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PROJOVEM

O Projovem foi criado como ação integrante da Política Nacional de Juventude lançada
pelo governo federal em 2005, compreendendo: O desenvolvimento do Programa Nacional de
Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação e Ação Comunitárias – Projovem – voltado
especificamente para o segmento juvenil mais vulnerável e menos contemplado por políticas
públicas então vigentes: jovens de 18 a 24 anos, que haviam terminado a quarta série mas não
concluído a oitava série do ensino fundamental e não tinham vínculos formais de trabalho. O
Programa caracterizou-se como emergencial, atendendo um segmento que tem necessidade de
chegar ainda jovem ao ensino médio, e experimental, baseando sua proposta curricular em
novos paradigmas de ensino e aprendizagem que permitem articular o ensino fundamental, a
qualificação profissional e a ação comunitária; A constituição da Secretaria Nacional de
Juventude, vinculada à Secretária-geral da Presidência da República, com as funções de: (a)
formular, supervisionar, coordenar, integrar e articular políticas públicas para a juventude; (b)
articular, promover e executar programas de cooperação com organismos nacionais e
internacionais, públicos e privados, voltados para a implementação de políticas para a
juventude; A implantação do Conselho Nacional de Juventude, órgão colegiado integrante da
estrutura básica da Secretária-geral da Presidência da República, composto por representantes
de órgãos governamentais, organizações juvenis, organizações não governamentais e
personalidades reconhecidas pelo seu trabalho com jovens. Tem por finalidades: (a) assessorar a
Secretaria Nacional de Juventude na formulação de diretrizes da ação governamental; (b)
promover estudos e pesquisas acerca da realidade socioeconômica juvenil; (c) assegurar que a
Política Nacional de Juventude do Governo Federal seja conduzida por meio do reconhecimento
dos direitos e das capacidades dos jovens e da ampliação da participação cidadã. Essas três
entidades foram instituídas em 2005, por meio da Medida Provisória n° 238, de 01/02/2005,
transformada na Lei 11.129, de 30/06/2005. A implantação simultânea, naquele mesmo ano, do
Programa, da Secretaria e do Conselho, com suas distintas e complementares finalidades e
funções, representou um novo patamar de políticas públicas voltadas para a juventude brasileira,
considerada em sua singularidade, diversidade, vulnerabilidades e potencialidades.

O Projovem Urbano, surgiu através da Medida Provisória n° 411/2007, de 10 de junho


de 2008 e convertida na Lei n° 11.692/2008, com a finalidade de elevar o grau de escolaridade
dos jovens visando o desenvolvimento humano e o exercício da cidadania, por meio das três
dimensões já mencionadas que compõe o paradigma previsto Projeto Pedagógico Integrado,
O Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Urbano é um programa educacional
destinado a jovens com 18 a 29 anos residentes em áreas urbanas que, por diversos motivos,
foram excluídos da escolarização, que saibam ler e escrever mas não tenham concluído o ensino
fundamental, com o objetivo de reintegrá-los ao processo educacional, elevar sua escolaridade e
promover sua formação cidadã e qualificação profissional, por meio de curso com duração de
dezoito meses. Estima se que duzentos mil jovens e adultos passaram pelo Projovem original,
entre os anos de 2005 a 2007. Já no Projovem Urbano nos anos de 2008 a 2010 a estatística é
que quatrocentos e noventa um mil e quinhentos alunos passaram pelo projeto.
Referências Bibliograficas:

PROGRAMA Suplementares: Programa Nacional de Inclusão de Jovens - Projovem Urbano.


Brasilia, 2017. Disponível em: https://www.fnde.gov.br/programas/programas-
suplementares/ps-educacao-jovens-e-adultos/ps-projovem-urbano. Acesso em: 9 jun. 2021.

HISTÓRICO PROJOVEM. Prefeitura Campo Grande, 2016. Disponível em:


http://www.campogrande.ms.gov.br. 07, maio 2021.

PROJOVEM. Ministerio da Educação, 2018. http://www.portal.mec.gov.br. 07, maio 2021.


Proeja - Fic

Foi criado inicialmente pelo decreto nº 5.478, de 24/06/2005 e denominado como


Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade Educação de
Jovens e Adultos, Sua criação foi uma decisão governamental de atender à demanda de jovens e
adultos pela oferta de educação profissional técnica de nível médio, da qual em geral são
excluídos, bem como, em muitas situações, do próprio ensino médio. Em seguida substituído
pelo decreto 5.840 em 13 de julho 2006 - instituiu no âmbito federal o PROEJA - Programa
Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos, existe uma preocupação em nível do sistema federal em dar
tanto a formação geral quanto a formação técnica a esses profissionais.

A partir deste contexto, o Proeja, exposto no Documento Base (2008), tem como
perspectiva a proposta de integração da educação profissional à educação básica buscando a
superação da dualidade trabalho manual e intelectual, assumindo o trabalho na sua perspectiva
criadora e não alienante. Isto impõe a construção de respostas para diversos desafios, tais como,
o da formação do profissional, da organização curricular integrada, da utilização de
metodologias e mecanismos de assistência que favoreçam a permanência e a aprendizagem do
estudante, da falta de infraestrutura para oferta dos cursos dentre outros. O Proeja - Fic abrange
os cursos de formação inicial, formação continuada dos trabalhadores; além da educação
profissional técnica de nível médio, os cursos e programas deverão considerar as características
dos jovens e adultos atendidos, e poderão ser articulados: Ao ensino fundamental ou ao ensino
médio, no caso da formação inicial e continuada de trabalhadores, ao ensino médio, de forma
integrada ou concomitante, sempre buscando a integração do Projeto Político Pedagógico (PPP)
dessas instituições, os cursos deve ser oferecido a partir de construções prévias do PPP, o qual
faz articulações se forem instituições distintas ou até com governos distintos. O Proeja tem por
objetivo oferecer oportunidade da conclusão da educação básica, juntamente com a formação
profissional àqueles que não tiveram acesso ao ensino médio na idade regular, que visa elevar o
nível de escolaridade dos trabalhadores, a instituição deve ter um projeto pedagógico integrado
e único. Quanto à carga horária os cursos de formação inicial/continuada, tem que ter no
mínimo 1.200 horas geral e 200 horas profissional, somando 1.400 horas, na educação
profissional técnica de nível médio, devera contar com carga horária mínima de 2.400 horas,
assegurando-se cumulativamente: a destinação de, no mínimo, 1.200 horas para a formação
geral e 1.200 horas para a respectiva habilitação profissional técnica. As diretrizes curriculares e
as demais normativas do conselho nacional vão trabalhar ensino fundamental, ensino médio e
educação de jovens e adultos, existem alguns cursos ofertado pelo Proeja que é oferecido a
comunidade que o critério não é necessariamente o nível de escolaridade e sim o nível de
aproveitamento que são cursos de capacitação, o processo de formação do Proeja-Fic é
analisado do ponto de vista de dois sujeitos: dos alunos e dos professores/gestores e é
compreendida, conforme NÓVOA (1992), como algo que pertence ao próprio sujeito e se
inscreve num processo de ser (nossas vidas e experiências, nosso passado etc.) e num processo
de ir sendo (nossos projetos, nossa ideia de futuro). A instituição que vai ofertar cursos deve
reconhecer sobre tudo através de avaliação individual, conhecimento e habilidades todo
processo formativo.

O Proeja deve ter capacidade de proporcionar educação básica sólida, em vinculo


estreito com a formação profissional, ou seja, a formação integral, Na verdade o nome Proeja é
dado quando o ensino EJA é oferecido junto com um curso técnico ou vice-versa. O termo é
encontrado com mais frequência nos Institutos Federais de Educação Tecnológica do Governo
Federal. “Não devemos chamar o povo à escola para receber instruções, postulados, receitas,
ameaças, repreensões e punições, mas para participar coletivamente da construção de um saber,
que vai além do saber de pura experiência, que leve em conta as suas necessidades e o torne
instrumento de luta, possibilitando-lhe ser sujeito de sua própria história.” (Freire, 2002).

Referências Bibliografica:

TONIN, C.M.S. PROEJA FIC: UMA REALIDADE NO INSTITUTO FEDERAL


FARROUPILHA/CAMPUS SÃO VICENTE DO SUL: Educação de Jovens e Adultos
(políticas públicas, organização do trabalho pedagógico, práticas educativas. Farroupilha/RS,
2010. Disponível em: http://coral.ufsm.br/sifedocregional/images/Anais/Eixo%2010/Cl
%C3%A9ia%20Margarete%20Macedo%20da%20Costa%20Tonin.pdf. Acesso em: 9 jun. 2021.

MEC/SECAD – Documento Base do PROEJA, 2008.

C/SUFG, C.E.C.S. Proeja: Proeja - Fic. [S. l.], 5 jul. 2020. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=r56LB5TvCaw&t=1s. Acesso em: 10 jun. 2021.

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