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GOVERNO DO MUNICÍPIO DE JARDIM DO SERIDÓ-RN

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


ESCOLA MUNICIPAL “PROFA MARIA DE LOURDES MEDEIROS CUNHA”
Ato de Criação: Lei nº 663, de 06 de outubro de 1999
Rua: Profª Maria Pires de Azevedo, 325–Bairro Comissão Jardim do
Seridó–RN
Fone: (84) 3472-3914 Código do INEP: 24073324

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

JARDIM DO SERIDÓ/RN
2020

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ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARIA DE LOURDES
MEDEIROS CUNHA

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Projeto construído coletivamente, com a


participação efetiva da comunidade escolar e
local, retratando a realidade em que a escola
está inserida e tendo com requisito subsidiar as
práticas desenvolvidas no ambiente.

JARDIM DO SERIDÓ/RN
2020

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LISTA DE SIGLAS
SEME – Secretaria Municipal de Educação
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
EJA – Educação de Jovens e Adultos
AEE – Atendimento Educacional Especializado
MEC – Ministério da Educação
FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
LDB – Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional
IDEB- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
UNESCO- Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura
SEI – Sistema Eletrônico de Informações
PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação
PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas
SIGEDUC – Sistema Integrado de Gestão da Educação
SEEC – Secretaria de Estado da Educação e da Cultura
ENCCEJA – Exame Nacional de Certificação de Competências de
Jovens e Adultos
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais
NAAHS – Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação
SUESP – Subcoordenadoria de Educação Especial

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – estrutura física.....................................................16-17


Quadro 2 – Corpo docente.....................................................18
Quadro 3 – Corpo não-docente.............................................19
Quadro 4 – Profissionais readaptados................................19
Quadro 5 – Funcionários........................................................19-20
Quadro 6 – Números de alunos por turma..........................21
Quadro 7 – Indicadores de aprendizagem anos iniciais..22
Quadro 8 – Indicadores de aprendizagem anos finais.....22
Quadro 9 – Indicadores de fluxo...........................................22-23
Quadro 10 – Diagnóstico da escola.....................................42-48
Quadro 11 – Plano de Metas e Ações..................................49-56
Quadro 12 – Cronograma.......................................................58

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EPÍGRAFE

Viver é transitar na incerteza. E não é


pelo fato de que a incerteza é perene
que precisamos abrir mão do norte
que nos guia.

Júlio Groppa Aquino

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SUMÁRIO

1. Apresentação ou Introdução...............................................14-15
2. Identificação Institucional...................................................15-23
3. Missão, visão e princípios norteadores.............................23-28
4. Fundamentos teóricos:.............................................................28
4.1 Concepção de Sociedade....................................................28
4.2 Concepção de Sujeito..........................................................29
4.3 Concepção de Educação.....................................................30
4.4 Concepção de Currículo................................................30-31
4.5 Concepção de Ensino e Aprendizagem.......................31-32
4.6 Concepção de Avaliaçao.....................................................32
5. Diretriz Curricular Escolar...................................................32-33
6. Procedimentos metodológicos...........................................33-39
7. Objetivos e finalidades educacionais................................39-42
8. Diagnóstico da escola e Plano de Metas e Ações............42-65
9. Acompanhamento e avaliação.................................................66
10. Formação de professores.......................................................66
Cronograma...................................................................................67
Referências....................................................................................68
Anexos.......................................................................................69-73

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1 - INTRODUÇÃO
A Escola é vista como um local privilegiado para o desenvolvimento da
cidadania, acesso ao saber e formação da consciência democrática.
Nesse sentido, ter clareza da função social da Escola e do homem que
se quer formar é fundamental para se realizar uma prática pedagógica
competente e socialmente comprometida, particularmente num país como o
nosso, no qual se convive com grandes desigualdades econômicas, sociais e
culturais.
Formar o cidadão não é tarefa apenas da Escola. No entanto, como
local privilegiado de trabalho com o conhecimento, a Escola tem grande
responsabilidade nessa formação: recebe crianças, adolescentes e jovens por
um determinado período de tempo, todos os dias, durante anos de suas vidas,
possibilitando-lhes construir saberes indispensáveis para sua inserção social e
cultural.
Excluem-se da Escola os que não conseguem aprender, excluem-se do
mercado de trabalho os que não têm a capacidade técnica porque antes não
aprenderam a ler, escrever e contar e, excluem-se finalmente do exercício da
cidadania esses mesmos cidadãos, porque não conhecem os valores morais e
políticos que fundamentam a vida de uma sociedade livre, democrática e
participativa.
É diante dessa problemática que surge a necessidade de cada Escola
organizar-se e construir seu próprio Projeto (Projeto Político Pedagógico),
onde se conhecerá a Escola que se tem (Escola Real); que Escola é almejada
pela comunidade que a integra (Escola Ideal) e quais as ações a serem
desenvolvidas para contemplar enfim, essa Escola Ideal.
Assim, é que a Escola Municipal “Professora Maria de Lourdes
Medeiros Cunha”, elabora o seu Projeto Político Pedagógico, e durante sua
execução, estar-se-á desenvolvendo um leque de ações, norteado para o
verdadeiro compromisso de oferecer à comunidade escolar um ensino de
qualidade e uma Escola voltada para atender os anseios de todos que a
integram.
Para tanto, o PPP (Projeto Político Pedagógico) está estruturado da
seguinte forma: a primeira parte contém a análise da realidade; na segunda
14
parte foram traçados objetivos, metas e ações, onde se enfatizou aquilo que se
escolheu como prioridade; e na terceira parte, encontra-se o referencial
teórico, que em síntese, contempla os princípios norteadores na busca de uma
educação de qualidade. Vale salientar que o PDE e os projetos escolares em
vigência, complementam o conjunto desse trabalho.

2 - IDENTIDADE INSTITUCIONAL
- Informações da Instituição
Nome: Escola Municipal “Professora Maria de Lourdes Medeiros Cunha”.

Endereço: Rua Professora Maria Pires de Azevedo, 325; Bairro Comissão


59343-000 – Jardim do Seridó - RN

Contato: Telefone: (84) 3472-3914


E-mail: escolamlmc@yahoo.com.br

Regulamentação: Ato de Criação: Lei Municipal nº 663 de 06 de Outubro de


1999.
Ato de Reconhecimento: Portaria nº 781/08 de 07/08/2008

Dependência Administrativa: Municipal

Entidade Mantenedora: Secretaria Municipal de Educação de Jardim do Seridó


– RN

Local de funcionamento: Prédio Próprio


Localização/ Zona da Escola: Urbana

Nível/ Modalidade de Ensino: Ensino Fundamental (regular) - seriado de 1º


ao 9º Ano
Ensino de Jovens e Adultos (EJA)
Código INEP: 24073334

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- Diagnóstico local - perfil da clientela
A escola foi construída no bairro Baixa da Beleza no primeiro mandato da
prefeita Maria José Lira Medeiros com o objetivo de instruir a população para
tentar reverter o quadro de violência predominante no bairro. Sua criação se
deu através do projeto de lei nº 663 de 06 de outubro de 1999. Como patrona
da escola, foi sugerido pelo então vereador Mozart dos Santos o n ome da ex-
professora Maria de Lourdes Medeiros Cunha, já falecida com uma família
numerosa no município, pelo exemplo de fé em Deus que seu espírito religioso
despertava nos amigos, pelo bom exemplo de mãe e dona do lar e pelo e
dedicação com que desempenhou sua profissão como professora. Assim, em
02 de agosto de 1999 às 19h, a escola era inaugurada com a presença das
autoridades locais, da população jardinense e da família da patrona.
A bandeira possui forma retangular representada pelas cores da farda da
Escola: cor vinho, cortada por uma faixa diagonal branca que representa a
ascensão da Escola na comunidade. Ao centro da bandeira o logotipo com
um livro que representa a Educação, de um lado, uma pena que demonstra a
educação com liberdade cultural dos educandos para serem cidadãos críticos
em busca de uma melhor qualidade de vida, do outro, o brasão do município.

- Descrição da Infraestrutura e condições de acessibilidade da


escola
A Escola Municipal Profª Maria de Lourdes Medeiros Cunha, pertencente à
rede pública municipal, apresenta a seguinte estrutura física:
DIRETORIA 01
SECRETARIA 01
SALA DE PROFESSORES 01
SALAS DE AULAS 06
SALA DE SUPERVISÃO 01
QUADRA DE ESPORTE 01
SANITÁRIOS: ALUNOS 06
SANITÁRIOS/ FUNCIONÁRIOS 02
COPA 01

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COZINHA 01
DEPOSITO DE ALIMENTOS 01
ALMOXARIFADO 01
SALA TV ESCOLA/ MULTIFUNCIONAL 01
SALA DE DANÇAS 01
SALA DE JOGOS 01
BIBLIOTECA 01
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 01
DEPÓSITO DE MATERIAIS 01
REFEITÓRIO 01

Alguns dos espaços escolares já são adaptados com a acessibilidade


para cadeirantes, com rampas de acesso e, também, um sanitário masculino e
outro feminino com espaço para cadeira de rodas. A quadra de esporte é
situada dentro da escola em um terreno desnivelado, que dificultava a
locomoção de algumas pessoas. Para amenizar o problema foi construída uma
rampa de alvenaria, melhorando o acesso e contribuindo para o melhor
aproveitamento desse espaço.
A Sala de recursos multifuncionais encontra-se instalada na antiga Sala
de Vídeo (TV Escola). O motivo para instalação conjunta se deve ao fato de
que muitos docentes preferem utilizar o Laboratório de Informática, com isso, a
utilização da Sala de TV Escola ficou bastante reduzida, possibilitando que a
Sala de Recursos Multifuncionais funcione no mesmo espaço sem causar
prejuízos educacionais à demanda educacional de docentes e educandos,
levando-se em consideração, também, que é feito um cronograma semanal de
utilização da sala.
A escola dispõe atualmente de alguns recursos materiais para atender
os educandos em AEE são: jogos, e Tecnologia Assistiva (repassados pelo
MEC/ FNDE); temos também uma cadeira de rodas, todavia, vale ressaltar que
a sala de recursos multifuncionais ainda não está totalmente operante, pois
apesar de haver uma professora, a mesma assume outras funções. No
município já existe alguns veículos adaptados para o acesso dos usuários de

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cadeira de rodas, de muletas, andadores e outros, porém na escola não temos
alunos com essas necessidades.

GESTÃO ESCOLAR: EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA


Os cargos de direção e vice-direção são escolhidos através de eleições
diretas para um mandato de um biênio, podendo ser reeleitos por igual
período, de acordo com a lei Municipal n° 877 de 1º de junho de 2011 e suas
complementares.
Em sua equipe gestora a escola conta com a diretora professora
Francisca das Chagas da Conceição Silva e com o vice-diretor professor
Francisco Medeiros da Silva, ambos assumiram para o biênio 2017/2019.
A existência de uma equipe de supervisão se faz necessário para
execução e orientação das diversas atividades pedagógicas realizadas na
escola. Para cada turno, temos uma supervisão pedagógica, sendo Milene
Cunha de Souza, pedagoga e especialista que acompanha o Ensino
fundamental Menor e Sheylla Regina Sampaio de Sena Silva, pedagoga,
especialista responsável pelo Ensino Fundamental Maior. Ambas darão
suporte a EJA, que funciona no turno vespertino.

CORPO DOCENTE E RESPECTIVA FORMAÇÃO, QUADRO


EFETIVO:
Formação
Nº de docentes C. H Vínculo empregatício
inicial
02 Letras 30 Municipal
02 Matemática 30 Municipal e Estadual
Municipal e 1 municipal
02 História 30
e estadual
01 Geografia 30 Municipal
04 Pedagogia 30 Municipal
Educação
01 30 Municipal e estadual
Física
Total de docentes: 12 professores

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PROFISSIONAIS NÃO-DOCENTES:
Vínculo
Quantidade Formação C. H Função
empregatício
Municipal e
02 Pedagogia 30 Supervisão
estadual
04 Ensino Médio 40 Municipal ASG
01 Ensino Médio 40 Municipal Porteira
01 Ensino Superior 40 Municipal Porteira
Agente
01 Ensino Médio 40 Municipal
administrativo
Agente
01 Ensino Superior 40 Municipal
administrativo
Total de profissionais não-docentes: 10 profissionais

PROFISSIONAL READAPTADO:
Vínculo
Quantidade Formação C. H Função
empregatício
Professor
02 Ensino Superior 30 Municipal auxiliar de
biblioteca
01 Ensino médio 30 Municipal Porteira

QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
Nº FUNCIONÁRIO FUNÇÃO MATRÍCULA
01 Ana Dantas de Medeiros Professora 00210
Fernandes
03 Claudimar dos Santos Ramos Professora 00438
04 Eliene Azevedo de Lucena Professora 1374
05 Eudes Cunha do Patrocínio Professor 00363
06 Francisca das Chagas da Diretora 0060
Conceção Silva
07 Francisco das Chagas Bezerra Professor

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08 Francisco Medeiros da Silva Vice-diretor 00090
09 Gilmária Dantas Moraes de Proefssora
Medeiros
10 Jaqueline Maria de Oliveira Professora 00407
11 José Diniz Dantas de Medeiros Professor 01085
12 Jozelí Nascimento de Azevedo Professor 00697
13 Maria Auxiliadora de Oliveira Professora 0059
14 Maria Marcia de Medeiros Silva Professora
15 Marta Costa de Medeiros professora 00408
16 Renata Caroline de Araujo Professora 00557
Azevedo
17 Aldenise Medeiros Lima Porteira 0537
18 Delenice Vitória de O. Fonseca Porteira 1358
19 Jaqueline dos Santos Cirne Agente
administrativo
20 Joanete Oliveira dos Santos ASG 0353
21 Maria José Silva dos Santos Agente 0541
administrativo
22 Milene cunha de Souza Supervisora 1055
23 Sheylla Regina Sampaio de Sena Supervisora 1363
24 Sandra Costa de Medeiros Araújo ASG 0536
25 Silvina da Silva Medeiros Araújo ASG 0447
26 Valdete da Costa Medeiros Dantas ASG 1560

Ainda dentro da gestão democrática prevista na LDB 9.394/96 a escola


dispõe de um Conselho Escolar, com funções deliberativa, consultiva e
fiscalizadora, imprescindível na execução da gestão democrática e na
autonomia da administração escolar. Os membros são escolhidos através de
assembléia geral, para um mandato de 02 (dois) anos, sendo:
a) Um representante da supervisão de ensino ou da orientação escolar;
b) Um representante de professor;
c) Um representante do grupo ocupacional operacional;

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d) Dois representantes de pais ou responsáveis de alunos;
e) Dois alunos regularmente matriculados maiores de 16 (dezesseis) anos.

- Matrículas na escola
Distribuição do número de alunos por Ano Escolar/ Turmas –
Matrículas 2019
Ano Escolar/ Turma Número de alunos Turno
1º ano 19 Matutino
2º ano 14 Matutino
3º ano 12 Matutino
4º ano 13 Matutino
5º ano 19 Matutino
6º ano “U” 25 Matutino
7º ano “U” 20 Vespertino
8º ano 23 Vespertino
9º ano 16 Vespertino
EJA (6º e 7º) 15 Vespertino
Tabela 1 Total de alunos matriculados: 176

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Indicadores de aprendizagem – IDEB
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS
INICIAIS

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

Indicadores de fluxo
ANO MATRICULA TAXA DE TAXA DE MATRÍCULA
EVADIDOS TRANSF.
ESCOLAR INICIAL APROVAÇÃO REPROVAÇÃO FINAL

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1º 17 19 0 0 2 19
2º 14 14 0 0 0 14
3º 11 12 0 0 0 12
4º 14 12 2 0 2 12
5º 18 15 4 0 1 15
6º 21 18 6 0 3 18
7º 20 18 2 0 0 18
8º 22 16 7 0 4 16
9º 16 15 1 0 1 15
EJA - 4P 20 10 5 0 2 10
 Tabela 2 - dados coletados do educacenso 2019 e sigeduc municipal.

3 - MISSÃO, VISÃO E PRINCÍPIOS NORTEADORES


- Missão
A escola é um lugar especial e exerce a missão que nenhuma instituição
cumpre, garantindo a formação dos sujeitos e criando oportunidades para que
eles se desenvolvam e progridam na vida e na sociedade. Há muitas
expectativas que são geradas no que diz respeito ao papel da escola na
sociedade atual e diante dessa e das futuras gerações. A Escola Municipal
Professora Maria de Lourdes Medeiros Cunha concebe a escola como um
lugar bonito, cheio de vida, seja ela uma escola com condições de trabalho
favoráveis ou não. Mesmo faltando alguns recursos, temos o essencial:
professores e alunos, funcionários, diretores e vontade de fazer a escola
crescer. É com essa escola que sonhamos, percebendo-a como um espaço
vivo de relações, única e com sua história, projetos e dinâmicas particulares.
A escola não é só um lugar de excelência para estudar, mas para
encontros, conversar, discussões. Não é apenas um espaço físico, mas acima
de tudo, um modo de ser e ver impresso pelos sujeitos que a fazem no dia-a-
dia. A escola não pode mudar tudo e não pode mudar sozinha a si mesma, pois
ela está intimamente ligada a seu próprio entorno e a sociedade.
Numa sociedade onde existem múltiplas oportunidades de
aprendizagem, a escola assume a função ainda mais relevante que altera

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profundamente também o papel do professor e a organização da própria
instituição. Cada vez mais, o espaço da escola assume-se como um lugar de
cidadania e de democracia permitindo que o cidadão exerça criticamente a sua
cidadania e construa um projeto de vida.
Acreditamos na escola pública, como a escola da maioria, das periferias,
dos cidadãos que muitas e na maioria das vezes só podem contar com ela.
Mas também confiamos no seu potencial e na sua função essencial de
possibilitar a libertação por meio do conhecimento. Permitindo que os sujeitos
que dela fazem parte possam construir e reconstruir seus projetos sociais, e
isso apenas a educação por meio da escola é capaz de realizar.
Em síntese, a escola cuja missão seja garantir uma formação ampla e
diversificada, para o conhecimento científico, mas também para a cultura, que
valorize e reafirme o potencial humano em todas as suas dimensões: ética,
estética, intelectual, política e social, respeitando o educando como um sujeito
de direitos.

- Visão
A escola buscará durante seu percurso formativo garantir uma educação
de qualidade, assim sendo estabelece-se como metas a serem vencidas em
prol do desenvolvimento escolar:
• Garantir a aprendizagem dos alunos no tempo escolar certo contemplando as
competências e as habilidades inerentes ao processo educativo;
• Impulsionar o IDEB dos Anos Iniciais do EF, incentivando o desenvolvimento
da leitura, da escrita e do raciocínio lógico matemático, além de potencializar a
aprendizagem voltada para o mundo natural, social e cultural;
• Melhorar o IDEB nos Anos Finais do EF, enfatizando disciplinas como: Língua
Portuguesa, Matemática e Ciências;
• Otimizar o gerenciamento dos recursos financeiros da instituição;
• Reativar a dinamicidade dos conselhos e seus membros, realizando
formações sistemáticas a fim de garantir e fortalecer a gestão democrática na
escola;
• Envolver os alunos em suas aprendizagens, reduzindo a reprovação e o
abandono escolar;
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• Expandir o uso dos recursos tecnológicos na escola;
• Reativar os espaços dos ambientes de apoio pedagógico (biblioteca), por
meio do desenvolvimento do plano de trabalho;
Dessa forma, reassume-se o compromisso com uma escola colaborativa
preocupada em formar cidadãos capazes de reconhecer-se em seu contexto
histórico-cultural, comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo,
aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável, isso requer
muito mais do que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de
competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada
vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos
das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter
autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma
situação e buscar soluções, além de conviver e aprender com as diferenças e
as diversidades.
Logo reafirma-se que o compromisso docente na realização do trabalho
pedagógico nunca foi tão preponderante, sendo o sujeito mediador, assumindo
uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do
adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem e todavia promover
uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento
pleno, nas suas singularidades e diversidades.

- Princípios norteadores
Considerar que o currículo é a proposta de ação educativa
constituída pela seleção de conhecimentos construídos a partir das relações
expressas nas práticas escolares que se desdobram em torno de
conhecimentos relevantes e pertinentes, permeadas pelo conjunto das
relações sociais, articulando vivência e saberes dos estudantes, de forma que
contribua com o desenvolvimento de suas identidades e condições cognitivas
e sócio afetivas. Para tanto, as estruturas curriculares do Ensino Fundamental
e do Ensino Médio têm uma Base Nacional Comum e uma Parte Diversificada
que se constituem um bloco integrado e está organizada em áreas de
conhecimento, a saber:
 Linguagens;
25
 Matemática;
 Ciências da Natureza;
 Ciências Humanas e no Ensino Fundamental é acrescido o
Ensino Religioso como área de conhecimento.
Ter claro que a legislação nacional determina componentes
curriculares obrigatórios organizados nas áreas de conhecimento para compor
o currículo.
Contemplar os temas sociais conforme estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Abordar os conteúdos de cada componente curricular nas
dimensões interdisciplinares.
Assumir a leitura e a escrita como responsabilidade de todas as
áreas. Definir regras e normas para estágio supervisionado em consonância
com a legislação vigente.
- Princípios étnicos
O Brasil não será um país de oportunidades para todos enquanto
um adolescente negro continuar a conviver com a desigualdade que faz com
que ele tenha quase quatro vezes mais possibilidades de ser assassinado do
que um adolescente branco. Enfrentar as desigualdades e reduzir as
vulnerabilidades é, portanto uma tarefa urgente.
Ser criança ou adolescente, é uma etapa da vida que precisa ser
vivida de forma plena, saudável, estimulante, protegida pelos direitos
assegurados na convenção sobre os Direitos da Criança e,no Brasil, no
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Nascer branco, negro ou indígena, viver no Semiárido, na
Amazônia ou numa comunidade popular nos grandes centros urbanos, ser
menino ou menina, ter deficiência ainda determinam de forma cruel as
possibilidades que os adolescentes têm de exercer seus direitos à saúde, à
educação, à proteção integral, ao esporte, ao lazer, a convivência familiar e
comunitária. Tais vulnerabilidades e desigualdades precisam ser enfrentadas e
superadas.
A desigualdade por raça e etnia faz dos adolescentes negros e
indígenas os que mais sofrem os impactos das vulnerabilidades de pobreza
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extrema, de baixa escolaridade e de violência letal. Se comparados à média
nacional, os adolescentes indígenas são três vezes mais vulneráveis ao
analfabetismo que o total do grupo de meninos e meninas. Os índios de
homicídios de adolescentes negros são duas vezes maior que os dos
adolescentes brancos.
Nos últimos anos, o Brasil tem avançado bastante na produção
de dados estatísticos desagregados por raça e etnia em várias áreas e a Lei nº
10.639/2003, veio nos fortalecer de como abranger a dimensão nacional de
uma cultura negra que é plural e de um denso cotidiano e é imprescindível
banir de nosso ambiente qualquer texto, referência, descrição, decoração,
desenho, qualificativo ou visão que construí ou fortalece imagens
estereotipadas de negros e negras, ou de qualquer outro segmento étnico-
racial diferenciado.
Tendo em vista a lei 10.639/2003, onde acredita-se que todos os
agentes do nosso Projeto Político Pedagógico podem atentar para que almeja-
se o processo de ação/reflexão durante esta fase, embasado conceitualmente,
orientando de forma adequada, as tomadas de decisão, as novas proposições
que a escola deseja assumir, o de construir uma metodologia positiva de
tratamento pedagógico da diversidade racial, levando em conta a dignidade do
povo negro e consequentemente de toda a população brasileira.

- Educação Inclusiva
A política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva consolida o pensamento de vários segmentos de pessoas
com deficiência e vem, principalmente, atender a diversos documentos
nacionais e internacionais que combatem qualquer forma de discriminação
contra essas pessoas. Há muito tempo, a presença de alunos com deficiência
nas salas de aulas das escolas comuns do ensino regular era exigida por
documentos que afirmavam que essas pessoas tinham os mesmos direitos
humanos e liberdades fundamentais que as demais. Com essa proposta
educacional, a secretaria de Educação Especial do MEC criou, de forma
concreta, a condição de tornar realidade a educação para todos, já prevista em
nossa Constituição no artigo 205. A partir daí diversas outras leis
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acrescentaram a regulamentação da inclusão dos alunos portadores de
deficiência nas escolas regulares tais como o decreto nº 3.298 de 20 de
dezembro de 1999 que regulamenta a Lei nº 7.853 de 24 de outubro de 1989
que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora
de deficiência, consolida as normas de proteção e dá outras providências.
Assim com base legal nessas leis, nossa escola busca trabalhar a educação
inclusiva com receptividade, acolhimento e respeito às diferenças.
Na nossa escola ainda não se matriculou nenhum cadeirante,
deficiente auditivo ou totalmente visual, também não temos aluno com paralisia
cerebral, mas temos vários alunos com diagnóstico diverso de hiperatividade,
patologias mentais que apresentam dificuldades de aprendizagem, deficiente
físico, logo a escola busca diagnosticar esses alunos e encaminhá-los para o
acompanhamento no Centro de Reabilitação, onde há atendimento em
diversas especialidades, assim como, também, recebendo apoio na sala de
recursos multifuncionais com atividades diferenciadas. Por sua vez, nas
nossas salas de aula busca-se o trabalho de socialização e desenvolvimento
das habilidades e aprendizagem de todos os alunos inclusive daqueles que
têm déficit de aprendizagem e que não são tidos como especiais.

4 – FUNDAMENTOS TEÓRICOS
4.1- Concepção de sociedade
A sociedade, na sua história, constitui-se no locus da vida, das tramas
sociais, dos encontros e desencontros nas suas mais diferentes dimensões. É
nesse espaço que se inscreve a instituição escolar. O desenvolvimento da
sociedade engendra movimentos bastante complexos. Ao traduzir-se, ao
mesmo tempo, em território, em cultura, em política, em economia, em modo
de vida, em educação, em religião e outras manifestações humanas, a
sociedade, especialmente a contemporânea, insere-se dialeticamente e
movimenta-se na continuidade e descontinuidade, na universalização e na
fragmentação, no entrelaçamento e na ruptura que conformam a sua face. Por
isso, vive-se, hoje, a problemática da dispersão e ruptura, portanto, da
superficialidade.

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4.2 – Concepção de sujeito
As demandas da pós-modernidade se fazem presentes em todos os
aspectos da existência humana, incluída a necessidade de um novo olhar
sobre a educação, no que diz respeito aos modos de compreender os sujeitos
da aprendizagem, a constitutividade e a identidade desses sujeitos, e de uma
formação voltada para o desenvolvimento humano. Em suas singularidades,
os sujeitos da Educação Básica, em seus diferentes ciclos de
desenvolvimento, são ativos, social e culturalmente, porque aprendem e
interagem; são cidadãos de direito e deveres em construção; copartícipes do
processo de produção de cultura, ciência, esporte e arte, compartilhando
saberes, ao longo de seu desenvolvimento físico, cognitivo, socioafetivo,
emocional, tanto do ponto de vista ético,quanto político e estético, na sua
relação com a escola, com a família e com a sociedade em movimento. Ao se
identificarem esses sujeitos, é importante considerar os dizeres de Narodowski
(1998). Ele entende, apropriadamente, que a escola convive hoje com
estudantes de uma infância, de uma juventude (des) realizada, que estão nas
ruas, em situação de risco e exploração, e aqueles de uma juventude (hiper)
realizada com pleno domínio tecnológico da internet. Não há mais como tratar:
os estudantes como se fossem homogêneos, submissos, sem voz; os pais e a
comunidade escolar com objetos. Eles são sujeitos plenos de possibilidades
de diálogo, de interlocução e de intervenção. O respeito aos estudantes e a
seus tempos mentais, socioemoconais, culturais, identitários, é um princípio
orientador de toda a ação educativa. É responsabilidade dos sistemas
educativos responderem pela criação de condições para que crianças,
adolescentes, jovens e adultos, com sua diversidade (diferentes condições
físicas, sensoriais e socioemocionais, origens, etnias, gênero, crenças, classes
sociais, contexto sociocultural), tenham a oportunidade de receber a formação
que corresponda à idade própria do percurso escolar, da Educação Infantil, ao
Ensino Fundamental e ao Médio.

29
4.3 – Concepção de educação
A Educação básica é direito universal e alicerce indispensável para a
capacidade de exercer em plenitude o direito à cidadania. É o tempo, o espaço
e o contexto em que o sujeito aprende a constituir e reconstituir a sua
identidade, em meio a transformações corporais, afetivo-emocionais,
socioemocionais, cognitivas e socioculturais, respeitando e valorizando as
diferenças. Educar exige cuidado: cuidar é educar, envolvendo acolher, ouvir,
encorajar, apoiar, no sentido de desenvolver o aprendizado de pensar e agir,
cuidar de si, do outro, da escola, da natureza, da água, do Planeta. Educar é,
enfim, enfrentar o desafio de lidar com gente, isto é, com criaturas tão
imprevisíveis e diferentes quanto semelhantes, ao longo de uma existência
inscrita na teia das relações humanas, neste mundo complexo. Educar com
cuidado significa aprender a amar sem dependência, desenvolver a
sensibilidade humana na relação de cada um consigo, com o outro e com tudo
o q eu existe, com zelo, ante uma situação que requer cautela em busca da
formação humana plena. A educação é um processo de socialização da
cultura da vida, no qual se constroem, se mantêm e se transformam
conhecimentos e valores. Socializar a cultura inclui a presença dos sujeitos
das aprendizagens na escola.

4.4 – Concepção de currículo


Currículo é o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção e
a socialização de significados no espaço social e que contribuem,
intensamente, para a construção de identidades sociais e culturais dos
estudantes. E reitera-se que deve difundir os valores fundamentais do
interesse social, dos direitos e deveres dos cidadãos, do respeito ao bem
comum e à ordem democrática, bem como considerar as condições de
escolaridade dos estudantes em cada estabelecimento, a orientação para o
trabalho, a promoção de práticas educativas formais e não formais.
Na organização e gestão do currículo, as abordagens disciplinar,
pluridisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar requerem a atenção criteriosa
da instituição escolar, porque revelam a visão de mundo que orienta as
práticas pedagógicas dos educadores e organizam o trabalho do estudante.
30
Perpassam todos os aspectos da organização escolar, desde o planejamento
do trabalho pedagógico, a gestão administrativo-acadêmica, até a organização
do tempo e do espaço físico e a seleção, disposição e utilização dos
equipamentos e mobiliário da instituição, ou seja, todo o conjunto das
atividades que se realizam no espaço escolar, em seus diferentes âmbitos.
Portanto, é necessário entendê-lo como constituído pelas experiências
escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas
relações sociais, buscando articular vivência e saberes dos alunos com os
conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as
identidades dos estudantes. O foco nas experiências escolares significa que as
orientações e propostas curriculares que provêm das diversas instâncias só
terão concretude por meio das ações educativas que envolvem os alunos. O
currículo não se esgota, contudo, nos componentes curriculares e nas áreas
de conhecimento. Valores, atitudes, sensibilidades e orientações de conduta
são veiculados não só pelos conhecimentos, mas por meio de rotinas, rituais,
normas de convívio social, festividades, visitas e excursões, pela distribuição
do tempo e organização do espaço, pelos materiais utilizados na
aprendizagem, pelo recreio, enfim, pelas vivências proporcionadas pelas
escolas.

4.5 – Concepção de Ensino e Aprendizagem


A concepção de ensino e aprendizagem é fundamentada através das
abordagens cognitivistas e construtivistas, que consideram aprendizagem
significativa um processo que leva ao desenvolvimento de redes conceituais,
as quais podem ser aplicadas em diferentes situações, de modo a apoiar a
criatividade e a resolução de problemas, uma aprendizagem que faz sentido
para os estudantes, uma vez que está conectada às suas experiências
pessoais e é orientada pela prática. Sendo assim, aprendizagem é um
processo psicossocial complexo e de longo prazo que consiste na aquisição ou
na modificação individual de informações, conhecimentos, compreensão,
atitudes, valores, habilidades, competências ou comportamentos, por meio de
experiência, prática estudo ou instrução (UNESCO, 2016). Ela é resultante das
experiências que são propiciadas aos estudantes na vida em sociedade, sob
31
seu aspecto cultural, e da qualidade de práticas mediadoras de aprendizagem
que lhes sejam apresentadas. Sendo assim, o trabalho pedagógico busca
mediar a aprendizagem por meio de estratégias didáticas que estimulam os
estudantes a pensar sobre a maneira como aprendem, a ter consciência de
seus pontos fortes e fracos. Ao mesmo tempo, implica redirecionar o ensino a
fim de oferecer apoio adequado para superar dificuldades de aprendizagem
verificadas tanto pelos próprios estudantes, quanto pelo professor, em uma
íntima relação com os princípios da autoavaliação e da aprendizagem
significativa.

4.6 – Concepção de Avaliação


Tendo em vista a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o
documento Curricular do RN, as avaliações assumem um perfil para atender às
mudanças, devendo seguir as competências e habilidades desses documentos.
A avaliação é uma atividade processual que norteia o trabalho do professor,
devendo ser um processo avaliativo valorizado por todos os atores
educacionais que nele estão envolvidos. No cenário atual, a avaliação serve
como instrumento para verificação da aprendizagem. Por meio dela, é possível
saber se a turma assimilou os conhecimentos e apresentou bons resultados, se
é necessário fazer algum trabalho individual e até se as estratégias de ensino
precisam ser modificadas. Portanto, as avaliações devem ser contínuas com
prevalência de aspectos qualitativos sobre os quantitativos, como orienta a
Portaria-SEI Nº 356, de 08 de outubro de 2019.

5 – DIRETRIZ CURRICULAR ESCOLAR


O currículo é a proposta de ação educativa constituída pela seleção
de conhecimentos construídos a partir das relações expressas nas práticas
escolares que se desdobram em torno de conhecimentos relevantes e
pertinentes, permeadas pelo conjunto das relações sociais, articulando
vivência e saberes dos estudantes, de forma que contribua com o
desenvolvimento de suas identidades e condições cognitivas e sócio afetivas.
Para tanto, as estruturas curriculares do Ensino Fundamental têm uma Base

32
Nacional Comum e uma Parte Diversificada que se constituem um bloco
integrado e está organizada em áreas de conhecimento, a saber:
 Linguagens;
 Matemática;
 Ciências da Natureza;
 Ciências Humanas e no Ensino Fundamental é acrescido o
Ensino Religioso como área de conhecimento.
A legislação nacional determina componentes curriculares
obrigatórios organizados nas áreas de conhecimento para compor o currículo.
Contemplar os temas sociais conforme estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e abordar os conteúdos de
cada componente curricular nas dimensões interdisciplinares, assumindo a
leitura e a escrita como responsabilidade de todas as áreas, bem como nortear
todo trabalho a partir do Documento Curricular do RN. Definir regras e normas
para estágio supervisionado em consonância com a legislação vigente.

6 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Atentamos para os (04) quatro pilares da educação, por
entendermos que o ensino é um processo potencializador da aprendizagem,
onde o professor deve atuar como articulador, mediador e organizador de
situações. É preciso, portanto, que ele tenha competência técnica e
pedagógica para atuar nesse espaço onde acontece a aprendizagem,
relacionando teoria e prática para que o indivíduo desenvolva as habilidades
como: APRENDER A CONHECER, APRENDER A FAZER, APRENDER A
CONVIVER E APRENDER A SER.
- APRENDER A CONHECER - Aprendizagem que busca o domínio dos
próprios instrumentos do conhecimento humano para compreender e
comunicar-se no mundo através de suas capacidades profissionais e
experiências vividas, sendo um processo contínuo na busca de novas
aprendizagens.

33
- APRENDER A FAZER - Aprendizagem que requer do indivíduo
competências além da profissional, interagindo nas adversidades, levando-o a
adaptar-se nas esferas do contexto da realidade a qual esteja inserido.
- APRENDER A CONVIVER - Essa aprendizagem requer competência
para desenvolver mutuamente a socialização dos conhecimentos, respeitando
e aceitando o outro com suas diferenças dentro do coletivo.
- APRENDER A SER - Aprendizagem que busca no indivíduo o
desenvolvimento da autonomia para atuar nas diferentes situações, para agir
com maior capacidade de discernimento, criando um censo de
responsabilidade própria.
A escola também reconhece a importância que os projetos e
atividades extracurriculares têm para a melhoria do processo ensino-
aprendizagem no que diz respeito a trabalhar de forma interdisciplinar,
dinâmica, planejada e organizada, sabe do valor dessas iniciativas no âmbito
socioeducativo como respaldo para ações que buscam o estimulo pela leitura,
a desenvolvimento de habilidades de escrita, a socialização, interação de
grupo, elevação da autoestima, reflexão sobre temas contemporâneos,
redução de queixas da ordem de vulnerabilidade social e execução de
atividades a médio e longo prazo que exigem planejamento, desenvolvimento
e avaliação. Tem como prioridades os seguintes temas: valores, família,
cidadania, meio ambiente, saúde, educação e cultura.
Os projetos são elaborados com a participação de todo corpo
escolar, mas também será considerado o trabalho individual de cada
professor, contando com o apoio e auxílio da supervisão escolar.

- O TRABALHO COM O PAR


Visando promover a melhoria da qualidade da Educação Básica
oferecida em nosso município, a Secretaria Municipal de Educação desenvolve
o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, no qual submete as
escolas municipais a melhorarem os indicadores a partir do desenvolvimento
de ações que possibilitem o cumprimento das diretrizes estabelecidas no PAR
(Plano de Ações Articuladas); este plano almeja reduzir número de evasão e

34
reprovação no nosso município e ainda melhorar a qualidade da aprendizagem
dos nossos alunos e do trabalho Pedagógico dos nossos professores.
As ações concentram-se na melhoria gradativa dos resultados
educacionais e têm o aluno como o centro de todas as decisões. Assim, o seu
principal objetivo é contribuir para o desenvolvimento de aprendizagens,
habilidades e competências, atitudes e valores necessários para a formação
integral.

- MAIS EDUCAÇÃO
O Programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Internacional
Nº 17/2007 e integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação
(PDE) como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da
Jornada Escolar e a organização curricular, na perspectiva da educação
integral.
Essa estratégia promove a ampliação de tempos e espaços,
oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar entre os
profissionais da educação e de outras áreas, famílias e diferentes atores
sociais, sob a coordenação da escola e dos professores.
O Programa Mais Educação na Escola Maria de Lourdes engloba
04 (quatro) macro-campos sendo: Acompanhamento pedagógico com a
atividade de Orientação de Estudos e Leitura; esporte e lazer, com a atividade
Futsal; e cultura, artes e educação, com teatro e percussão.
Estavam sendo atendidos em torno de 150 (cento e cinquenta)
alunos, respeitando os critérios pré-estabelecidos pelo próprio programa que
atentam para alunos em vulnerabilidade social, com déficit de aprendizagem,
além de uma abordagem com a equipe pedagógica.
Sabe-se que desenvolver atividades de contraturno é, hoje, uma
opção e necessidade das escolas públicas com o objetivo de integrar mais os
alunos às atividades pedagógicas e minimizar problemas que interferem no
desempenho escolar de alguns alunos e a partir de 2012 todas as escolas
municipais de nossa cidade aderiram ao Programa Mais Educação.

35
SALA DE INFORMÁTICA
A escola conta com um laboratório de informática equipado com computadores
que já não correspondem às necessidades apresentadas, encontrando-se
desativada.

SALA DE JOGOS
Sabe-se que a partir do jogo, mediante a articulação entre o
conhecimento e o imaginário desenvolve-se o autoconhecimento – até onde se
pode chegar – e o conhecimento dos outros.
Sobre esse aspecto os PCNs de Matemática VOl. 03 enfatizam que
além de ser um objeto sociocultural em que a matemática está presente, o
jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos
básicos: supõe um “fazer sem obrigação externa e imposta”, embora demande
exigências, normas e controle. Reza-se ainda que: “Um aspecto relevante nos
jogos é o desafio genuíno que eles provocam no aluno, que gera interesse e
prazer. Por isso, é importante que os jogos façam parte da cultura escolar,
cabendo ao professor analisar e avaliar a potencialidade educativa dos
diferentes jogos, e o aspecto curricular que se deseja desenvolver” (PCN, V3.
2001 p.49).

PROERD
É um importante trabalho de prevenção de combate às drogas e a
violência desencadeada pela polícia militar do estado do RN, executando
diferentes atividades com os alunos do 5º e do 7º ano.

PARTICPAÇÃO DOS UNIVERSITÁRIOS NA ESCOLA


Entendendo a relevância da escola para o estudo da teoria,
pesquisa e experiência dos alunos universitários principalmente da área da
Educação, a escola disponibiliza seu espaço para observação, pesquisa,
estágio, oficinas, palestras e demais fins acadêmicos num trabalho de parceria
escola X universitários, sempre usando o enriquecimento intelectual do
universitário e o crescimento da Educação do município. Para tanto, exige-se

36
da instituição universitária uma declaração comprobatória para assentimento
da visita.

BANDA MARCIAL
Trata-se da aquisição de instrumentos para criação de banda, cujo
público alvo são os alunos da escola (adolescentes do Ens. Fund. Maior),
visando a elevação da autoestima e o contato desses alunos com a cultura. A
banda Mozart dos Santos faz parte do nosso contexto escolar. A banda surgiu
no ano de ______ e o nome homenageia um grande músico jardinense.

ESCOLA SUSTENTÁVEL – EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Unir a educação à vida associa-se com objetivos concretos,
estabelecer uma correlação estreita com a sociedade, e inventar ou
redescobrir uma educação em estreita relação com o ambiente. É neste
sentido que se devem buscar novos caminhos. Aprender a pensar em forma
livre e crítica, a amar o mundo e fazê-lo mais humano, a realizar-se mediante o
trabalho criador, pode ser este caminho para a construção da sociedade do
futuro. Para isto, será necessária que se cumpra na realidade a possibilidade
de igualdade de acesso educacional. “A igualdade de oportunidades para
aquisição do conhecimento historicamente acumulado é condição da
realização de outras novas modalidades em educação.” (Mininni-Medina,
1994).
Mudar radicalmente nossa concepção de desenvolvimento é o
principal desafio do novo século. O conceito de sustentabilidade necessita ser
urgentemente internalizado nos processos produtivos e nas condutas
cotidianas da sociedade, impondo-se como condição de governabilidade para
todas as nações. A política Nacional de Educação Ambiental, definida pela Lei
9.795/99, a qual seu formato foi concebido de modo a incentivar a reflexão só
leve a complexidade das perspectivas nacionais e globais do desenvolvimento
sustentável, permitindo, ao mesmo tempo, a identificação dos problemas e das
potencialidades ambientais sociais para que o aluno possa intervir como
agente de difusão de práticas sustentáveis e de construção da agenda
ambiental local junto aos demais segmentos da sociedade e com essa
37
iniciativa, agregaremos ainda mais esforços à árdua, porém gratificante,
missão de construirmos um futuro de prosperidade para nosso país, pautado
no uso adequado e continuado dos recursos ambientais e na justa distribuição
dos benefícios do desenvolvimento.
Segundo Marcos Sorrentino, quando analisa a "Formação do
educador ambiental: Um estudo de caso" nos fornece uma boa base de
referência para reflexão baseada nas quatro correntes:
Conservacionista: vinculada à biologia e voltada para as causas e
consequências da degradação ambiental. Educação ao ar livre: envolve desde
os antigos naturalistas até os praticantes do escotismo, passando por grupos
de espeleologia, montanhismo e diversas modalidades de lazer ecoturismo.
Gestão ambiental: É mais política e envolve os movimentos sociais.
Economia ecológica: Que se estabelece a partir de reflexões sobre
o desenvolvimento econômico e o meio ambiente, principalmente a partir de
1970.
A introdução da dimensão ambiental no currículo, (PCN-Meio
Ambiente), desencadeará processos de sensibilidade em relação à aquisição
ambiental e por meio de atividades planejadas que permitam uma inserção no
meio local, de forma progressiva. Deve responder aos interesses e motivações
dos alunos, propiciando-lhes aquisição de conhecimentos científicos e técnicos
e atitudes éticas, para que possam participar de modo eficaz na gestão dos
processos de desenvolvimento de sua comunidade, onde poderá trabalhar
com projetos de ação, método de problemas, núcleos temáticos que
possibilitem a observação e a compreensão das inter-relações, tendo a
interdisciplinaridade como um objetivo a ser alcançado no processo
educacional e a transversalidade como um método pedagógico a ser
construído pelo conjunto dos professores ao longo da formação do aluno,
permitindo a integração das disciplinas.

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA


O programa saúde na escola foi criado pela Lei nº 6.286 de
05/12/2007 sendo uma parceira entre os ministérios de Saúde e Educação,
sob coordenação das secretarias municipais de Saúde e Educação. O
38
município de Jardim do Seridó aderiu ao programa no ano de 2011 e começou
a executá-lo em 2012.
O PSE visa a integração a articulação permanente da educação e
da saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população
brasileira. Tem como objetivo contribuir para a formação integral dos
estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde,
com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno
desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
De forma dinâmica e interdisciplinar, através do programa PSE
nossa escola se propõe a trabalhar diversas temáticas como alimentação
saudável (hábitos alimentares), valorização da nossa culinária regional
enfatizando o consumo dos alimentos e frutas regionais, bem como o
desenvolvimento de aulas teóricas e práticas no currículo de Educação Física,
combate aos hábitos nocivos à saúde; a importância das prevenções às
doenças em todos os seus aspectos, físicas, sexualmente transmissíveis,
psicológicas, orientação para uma vida sexual de responsabilidade, sempre
priorizando atividades de práticas corporais relacionadas à realidade da
comunidade escolar (futsal, atletismo, vôlei, recreação), dentre outras ações
como palestras que possam contribuir para o engrandecimento dos nossos
alunos.

PROGRAMA MAIS CULTURA


O programa Mais Cultura tem por finalidade reconhecer a cultura
como uma necessidade básica, direito de todos os brasileiros, tanto quanto a
alimentação, a saúde, a moradia, a educação e o voto.

7 - OBJETIVOS E FINALIDADES EDUCACIONAIS


Objetivos
 Visar à formação e ao desenvolvimento humano integral, rompendo com
visões reducionistas que privilegiam a dimensão intelectual (cognitiva)
ou a dimensão afetiva;

39
 Priorizar a construção de processos que promovam aprendizagens
sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses
dos estudantes e com os desafios da sociedade contemporânea;
 Superar a fragmentação disciplinar do conhecimento, estimulando sua
aplicação na vida real;
 Garantir o protagonismo do estudante em sua aprendizagem e a
importância do contexto para dar sentido ao que se aprende.

Finalidades
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a
realidade,continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das


ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e
a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e
resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais


às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Língua


Brasileira de Sinais [Libras], e escrita), corporal, visual, sonora e digital–, bem
como conhecimentos das linguagens artísticas, matemática e científica, para
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e


comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
40
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de


conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para


formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,


compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e
as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,


fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,


flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

11. Utilizar os serviços e recursos da tecnologia assistiva,² promovendo a


inclusão dos estudantes com deficiência para o desenvolvimento de sua
autonomia e efetiva participação em diferentes grupos e contextos.

41
12. Respeitar todas as formas de vida como condição necessária para o
equilíbrio dos ecossistemas e a sobrevivência humana.

8 – DIAGNÓSTICO DA ESCOLA E PLANO DE METAS E AÇÕES


DIMENSÃO 01 – AMBIENTE EDUCACIONAL

INDICADOR – CLIMA ESCOLAR: Roubo, violência, drogas e grupos articulados


para ações e práticas indisciplinares.
NÍVEL CLIMA ESCOLAR: Roubo, violência, drogas e grupos
articulados para ações e práticas indisciplinares.
BOM No último ano, em geral, houve poucas brigas entre
estudantes e, eventualmente, roubos, depredações e
pichações.

DIMENSÃO 01 – AMBIENTE EDUCACIONAL


INDICADOR – CLIMA ESCOLAR: Roubo, violência e zombaria.
NÍVEL CLIMA ESCOLAR: Roubo, violência e zombaria.

REGULAR Os estudantes, em geral, sofreram algumas vezes problemas


de ofensas, de alguém zombando, de alguém que tenha
estragado alguma coisa de seu pertence, mas raramente
houve roubo á força, ameaças e agressões físicas.

DIMENSÃO 01 – AMBIENTE EDUCACIONAL


INDICADOR – CLIMA ESCOLAR: Interação escolar dos Estudantes
Neste nível do clima de interação, os estudantes, em geral,
concordam que a Escola é um lugar agradável, que os
BOM estudantes trabalham juntos na resolução de problemas e que os
estudantes são unidos. Em geral, concordam em parte que eles
ajudam a decidir o que acontece na Escola, que têm chances de
organizar o grêmio estudantil, que planejam juntos com os
professores as atividades e as regras na sala de aula.

DIMENSÃO 01 – AMBIENTE EDUCACIONAL


42
INDICADOR – CLIMA ESCOLAR: Realização das atividades de casa
NÍVEL CLIMA ESCOLAR: Realização das atividades de casa
Nível de realização parcial, ou seja, os professores costumam
RUIM passar e corrigir as atividades de casa, essas valem nota e os
estudantes costumam fazer e achá-las interessantes.

DIMENSÃO 01 – AMBIENTE EDUCACIONAL


INDICADOR – ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA:
matrícula, frequência, evasão, abandono, aprovação/reprovação, distorção
idade-ano, avaliações externas.
INDICADOR SUBINDICADORES SITUAÇÃO
DA
ESCOLA
Matrícula inicial 174
ACESSO Matrícula final
Matrícula e atendimento a estudantes com 05
deficiência/NEE
Frequência -
Transferência
Evasão -
Transporte escolar 30
Alimentação escolar 174
PERMANÊNCIA Abandono -
Outros -
SUCESSO NA Reprovação 25 alunos
ESCOLA Distorção idade-ano-série 28 alunos
AVALIAÇÕES Dados de Avaliações como a ANA, Prova
EXTERNAS Brasil e Provinha Brasil..

DIMENSÃO 02: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA


INDICADOR : Frequência de utilização do Projeto Político e Pedagógico.

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NÍVEL ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: Avaliação dos
Professores
As respostas neste nível relatam que os estudantes tendem a
discordar de características desejáveis dos professores ou, no
máximo, concordar em parte. Essas características desejáveis são:
os professores relacionam-se bem com os estudantes, estão
interessados no bem-estar deles, importam-se com o que eles
pensam, cumprem o que prometem, debatem com a classe
assuntos de interesse dos jovens, incentivam os estudantes a
PÉSSIMO melhorarem o desempenho, são atenciosos e ajudam-lhes a
realizarem as tarefas, explicam a matéria até que todos os
estudantes as entendam, passam atividades de casa, corrigem as
atividades de casa, preocupam-se com o aprendizado de todos,
permitem aos estudantes participarem e darem suas opiniões,
estão disponíveis para esclarecer as dúvidas, organizam bem a
apresentação dos conteúdos, realizam uma avaliação justa, variam
a maneira de apresentar ou expor os conteúdos, acreditam que a
turma toda pode aprender, indicam jornais e revistas para ler e
propõem trabalhos para serem realizados em grupos.

DIMENSÃO 02: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA


INDICADOR : Utilização de recursos Didáticos
Utilização de recursos Didáticos
NÍVEL
Neste nível os professores podem utilizar computador, biblioteca e
MODERA jogos. Com alta probabilidade utilizam equipamentos audiovisuais,
DO livros paradidáticos e atividades “xerocadas”.

DIMENSÃO 02: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA


INDICADOR : Frequência de utilização do Projeto Político e Pedagógico.
NÍVEL ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: Avaliação dos
Professores

44
As respostas neste nível relatam que os estudantes tendem a
concordar que os professores de sua Escola têm as características
desejáveis de um professor, apenas concordam em parte que os
BOM professores se importam com o que o estudante pensa, cumprem
o que prometem, variam a maneira de expor o conteúdo e utilizam
materiais pedagógicos como mapas, jogos e equipamentos
eletrônicos. No caso das atividades do ensino médio, nesse nível
ainda não há consenso de concordância.

DIMENSÃO 03 – Gestão Escolar Democrática


INDICADOR – Gestão Escolar Democrática
NIVEL GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA

Neste nível, além das atividades descritas no nível anterior,


em geral, a equipe gestora costuma sempre ter reuniões com
os professores com pauta de trabalho definida, cumprem a
agenda de reuniões com os professores, fazem visitas às salas
de aula, atendem estudantes com problemas, realizam
MODERADO reuniões com o quadro de funcionários, organizam e
coordenam com o(s) professor(es) e/ou coordenador(es) as
atividades de planejamento. Segundo os professores, às vezes
apresenta devolutiva do acompanhamento do trabalho
realizado em sala de aula; às vezes organiza e avalia o
trabalho dos funcionários; às vezes ou sempre organiza as
atividades de planejamento. Em geral reúne o Conselho
Escolar duas ou mais vezes por ano, mas os pais participam
pouco desse conselho.

DIMENSÃO 03 – Gestão Escolar Democrática


INDICADOR – Opinião dos pais sobre a escola

NIVEL OPINIÃO DOS PAIS SOBRE A ESCOLA

Neste nível mais elevado, em geral, as respostas são de

45
BOM concordância plena com as afirmações apresentadas, inclusive
as informações sobre ensino e planejamento.

DIMENSÃO 04 – PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO


INDICADOR – Formação dos profissionais da Escola
INDICADOR SUBINDICADORES SITUAÇÃO DA ESCOLA

Formação - Participa apenas das formações oferecidas


continuada de pelo MEC e da rede municipal de ensino.
FORMAÇÃO DOS professores
PROFISSIONAIS
DA ESCOLA

Formação de outros - Praticamente não acontece.


profissionais da
escola

DIMENSÃO 04 – PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO


INDICADOR – Condições de trabalho dos profissionais da Escola
INDICADOR SUBINDICADORES SITUAÇÃO DA ESCOLA

Condições de BOM

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trabalho dos
professores
CONDIÇÕES DE
TRABALHO DOS
PROFISSIONAIS
DA ESCOLA

Condições de BOM
trabalho de outros
profissionais da
escola

DIMENSÃO 5 – INFRAESTRUTURA: AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR,


EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
INDICADOR – INFRAESTRUTURA: Qualidade do Ambiente Físico Escolar
NÍVEL INFRAESTRUTURA: Qualidade do Ambiente Físico Escolar

Nesse nível de ambiente físico e escolar, a escola já pode ser considerada


mais ou menos bonita, pode ter banheiros e lavatórios para todos e mais ou
menos limpos. em geral, a qualidade da água, das carteiras para os
estudantes e da mesa e cadeira dos professores é regular. O espaço em que

REGULAR a merenda é preparada costuma ser limpo e organizado. pode haver plantas,
árvores e flores bem cuidadas na escola, assim como atividades com os
estudantes para que aprendam a cuidar de plantas, árvores e flores.
usualmente há lixeiras e não há lixo espalhado na escola. É comum as
instalações de água e esgoto estarem em condições regulares de
funcionamento; e terem sido observadas algumas iniciativas para preservar

47
e/ou melhorar a aparência da escola.

DIMENSÃO 5 – INFRAESTRUTURA: AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR,


EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
INDICADOR – INFRAESTRUTURA: Disponibilidade de Materiais e
Equipamentos.
NIVEL INFRAESTRUTURA: Disponibilidade de Materiais e Equipamentos.

Escolas com esse nível, em geral têm materiais e equipamentos básicos,


como giz e lousa, canetas para quadro branco e quadro, livros, brinquedos,
mapas, televisão, computadores, projetores. Os materiais disponíveis, em
geral, estão parcialmente em boas condições de uso. Aqueles para o uso do
REGULAR
professor respondem parcialmente às necessidades da prática pedagógica.
Os equipamentos e materiais disponíveis para uso costumam chegar até a
sala de aula para apoiar a prática pedagógica e podem ser usados por
professores e estudantes.

48
-PLANO DE METAS E AÇÕES
INSTRUMENTO PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO DE METAS E AÇÕES

DIMENSÃO 01 – AMBIENTE EDUCACIONAL

INDICADOR – CLIMA ESCOLAR: roubo, violência, drogas e


DIMENSÃO 01 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
grupos articulados para ações e práticas indisciplinares.

NÍVEL METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA EXECUÇÃO

Diminuir a Palestras e parcerias com órgãos públicos competentes/responsáveis. Toda equipe escolar, Durante o ano letivo de
ocorrência de assistência social,
BOM Realizar palestras com os alunos de conscientização/zelo sobre o patrimônio 2020
brigas entre família etc.
público escolar.
estudantes e
pichações. Realizar parcerias com órgãos públicos/privados.

DIMENSÃO 01: AMBIENTE EDUCACIONAL INDICADOR – CLIMA ESCOLAR: Roubo,


violência e zombaria.

NÍVEL METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA EXECUÇÃO

REGULAR Reduzir as práticas de bullyng e Promover palestras e Equipe docente e Durante o ano de 2020.
projetos pedagógicos, além
40
zombarias. de aulas que abordem o pedagógica e rede
tema. de apoio.

INDICADOR – CLIMA ESCOLAR: Interação escolar


DIMENSÃO 01: AMBIENTE EDUCACIONAL
dos estudantes.

NÍVEL METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA EXECUÇÃO

Incentivar a interação escolar entre os Promover rodas de Equipe pedagógica Durante o ano de 2020.
estudantes, despertando o protagonismo conversas entre os e equipe docente.
estudantil e a participação em todas as educandos, projetos sociais,
atividades.
etc.
RUIM
Organizar os conselhos de
classe e escolha de líderes
por turma, efetivando a
participação dos estudantes.

41
INDICADOR-CLIMA
DIMENSÃO 01: AMBIENTE EDUCACIONAL ESCOLAR: Realização das
atividades de casa

NÍVEL METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA EXECUÇÃO

Aumentar o número de realizações das Incentivar a realização das Toda comunidade Durante o ano de 2020.
atividades de casa por parte dos atividades por meio da escolar.
estudantes. geração de pontos.

Despertar o senso da responsabilidade Realizar rodas de conversas


estudantil com compromisso das com os pais para incentivar a

RUIM atividades escolares. cobrança das atividades de


casa.

Estimular os alunos através


de ex-alunos bem sucedidos,
com realizações de
palestras.

42
INDICADOR - ACESSO,
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCACIONAL PERMANÊNCIA E SUCESO NA
ESCOLA.

PRAZO DE
CATEGORIAS SUBCATEGORIAS METAS AÇÕES RESPONSÁVEL
EXECUÇÃO

Recensear a Gestão escolar 2020 / 2021.


Ampliar em 10% o
população escolar
Matrícula inicial número de alunos
pertencente à
nas turmas do EF.
comunidade escolar.

Garantir a Desenvolver práticas Equipe pedagógica 2020 / 2021


permanência dos pedagógicas ativas e docentes
alunos matriculados que envolvam os
ACESSO Matrícula final
na instituição em alunos com o
95%. ambiente escolar e
suas aprendizagens.

Oferecer atendimento Manter em Equipe gestora e 2020 / 2021


Matrícula e
educacional funcionamento a sala SEME
atendimento a
especializado a todos de recursos
estudantes com
os alunos da
43
deficiência/NEE instituição. multifuncional.

Garantir o profissional
com titulação e
formação adequada
ao AEE.

Frequência Melhorar a frequência Incentivar práticas Equipe gestora 2020


em 95% em todos os saudáveis de
Equipe docente
componenetes convivência escolar e
curricalares. relações interpessoais.

Transferência Reduzir em 10% a Garantir o Equipe gestora 2020


taxa de transferência acompanhamento de Equipe docente
da instituição escolar. alunos com Equipe pedagógica
PERMANÊNCIA
irregularidades
institucionais ou
dificuladades de
aprendizagem.

Evasão Manter os alunos na Procurar parcerias com Toda comunidade 2020

escola. a rede de apoio e escolar e rede de


conversar com os

44
responsáveis. apoio.

Transporte escolar

Alimentação escolar Manter um ambiente de Garantir a alimentação Poder público 2020


alimentação saudável de todos os estudantes,
de acordo com as suas
necessidades.

Abandono

Outros

Reprovação Diminuir em 10% a taxa Implantar a recuperação Equipe docente e 2020


de reprovação da paralela para os alunos pedagógica.
escola. com baixo rendimento.

Acompanhar
SUCESSO NA individualmente os
ESCOLA alunos com mais
dificuldade.

Garantir diferentes
formas de avaliação.

45
Distorção idade Reduzir a incidência de Implantar turmas de Poder público 2020-2021
ano-série alunos em distorção correção de fluxo.
idade-série.

AVALIAÇÕES Dados de
EXTERNAS Avaliações com a
ANA, Prova Brasil e
Provinha Brasil.

INSTRUMENTO PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO DE METAS E AÇÕES

DIMENSÃO 02 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

INDICADOR – Frequênciade utilização do


Projeto Político e Pedagógico.

DIMENSÃO 02 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

NÍVEL METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA EXECUÇÃO

Democratizar o acesso do PPP Fomentar encontros com Equipe Gestora, Durante o ano letivo de

46
PÉSSIMO objetivando avaliar as metas e ações. toda comunidade escolar e pedagógica e 2020
realizar questionários da docentes.
instituição.

DIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA INDICADOR – Utilização de recursos didáticos

NÍVEL METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA EXECUÇÃO

Ampliar a utilização de todos os recursos Dinamizar as aulas Equipe docente e Durante o ano de 2020.
didáticos na sala de aula. aproveitando os recursos pedagógica.
existentes na escola;
MODERADO
Utilizar os jogos existentes na
instituição. (Mind Lab e
outros).

47
INDICADOR – Avaliação dos Professores.

DIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

NÍVEL METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA EXECUÇÃO

Elevar o nível de avaliação positiva da Estreitar a relação Equipe pedagógica Durante os anos de 2020-
prática pedagógica docente. interpessoal com o aluno, e equipe docente. 2021
motivando e acompanhando
o processo de ensino-
aprendizagem e forma
BOM individual aos alunos com
mais dificuldades;

Implementar a recuperação
paralela com os alunos de
baixo rendimento.

INSTRUMENTO PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO DE METAS E AÇÕES

48
DIMENSÃO 03 – Gestão Escolar Democrática

INDICADOR – Gestão Escolar Democrática


DIMENSÃO 03 – GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA

NÍVEL METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA EXECUÇÃO

Organizar o calendário de Realizar encontros mensais ou de Gestores e equipe 1 ano


reuniões sistematizadas entre o acordo com a necessidade com a pedagógica.
grupo de professores e equipe
MODERADO profissionais da educação.
docente e os demais funcionários da
instituição.

DIMENSÃO 03 – GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA INDICADOR – Opinião dos pais sobre a escola

49
NÍVEL METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA EXECUÇÃO

Ampliar a participação das Implantar uma caixa de sugestões ou Agente 1 ano


famílias no direcionamento das canal de comunicação (Whatsapp). administrativo da
práticas escolares. escola
BOM

INSTRUMENTO PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO DE METAS E AÇÕES

DIMENSÃO 04 – PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

DIMENSÃO: PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO INDICADOR 01 – Formação dos profissionais


da Escola

50
CATEGORIAS SUBCATEGORIAS METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA
EXECUÇÃO

Formação continuada Estabelecer um Equipe gestora, Durante todo ano letivo.


de professores calendário periódico coordenação
Formação dos Garantir o
de formação pedagógica da
profissionais da aperfeiçoamento das
continuada para SEME 2020.
Escola práticas pedagógicas
docentes dentro do
escolares. Equipe docente da
calendário letivo.
escola.

Estimular a formação Ofertar cursos de Equipe gestora. Durante todo ano letivo.
dos demais formação para os
Formação de outros SEME
profissionais de acordo funcionários da
profissionais da escola
com sua área de instituição.
atuação. (técnicos
administrativos,
secretaria escolar,
alimentos, segurança).

51
DIMENSÃO: PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO INDICADOR 02 – Condições de trabalho dos
profissionais da Escola

CATEGORIAS SUBCATEGORIAS METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA


EXECUÇÃO

Condições de trabalho Proporcionar Manter os SEME e gestor Durante todo ano letivo.
dos professores condições dignas e equipamentos, escolar
Condições de
saudáveis para o suprimentos e demais
trabalho dos
exercício da função, ferramentas em
profissionais da
reduzindo a quantidade e
Escola
fragmentação da carga qualidade suficientes
horária. para o desempenho
da função.

52
Acesso aos recursos
didáticos/tecnológicos.

Garantir justas e Realizar a distribuição SEME e gestor Durante todo ano letivo.
equilibradas condições dos funcionários escolar
Condições de trabalho
de trabalho no respeitando a
de outros profissionais
exercício da função do demanda do serviço e
da escola
trabalhador o tempo para executá-
lo.

INSTRUMENTO PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO DE METAS E AÇÕES

DIMENSÃO 05 – INFRAESTRUTURA: AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

INDICADOR – INFRAESTRUTURA: Qualidade do


DIMENSÃO 05 – INFRAESTRUTURA: AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR, EQUIPAMENTOS
Ambiente Físico Escolar
E MATERIAIS

53
NÍVEL METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA EXECUÇÃO

Dar continuidade ao cuidado Firmar parceria com Secretarias A escola e o poder Durante o ano de 2020.
com o meio ambiente, com relacionadas ao meio ambiente com público
REGULAR
plantio de árvores e canteiros. empresas privadas e a comunidade
escolar.

Implementar ambientalização
natural da paisagem geográfica Arborizar as áreas interna da
com arborização de árvores instituição escolar e construir
nativa e frutíferas. canteiros nesses espaços.

Sanar o mau cheiro no Ampliar a rede de esgoto interna da


ambiente escolar instituição escolar.

Tornar a escola um ambiente Construir uma rede de captação das


autossuficiente no águas de chuvas e uma cisterna
reaproveitamento das águas para armazenamento dessas águas.
pluviais.

54
Garantir a manutenção de Climatizar o ambiente das salas
alvenarias, das condições escolares.
hidráulicas e elétricas.

Garantir a qualidade dos materiais e


recursos para otimizar o
desenvolvimento da equipe.

DIMENSÃO 05 – INFRAESTRUTURA: AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR, EQUIPAMENTOS INDICADOR – INFRAESTRUTURA:


E MATERIAIS Disponibilidade de Materiais e Equipamentos.

NÍVEL METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA EXECUÇÃO

Reestruturar a sala de Através do poder público é possível Equipe gestora e Durante o ano de 2020.
informática para os alunos a aquisição de equipamentos poder público
RUIM
realizarem atividades escolares. licitados em pregões como:
computadores para serem usados
Manter os equipamentos e
com a tecnologia Banda largos, a fim
materiais em boas condições

55
de uso para todos os setores. de facilitar a aprendizagem com
metodologias inovadoras.

Ampliar a quantidade de
materiais e equipamentos em Prover meios para adquirir materiais
quantidade/qualidade e equipamentos necessários ao
suficientes para o desenvolvimento da escola.
desenvolvimento das atividades
escolares.

56
9 - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O projeto político-pedagógico, nomeado na LDB como proposta ou projeto
pedagógico, representa mais do que um documento. É um dos meios de
viabilizar a escola democrática e autônoma para todos, com qualidade social.
Autonomia pressupõe liberdade e capacidade de decidir a partir de regras
relacionais. O exercício da autonomia administrativa e pedagógica da escola
pode ser traduzido como a capacidade de governar a si mesmo, por meio de
normas próprias.
Dentro do Projeto Político Pedagógico a avaliação é o acompanhamento
das metas traçadas para atender às necessidades da instituição escolar. O
PPP necessita de acompanhamento sistemático para que se possa verificar se
o planejamento está adequado, quais os objetivos que foram atingidos, quais
as metas que não foram alcançadas e quais ações necessitam de
redirecionamento. Portanto, de acordo com a necessidade apresentada,
reuniremos o corpo escolar para possíveis reuniões e debates.

10 – FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Quando nos referimos à formação continuada, devemos enfatizar os
seguintes aspectos profissionais: a formação, a profissão, a avaliação e as
competências que cabem ao profissional.
O educador deve está sempre em busca de uma formação
contínua, bem como a evolução de suas competências, ampliando o seu
campo de trabalho e conhecimento. Os educadores têm a oportunidade de
participar em diferentes cursos de áreas diversas. Alguns cursos e minicursos
são oferecidos pela Secretaria de Educação ou outras instituições
educacionais, visando o aprimoramento das especificidades de cada
profissional. Além disso, muitos profissionais têm a oportunidade de participar
de cursos oferecidos pelo MEC/FNDE. Ressalta-se também a importância da
formação na escola de temas e/ou assuntos que merecem um destaque para o
pleno desenvolvimento do ensino e aprendizagem.

54
1. CRONOGRAMA
ATIVIDADES/MESES SETEMBRO OUUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO FEVEREIRO MARÇO
Formação para
x x x x
atualização do PPP
Revisão do PPP da
x x
escola
Estudo com a
comunidade escolar/ x
rever conceitos
Dia D do PPP x
Digitação das
x x
modificações
Revisão/conclusão x

54
REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e


bases da
educação nacional. Disponível em: <
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf > Acessado em 03 de fevereiro de
2015.

HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da


pré-escola à universidade. 15. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.

PERRENOUD, Philip. Pilares do Conhecimento. IN Revista do Professor,


Porto Alegre. Pág. 47-48, Jan/Mar, 2002.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola:


uma construção possível. Campinas: Papirus, 1996.

_______. Ministério da Educação/Secretaria da Educação continuada,


Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a Educação das
relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006.

_______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes


Curriculares
Nacionais da Educação Básica. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a Educação Básica. Brasília, 2013. Disponível em: <
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias
=15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192 > Acessado em 05 de
fevereiro de 2015,

54
ANEXOS
Anexo 1: Portaria de avaliação
Portaria-SEI Nº 356, de 08 de outubro de 2019.

Estabelece as Normas de Avaliação da Aprendizagem Escolar para a Rede


Estadual de Ensino e dá outras providências.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DO ESPORTE


E DO LAZER DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições legais que
lhe confere o artigo 54, inciso XII, da Lei Complementar nº 163, de 06 de
fevereiro de 1999, que dispõe sobre a Organização do Poder Executivo do
Estado do Rio Grande do Norte,
RESOLVE:
Art. 1º A avaliação da aprendizagem escolar, no âmbito da Educação Básica
da Rede Estadual de Ensino, reger-se-á pelas normas estabelecidas na
presente Portaria, em consonância com a Lei nº 9.394/1996 – Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional.
Art. 2º A avaliação de que trata o artigo 1º desta Portaria tem por objetivo
contribuir para o pleno desenvolvimento do estudante, sua formação para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho, conforme
preceituam o art. 205 da Constituição Federal e o art. 2º da Lei nº 9.394/1996.
Art. 3º A avaliação da aprendizagem escolar orientar-se-á por processo
diagnosticador, mediador e emancipador, devendo ser realizada de forma
contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período letivo sobre os eventuais
Exames Finais.
§ 1º Serão consideradas as vivências cotidianas do estudante no contexto
escolar, sua capacidade de criar, seus saberes e suas referências culturais,
visando apropriar-se dos objetos de conhecimento, a fim de desenvolver suas
competências, habilidades, atitudes e valores necessários para a resolução de
problemas e o pleno exercício da cidadania.
§ 2º O processo de avaliação tem como função redirecionar o trabalho
educativo em cada momento pedagógico, considerando as especificidades da
55
Educação do Campo, Educação Escolar Quilombola, Educação Escolar
Indígena, Educação Especial e da Educação de Jovens e Adultos.
Art. 4º O processo de avaliação da aprendizagem escolar será explicitado pela
Instituição de Ensino no Projeto Político-Pedagógico; no Regimento Escolar; no
Plano de Curso, quando houver; e no Plano Anual da Escola, observadas as
Diretrizes Curriculares vigentes.
Art. 5º Serão instrumentos de avaliação da aprendizagem, os trabalhos teóricos
e práticos, aplicados individualmente e em grupo, podendo ser relatórios;
pesquisas; projetos; exposições orais e escritas; sínteses; portfólios; estudos
orientados; Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, quando for o caso; dentre
outros, que permitam avaliar o desempenho do estudante.
Art. 6º Os resultados das avaliações da aprendizagem, por componente
curricular, serão computados no final de cada bimestre, perfazendo um total de
quatro avaliações no final do ano letivo e, quando se tratar do Ensino Médio na
modalidade de Educação de Jovens e Adultos – EJA, duas avaliações no
semestre.
Parágrafo único. No 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental, os resultados do
desempenho da aprendizagem do estudante serão expressos, por meio de
relatório, no final do primeiro semestre, culminando com um relatório conclusivo
no final do ano letivo.
Art. 7º Os resultados parciais da avaliação da aprendizagem deverão ser
analisados em sala de aula, pelo professor com o estudante, no intuito de
mediar o processo de ensino e aprendizagem, enfatizando o êxito e a
superação das dificuldades.
§ 1º Será assegurado ao estudante, após correção, o acesso às atividades
avaliativas com recebimento para autoavaliação.
§ 2º O estudante ou seu representante legal poderá solicitar ao diretor da
escola, por escrito, a revisão de qualquer verificação da aprendizagem, no
prazo máximo de 03 (três) dias úteis, a partir da divulgação dos resultados,
desde que a referida solicitação esteja fundamentada para tal fim.
I - A revisão da avaliação do estudante será realizada pelo professor que
atribuiu o resultado, quer seja do Ensino Fundamental – anos iniciais ou EJA/1º
segmento, quer seja do Ensino Fundamental - anos finais ou EJA/2º segmento,
56
do Ensino Médio regular ou EJA e das demais modalidades. E, não havendo
consenso entre as partes interessadas, será formada uma comissão composta
por três professores da mesma área de conhecimento.
II – A comissão deve ser designada pela equipe gestora da escola, sendo
facultada a presença do professor responsável pelo resultado atribuído às
avaliações e do estudante ou do seu representante legal.
Art. 8º Será assegurado ao interessado que se submeter aos Exames de
Certificação em Educação de Jovens e Adultos, requerer, ao diretor da Escola
Certificadora ou do Centro de Educação de Jovens e Adultos – CEJA, a revisão
da nota atribuída ao Exame Supletivo.
Art. 9º O estudante que não participar da avaliação aplicada pelo professor, na
data marcada, poderá solicitar, por escrito, no prazo de até 72 (setenta e duas)
horas, a reposição da avaliação, desde que apresente justificativa
fundamentada.
Parágrafo único. Ao estudante regularmente matriculado na escola, no
exercício da liberdade de consciência e de crença, conforme os seus preceitos
religiosos comprovados, será assegurado o direito à reposição de avaliações
não realizadas na data marcada, mediante solicitação prévia, por meio de
requerimento com a devida justificativa, apresentado pelo estudante ou pelo
seu representante legal.
Art. 10. A avaliação do Ciclo de Alfabetização, 1º e 2º anos do Ensino
Fundamental, visará ao acompanhamento do desempenho da aprendizagem
do estudante, sem fins de retenção por desempenho, e o registro ocorrerá por
meio de relatórios analíticos/descritivos.
§ 1º Os registros dos avanços e das dificuldades do estudante ocorrerão,
cotidianamente, pelo professor, visando ao replanejamento das ações e à
elaboração de relatório semestral e de relatório conclusivo no final do ano
letivo, os quais devem ser incluídos no Sistema Integrado de Gestão da
Educação – SIGEduc.
§ 2º Em caso de transferência, no transcorrer do período letivo, será anexado
um relatório ao documento de transferência do estudante, informando as
competências e as habilidades desenvolvidas e o ano escolar em que deverá
ser matriculado.
57
Art. 11. Na avaliação do Ciclo de Complementação, 3º ao 5º ano do Ensino
Fundamental, o registro do desempenho da aprendizagem ocorrerá da
seguinte forma:
I – No 3º ano, será por meio de relatórios analíticos/descritivos, sem fins de
retenção por desempenho.
II – No 4º e 5º ano, será por meio de notas.
Art. 12. Será aprovado, na Educação Básica, o estudante que atingir
frequência igual ou superior a 75% do total de horas letivas para o
ano/semestre letivo, observados os incisos VII e VIII do art. 12 da Lei nº
9.394/1996.
I - No Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano e nas modalidades de ensino
equivalentes, o cálculo do percentual de frequência deverá ser computado pelo
total de dias letivos.
a) No Ciclo de Alfabetização, 1º e 2º anos, será exigida do estudante a
frequência mínima de 75% do total de dias letivos, a qual deve ser computada
no 2° ano.
b) No Ciclo de Complementação, 3º ao 5º ano, o percentual de frequência
mínima de 75 % será computado anualmente.
II - No Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano, no Ensino Médio e nas modalidades
de ensino equivalentes, o percentual de frequência será computado de forma
global, não ocorrendo cômputo por componente curricular.
Art. 13. O registro do desempenho do estudante, em todos os componentes
curriculares do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e das
modalidades de ensino equivalentes, será expresso por meio de notas, as
quais podem variar no intervalo de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula
zero).
§ 1º Na modalidade EJA, no primeiro e no segundo segmento do Ensino
Fundamental e no Ensino Médio, o registro do desempenho do estudante
ocorrerá por meio de notas.
§ 2º Nos Exames Supletivos, para cada componente curricular, o registro do
desempenho do estudante será expresso por meio de notas, as quais podem
variar num intervalo de 0,00 (zero vírgula zero zero) a 10,00 (dez vírgula
zero zero), com valores de até duas casas decimais.
58
Art. 14. A média para aprovação do estudante da Educação Básica, exceto do
1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, será igual ou superior a 6,0 (seis vírgula
zero), resultante da média aritmética, observada a adequação para o Ensino
Médio na modalidade EJA, tendo em vista que o cálculo será semestral, de
acordo com as fórmulas a seguir:
MA = 1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB ou MS= 1ºB+2ºB
4 2
§ 1º O estudante cuja média aritmética anual ou semestral seja igual ou
superior a 2,5 (dois vírgula cinco) e inferior a 6,0 (seis vírgula zero) será
submetido a Exame Final.
§ 2º O estudante submetido ao Exame Final será aprovado se obtiver a Média
Final de Promoção – MFP igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero),
resultante de uma média ponderada, na qual será atribuído peso 2 à Média
Anual ou Semestral e peso 1 à nota do Exame Final, de acordo com as
fórmulas a seguir:
MFP= (MA x 2) + (EF x 1) ou MFP= (MS x 2) + (EF x 1)
3 3
§ 3º Para o estudante que não participar do Exame Final, será considerada a
inexistência da nota e aplicada à fórmula do parágrafo anterior, deste artigo,
para obtenção da Média Final de Promoção.
Art. 15. No Centro de Educação de Jovens e Adultos – CEJA, o Ensino
Fundamental – EJA e o Ensino Médio – EJA, com oferta estruturada por
componentes curriculares, organizados em blocos, o estudante será aprovado
quando obtiver, no mínimo, 75% de frequência do total de horas letivas no
semestre e, em cada componente curricular, média igual ou superior a 6,0 (seis
vírgula zero), resultante da média aritmética, calculada de acordo com a
fórmula a seguir:
MC = 1ºB + 2ºB
2
Parágrafo único. O estudante que obtiver, no semestre letivo, média inferior a
6,0 (seis vírgula zero) e igual ou superior a 2,5 (dois vírgula cinco) submeter-
se-á a Exame Final - EF e será aprovado se obtiver a Média Final de Promoção
– MFP igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero), resultante de uma média
59
ponderada, na qual será atribuído peso 2 à Média do Componente Curricular -
MC e peso 1 à nota do Exame Final - EF , conforme a fórmula a seguir:
MFP= (MC x 2) + (EF x 1)
3
Art. 16. A avaliação Especial será assegurada ao estudante do Ensino
Fundamental, 9º ano e V período da modalidade EJA, e ao estudante do
Ensino Médio, 3ª série e 3º período da modalidade EJA, quando não obtiverem
média de aprovação 5,0 (cinco vírgula zero), resultante de uma média
ponderada, nos componentes curriculares, após os Exames Finais.
§1º O estudante submetido à Avaliação Especial – AE será aprovado se
obtiver Média Final de Promoção igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero),
resultante de uma média ponderada. Caso a nota da Avaliação Especial seja
superior a nota do Exame Final, a Média Final de Promoção será recalculada
de acordo com as fórmulas a seguir:
MFP= (MA x 2) + (AE x 1) ou MFP= (MS x 2) + (AE x 1)
3 3
§ 2º O estudante que não obtiver aprovação após a Avaliação Especial – AE
terá as seguintes opções:
I – submeter-se às avaliações na Comissão de Exames de Certificação em
Educação de Jovens e Adultos, desde que, no ato da inscrição, tenha 15 anos
completos, quando se tratar do Ensino Fundamental, e 18 anos completos,
quando se tratar do Ensino Médio;
II – matricular-se no ano/semestre subsequente no mesmo ano/série/período
da reprovação, podendo solicitar à gestão da escola, por meio de
requerimento, o aproveitamento dos componentes curriculares concluídos com
êxito;
III – contemplado com a situação do inciso I, o estudante do Ensino
Fundamental ou do Ensino Médio, sendo aprovado, ficará habilitado ao
prosseguimento de estudos no Ensino Médio ou na Educação Superior,
respectivamente, em qualquer instituição de ensino.
Art. 17. O estudante que obtiver a Média Anual ou Semestral inferior a 2,5 (dois
vírgula cinco) ou a frequência anual ou semestral inferior a 75% será
considerado, automaticamente, reprovado.
60
Art. 18. O estudante do Ensino Fundamental - 8º e 9º anos e da modalidade
EJA - V período, e o estudante do Ensino Médio - 1ª e 2ª séries e da
modalidade EJA - 1º e 2º períodos, reprovados em até dois componentes
curriculares, serão promovidos em regime de Progressão Parcial.
Art. 19. O estudante aprovado, em regime de Progressão Parcial, realizará a
dependência dos componentes curriculares sob a responsabilidade do
professor e da equipe pedagógica, os quais organizarão um plano de estudo
contemplando os objetos de conhecimento, as competências e as habilidades
significativas, bem como o cronograma das avaliações.
I – O estudante com direito a Progressão Parcial no Ensino Fundamental e no
Ensino Médio deverá submeter-se às avaliações dos componentes curriculares
no primeiro semestre do ano letivo subsequente, e o estudante da modalidade
EJA deverá ser avaliado no semestre subsequente à reprovação.
II - O estudante que não concluir a dependência dos componentes curriculares,
referente ao ano/semestre letivo anterior, ficará impedido de matricular-se no
ano/série/período subsequente.
III – O estudante aprovado em regime de Progressão Parcial que não renovar a
matrícula no ano/semestre letivo subsequente para cursar a dependência de
componentes curriculares, ao retornar à escola, deverá se matricular no último
ano/série/período cursado.
Parágrafo único. O estudante, em processo de dependência de componentes
curriculares, ficará sujeito aos critérios expressos nesta Portaria, porém, sem a
exigência mínima de 75% de frequência as aulas.
Art. 20. Será assegurado ao estudante do Ensino Fundamental - 8º e 9º anos e
da modalidade EJA - V período, do Ensino Médio - 1ª a 3ª séries e da
modalidade EJA – Ensino Médio, no ato da matrícula, o aproveitamento de
estudos, quando solicitado, em caso de reprovação em mais de dois
componentes curriculares.
I – A solicitação, por meio de requerimento, do direito ao aproveitamento de
estudos do estudante menor de 18 anos será de responsabilidade dos pais ou
responsáveis e, para o estudante maior de 18 anos, será do interessado.
II - A matrícula com aproveitamento de estudos só poderá ocorrer no período
letivo ou no ano letivo subsequente à reprovação.
61
Art. 21. Será assegurada a adaptação de currículo, ao estudante que
apresentar, na vida escolar, lacuna de componente curricular obrigatório, por
razões diversas.
Parágrafo único. A adaptação de currículo deve ser realizada pela instituição
que o estudante estiver matriculado.
Art. 22. A Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do
Lazer - SEEC viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador
na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
Parágrafo único. Aos jovens e adultos, que não puderam efetuar os estudos,
na idade regular, serão asseguradas oportunidades educacionais apropriadas,
consideradas as características dos estudantes, seus interesses, condições de
vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
Art. 23. O estudante que se submeter aos Exames Supletivos na Comissão de
Exames de Certificação em Educação de Jovens e Adultos, no Ensino
Fundamental ou no Ensino Médio, será aprovado com nota igual ou superior a
5,00 (cinco vírgula zero zero) em cada componente curricular.
§ 1º O estudante que não alcançar a nota 5,00 (cinco vírgula zero zero) poderá
submeter-se a uma nova avaliação, às vezes que forem necessárias, sem a
exigência de tempo determinado.
§ 2º O estudante avaliado para complementação de currículo terá seu histórico
escolar de conclusão expedido pela instituição educacional de origem, onde
cursou o 9º ano do Ensino Fundamental ou a 3ª série do Ensino Médio.
§ 3º O estudante, que cursar parte dos componentes curriculares referentes ao
Ensino Fundamental, ao Ensino Médio ou à modalidade de Educação de
Jovens e Adultos e outra parte dos componentes curriculares na Comissão de
Exames de Certificação em Educação de Jovens e Adultos, terá sua
certificação de conclusão expedida pela instituição educacional, onde tiver
cursado, com êxito, a maior quantidade de componentes curriculares.
Art. 24. A pessoa com necessidade educacional especial, inscrita nos Exames
Supletivos da Comissão de Exames de Certificação em Educação de Jovens e
Adultos, terá atendimento compatível com sua necessidade, a qual deve ser
informada na ficha de inscrição, e será assistida por profissionais qualificados

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pela Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer –
SEEC.
Art. 25. Nas instituições penais, ao candidato privado de liberdade, será
assegurada a oferta de Exames Supletivos pela Rede Estadual de Ensino.
Parágrafo único. Os resultados obtidos no Exame Nacional de Certificação de
Competências de Jovens e Adultos – ENCCEJA podem ser aproveitados nos
Exames Supletivos para a conclusão das etapas de ensino.
Art. 26. O processo de avaliação e promoção do estudante com necessidades
educacionais especiais dar-se-á de acordo com esta Portaria, observando-se a
legislação vigente no que concerne às especificidades pedagógicas para
atender aos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento, altas habilidades/superdotação e transtornos funcionais
específicos.
I - A avaliação do desempenho escolar do estudante com necessidades
educacionais especiais, matriculado em etapas e modalidades de ensino, dar-
se-á da seguinte forma:
a) No 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental, ocorrerá por meio de relatórios
analíticos/descritivos com abordagem diagnóstica, sem atribuição de notas e
sem fins de retenção por desempenho.
b) Do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental, no Ensino Médio e nas
modalidades de ensino equivalentes, será por meio de relatórios
analíticos/descritivos, com transformação em notas, respeitados o caráter
classificatório, com média mínima de 6,0 (seis vírgula zero) para aprovação, e
o progresso individual na aprendizagem.
c) Na modalidade EJA, Ensino Fundamental e Ensino Médio, acontecerá por
meio de relatórios analíticos/descritivos, com transformação em notas,
respeitados o caráter classificatório, com média mínima de 6,0 (seis vírgula
zero) para aprovação, e o progresso individual na aprendizagem.
II - Os registros dos avanços e das dificuldades apresentadas pelo estudante,
respeitadas suas potencialidades e possibilidades, ocorrerão,
sistematicamente, pelos professores para subsidiar a construção dos relatórios.

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III - Na avaliação, serão considerados os registros dos objetos de
conhecimento e das atividades trabalhadas, as estratégias de ensino utilizadas
e os resultados alcançados pelo estudante.
Art. 27. Considerar-se-á como estudante com necessidades educacionais
especiais, também, aquele atendido em classe hospitalar ou domiciliar, sendo
observadas as condições impostas pelo tratamento/adoecimento.
Parágrafo único. Cabe ao professor da classe hospitalar ou domiciliar,
articulado com a escola onde o estudante estiver matriculado, realizar, além do
acompanhamento educacional, a avaliação da aprendizagem, que poderá ser
flexibilizada na forma e no tempo.
Art. 28. O professor, na sala de aula, utilizará recursos didáticos diversificados
no processo de avaliação, adequados às especificidades do estudante com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação e transtornos funcionais específicos.
§ 1º Para o estudante com deficiência visual - cego, no processo de leitura e
escrita, serão considerados o apoio de um ledor/escriba, a utilização do
Sistema Braille, a impressão, a transcrição, a audiodescrição e os recursos da
tecnologia assistiva.
§ 2º Para o estudante com deficiência visual - baixa visão, serão garantidas a
escrita na fonte e contrastes adequados a sua acuidade visual, a ampliação de
imagens, a audiodescrição, bem como o apoio do ledor/escriba e os recursos
da tecnologia assistiva.
§ 3º Para o estudante com surdez, considerar-se-á a Língua Brasileira de
Sinais - LIBRAS - como primeira língua, sendo que, na produção escrita, a
Língua Portuguesa se constituirá em uma segunda língua, considerando as
suas especificidades linguísticas.
§ 4º Para o estudante surdocego, considerar-se-á a necessidade de recursos
adaptados e o apoio do intérprete de libras tátil.
§ 5º Para o estudante com deficiência intelectual, serão observados os
seguintes critérios: idade cronológica, maturidade emocional e social e a
aprendizagem escolar.
§ 6º Para o estudante com deficiência física, deverão ser respeitados os limites
impostos por essa deficiência, observando os recursos de acessibilidade, a
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flexibilidade do tempo e do currículo e a utilização de apoios tecnológicos,
quando necessários.
§ 7º Para o estudante com transtornos globais do desenvolvimento, deverão
ser consideradas as possibilidades do seu desempenho, podendo se utilizar da
flexibilização do currículo, do tempo e dos recursos da tecnologia assistiva.
§ 8º Para o estudante com altas habilidades/superdotação, serão utilizados
instrumentos de avaliação que contemplem o enriquecimento curricular,
podendo requerer, em casos específicos, o avanço escolar quando
comprovado elevado domínio dos objetos de conhecimento e maturidade
socioemocional.
§ 9º O avanço escolar tratado no parágrafo anterior deste artigo dar-se-á a
partir de avaliação realizada pela equipe pedagógica da escola em articulação
com o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação – NAAHS, da
Subcoordenadoria de Educação Especial – SUESP/SEEC.
§ 10º Para os estudantes com transtornos funcionais específicos, serão
observados os critérios de flexibilização do tempo e do currículo, com apoio
pedagógico, quando se fizer necessário.
Art. 29. Na Educação Profissional Técnica de Nível Médio, a avaliação da
aprendizagem reger-se-á pela presente Portaria, exigindo-se da instituição de
ensino a explicitação detalhada no Plano de Curso, no Projeto Político-
Pedagógico e no Regimento Escolar, os quais devem ser aprovados pela
SEEC.
Art. 30. Os processos de classificação, reclassificação, avanço no
ano/série/período, correção de fluxo ou aproveitamento de estudos deverão ser
desenvolvidos em conformidade com o Projeto Político-Pedagógico e o
Regimento Escolar da instituição de ensino.
Art. 31. A escola estadual fica proibida, dentro do ano letivo, de determinar
período exclusivo para avaliação da aprendizagem, considerando que o
processo de avaliação é contínuo e cumulativo.
Art. 32. A Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do
Lazer do Rio Grande do Norte, por meio de suas Unidades Administrativas
afins, acompanhará a aplicação e a operacionalização dos dispositivos
constantes na presente Portaria.
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Art. 33. Os casos omissos, quanto à avaliação da aprendizagem, serão
resolvidos pela Unidade Administrativa competente da SEEC, que consultará o
Conselho Estadual de Educação, quando julgar necessário.
Art. 34. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário e, em especial, a Portaria nº 212/2019-SEEC/GS, de
29 de maio de 2019.
LEGENDA
AE = Avaliação Especial
B = Bimestre
EF = Exame Final
MA = Média Anual
MS = Média Semestral
MC= Média do Componente Curricular
MFP = Média Final de Promoção
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.
Getúlio Marques Ferreira
Secretário de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer

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