Fomentar a participação ativa dos alunos e da comunidade escolar na
definição de estratégias de mobilização;
• Realizar ações de promoção da saúde e trabalhos com grupos no
ambiente escolar, dirigidos aos alunos e a toda comunidade escolar;
• Interagir e cooperar com a equipe de Saúde da Família responsável
11
pelo território em que a unidade escolar está inserida

8.1.2 Atribuições do Técnico de Educação e Saúde

Principais
• Prestar primeiros socorros aos alunos;
• Identificar alunos que necessitem de exame médico;
• Realizar aferição da pressão arterial dos escolares, conforme
preconizado no Caderno de Atenção Básica – Saúde na Escola, do Ministério da Saúde;
• Encaminhar para as unidades de saúde (SUS) materiais biológicos para
realização de exames complementares, quando necessário;
• Aferir dados antropométricos de peso e altura dos escolares, atualizando
suas cadernetas de saúde;
• Realizar atividades de educação e saúde, de forma contínua e
planejada com a comunidade escolar;

Outras atribuições
• Realizar controle e registro das atividades implementadas, alimentando,
em tempo real, o Sistema Gestor;
• Controlar materiais e equipamentos sob sua responsabilidade;
• Realizar entrevistas e questionários para compreensão de possíveis
demandas em saúde e avaliação do ambiente escolar;
• Realizar as ações reativas e pró-ativas, no âmbito de sua competência;
• Interagir com os NSEC e NIAP a fim de agilizar o atendimento dos
escolares na Rede Pública Municipal de Saúde, conforme indicação do profissional da
unidade móvel, e acompanhar o resultado deste atendimento;

8.1.3 Atribuições do Enfermeiro

Principais
• Realizar avaliação clínica e psicossocial dos alunos indicados pelo
Técnico de Educação e Saúde, conforme preconizado no Caderno de Atenção Básica –
Saúde na Escola, do Ministério da Saúde;
• Realizar aferição da pressão arterial dos escolares atendidos, conforme
preconizado neste Caderno de Atenção Básica – Saúde na Escola, do Ministério da
Saúde, e encaminhar ao Sistema Único de Saúde, quando necessário;
• Aferir dados antropométricos de peso e altura, avaliar o Índice de Massa
Corporal - IMC de alunos, professores, funcionários;

Outras atribuições
• Participar de campanhas preventivas e ações pró-ativas no espaço
escolar;
• Supervisionar as atividades desenvolvidas pelo Técnico de Educação e
Saúde.

8.1.4 Atribuições do Médico

Principais
• Prestar atendimento médico simplificado aos alunos identificados pelos
Técnicos de Educação e Saúde, Professores e Diretores;
• Realizar avaliação clínica e psicossocial dos alunos indicados pelo
Técnico de Educação e Saúde, conforme preconizado no Caderno de Atenção Básica –
Saúde na Escola, do Ministério da Saúde, e indicar exames complementares quando
necessário;
• Realizar aferição da pressão arterial dos escolares conforme preconizado
no Caderno de Atenção Básica – Saúde na Escola, do Ministério da Saúde, iniciar
investigação de hipertensão arterial secundária e encaminhar para o serviço de
12
referência, quando necessário;

Outras atribuições
• Participar de campanhas preventivas e ações pró-ativas no espaço
escolar;
• Rastrear focos de doenças específicas epidemiológicas, obedecendo e
analisando a sua sazonalidade;
• Informar aos Coordenadores do Programa todas as dificuldades e
deficiências encontradas;
• Informar a Coordenação para acionar fiscalização sanitária e os Órgãos
competentes a necessidade ações específicas;
• Interagir, quando necessário, com os profissionais da unidade pública
de saúde de referência.

8.1.5 Atribuições do Psicólogo

Principal
• Identificar as necessidades de tratamento psicológico dos alunos;
• Prestar atendimento psicológico básico/primário às crianças
identificadas com essa necessidade.

Outras atribuições
• Ampliar a integralidade e resolubilidade da atenção à saúde no exercício
do trabalho em equipe de forma interdisciplinar e intersetorial;
• Colaborar com os demais profissionais da Saúde visando a integrar
esforços, estimular a reflexão e a troca de informações sobre a população atendida, de
modo a facilitar sua avaliação e evolução clínica;
• Interagir com o técnico de educação e saúde no processo de
encaminhamento e acompanhamento de escolares que necessitem de atenção à Saúde
Mental na Rede Pública de Saúde.

8.1.6 Atribuições do Cirurgião-Dentista

Principais
• Realizar avaliação clínica dos alunos indicados pelo Técnico de Educação
e Saúde, conforme preconizado no Caderno de Atenção Básica – Saúde na Escola, do
Ministério da Saúde;
• Identificar as necessidades dos escolares atendidos em saúde bucal e,
juntamente com o técnico de educação e saúde, articular com a unidade de saúde de
referência possibilidades de intervenção e tratamento;
• Realizar Tratamento Restaurador Atraumático (TRA).

Outras atribuições
• Realizar ações de educação em saúde, escovação supervisionada e
inserida no cotidiano da escola, instruções sobre escovação e uso do fio dental;
• Realizar aplicação de flúor gel.

8.1.7 Atribuições do Auxiliar de Saúde Bucal

• Realizar, sob a supervisão do cirurgião-dentista, ações de apoio ao


desenvolvimento das atividades relacionadas ao cuidado em saúde bucal, conforme
preconizado nas publicações do Ministério da Saúde “Perfil de Competências
Profissionais – Técnico de Higiene Dental e Auxiliar de Consultório Dentário”, “Caderno
de Atenção Básica – Saúde na Escola” e no “Caderno de Atenção Básica de Saúde Bucal
– nº 17”, tais como:

 orientar os alunos sobre higiene bucal;


13
 preparar os alunos para o atendimento;
 auxiliar e instrumentar o cirurgião-dentista no atendimento aos
alunos;
 manipular materiais de uso odontológico;
 registrar dados e participar da análise das informações relacionadas
ao controle administrativo em saúde bucal;
 aplicar métodos preventivos para controle da cárie dental;
 executar limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização do
instrumental, equipamentos odontológicos e do ambiente de trabalho;
 realizar o acolhimento do paciente nos serviços de saúde bucal;
 aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte,
manuseio e descarte de produtos e resíduos odontológicos;
 desenvolver ações de promoção da saúde e prevenção de riscos
ambientais e sanitários;
 realizar, em equipe, levantamento de necessidades em saúde bucal;
e adotar medidas de biossegurança visando ao controle de infecção.

8.1.8 Atribuições do Coordenador Geral

• Realizar, pessoal e diretamente, a coordenação geral dos serviços,


objeto deste Termo de Referência, mantendo sistematicamente contato com a SME;
• Participar e acompanhar todas as fases do Programa, quais sejam:
planejamento, execução, monitoramento e avaliação.
• Responsabilizar-se pela prestação de contas, e pela coordenação das
ações administrativo-financeiras, acompanhando e cumprindo todos os prazos referentes
aos documentos legais.

8.1.9 Atribuições do Técnico Administrativo

• Responsabilizar-se pelas atividades administrativas do Programa, tais


como: levantamento, cotação, compra, acompanhamento e administração dos insumos
necessários para o bom funcionamento do Programa.

8.1.10 Atribuições do Analista

• Coletar os dados gerados pelos atendimentos nas unidades locais do


NES;
• Analisar as informações coletadas segundo as normas definidas pelo
Coordenador Sanitarista;
• Adequar as atividades realizadas nas unidades locais, conforme
orientação do Coordenador Sanitarista, a partir da análise das informações coletadas;
• Acompanhar e organizar as ações realizadas pelas equipes locais e
móveis.

8.1.11 Atribuições do Coordenador Sanitarista

• Realizar, pessoal e diretamente, a coordenação das equipes móveis e


serviços, mantendo sistematicamente contato com a Coordenação Geral;
• Coordenar as atividades realizadas pelos Analistas, segundo as normas
pré-determinadas pela Coordenação Geral.

8.2 Requisitos:

São requisitos para a contratação dos profissionais do NES:

8.2.1 Técnico de Educação e Saúde:

14
a) Requisitos obrigatórios:
• formação em nível médio, técnico de enfermagem;
• inscrição no Conselho Regional de Enfermagem – COREN.

b) Requisitos desejáveis:
• residir na comunidade em que atuará;
• comprovar experiência prévia em trabalhos voltados para a educação
em saúde e /ou atenção primária/saúde da família;

8.2.2 Enfermeiro:

a) Requisitos obrigatórios:
• formação em nível superior, enfermagem
• inscrição no Conselho Regional de Enfermagem – COREN.

b) Requisitos desejáveis:
• comprovar experiência prévia em trabalhos voltados para a educação
em saúde e /ou atenção primária/saúde da família;
• residência e/ou especialização em saúde pública ou saúde coletiva
ou educação em saúde.

8.2.3 Médico:

a) Requisitos obrigatórios:
• formação em nível superior - medicina
• inscrição no Conselho Regional de Medicina – CRM/RJ.

b) Requisitos desejáveis:
• residência e/ou especialização em saúde pública ou saúde coletiva
ou educação em saúde;
• comprovar experiência prévia em trabalhos voltados para a educação
em saúde e/ou atenção primária/saúde da família.

8.2.4 Psicólogo:

a) Requisitos obrigatórios:
• formação em nível superior - psicologia;
• inscrição no Conselho Regional de Psicologia – CRP/RJ;
• comprovar especialização e/ou experiência profissional em trabalhos
voltados para a área de educação e saúde pública.

8.2.5 Cirugião-Dentista:

a) Requisitos obrigatórios:
• formação em nível superior - odontologia;
• inscrição no Conselho Regional de Odontologia – CRO/RJ.

b) Requisitos desejáveis:
• comprovar experiência prévia em trabalhos voltados para a educação
em saúde e /ou atenção primária/saúde da família;
• experiência prévia com “Tratamento Restaurador Atraumático – TRA”
• atualização, especialização e/ou residência em saúde pública, saúde
coletiva, saúde da família ou educação em saúde.

8.2.6 Auxiliar de Saúde Bucal:

15
a) Requisitos obrigatórios:
• Ser portador de certificado expedido por curso ou exames que
atendam, integralmente, ao disposto nas normas vigentes do órgão competente do
Ministério da Educação e, na ausência destas, em ato normativo específico do Conselho
Federal de Odontologia e em consonância com a Lei 11.889, de 24 de dezembro de
2008, que regulamenta o exercício da profissão de auxiliar de saúde bucal;
• inscrição no Conselho Regional de Odontologia – CRO/RJ.

b) Requisitos desejáveis:
• experiência prévia em trabalhos voltados para a educação em saúde,
atenção primária e/ou saúde da família;

8.2.7 Coordenador Sanitarista:

a) Requisitos obrigatórios:
• formação em nível superior, com especialização em saúde pública ou
saúde coletiva;
• inscrição no Conselho Regional de respectiva profissão.

b) Requisitos desejáveis:
• comprovar experiência prévia em gestão de trabalhos voltados para a
educação em saúde e/ou atenção primária/saúde da família.

8.2.8 Coordenador geral:

a) Requisitos obrigatórios:
• formação em nível superior, com especialização em saúde pública ou
saúde coletiva;
• inscrição no Conselho Regional de respectiva profissão;
• experiência comprovada em gerenciamento e liderança de equipes
multidisciplinares em saúde pública.

8.2.9 Analista:

a) Requisitos obrigatórios:
• formação técnica em qualquer área;

d) Requisitos desejáveis:
• formação técnica administrativa;
• conhecimentos gerais em informática;

8.2.10 Técnico Administrativo:

a) Requisitos obrigatórios:
• formação no ensino médio completo;

b) Requisitos desejáveis:
• experiência administrativa em materiais;
• disponibilidade de trabalho externo.

16
9. INDICADORES E METAS DO PROGRAMA

MEIO DE
DIMENSÃO INDICADOR META FONTE VERIFICAÇ PERIDIOCIDADE
ÃO
Atendimentos
Sistema
realizados 5.120 atendimentos Análise
Gestor Mensal
Dimensão pelos médicos realizados por mês Documental
Relatórios
Atendimento e enfermeiros
das Sistema Análise
1.920 TRA realizados
unidades TRA realizados Gestor Documental Mensal
por mês
fixas e Relatórios
móveis Sistema Análise
Aplicações de 1.920 aplicações de
Gestor Documental Mensal
flúor realizadas flúor por mês
Relatórios
Atendimentos Sistema Análise
2.560 atendimentos
psicológicos Gestor Documental Mensal
psicológicos por mês
Dimensão realizados Relatórios
Atendimento Avaliações
das básicas dos
Sistema
unidades alunos
8.000 avaliações Gestor Análise
fixas e realizadas Mensal
realizadas por mês Documental
móveis pelos técnicos
Relatórios
de educação e
saúde
Eventos de
educação e
promoção da
Dimensão
saúde Sistema
Educação
realizados, 160 eventos realizados Gestor Análise
Preventiva e Mensal
inclusive de por mês documental
Promoção
escovação Relatórios
da Saúde
supervisionada
e educação em
saúde bucal
Fornecimento de
Materiais material de forma
necessários ao adequada e suficiente Análise
Inventário Mensal
atendimento para garantir o documental
médico atendimento médico
aos alunos
Fornecimento de
Materiais material de forma
Dimensão necessários ao adequada e suficiente Análise
Inventário Mensal
Materiais, atendimento para garantir o documental
Equipament odontológico atendimento
os e odontológico aos alunos
Transporte 1 kit de higiene oral Comprovant
Kits de higiene Análise
para cada alunos a es de Quadrimestral
oral distribuídos documental
cada 4 meses Distribuição
8 veículos por mês, em
Veículos
condições adequadas
necessários ao
(motorista, seguro, Relatórios Análise
transporte das Mensal
combustível, Equipes documental
equipes e dos
pontualidade e
equipamentos
assiduidade)

17
MEIO DE
DIMENSÃO INDICADOR META FONTE VERIFICAÇ PERIDIOCIDADE
ÃO
Currículos Uma vez no inicio
Formação inicial e Perfil profissional
Resultados das Análise do projeto ou a
qualificação dos da equipe
entrevistas de documental cada nova seleção
profissionais adequado
seleção de profissionais
Formação
continuada
Plano de
possibilitando
formação Análise
Formação atualização dos
Dimensão continuado documental Mensal
continuada conhecimentos e
Formação e Relatórios
aprimoramento/re
Condições Equipes
-orientação das
do Trabalho
práticas
do Corpo
Técnico Equipe em
número suficiente
Demonstrativo
para a realização
das despesas
Condições de das atividades
realizadas na Análise
trabalho previstas e com Mensal
execução do documental
adequadas remuneração de
Programa
acordo com os
Equipes
pisos salariais
estabelecidos
1 sistema gestor
Análise
implantado de
documental
acordo com os
Implantação do Relatórios Operacionali
atributos Mensal
Sistema Gestor Equipes zação do
constantes deste
Sistema
Projeto Básico,
Gestor
item 7.6
Dimensão Processos
Gestão administrativos e
Operacional Acompanhamento financeiros
Demonstrativo
dos processos monitorados
das despesas
administrativos e sistematicamente
realizadas na Análise
financeiros para o Acesso às Mensal
execução do documental
bom Informações
Programa
funcionamento do relativas a estes
Equipes
Programa processos
disponibilizados
para o financiador
Grau de 75% de
satisfação da satisfação da
família em relação comunidade em
Instrumentos de
à adequação do relação ao Análise
Avaliação de Semestral
atendimento atendimento documental
Satisfação
oferecido pela oferecido pela
instituição instituição
parceira parceira
Grau de
75% de
Dimensão satisfação dos
satisfação dos
Satisfação alunos em relação Instrumentos de
profissionais em Análise
da ao atendimento Avaliação de Semestral
relação às documental
Comunidade oferecido pela Satisfação
condições de
Escolar instituição
trabalho
parceira
Grau de
75% de
satisfação da
satisfação dos
equipe escolar em
parceiros relativa Instrumentos de
relação ao Análise
ao atendimento Avaliação de Semestral
atendimento documental
oferecido pela Satisfação
oferecido pela
instituição
instituição
parceira
parceira

18
A SME e a SMSDC visitarão todos os locais onde serão realizados os
trabalhos, compreendendo as unidades escolares e a unidade central da instituição
participante, com vistas a realizar o monitoramento das atividades para subsidiar a
avaliação periódica da execução.

10. PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo de execução do Programa será de até 24 (vinte e quatro) meses


contados a partir da data da assinatura do Contrato de Gestão, de acordo com o
cronograma constante do DOC. II.

11. CUSTOS

O custo total estimado para os serviços a serem contratados é de R$


35.156.331,00 (trinta e cinco milhões, cento e cinquenta e seis mil, trezentos e trinta e um
reais), sendo o limite máximo de orçamento previsto referente ao primeiro período de 12
meses de R$ 16.741.110,00 (dezesseis milhões, setecentos e quarenta e um mil, cento e
dez reais) e, para o 13º ao 24º mês do contrato, de R$ 18.415.221,00 (dezoito milhões,
quatrocentos e quinze mil, duzentos e vinte e um reais).

12. ATRIBUIÇÕES DAS PARTES

12.1. DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SME e


SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL – SMSDC)

I – Treinar os profissionais selecionados pela Instituição Executora;

II – Orientar à Instituição Executora quanto às ações de educação e saúde,


elaborando diretrizes e fornecendo modelos e sugestões de materiais e jogos educativos,
videoteca, álbuns seriados, dispensador de preservativos, material de papelaria, e outros.

III – Criar Comissão Técnica de Acompanhamento (CTA) para


acompanhamento da execução do CONTRATO DE GESTÃO, composto por
representantes da SME e da SMSDC;

IV – Prestar apoio necessário à Instituição Executora para que seja


alcançado o objeto deste Programa em toda sua extensão;

V – Exercer ampla, irrestrita e permanente fiscalização e controle da


execução do contrato, conforme Projeto Básico e Programa de Trabalho;

VI – Receber, analisar e emitir parecer conclusivo, no âmbito de sua


competência, sobre a prestação dos serviços e dos recursos recebidos pela Instituição
Executora.

12.2. DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SME

I - Disponibilizar espaço físico para a realização das atividades previstas no


Projeto a ser executado pela Instituição Executora;

II - Acompanhar, monitorar, avaliar e fiscalizar a execução do Projeto


aprovado;

III - Indicar à Instituição Executora o banco para que seja aberta conta
bancária específica para movimentação dos recursos financeiros necessários à execução
deste Programa;
19
IV - Realizar o repasse de recursos na forma disposta no Projeto Básico,
parte integrante do presente ajuste;

V - Realizar o repasse de recursos na forma disposta no Projeto Básico,


parte integrante do presente ajuste;

VI - Publicar no Diário do Município extrato do contrato, de seus aditivos e


apostilamentos, no prazo máximo de quinze dias após sua assinatura;

VII - Encaminhar junto aos órgãos públicos competentes, o atendimento às


demandas mapeadas e informadas pela CONTRATADA.

12.3. DA ENTIDADE EXECUTORA

I – Desenvolver em conjunto com a SME e SMSDC a implantação ou


execução das atividades do Programa, observando as condições estabelecidas no
Projeto Básico;

II – Tomar medidas preventivas necessárias para evitar danos a terceiros,


em conseqüência da execução dos trabalhos, inclusive as que possam afetar os serviços
a cargo de eventuais concessionários. Será de exclusiva responsabilidade da Instituição
Executora a obrigação de reparar os prejuízos que vier a causar a quem quer que seja e
quaisquer que tenham sido as medidas preventivas acaso adotadas não excluindo ou
reduzindo essa responsabilidade a fiscalização do contrato pela SME e SMSDC;

III – Responsabilizar-se pelo ressarcimento de quaisquer danos e


prejuízos, de qualquer natureza, que causar a SME ou a SMSDC, ou a terceiros,
decorrentes da execução do objeto do contrato, respondendo por si e por seus
sucessores não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização do contrato
pela SME e SMSDC;

IV - Observar, na execução de suas atividades, as diretrizes da SME e


SMSDC;

V - Substituir, por sua conta e responsabilidade, os serviços recusados


pelo Contratante, no prazo fixado pela SME e SMSDC, que será no mínimo de 02 (dois)
dias, podendo ser dilatado, por decisão da SME e SMSDC de acordo com a natureza do
serviço;

VI - Garantir o quantitativo de profissionais estabelecido no presente


Projeto Básico durante toda a vigência do Programa;

VII – Selecionar e contratar os profissionais necessários à execução das


atividades, respeitando o disposto no Projeto Básico, anotando e dando baixa nas
respectivas carteiras profissionais, quando for o caso, observando a legislação vigente e,
em particular, a CLT;

VIII – Responsabilizar-se, na forma do contrato, por todos os ônus,


encargos e obrigações comerciais, fiscais, sociais, tributárias, trabalhistas e
previdenciárias, ou quaisquer outras previstas na legislação em vigor, bem como por
todos os gastos e encargos com material e mão-de-obra necessária à completa
realização das obras ou dos serviços até o seu término;

IX - Obedecer às normas trabalhistas vigentes, contidas na Consolidação


das Leis do Trabalho (CLT), no que concerne à contratação com vínculo empregatício do
pessoal a ser empregado na execução dos serviços descritos no Projeto Básico;

20
X – Notificar à SME e à SMSDC, formalmente, qualquer alteração de
pessoal na equipe, comprovando o perfil do profissional para substituição;

XI – Destinar aos alunos das unidades escolares em que o Programa é


realizado os materiais instrucionais e pedagógicos necessários, referentes às ações
educativas preventivas, de cuidados com a saúde e qualidade de vida, de acordo com as
especificações da Coordenação do Programa;

XII – Disponibilizar para os cirurgiões-dentistas os equipamentos e


materiais necessários à realização do Tratamento Restaurador Atraumático, devidamente
esterilizados, de acordo com as normas vigentes, sempre que necessário, de acordo com
o cronograma de atendimento que será elaborado em conjunto pelas partes;

XIII – Enviar à SME e SMSDC, para avaliação prévia, todo o material


produzido para divulgação, instrução e qualificação para a prevenção, constando todas as
informações referentes aos locais de realização, horários, dias da semana etc.;

XIV – Sugerir à SME e à SMSDC ações e parcerias não previstas no Plano


de Trabalho, e que sejam consideradas fundamentais para a consecução dos objetivos
do Programa;

XV – Solicitar, formalmente, autorização à SME e à SMSDC para


quaisquer modificações na execução do Projeto contratado;

XVI - Cumprir as metas relacionadas no Projeto Básico, contribuindo para o


alcance dos objetivos do Programa;

XVII - Apresentar à SME e SMSDC, no prazo por esta definido, o Plano


Estratégico para a sua ação nos anos de 2010, 2011 e 2012, observando a proposta
orçamentária e cronograma de desembolso dos recursos a serem repassados
apresentados por ocasião do Processo Seletivo;

XVIII- Elaborar e fazer publicar, no prazo máximo de 90 dias a contar da


assinatura deste, regulamento para os procedimentos de contratação das obras, serviços
e compras a serem realizadas com recursos públicos, o qual observará os princípios da
isonomia e da impessoalidade;

XIX - Elaborar, submeter à aprovação do Conselho de Administração e


encaminhar à SME e SMSDC os relatórios gerenciais de atividades, na forma e prazos
por esta estabelecidos;

XX - Bem administrar os recursos financeiros que lhe forem repassados e


aplica-los exclusivamente na consecução dos objetivos e metas previstos no Programa;

XXI – Responsabilizar-se pelos custos previstos no Projeto Básico e no


Programa de Trabalho, encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais sociais e comerciais
resultantes, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização do contrato
pela SME e SMSDC;

XXII - Prestar contas dos recursos repassados pela SME, na forma


disposta no Contrato de Gestão;

XXIII - Prestar sempre que solicitado, quaisquer outras informações sobre


a execução financeira do contrato;

XXIV – Permitir a supervisão, fiscalização e avaliação da SME e SMSDC,


por intermédio dos órgãos de controle interno, sobre o objeto do presente Programa;

21
XXV – Não exigir de terceiros, seja a que título for, quaisquer valores em
contraprestação relativas às atividades desenvolvidas;

XXVI - Manter atualizadas as informações cadastrais junto à SME e


SMSDC, comunicando-lhe quaisquer alterações nos seus atos constitutivos;

XXVII - Manter a boa ordem e guarda dos documentos originais que


comprovem as despesas realizadas para a execução do contrato;

XXVIII - Manter as condições de habilitação e qualificação exigidas no


Processo Seletivo durante todo prazo de execução contratual;

XXIX - Doar à SME todo material permanente adquirido com recursos do


contrato;

XXX – Abrir conta bancária específica para recebimento e movimentação


dos recursos destinados ao Programa no Banco BMG S/A, conforme Resolução da
Secretaria Municipal de Fazenda nº 2.492, de 31 de janeiro de 2007, publicada no D.O.
Rio de 1º de fevereiro de 2007;

XXXI - Zelar pelo bom uso e preservação das condições dos espaços
físicos e demais instalações e/ou equipamentos disponibilizados pela SME para a
execução do Programa;

XXXII – Fazer constar as logomarcas fornecidas pela SME em todos os


materiais impressos para uso nas atividades previstas no Projeto Básico e/ou para
divulgação do mesmo, indicando que se trata de uma parceria;

XXXIII – Afixar, nos locais onde serão realizadas as ações, cartazes, faixas
ou banners, contendo todas as informações necessárias, com as logomarcas,
submetendo previamente todas as peças à aprovação da SME;

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