Lei 9296/96

Regula a interceptação telefônica

A interceptação telefônica trata de das pessoas que NÃO sabem que estão sendo gravadas e
conversam, sendo ali interceptadas suas conversas ao vivo.

A interceptação telefônica tem que respeita, obedecer os requisitos legais, se não

caracterizara crime.

Tem seu objetivo regulado pelo Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de

qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal,
observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal,
sob segredo de justiça.

Os requisitos para a interceptação é relatado no Art.2ª, dizendo que deve ser feita quando não
houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; quando a prova não
puder ser feita por outros meios; quando a infração for pena de reclusão.

Sendo que é cumulativo deve ter esses três requisitos juntos para conceder ou não , é um ato
discricionário, ou seja, não gera obrigatoriedade.

A legitimidade para pedir a interceptação é relatada no artigo 3ª:

- Delegado

- MP ( na fase de investigação ou processual)

- O juiz pode de oficio, seja processual ou por inquérito violando o sistema acusatório.

Art. 3º A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:
Citado por 76

I - da autoridade policial, na investigação criminal;  Citado por 19

II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

Tem direito ao contraditório, após a prova produzida. Tem que ser feita por meio de
telemática , informática, sendo que toda concessão de interceptação tem que ser
fundamentada em 15 dias podendo ser prorrogada por mais 30 dias ( se não deu pra descobrir
algo, em que fazer novo pedido)

Para realizar a interceptação sem autorização ou divulgar a interceptação

antecipadamente, comete crime. Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações
telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com
objetivos não autorizados em lei.