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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
JARDIM DO SERIDÓ/RN
2020
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ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARIA DE LOURDES
MEDEIROS CUNHA
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
JARDIM DO SERIDÓ/RN
2020
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LISTA DE SIGLAS
SEME – Secretaria Municipal de Educação
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
EJA – Educação de Jovens e Adultos
AEE – Atendimento Educacional Especializado
MEC – Ministério da Educação
FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
LDB – Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional
IDEB- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
UNESCO- Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura
SEI – Sistema Eletrônico de Informações
PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação
PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas
SIGEDUC – Sistema Integrado de Gestão da Educação
SEEC – Secretaria de Estado da Educação e da Cultura
ENCCEJA – Exame Nacional de Certificação de Competências de
Jovens e Adultos
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais
NAAHS – Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação
SUESP – Subcoordenadoria de Educação Especial
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LISTA DE QUADROS
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EPÍGRAFE
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SUMÁRIO
1. Apresentação ou Introdução...............................................14-15
2. Identificação Institucional...................................................15-23
3. Missão, visão e princípios norteadores.............................23-28
4. Fundamentos teóricos:.............................................................28
4.1 Concepção de Sociedade....................................................28
4.2 Concepção de Sujeito..........................................................29
4.3 Concepção de Educação.....................................................30
4.4 Concepção de Currículo................................................30-31
4.5 Concepção de Ensino e Aprendizagem.......................31-32
4.6 Concepção de Avaliaçao.....................................................32
5. Diretriz Curricular Escolar...................................................32-33
6. Procedimentos metodológicos...........................................33-39
7. Objetivos e finalidades educacionais................................39-42
8. Diagnóstico da escola e Plano de Metas e Ações............42-65
9. Acompanhamento e avaliação.................................................66
10. Formação de professores.......................................................66
Cronograma...................................................................................67
Referências....................................................................................68
Anexos.......................................................................................69-73
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1 - INTRODUÇÃO
A Escola é vista como um local privilegiado para o desenvolvimento da
cidadania, acesso ao saber e formação da consciência democrática.
Nesse sentido, ter clareza da função social da Escola e do homem que
se quer formar é fundamental para se realizar uma prática pedagógica
competente e socialmente comprometida, particularmente num país como o
nosso, no qual se convive com grandes desigualdades econômicas, sociais e
culturais.
Formar o cidadão não é tarefa apenas da Escola. No entanto, como
local privilegiado de trabalho com o conhecimento, a Escola tem grande
responsabilidade nessa formação: recebe crianças, adolescentes e jovens por
um determinado período de tempo, todos os dias, durante anos de suas vidas,
possibilitando-lhes construir saberes indispensáveis para sua inserção social e
cultural.
Excluem-se da Escola os que não conseguem aprender, excluem-se do
mercado de trabalho os que não têm a capacidade técnica porque antes não
aprenderam a ler, escrever e contar e, excluem-se finalmente do exercício da
cidadania esses mesmos cidadãos, porque não conhecem os valores morais e
políticos que fundamentam a vida de uma sociedade livre, democrática e
participativa.
É diante dessa problemática que surge a necessidade de cada Escola
organizar-se e construir seu próprio Projeto (Projeto Político Pedagógico),
onde se conhecerá a Escola que se tem (Escola Real); que Escola é almejada
pela comunidade que a integra (Escola Ideal) e quais as ações a serem
desenvolvidas para contemplar enfim, essa Escola Ideal.
Assim, é que a Escola Municipal “Professora Maria de Lourdes
Medeiros Cunha”, elabora o seu Projeto Político Pedagógico, e durante sua
execução, estar-se-á desenvolvendo um leque de ações, norteado para o
verdadeiro compromisso de oferecer à comunidade escolar um ensino de
qualidade e uma Escola voltada para atender os anseios de todos que a
integram.
Para tanto, o PPP (Projeto Político Pedagógico) está estruturado da
seguinte forma: a primeira parte contém a análise da realidade; na segunda
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parte foram traçados objetivos, metas e ações, onde se enfatizou aquilo que se
escolheu como prioridade; e na terceira parte, encontra-se o referencial
teórico, que em síntese, contempla os princípios norteadores na busca de uma
educação de qualidade. Vale salientar que o PDE e os projetos escolares em
vigência, complementam o conjunto desse trabalho.
2 - IDENTIDADE INSTITUCIONAL
- Informações da Instituição
Nome: Escola Municipal “Professora Maria de Lourdes Medeiros Cunha”.
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- Diagnóstico local - perfil da clientela
A escola foi construída no bairro Baixa da Beleza no primeiro mandato da
prefeita Maria José Lira Medeiros com o objetivo de instruir a população para
tentar reverter o quadro de violência predominante no bairro. Sua criação se
deu através do projeto de lei nº 663 de 06 de outubro de 1999. Como patrona
da escola, foi sugerido pelo então vereador Mozart dos Santos o n ome da ex-
professora Maria de Lourdes Medeiros Cunha, já falecida com uma família
numerosa no município, pelo exemplo de fé em Deus que seu espírito religioso
despertava nos amigos, pelo bom exemplo de mãe e dona do lar e pelo e
dedicação com que desempenhou sua profissão como professora. Assim, em
02 de agosto de 1999 às 19h, a escola era inaugurada com a presença das
autoridades locais, da população jardinense e da família da patrona.
A bandeira possui forma retangular representada pelas cores da farda da
Escola: cor vinho, cortada por uma faixa diagonal branca que representa a
ascensão da Escola na comunidade. Ao centro da bandeira o logotipo com
um livro que representa a Educação, de um lado, uma pena que demonstra a
educação com liberdade cultural dos educandos para serem cidadãos críticos
em busca de uma melhor qualidade de vida, do outro, o brasão do município.
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COZINHA 01
DEPOSITO DE ALIMENTOS 01
ALMOXARIFADO 01
SALA TV ESCOLA/ MULTIFUNCIONAL 01
SALA DE DANÇAS 01
SALA DE JOGOS 01
BIBLIOTECA 01
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 01
DEPÓSITO DE MATERIAIS 01
REFEITÓRIO 01
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cadeira de rodas, de muletas, andadores e outros, porém na escola não temos
alunos com essas necessidades.
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PROFISSIONAIS NÃO-DOCENTES:
Vínculo
Quantidade Formação C. H Função
empregatício
Municipal e
02 Pedagogia 30 Supervisão
estadual
04 Ensino Médio 40 Municipal ASG
01 Ensino Médio 40 Municipal Porteira
01 Ensino Superior 40 Municipal Porteira
Agente
01 Ensino Médio 40 Municipal
administrativo
Agente
01 Ensino Superior 40 Municipal
administrativo
Total de profissionais não-docentes: 10 profissionais
PROFISSIONAL READAPTADO:
Vínculo
Quantidade Formação C. H Função
empregatício
Professor
02 Ensino Superior 30 Municipal auxiliar de
biblioteca
01 Ensino médio 30 Municipal Porteira
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
Nº FUNCIONÁRIO FUNÇÃO MATRÍCULA
01 Ana Dantas de Medeiros Professora 00210
Fernandes
03 Claudimar dos Santos Ramos Professora 00438
04 Eliene Azevedo de Lucena Professora 1374
05 Eudes Cunha do Patrocínio Professor 00363
06 Francisca das Chagas da Diretora 0060
Conceção Silva
07 Francisco das Chagas Bezerra Professor
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08 Francisco Medeiros da Silva Vice-diretor 00090
09 Gilmária Dantas Moraes de Proefssora
Medeiros
10 Jaqueline Maria de Oliveira Professora 00407
11 José Diniz Dantas de Medeiros Professor 01085
12 Jozelí Nascimento de Azevedo Professor 00697
13 Maria Auxiliadora de Oliveira Professora 0059
14 Maria Marcia de Medeiros Silva Professora
15 Marta Costa de Medeiros professora 00408
16 Renata Caroline de Araujo Professora 00557
Azevedo
17 Aldenise Medeiros Lima Porteira 0537
18 Delenice Vitória de O. Fonseca Porteira 1358
19 Jaqueline dos Santos Cirne Agente
administrativo
20 Joanete Oliveira dos Santos ASG 0353
21 Maria José Silva dos Santos Agente 0541
administrativo
22 Milene cunha de Souza Supervisora 1055
23 Sheylla Regina Sampaio de Sena Supervisora 1363
24 Sandra Costa de Medeiros Araújo ASG 0536
25 Silvina da Silva Medeiros Araújo ASG 0447
26 Valdete da Costa Medeiros Dantas ASG 1560
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d) Dois representantes de pais ou responsáveis de alunos;
e) Dois alunos regularmente matriculados maiores de 16 (dezesseis) anos.
- Matrículas na escola
Distribuição do número de alunos por Ano Escolar/ Turmas –
Matrículas 2019
Ano Escolar/ Turma Número de alunos Turno
1º ano 19 Matutino
2º ano 14 Matutino
3º ano 12 Matutino
4º ano 13 Matutino
5º ano 19 Matutino
6º ano “U” 25 Matutino
7º ano “U” 20 Vespertino
8º ano 23 Vespertino
9º ano 16 Vespertino
EJA (6º e 7º) 15 Vespertino
Tabela 1 Total de alunos matriculados: 176
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Indicadores de aprendizagem – IDEB
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS
INICIAIS
Indicadores de fluxo
ANO MATRICULA TAXA DE TAXA DE MATRÍCULA
EVADIDOS TRANSF.
ESCOLAR INICIAL APROVAÇÃO REPROVAÇÃO FINAL
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1º 17 19 0 0 2 19
2º 14 14 0 0 0 14
3º 11 12 0 0 0 12
4º 14 12 2 0 2 12
5º 18 15 4 0 1 15
6º 21 18 6 0 3 18
7º 20 18 2 0 0 18
8º 22 16 7 0 4 16
9º 16 15 1 0 1 15
EJA - 4P 20 10 5 0 2 10
Tabela 2 - dados coletados do educacenso 2019 e sigeduc municipal.
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profundamente também o papel do professor e a organização da própria
instituição. Cada vez mais, o espaço da escola assume-se como um lugar de
cidadania e de democracia permitindo que o cidadão exerça criticamente a sua
cidadania e construa um projeto de vida.
Acreditamos na escola pública, como a escola da maioria, das periferias,
dos cidadãos que muitas e na maioria das vezes só podem contar com ela.
Mas também confiamos no seu potencial e na sua função essencial de
possibilitar a libertação por meio do conhecimento. Permitindo que os sujeitos
que dela fazem parte possam construir e reconstruir seus projetos sociais, e
isso apenas a educação por meio da escola é capaz de realizar.
Em síntese, a escola cuja missão seja garantir uma formação ampla e
diversificada, para o conhecimento científico, mas também para a cultura, que
valorize e reafirme o potencial humano em todas as suas dimensões: ética,
estética, intelectual, política e social, respeitando o educando como um sujeito
de direitos.
- Visão
A escola buscará durante seu percurso formativo garantir uma educação
de qualidade, assim sendo estabelece-se como metas a serem vencidas em
prol do desenvolvimento escolar:
• Garantir a aprendizagem dos alunos no tempo escolar certo contemplando as
competências e as habilidades inerentes ao processo educativo;
• Impulsionar o IDEB dos Anos Iniciais do EF, incentivando o desenvolvimento
da leitura, da escrita e do raciocínio lógico matemático, além de potencializar a
aprendizagem voltada para o mundo natural, social e cultural;
• Melhorar o IDEB nos Anos Finais do EF, enfatizando disciplinas como: Língua
Portuguesa, Matemática e Ciências;
• Otimizar o gerenciamento dos recursos financeiros da instituição;
• Reativar a dinamicidade dos conselhos e seus membros, realizando
formações sistemáticas a fim de garantir e fortalecer a gestão democrática na
escola;
• Envolver os alunos em suas aprendizagens, reduzindo a reprovação e o
abandono escolar;
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• Expandir o uso dos recursos tecnológicos na escola;
• Reativar os espaços dos ambientes de apoio pedagógico (biblioteca), por
meio do desenvolvimento do plano de trabalho;
Dessa forma, reassume-se o compromisso com uma escola colaborativa
preocupada em formar cidadãos capazes de reconhecer-se em seu contexto
histórico-cultural, comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo,
aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável, isso requer
muito mais do que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de
competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada
vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos
das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter
autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma
situação e buscar soluções, além de conviver e aprender com as diferenças e
as diversidades.
Logo reafirma-se que o compromisso docente na realização do trabalho
pedagógico nunca foi tão preponderante, sendo o sujeito mediador, assumindo
uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do
adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem e todavia promover
uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento
pleno, nas suas singularidades e diversidades.
- Princípios norteadores
Considerar que o currículo é a proposta de ação educativa
constituída pela seleção de conhecimentos construídos a partir das relações
expressas nas práticas escolares que se desdobram em torno de
conhecimentos relevantes e pertinentes, permeadas pelo conjunto das
relações sociais, articulando vivência e saberes dos estudantes, de forma que
contribua com o desenvolvimento de suas identidades e condições cognitivas
e sócio afetivas. Para tanto, as estruturas curriculares do Ensino Fundamental
e do Ensino Médio têm uma Base Nacional Comum e uma Parte Diversificada
que se constituem um bloco integrado e está organizada em áreas de
conhecimento, a saber:
Linguagens;
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Matemática;
Ciências da Natureza;
Ciências Humanas e no Ensino Fundamental é acrescido o
Ensino Religioso como área de conhecimento.
Ter claro que a legislação nacional determina componentes
curriculares obrigatórios organizados nas áreas de conhecimento para compor
o currículo.
Contemplar os temas sociais conforme estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Abordar os conteúdos de cada componente curricular nas
dimensões interdisciplinares.
Assumir a leitura e a escrita como responsabilidade de todas as
áreas. Definir regras e normas para estágio supervisionado em consonância
com a legislação vigente.
- Princípios étnicos
O Brasil não será um país de oportunidades para todos enquanto
um adolescente negro continuar a conviver com a desigualdade que faz com
que ele tenha quase quatro vezes mais possibilidades de ser assassinado do
que um adolescente branco. Enfrentar as desigualdades e reduzir as
vulnerabilidades é, portanto uma tarefa urgente.
Ser criança ou adolescente, é uma etapa da vida que precisa ser
vivida de forma plena, saudável, estimulante, protegida pelos direitos
assegurados na convenção sobre os Direitos da Criança e,no Brasil, no
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Nascer branco, negro ou indígena, viver no Semiárido, na
Amazônia ou numa comunidade popular nos grandes centros urbanos, ser
menino ou menina, ter deficiência ainda determinam de forma cruel as
possibilidades que os adolescentes têm de exercer seus direitos à saúde, à
educação, à proteção integral, ao esporte, ao lazer, a convivência familiar e
comunitária. Tais vulnerabilidades e desigualdades precisam ser enfrentadas e
superadas.
A desigualdade por raça e etnia faz dos adolescentes negros e
indígenas os que mais sofrem os impactos das vulnerabilidades de pobreza
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extrema, de baixa escolaridade e de violência letal. Se comparados à média
nacional, os adolescentes indígenas são três vezes mais vulneráveis ao
analfabetismo que o total do grupo de meninos e meninas. Os índios de
homicídios de adolescentes negros são duas vezes maior que os dos
adolescentes brancos.
Nos últimos anos, o Brasil tem avançado bastante na produção
de dados estatísticos desagregados por raça e etnia em várias áreas e a Lei nº
10.639/2003, veio nos fortalecer de como abranger a dimensão nacional de
uma cultura negra que é plural e de um denso cotidiano e é imprescindível
banir de nosso ambiente qualquer texto, referência, descrição, decoração,
desenho, qualificativo ou visão que construí ou fortalece imagens
estereotipadas de negros e negras, ou de qualquer outro segmento étnico-
racial diferenciado.
Tendo em vista a lei 10.639/2003, onde acredita-se que todos os
agentes do nosso Projeto Político Pedagógico podem atentar para que almeja-
se o processo de ação/reflexão durante esta fase, embasado conceitualmente,
orientando de forma adequada, as tomadas de decisão, as novas proposições
que a escola deseja assumir, o de construir uma metodologia positiva de
tratamento pedagógico da diversidade racial, levando em conta a dignidade do
povo negro e consequentemente de toda a população brasileira.
- Educação Inclusiva
A política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva consolida o pensamento de vários segmentos de pessoas
com deficiência e vem, principalmente, atender a diversos documentos
nacionais e internacionais que combatem qualquer forma de discriminação
contra essas pessoas. Há muito tempo, a presença de alunos com deficiência
nas salas de aulas das escolas comuns do ensino regular era exigida por
documentos que afirmavam que essas pessoas tinham os mesmos direitos
humanos e liberdades fundamentais que as demais. Com essa proposta
educacional, a secretaria de Educação Especial do MEC criou, de forma
concreta, a condição de tornar realidade a educação para todos, já prevista em
nossa Constituição no artigo 205. A partir daí diversas outras leis
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acrescentaram a regulamentação da inclusão dos alunos portadores de
deficiência nas escolas regulares tais como o decreto nº 3.298 de 20 de
dezembro de 1999 que regulamenta a Lei nº 7.853 de 24 de outubro de 1989
que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora
de deficiência, consolida as normas de proteção e dá outras providências.
Assim com base legal nessas leis, nossa escola busca trabalhar a educação
inclusiva com receptividade, acolhimento e respeito às diferenças.
Na nossa escola ainda não se matriculou nenhum cadeirante,
deficiente auditivo ou totalmente visual, também não temos aluno com paralisia
cerebral, mas temos vários alunos com diagnóstico diverso de hiperatividade,
patologias mentais que apresentam dificuldades de aprendizagem, deficiente
físico, logo a escola busca diagnosticar esses alunos e encaminhá-los para o
acompanhamento no Centro de Reabilitação, onde há atendimento em
diversas especialidades, assim como, também, recebendo apoio na sala de
recursos multifuncionais com atividades diferenciadas. Por sua vez, nas
nossas salas de aula busca-se o trabalho de socialização e desenvolvimento
das habilidades e aprendizagem de todos os alunos inclusive daqueles que
têm déficit de aprendizagem e que não são tidos como especiais.
4 – FUNDAMENTOS TEÓRICOS
4.1- Concepção de sociedade
A sociedade, na sua história, constitui-se no locus da vida, das tramas
sociais, dos encontros e desencontros nas suas mais diferentes dimensões. É
nesse espaço que se inscreve a instituição escolar. O desenvolvimento da
sociedade engendra movimentos bastante complexos. Ao traduzir-se, ao
mesmo tempo, em território, em cultura, em política, em economia, em modo
de vida, em educação, em religião e outras manifestações humanas, a
sociedade, especialmente a contemporânea, insere-se dialeticamente e
movimenta-se na continuidade e descontinuidade, na universalização e na
fragmentação, no entrelaçamento e na ruptura que conformam a sua face. Por
isso, vive-se, hoje, a problemática da dispersão e ruptura, portanto, da
superficialidade.
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4.2 – Concepção de sujeito
As demandas da pós-modernidade se fazem presentes em todos os
aspectos da existência humana, incluída a necessidade de um novo olhar
sobre a educação, no que diz respeito aos modos de compreender os sujeitos
da aprendizagem, a constitutividade e a identidade desses sujeitos, e de uma
formação voltada para o desenvolvimento humano. Em suas singularidades,
os sujeitos da Educação Básica, em seus diferentes ciclos de
desenvolvimento, são ativos, social e culturalmente, porque aprendem e
interagem; são cidadãos de direito e deveres em construção; copartícipes do
processo de produção de cultura, ciência, esporte e arte, compartilhando
saberes, ao longo de seu desenvolvimento físico, cognitivo, socioafetivo,
emocional, tanto do ponto de vista ético,quanto político e estético, na sua
relação com a escola, com a família e com a sociedade em movimento. Ao se
identificarem esses sujeitos, é importante considerar os dizeres de Narodowski
(1998). Ele entende, apropriadamente, que a escola convive hoje com
estudantes de uma infância, de uma juventude (des) realizada, que estão nas
ruas, em situação de risco e exploração, e aqueles de uma juventude (hiper)
realizada com pleno domínio tecnológico da internet. Não há mais como tratar:
os estudantes como se fossem homogêneos, submissos, sem voz; os pais e a
comunidade escolar com objetos. Eles são sujeitos plenos de possibilidades
de diálogo, de interlocução e de intervenção. O respeito aos estudantes e a
seus tempos mentais, socioemoconais, culturais, identitários, é um princípio
orientador de toda a ação educativa. É responsabilidade dos sistemas
educativos responderem pela criação de condições para que crianças,
adolescentes, jovens e adultos, com sua diversidade (diferentes condições
físicas, sensoriais e socioemocionais, origens, etnias, gênero, crenças, classes
sociais, contexto sociocultural), tenham a oportunidade de receber a formação
que corresponda à idade própria do percurso escolar, da Educação Infantil, ao
Ensino Fundamental e ao Médio.
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4.3 – Concepção de educação
A Educação básica é direito universal e alicerce indispensável para a
capacidade de exercer em plenitude o direito à cidadania. É o tempo, o espaço
e o contexto em que o sujeito aprende a constituir e reconstituir a sua
identidade, em meio a transformações corporais, afetivo-emocionais,
socioemocionais, cognitivas e socioculturais, respeitando e valorizando as
diferenças. Educar exige cuidado: cuidar é educar, envolvendo acolher, ouvir,
encorajar, apoiar, no sentido de desenvolver o aprendizado de pensar e agir,
cuidar de si, do outro, da escola, da natureza, da água, do Planeta. Educar é,
enfim, enfrentar o desafio de lidar com gente, isto é, com criaturas tão
imprevisíveis e diferentes quanto semelhantes, ao longo de uma existência
inscrita na teia das relações humanas, neste mundo complexo. Educar com
cuidado significa aprender a amar sem dependência, desenvolver a
sensibilidade humana na relação de cada um consigo, com o outro e com tudo
o q eu existe, com zelo, ante uma situação que requer cautela em busca da
formação humana plena. A educação é um processo de socialização da
cultura da vida, no qual se constroem, se mantêm e se transformam
conhecimentos e valores. Socializar a cultura inclui a presença dos sujeitos
das aprendizagens na escola.
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Nacional Comum e uma Parte Diversificada que se constituem um bloco
integrado e está organizada em áreas de conhecimento, a saber:
Linguagens;
Matemática;
Ciências da Natureza;
Ciências Humanas e no Ensino Fundamental é acrescido o
Ensino Religioso como área de conhecimento.
A legislação nacional determina componentes curriculares
obrigatórios organizados nas áreas de conhecimento para compor o currículo.
Contemplar os temas sociais conforme estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e abordar os conteúdos de
cada componente curricular nas dimensões interdisciplinares, assumindo a
leitura e a escrita como responsabilidade de todas as áreas, bem como nortear
todo trabalho a partir do Documento Curricular do RN. Definir regras e normas
para estágio supervisionado em consonância com a legislação vigente.
6 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Atentamos para os (04) quatro pilares da educação, por
entendermos que o ensino é um processo potencializador da aprendizagem,
onde o professor deve atuar como articulador, mediador e organizador de
situações. É preciso, portanto, que ele tenha competência técnica e
pedagógica para atuar nesse espaço onde acontece a aprendizagem,
relacionando teoria e prática para que o indivíduo desenvolva as habilidades
como: APRENDER A CONHECER, APRENDER A FAZER, APRENDER A
CONVIVER E APRENDER A SER.
- APRENDER A CONHECER - Aprendizagem que busca o domínio dos
próprios instrumentos do conhecimento humano para compreender e
comunicar-se no mundo através de suas capacidades profissionais e
experiências vividas, sendo um processo contínuo na busca de novas
aprendizagens.
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- APRENDER A FAZER - Aprendizagem que requer do indivíduo
competências além da profissional, interagindo nas adversidades, levando-o a
adaptar-se nas esferas do contexto da realidade a qual esteja inserido.
- APRENDER A CONVIVER - Essa aprendizagem requer competência
para desenvolver mutuamente a socialização dos conhecimentos, respeitando
e aceitando o outro com suas diferenças dentro do coletivo.
- APRENDER A SER - Aprendizagem que busca no indivíduo o
desenvolvimento da autonomia para atuar nas diferentes situações, para agir
com maior capacidade de discernimento, criando um censo de
responsabilidade própria.
A escola também reconhece a importância que os projetos e
atividades extracurriculares têm para a melhoria do processo ensino-
aprendizagem no que diz respeito a trabalhar de forma interdisciplinar,
dinâmica, planejada e organizada, sabe do valor dessas iniciativas no âmbito
socioeducativo como respaldo para ações que buscam o estimulo pela leitura,
a desenvolvimento de habilidades de escrita, a socialização, interação de
grupo, elevação da autoestima, reflexão sobre temas contemporâneos,
redução de queixas da ordem de vulnerabilidade social e execução de
atividades a médio e longo prazo que exigem planejamento, desenvolvimento
e avaliação. Tem como prioridades os seguintes temas: valores, família,
cidadania, meio ambiente, saúde, educação e cultura.
Os projetos são elaborados com a participação de todo corpo
escolar, mas também será considerado o trabalho individual de cada
professor, contando com o apoio e auxílio da supervisão escolar.
34
reprovação no nosso município e ainda melhorar a qualidade da aprendizagem
dos nossos alunos e do trabalho Pedagógico dos nossos professores.
As ações concentram-se na melhoria gradativa dos resultados
educacionais e têm o aluno como o centro de todas as decisões. Assim, o seu
principal objetivo é contribuir para o desenvolvimento de aprendizagens,
habilidades e competências, atitudes e valores necessários para a formação
integral.
- MAIS EDUCAÇÃO
O Programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Internacional
Nº 17/2007 e integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação
(PDE) como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da
Jornada Escolar e a organização curricular, na perspectiva da educação
integral.
Essa estratégia promove a ampliação de tempos e espaços,
oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar entre os
profissionais da educação e de outras áreas, famílias e diferentes atores
sociais, sob a coordenação da escola e dos professores.
O Programa Mais Educação na Escola Maria de Lourdes engloba
04 (quatro) macro-campos sendo: Acompanhamento pedagógico com a
atividade de Orientação de Estudos e Leitura; esporte e lazer, com a atividade
Futsal; e cultura, artes e educação, com teatro e percussão.
Estavam sendo atendidos em torno de 150 (cento e cinquenta)
alunos, respeitando os critérios pré-estabelecidos pelo próprio programa que
atentam para alunos em vulnerabilidade social, com déficit de aprendizagem,
além de uma abordagem com a equipe pedagógica.
Sabe-se que desenvolver atividades de contraturno é, hoje, uma
opção e necessidade das escolas públicas com o objetivo de integrar mais os
alunos às atividades pedagógicas e minimizar problemas que interferem no
desempenho escolar de alguns alunos e a partir de 2012 todas as escolas
municipais de nossa cidade aderiram ao Programa Mais Educação.
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SALA DE INFORMÁTICA
A escola conta com um laboratório de informática equipado com computadores
que já não correspondem às necessidades apresentadas, encontrando-se
desativada.
SALA DE JOGOS
Sabe-se que a partir do jogo, mediante a articulação entre o
conhecimento e o imaginário desenvolve-se o autoconhecimento – até onde se
pode chegar – e o conhecimento dos outros.
Sobre esse aspecto os PCNs de Matemática VOl. 03 enfatizam que
além de ser um objeto sociocultural em que a matemática está presente, o
jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos
básicos: supõe um “fazer sem obrigação externa e imposta”, embora demande
exigências, normas e controle. Reza-se ainda que: “Um aspecto relevante nos
jogos é o desafio genuíno que eles provocam no aluno, que gera interesse e
prazer. Por isso, é importante que os jogos façam parte da cultura escolar,
cabendo ao professor analisar e avaliar a potencialidade educativa dos
diferentes jogos, e o aspecto curricular que se deseja desenvolver” (PCN, V3.
2001 p.49).
PROERD
É um importante trabalho de prevenção de combate às drogas e a
violência desencadeada pela polícia militar do estado do RN, executando
diferentes atividades com os alunos do 5º e do 7º ano.
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da instituição universitária uma declaração comprobatória para assentimento
da visita.
BANDA MARCIAL
Trata-se da aquisição de instrumentos para criação de banda, cujo
público alvo são os alunos da escola (adolescentes do Ens. Fund. Maior),
visando a elevação da autoestima e o contato desses alunos com a cultura. A
banda Mozart dos Santos faz parte do nosso contexto escolar. A banda surgiu
no ano de ______ e o nome homenageia um grande músico jardinense.
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Priorizar a construção de processos que promovam aprendizagens
sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses
dos estudantes e com os desafios da sociedade contemporânea;
Superar a fragmentação disciplinar do conhecimento, estimulando sua
aplicação na vida real;
Garantir o protagonismo do estudante em sua aprendizagem e a
importância do contexto para dar sentido ao que se aprende.
Finalidades
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a
realidade,continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
41
12. Respeitar todas as formas de vida como condição necessária para o
equilíbrio dos ecossistemas e a sobrevivência humana.
43
NÍVEL ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: Avaliação dos
Professores
As respostas neste nível relatam que os estudantes tendem a
discordar de características desejáveis dos professores ou, no
máximo, concordar em parte. Essas características desejáveis são:
os professores relacionam-se bem com os estudantes, estão
interessados no bem-estar deles, importam-se com o que eles
pensam, cumprem o que prometem, debatem com a classe
assuntos de interesse dos jovens, incentivam os estudantes a
PÉSSIMO melhorarem o desempenho, são atenciosos e ajudam-lhes a
realizarem as tarefas, explicam a matéria até que todos os
estudantes as entendam, passam atividades de casa, corrigem as
atividades de casa, preocupam-se com o aprendizado de todos,
permitem aos estudantes participarem e darem suas opiniões,
estão disponíveis para esclarecer as dúvidas, organizam bem a
apresentação dos conteúdos, realizam uma avaliação justa, variam
a maneira de apresentar ou expor os conteúdos, acreditam que a
turma toda pode aprender, indicam jornais e revistas para ler e
propõem trabalhos para serem realizados em grupos.
44
As respostas neste nível relatam que os estudantes tendem a
concordar que os professores de sua Escola têm as características
desejáveis de um professor, apenas concordam em parte que os
BOM professores se importam com o que o estudante pensa, cumprem
o que prometem, variam a maneira de expor o conteúdo e utilizam
materiais pedagógicos como mapas, jogos e equipamentos
eletrônicos. No caso das atividades do ensino médio, nesse nível
ainda não há consenso de concordância.
45
BOM concordância plena com as afirmações apresentadas, inclusive
as informações sobre ensino e planejamento.
Condições de BOM
46
trabalho dos
professores
CONDIÇÕES DE
TRABALHO DOS
PROFISSIONAIS
DA ESCOLA
Condições de BOM
trabalho de outros
profissionais da
escola
REGULAR a merenda é preparada costuma ser limpo e organizado. pode haver plantas,
árvores e flores bem cuidadas na escola, assim como atividades com os
estudantes para que aprendam a cuidar de plantas, árvores e flores.
usualmente há lixeiras e não há lixo espalhado na escola. É comum as
instalações de água e esgoto estarem em condições regulares de
funcionamento; e terem sido observadas algumas iniciativas para preservar
47
e/ou melhorar a aparência da escola.
48
-PLANO DE METAS E AÇÕES
INSTRUMENTO PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO DE METAS E AÇÕES
Diminuir a Palestras e parcerias com órgãos públicos competentes/responsáveis. Toda equipe escolar, Durante o ano letivo de
ocorrência de assistência social,
BOM Realizar palestras com os alunos de conscientização/zelo sobre o patrimônio 2020
brigas entre família etc.
público escolar.
estudantes e
pichações. Realizar parcerias com órgãos públicos/privados.
REGULAR Reduzir as práticas de bullyng e Promover palestras e Equipe docente e Durante o ano de 2020.
projetos pedagógicos, além
40
zombarias. de aulas que abordem o pedagógica e rede
tema. de apoio.
Incentivar a interação escolar entre os Promover rodas de Equipe pedagógica Durante o ano de 2020.
estudantes, despertando o protagonismo conversas entre os e equipe docente.
estudantil e a participação em todas as educandos, projetos sociais,
atividades.
etc.
RUIM
Organizar os conselhos de
classe e escolha de líderes
por turma, efetivando a
participação dos estudantes.
41
INDICADOR-CLIMA
DIMENSÃO 01: AMBIENTE EDUCACIONAL ESCOLAR: Realização das
atividades de casa
Aumentar o número de realizações das Incentivar a realização das Toda comunidade Durante o ano de 2020.
atividades de casa por parte dos atividades por meio da escolar.
estudantes. geração de pontos.
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INDICADOR - ACESSO,
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCACIONAL PERMANÊNCIA E SUCESO NA
ESCOLA.
PRAZO DE
CATEGORIAS SUBCATEGORIAS METAS AÇÕES RESPONSÁVEL
EXECUÇÃO
Garantir o profissional
com titulação e
formação adequada
ao AEE.
44
responsáveis. apoio.
Transporte escolar
Abandono
Outros
Acompanhar
SUCESSO NA individualmente os
ESCOLA alunos com mais
dificuldade.
Garantir diferentes
formas de avaliação.
45
Distorção idade Reduzir a incidência de Implantar turmas de Poder público 2020-2021
ano-série alunos em distorção correção de fluxo.
idade-série.
AVALIAÇÕES Dados de
EXTERNAS Avaliações com a
ANA, Prova Brasil e
Provinha Brasil.
Democratizar o acesso do PPP Fomentar encontros com Equipe Gestora, Durante o ano letivo de
46
PÉSSIMO objetivando avaliar as metas e ações. toda comunidade escolar e pedagógica e 2020
realizar questionários da docentes.
instituição.
Ampliar a utilização de todos os recursos Dinamizar as aulas Equipe docente e Durante o ano de 2020.
didáticos na sala de aula. aproveitando os recursos pedagógica.
existentes na escola;
MODERADO
Utilizar os jogos existentes na
instituição. (Mind Lab e
outros).
47
INDICADOR – Avaliação dos Professores.
Elevar o nível de avaliação positiva da Estreitar a relação Equipe pedagógica Durante os anos de 2020-
prática pedagógica docente. interpessoal com o aluno, e equipe docente. 2021
motivando e acompanhando
o processo de ensino-
aprendizagem e forma
BOM individual aos alunos com
mais dificuldades;
Implementar a recuperação
paralela com os alunos de
baixo rendimento.
48
DIMENSÃO 03 – Gestão Escolar Democrática
DIMENSÃO 03 – GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA INDICADOR – Opinião dos pais sobre a escola
49
NÍVEL METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA EXECUÇÃO
50
CATEGORIAS SUBCATEGORIAS METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA
EXECUÇÃO
Estimular a formação Ofertar cursos de Equipe gestora. Durante todo ano letivo.
dos demais formação para os
Formação de outros SEME
profissionais de acordo funcionários da
profissionais da escola
com sua área de instituição.
atuação. (técnicos
administrativos,
secretaria escolar,
alimentos, segurança).
51
DIMENSÃO: PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO INDICADOR 02 – Condições de trabalho dos
profissionais da Escola
Condições de trabalho Proporcionar Manter os SEME e gestor Durante todo ano letivo.
dos professores condições dignas e equipamentos, escolar
Condições de
saudáveis para o suprimentos e demais
trabalho dos
exercício da função, ferramentas em
profissionais da
reduzindo a quantidade e
Escola
fragmentação da carga qualidade suficientes
horária. para o desempenho
da função.
52
Acesso aos recursos
didáticos/tecnológicos.
Garantir justas e Realizar a distribuição SEME e gestor Durante todo ano letivo.
equilibradas condições dos funcionários escolar
Condições de trabalho
de trabalho no respeitando a
de outros profissionais
exercício da função do demanda do serviço e
da escola
trabalhador o tempo para executá-
lo.
53
NÍVEL METAS AÇÕES RESPONSÁVEL PRAZO PARA EXECUÇÃO
Dar continuidade ao cuidado Firmar parceria com Secretarias A escola e o poder Durante o ano de 2020.
com o meio ambiente, com relacionadas ao meio ambiente com público
REGULAR
plantio de árvores e canteiros. empresas privadas e a comunidade
escolar.
Implementar ambientalização
natural da paisagem geográfica Arborizar as áreas interna da
com arborização de árvores instituição escolar e construir
nativa e frutíferas. canteiros nesses espaços.
54
Garantir a manutenção de Climatizar o ambiente das salas
alvenarias, das condições escolares.
hidráulicas e elétricas.
Reestruturar a sala de Através do poder público é possível Equipe gestora e Durante o ano de 2020.
informática para os alunos a aquisição de equipamentos poder público
RUIM
realizarem atividades escolares. licitados em pregões como:
computadores para serem usados
Manter os equipamentos e
com a tecnologia Banda largos, a fim
materiais em boas condições
55
de uso para todos os setores. de facilitar a aprendizagem com
metodologias inovadoras.
Ampliar a quantidade de
materiais e equipamentos em Prover meios para adquirir materiais
quantidade/qualidade e equipamentos necessários ao
suficientes para o desenvolvimento da escola.
desenvolvimento das atividades
escolares.
56
9 - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O projeto político-pedagógico, nomeado na LDB como proposta ou projeto
pedagógico, representa mais do que um documento. É um dos meios de
viabilizar a escola democrática e autônoma para todos, com qualidade social.
Autonomia pressupõe liberdade e capacidade de decidir a partir de regras
relacionais. O exercício da autonomia administrativa e pedagógica da escola
pode ser traduzido como a capacidade de governar a si mesmo, por meio de
normas próprias.
Dentro do Projeto Político Pedagógico a avaliação é o acompanhamento
das metas traçadas para atender às necessidades da instituição escolar. O
PPP necessita de acompanhamento sistemático para que se possa verificar se
o planejamento está adequado, quais os objetivos que foram atingidos, quais
as metas que não foram alcançadas e quais ações necessitam de
redirecionamento. Portanto, de acordo com a necessidade apresentada,
reuniremos o corpo escolar para possíveis reuniões e debates.
10 – FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Quando nos referimos à formação continuada, devemos enfatizar os
seguintes aspectos profissionais: a formação, a profissão, a avaliação e as
competências que cabem ao profissional.
O educador deve está sempre em busca de uma formação
contínua, bem como a evolução de suas competências, ampliando o seu
campo de trabalho e conhecimento. Os educadores têm a oportunidade de
participar em diferentes cursos de áreas diversas. Alguns cursos e minicursos
são oferecidos pela Secretaria de Educação ou outras instituições
educacionais, visando o aprimoramento das especificidades de cada
profissional. Além disso, muitos profissionais têm a oportunidade de participar
de cursos oferecidos pelo MEC/FNDE. Ressalta-se também a importância da
formação na escola de temas e/ou assuntos que merecem um destaque para o
pleno desenvolvimento do ensino e aprendizagem.
54
1. CRONOGRAMA
ATIVIDADES/MESES SETEMBRO OUUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO FEVEREIRO MARÇO
Formação para
x x x x
atualização do PPP
Revisão do PPP da
x x
escola
Estudo com a
comunidade escolar/ x
rever conceitos
Dia D do PPP x
Digitação das
x x
modificações
Revisão/conclusão x
54
REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS
54
ANEXOS
Anexo 1: Portaria de avaliação
Portaria-SEI Nº 356, de 08 de outubro de 2019.
62
pela Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer –
SEEC.
Art. 25. Nas instituições penais, ao candidato privado de liberdade, será
assegurada a oferta de Exames Supletivos pela Rede Estadual de Ensino.
Parágrafo único. Os resultados obtidos no Exame Nacional de Certificação de
Competências de Jovens e Adultos – ENCCEJA podem ser aproveitados nos
Exames Supletivos para a conclusão das etapas de ensino.
Art. 26. O processo de avaliação e promoção do estudante com necessidades
educacionais especiais dar-se-á de acordo com esta Portaria, observando-se a
legislação vigente no que concerne às especificidades pedagógicas para
atender aos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento, altas habilidades/superdotação e transtornos funcionais
específicos.
I - A avaliação do desempenho escolar do estudante com necessidades
educacionais especiais, matriculado em etapas e modalidades de ensino, dar-
se-á da seguinte forma:
a) No 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental, ocorrerá por meio de relatórios
analíticos/descritivos com abordagem diagnóstica, sem atribuição de notas e
sem fins de retenção por desempenho.
b) Do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental, no Ensino Médio e nas
modalidades de ensino equivalentes, será por meio de relatórios
analíticos/descritivos, com transformação em notas, respeitados o caráter
classificatório, com média mínima de 6,0 (seis vírgula zero) para aprovação, e
o progresso individual na aprendizagem.
c) Na modalidade EJA, Ensino Fundamental e Ensino Médio, acontecerá por
meio de relatórios analíticos/descritivos, com transformação em notas,
respeitados o caráter classificatório, com média mínima de 6,0 (seis vírgula
zero) para aprovação, e o progresso individual na aprendizagem.
II - Os registros dos avanços e das dificuldades apresentadas pelo estudante,
respeitadas suas potencialidades e possibilidades, ocorrerão,
sistematicamente, pelos professores para subsidiar a construção dos relatórios.
63
III - Na avaliação, serão considerados os registros dos objetos de
conhecimento e das atividades trabalhadas, as estratégias de ensino utilizadas
e os resultados alcançados pelo estudante.
Art. 27. Considerar-se-á como estudante com necessidades educacionais
especiais, também, aquele atendido em classe hospitalar ou domiciliar, sendo
observadas as condições impostas pelo tratamento/adoecimento.
Parágrafo único. Cabe ao professor da classe hospitalar ou domiciliar,
articulado com a escola onde o estudante estiver matriculado, realizar, além do
acompanhamento educacional, a avaliação da aprendizagem, que poderá ser
flexibilizada na forma e no tempo.
Art. 28. O professor, na sala de aula, utilizará recursos didáticos diversificados
no processo de avaliação, adequados às especificidades do estudante com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação e transtornos funcionais específicos.
§ 1º Para o estudante com deficiência visual - cego, no processo de leitura e
escrita, serão considerados o apoio de um ledor/escriba, a utilização do
Sistema Braille, a impressão, a transcrição, a audiodescrição e os recursos da
tecnologia assistiva.
§ 2º Para o estudante com deficiência visual - baixa visão, serão garantidas a
escrita na fonte e contrastes adequados a sua acuidade visual, a ampliação de
imagens, a audiodescrição, bem como o apoio do ledor/escriba e os recursos
da tecnologia assistiva.
§ 3º Para o estudante com surdez, considerar-se-á a Língua Brasileira de
Sinais - LIBRAS - como primeira língua, sendo que, na produção escrita, a
Língua Portuguesa se constituirá em uma segunda língua, considerando as
suas especificidades linguísticas.
§ 4º Para o estudante surdocego, considerar-se-á a necessidade de recursos
adaptados e o apoio do intérprete de libras tátil.
§ 5º Para o estudante com deficiência intelectual, serão observados os
seguintes critérios: idade cronológica, maturidade emocional e social e a
aprendizagem escolar.
§ 6º Para o estudante com deficiência física, deverão ser respeitados os limites
impostos por essa deficiência, observando os recursos de acessibilidade, a
64
flexibilidade do tempo e do currículo e a utilização de apoios tecnológicos,
quando necessários.
§ 7º Para o estudante com transtornos globais do desenvolvimento, deverão
ser consideradas as possibilidades do seu desempenho, podendo se utilizar da
flexibilização do currículo, do tempo e dos recursos da tecnologia assistiva.
§ 8º Para o estudante com altas habilidades/superdotação, serão utilizados
instrumentos de avaliação que contemplem o enriquecimento curricular,
podendo requerer, em casos específicos, o avanço escolar quando
comprovado elevado domínio dos objetos de conhecimento e maturidade
socioemocional.
§ 9º O avanço escolar tratado no parágrafo anterior deste artigo dar-se-á a
partir de avaliação realizada pela equipe pedagógica da escola em articulação
com o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação – NAAHS, da
Subcoordenadoria de Educação Especial – SUESP/SEEC.
§ 10º Para os estudantes com transtornos funcionais específicos, serão
observados os critérios de flexibilização do tempo e do currículo, com apoio
pedagógico, quando se fizer necessário.
Art. 29. Na Educação Profissional Técnica de Nível Médio, a avaliação da
aprendizagem reger-se-á pela presente Portaria, exigindo-se da instituição de
ensino a explicitação detalhada no Plano de Curso, no Projeto Político-
Pedagógico e no Regimento Escolar, os quais devem ser aprovados pela
SEEC.
Art. 30. Os processos de classificação, reclassificação, avanço no
ano/série/período, correção de fluxo ou aproveitamento de estudos deverão ser
desenvolvidos em conformidade com o Projeto Político-Pedagógico e o
Regimento Escolar da instituição de ensino.
Art. 31. A escola estadual fica proibida, dentro do ano letivo, de determinar
período exclusivo para avaliação da aprendizagem, considerando que o
processo de avaliação é contínuo e cumulativo.
Art. 32. A Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do
Lazer do Rio Grande do Norte, por meio de suas Unidades Administrativas
afins, acompanhará a aplicação e a operacionalização dos dispositivos
constantes na presente Portaria.
65
Art. 33. Os casos omissos, quanto à avaliação da aprendizagem, serão
resolvidos pela Unidade Administrativa competente da SEEC, que consultará o
Conselho Estadual de Educação, quando julgar necessário.
Art. 34. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário e, em especial, a Portaria nº 212/2019-SEEC/GS, de
29 de maio de 2019.
LEGENDA
AE = Avaliação Especial
B = Bimestre
EF = Exame Final
MA = Média Anual
MS = Média Semestral
MC= Média do Componente Curricular
MFP = Média Final de Promoção
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.
Getúlio Marques Ferreira
Secretário de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer
66