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A organização e o funcionamento do CMEI funciona para

permitir a realização do projeto político pedagógico ou para


controlá-lo, conforme determina a administração central do
sistema (Secretaria de Educação)?

Para responder essa questão buscamos o Plano Municipal de


Educação de Vitória para saber se o Projeto Político Pedagógico
(PPP) segue o que se busca pela administração pública.

O Plano Municipal de Educação de Vitória possui como diretriz:


Art. 2º. São diretrizes do PMEV:
I – universalização da alfabetização;
II – universalização do atendimento escolar;
III – superação das desigualdades educacionais, com
ênfase
na promoção da cidadania e na erradicação de todas
as formas
de discriminação;
IV – melhoria da qualidade da educação;
V – formação para o trabalho e para a cidadania;
VI – promoção do princípio da gestão democrática da
educação
pública;
VII – promoção humanística, científica, cultural e
tecnológica
do País;
VIII – estabelecimento da meta de aplicação de
recursos
públicos em educação como proporção do produto
interno
bruto, que assegure atendimento às necessidades de
expansão,
com padrão de qualidade e equidade;
IX – valorização dos(as) profissionais e
trabalhadores(as) da
educação;
X – promoção dos princípios do respeito aos direitos
humanos,
à diversidade, e à sustentabilidade socioambiental.

Desta forma, em primeira analise percebe-se que o PPP buscou


preencher todas diretrizes do Plano Municipal ao relacionar
“pessoas com realidades, experiências e pensamentos distintos”,
o PPP vê as crianças como sujeitos históricos que possuem
direito e saberes culturais.

O PPP leva em consideração o cotidiano das crianças brasileras e


se torna solidário aos desafios que elas enfrentam, por isso seu
que o PPP afirma:

Ao considerar a ideia de que a criança não é um


adulto em miniatura, nem tão pouco, um
sujeito que virá a ser, compreende-se, que ela
assume o papel ativo e protagonista no
processo educativo.

Entretanto no que diz respeito a universalização, que é uma das


diretrizes do Plano Municipal o PPP deixa a desejar, uma vez que
ao tratar o tema inclusão o material apresenta apenas termos
genéricos e apontamentos legais, de forma a não dizer um plano
de trabalho com as crianças que possuem necessidades
especiais.

Ao colacionar apenas alguns apanhados de lei e não se doar para


criar um paradigma a se seguir, o PPP demonstra que sua
inclusão é apenas superficial, assim como pode ser notado na
sala de aula.

Na sala os alunos com necessidades especiais ficavam isolados


das demais atividades sendo acompanhados apenas por
acompanhantes, isso quando tinha acompanhante.
Mas cumpre destacar que a escola possui todas as estruturas
que uma escola necessita e seus profissionais se esforçam em
manter o melhor nível que se pode ver em uma escola e que a
falta de apoio aos alunos com necessidades especiais parte da
administração pública e não apenas da instituição.

Entretanto, ao não relacionar muito bem o tema inclusão a CMEI


deixa bem claro que sua inclusão é superficial e não busca
superar as limitações que lhe recai.

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