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ESTADO DA PARAÍBA

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BENTO


SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
Praça Pedro Eulâmpio da Silva – 52 - Centro.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO


INFANTIL E FUNDAMENTAL SAMUEL DE OLIVEIRA RAMALHO

SÃO BENTO-PB
2023
IDENTIFICAÇÃO:

• Gestão Municipal: Jarques Lúcio da Silva Segundo


• Secretário Municipal de Educação: Raimundo Alves Maia Filho
• Unidade Escolar: E. M. E. I. E. F. Samuel de Oliveira Ramalho
• Endereço: Rua Cícero Bezerra de Resende, 100, Bairro Loteamento Portal
• Município: São Bento
• Estado: Paraíba
• Entidade Mantenedora: Prefeitura Municipal de São Bento – PB
• CNPJ: 02.499.920/0001-21
• INEP: 25004239
• Segmentos de Ensino: Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino
Fundamental.
• Modalidades de Ensino: Ensino Regular e Educação de Jovens e Adultos.
• Turnos: Matutino, Vespertino e Noturno.
• Diretora: Joseane Vieira da Silva
• Diretores Adjuntos: Fabia Celmira Silva Lúcio/ Maria José da Silva Ramalho/
Sergiefredo Rufino dos Santos

EQUIPE DE SISTEMATIZAÇÃO
Administradora Escolar:
Joseane Vieira da Silva

Administradores Escolar Adjunto


Fabia Celmira da Silva Lúcio
Maria José da Silva Ramalho
Sergiefredo Rufino Dos Santos

Supervisora Educacional:
Flavia Dantas De Araújo

Docentes do Turno Manhã:


Elizama Maria Da Costa
Fernanda Alves dos Santos
Francisca Vanderlúcia Alves Felício
Ionara Da Nóbrega Ramalho
Joseilma Carias Dantas
Maria Das Neves Pontes Gomes
Maria da Conceição Oliveira Silva
Marlete Alves
Tereza De Assis Rosendo
Wislânia Oliveira Lima Da Silva

Docentes do Turno Tarde


Alcina Simplicio dos Santos
Carla Magdala Garcia Da Silva
Elaine Cristina De Medeiros Pereira
Fernanda Menezes Vale
Francineide Dos Santos
Jaivânia Santos
Josicarla Fernanda Faria Rodrigues
Maria Da Conceição Bezerra Da Silva
Marinêz Félix Mariz
Raimunda De Andrade

Docentes da EJA (Educação de Jovens e Adultos)


Aquilia Araujo Da Silva Moreira
Bruna das Graças dos Santos Oliveira
Cristina do Nascimento Alves
Danilane de Sousa
Edinete da Silva Lucio
Elieide Maniçoba Dos Santos
Erics Priscila Fernandes Ramalho
Flayane Dantas do Nascimento
Gerniana Dantas Diniz
Girlene Santos de Araújo
Iris Ramalho Dantas
Juliana Vieira De Andrade
Jussara Alves da Silva Santos
Katia Rayane Da Silva Costa
Kerly Bianca Fernandes Pinto
Ligia Dutra de Araújo
Lucélia Samara Gomes da Silva
Marcos Silvio Dantas de Araújo
Maria Rita Araújo da Silva
Micherlandio Dos Santos Guedes
Priscila Alves Fernandes
Raizza Mirelly De Oliveira Alves
Regilandia Da Silva Oliveira
Renia De Vielma Ferreira Cabral
Rita de Cassia Oliveira
Roberta Alves Linhares
Vanessa Fernandes da Silva
Vitoria Brenda Figueiredo Fernandes

Um educando de Educação Básica


Juan Guilherme Rosendo de Araújo – 4° ano “B”

Um educando de Educação Infantil


Enzo Gabriel Ramalho Araújo – Pré I “A”
SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO .................................................................. Erro! Indicador não definido.


1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 7
2 PRESSUPOSTOS EDUCACIONAIS ................................. Erro! Indicador não definido.
3 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO....................................... Erro! Indicador não definido.
4 VISÃO ESTRATÉGICA...................................................... Erro! Indicador não definido.
4.1 Valores ................................................................................................................................ 17
4.2 Visão de Futuro................................................................................................................... 17
4.3 Missão ................................................................................................................................. 17
4.4 Objetivos Estratégicos ........................................................................................................ 18
5 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS......................................................................................15
5.1 Objetivos Gerais ............................................................................................................... 185
5.2 Objetivos Específicos ....................................................................................................... 186
6. GESTÃO ADMINISTRATIVA ....................................... Erro! Indicador não definido.7
6.1 Ações Administrativas ...................................................................................................... 218
6.1.1 META 1: Promover uma gestão democrática e participativa ........................................ 218
6.2 Recursos Financeiros Federais ......................................................................................... 229
6.3 Jurídico ............................................................................................................................. 229
7 ESTRUTURA PEDAGÓGICA ........................................................................................ 220
7.1 Planejamento....................................................................................................................... 23
7.2 Currículo ........................................................................................................................... 240
7.3 Objetivos ........................................................................................................................... 274
7.4 Conteúdos ......................................................................................................................... 285
7.5 Metodologias de Ensino e Tecnologias Educacionais .......................................................
76 Avaliação da Aprendizagem .............................................................................................. 318
7.7 Relações Professor/Aluno ................................................................................................. 330
7.8 Ações de Intervenção Pedagógica ..................................... Erro! Indicador não definido.1
7.8.1 META 2: Elevar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem dos alunos. ........ 341
8 ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO .............................. Erro! Indicador não definido.4
8.1 Etapas da Educação Básica ............................................................................................ 374
8.1.1 Ensino Fundamental .................................................................................................... 374
8.2 Objetivos da Etapa do Ensino Fundamental .................................................................. 385
8.3 Modalidades de Ensino .................................................................................................... 396
8.3.1 Educação de Jovens e Adultos - EJA ........................................................................... 396
8.3.2 Educação Inclusiva........................................................... Erro! Indicador não definido.7
9 DIMENSÃO COMUNITÁRIA ................................................................................................ 41
9.1 Ações de Intervenção escola/comunidade .......................... Erro! Indicador não definido.0
9.1.1 META 3: Fortalecer a relação escola e comunidade ...... Erro! Indicador não definido.0
9.2 Cronograma de Reuniões de Pais e Mestres................................................................... 420
9.3 Cronograma de Eventos Socioculturais ............................................................................ 431
10 PROJETOS INSTITUCIONAIS .................................................................................... 442
11 FORMAÇÃO CONTINUADA ....................................................................................... 444
12 PROCESSO E ESTRATÉGIAS PARA PROMOVER ARTICULAÇÃO E
INTEGRAÇÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA. ...................................... 455
13 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................. 466
14 ATUALIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................................. 467
15 EQUIPE DE SISTEMATIZAÇÃO .............................................................................. 4648
16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................... Erro! Indicador não definido.49
ANEXOS ................................................................................. Erro! Indicador não definido.0
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1. APRESENTAÇÃO

A educação constitui-se um dos principais ativos e mecanismos de transformação de


um povo e é papel da escola, de forma democrática e comprometida com a promoção do
ser humano na sua integralidade, estimular a busca e domínio de conhecimentos
sistematizados, sendo um dos fatores imprescindíveis no exercício de sua cidadania.
Diante disso, a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental I
Samuel de Oliveira Ramalho, sentiu a necessidade de elaborar o Projeto Político
Pedagógico visando desenvolver ações e metas direcionadas para melhoria de todo o
processo educativo, visto que, foi elaborado de forma democrática com a participação
de toda comunidade escolar, como: professores, alunos, pais, supervisores e o pessoal
técnico-administrativo, tendo como principal objetivo desenvolver nos educandos
habilidades e competências necessárias para o sucesso na aprendizagem, pautados na
autonomia de pensamentos e criticidade e em suas ações.
Portanto, ao se apresentar este documento, não se pretende esgotar sua discussão,
podendo ser revisto sempre que houver necessidade, pois, este é um documento de
possíveis alterações por ser dinâmico e flexível, e possibilitar experiências de ensino e
de aprendizagem que promovam o desenvolvimento integral dos alunos, o cognitivo, o
físico e o socioemocional mesmo em situações desafiadoras, será o nosso principal foco
de intervenção pedagógica durante o ano letivo.
8

1. PRESSUPOSTOS EDUCACIONAIS

Objetivando construir um trabalho eficiente e uma prática educativa de acordo


com a realidade do qual o educando está inserido, sentimos a necessidade de elaborar o
Projeto Político Pedagógico, que será um subsídio dentro do processo ensino-
aprendizagem.
Entretanto a escola para construir relações humanas e sociais mais justas e
civilizadas precisa organizar suas ações dentro de uma gestão democrática que procura
definir as normas que permeiam o ensino público, como está bem expresso no Art. 14 da
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96, que estabeleceu
como princípios para a gestão democrática “a participação da comunidade escolar e local
em conselhos escolares ou equivalentes”.
Diante da situação vivenciada nesses últimos anos em detrimento da pandemia da
COVID (19). A escola Samuel de Oliveira Ramalho, propõe uma metodologia de ensino
que permita a aprendizagem significativa e qualitativa, buscando meios e recuperar os
déficits de aprendizagem ocasionados nos últimos dois anos.
Desse modo, a escola passa a ser não apenas um local de trabalho individualizado,
mas um espaço coletivo que favorece o convívio e consequentemente a aprendizagem.
É através da gestão democrática que daremos oportunidade a comunidade escolar
e local de compartilhar do debate, discussões e tomada de decisões para o trabalho que
será realizado na escola.
Sabemos que a gestão democrática é o primeiro passo, para a formação do cidadão
crítico e participativo, sendo um dos principais objetivos da nossa proposta de trabalho.
Destacamos como vertente para base política do nosso projeto as ideias de Gadotti
(1998) que sendo discípulo de Paulo Freire nos fala:

A Escola não deve apenas transmitir conhecimentos, mas


também preocupar-se com a formação global dos alunos, numa
visão em que o conhecer e o intervir no real se encontrem, mas
para isso, é preciso saber trabalhar com as diferenças: é preciso
reconhecê-las, não camuflá-las aceitando que para conhecer a si
mesmo, precisa conhecer o outro. (Gadotti, 1998:82).

Para isso, a escola precisa ter compromisso político e pedagógico com os alunos
do ponto de procurar fornecer o domínio dos saberes necessários para sua formação
humana, intelectual, cultural e social. É assim que a escola despertará a consciência crítica
dos alunos, tornando-os capazes de lutar pelos seus direitos e os da comunidade, visando
a transformação social.
9

Entretanto, é considerado o aluno como ser pensante e ativo que interage com o
seu meio social para se desenvolver, que delinearemos o trabalho da Escola Samuel de
Oliveira Ramalho, na concepção construtiva sócio histórico, dentro de uma perspectiva
progressista, no intuito de formar cidadãos críticos e participativos, que aprende na
relação com os outros para atuar na necessidade com autonomia e competência.
Contudo, é por meio desse pensamento que propomos na proposta pedagógica da
escola lançar uma metodologia dinâmica e significativa, que desperte o interesse do aluno
para aprender, onde o professor seja um mediador, acompanhando o aluno em todos os
momentos da aprendizagem, observando seus avanços e dificuldades para poder então,
oferecer a ajuda necessária. É objetivo da escola, promover aprendizagem significativa a
todos os alunos, dando-lhes condições que possibilite a conquista das habilidades e
competências básicas no Ensino Fundamental para que exerçam sua cidadania na
sociedade.
É importante que a escola tenha como referência uma prática educativa sustentada
no trabalho coletivo e participativo tornando o aluno como o centro do processo do
ensino-aprendizagem e o professor como articulador e mediador entre o conteúdo
sistematizador e a forma individual do aluno construir seu próprio conhecimento.
Dukheim (2003, p. 33), “A educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na
criança estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu
conjunto”. Assim, para o educador exige compreensão das questões envolvidas no
trabalho, responsabilidade social, competência para elaborar coletivamente o projeto
educativo e curricular da escola, autonomia para tomar decisões e adotar as que
considerem melhor do ponto de vista pedagógico, social, cultural e coletiva da sua tarefa.
Nessa perspectiva, para que os alunos se tornem sujeito da sua aprendizagem,
tomando decisões que dizem respeito ao projeto da escola, se faz necessário trilhar na
concepção sócio histórico, onde o ser humano transforma o seu meio para atender suas
necessidades básicas e, assim, transformar-se a si mesmo. Completa Vygostky (2001:25)
“A aprendizagem é essencial para o desenvolvimento do ser humano e se dá sobretudo
pela interação social”.
As ideias Vygostky no processo de ensino-aprendizagem são imprescindíveis no
desenvolvimento psicológico e social da criança. Daí a importância de se trabalhar na
escola, a linguagem, interativamente, ampliando sempre todas as possibilidades mentais
de as crianças pensarem e compreenderem o mundo junto com seus pais.
Portanto, a concepção sócio interacionista permite que o educador assume seu
papel de mediador nas sistematizações do conhecimento.
Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar
significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de
instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto
contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como
promessa, frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis, os campos de
ação possível, comprometendo seus atores e autores.
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5. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Escola Municipal Samuel de Oliveira Ramalho, localizada a Rua Cícero


Bezerra de Resende, nº 150, Bairro Loteamento Portal. Foi construída no ano de 1988, lei
de autorização nº 145/97, projeto de lei nº 293/90, tendo como proprietário do terreno o
senhor Florêncio Cândido Ramalho, na época, conhecida como comunidade Areia Fina,
doado a prefeitura para a construção da escola. Dispõe de uma área de 441m2, com espaço
suficiente para construção de outras salas ou uma quadra de esportes. A escola iniciou
suas atividades com total de 204 alunos nos turnos matutinos e vespertino, atualmente a
escola conta com 549 alunos, de Educação Infantil, e as séries iniciais, funcionado nos
dois turnos matutino, vespertino, e noturno, sendo que no turno noturno a escola atende
a modalidade da EJA (Educação de Jovens e Adultos) onde atende a 500 Jovens e adultos
na referida modalidade. A construção deste estabelecimento educativo veio atender as
necessidades escolarizáveis da comunidade, facilitando a vida da população no sentido
de não se descolarem até o centro da cidade para levarem seus filhos para uma escola.
Construída as margens da BR 110 e se encontrando nas mediações da Loja Maçônica
Milton Lúcio da Silva, o qual se preocupava com os bairros mais afastados da cidade, em
relação a educação das crianças menos favorecidas.
A primeira diretora foi a senhora Espedita Ferreira Dantas que tinha a escolaridade
do Curso Logos II, vista como uma lutadora incansável para o crescimento da escola, nos
dias atuais, a escola é dirigida pela professora Joseane Vieira da Silva, Pedagoga,
Especialista em Educação Infantil, a qual vem dando continuidade aos trabalhos
educativos e sociais em parceria com a comunidade.
Diante disso a atual gestão, tendo como prefeito Jarques Lúcio da Silva Segundo,
vem contribuindo cada vez mais com o desenvolvimento desta escola, com assistência na
Inclusão Social, ampliação da modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos) com
materiais didáticos, fardamento escolar, melhoramento de merenda escolar, capacitação
de professores do ensino Infantil e Fundamental, e uma supervisora para atuar na própria
escola com todos esses recursos, a nossa educação vem desenvolvendo um trabalho mais
amplo para combater as diversas dificuldades apresentados pelos educandos no seu
cotidiano escolar, favorecendo aos mesmos uma visão de mundo, através da leitura e
escrita, para que se tornem pessoas capazes de atuarem de forma consciente de seus
direitos e deveres perante a sociedade.
A Escola dispõe de abastecimento de água, dispondo de esgoto e energia elétrica ambos
custeados pela Prefeitura Municipal e a coleta do lixo é feita dias alternados pela própria
Prefeitura Municipal. com salas climatizadas, espaço para refeições, banheiros para
alunos, banheiro adaptados, salas de aulas amplas, parquinhos, no ano de 2020 com a
pandemia da COVID(19) a escola funcionou de forma remota, retornando suas atividades
presenciais em outubro de 2021 de forma híbrida atendendo 50% dos alunos de forma
presencial enquanto os demais foram atendidos através de aulas online 2021 a gestão da
escola Joseane Vieira da Silva que continua atuando juntamente com a diretora adjunta
Fabia Celmira da Silva Lúcio.
11

As salas da escola são salas amplas e espaçosas, contendo carteiras e mesas que propiciam
o desenvolvimento de atividades coletivas e individuais, com decorações diferentes,
trabalhos dos alunos, enfeites confeccionados pelo professor, jogos, revistas, brinquedos,
materiais didáticos, com um bom espaço físico para a movimentação de transição dos
alunos. Os alunos são organizados em mesas onde, cada um tem seu lugar de sentar todos
os dias.
Todas as salas de aula apresentam cantinho de leitura, e estantes com livros paradidáticos
e brinquedos para os alunos interagirem e aprenderem brincando, esses espaços são
organizados pelos professores já que a escola não tem biblioteca e nem brinquedoteca.
Ao tratar de serviços assistenciais a escola é bem assistida pela Secretaria de Educação e
por outros serviços advindos de outras secretarias como a Secretaria de Saúde
(Odontologia, Nutrição e outros) e da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social
(Psicologia, Assistência Social e outros).

A Escola Samuel de Oliveira Ramalho tem estrutura física composta de:

Quantidade Especificação

01 Diretoria

01 Secretaria

01 Sala de Professores

09 Salas de Aula

01 Cozinha

01 Despensa

04 Banheiro feminino

04 Banheiro masculino

01 Pátio coberto

01 Parquinho infantil

Fonte: Secretaria da Escola M.E.I.E.F. Samuel de Oliveira de Ramalho

Quadro 1 – Educação Infantil

Ano Nº de Turmas Nº de Alunos

4 anos 04 87
12

5 anos 03 68

Fonte: Secretaria da Escola


Quadro 2 – Ensino Fundamental anos iniciais

Ano Nº de Turmas Nº de Alunos

1º ano 02 55

2º ano 03 81

3º ano 04 96

4º ano 02 66

5º ano 02 69

Fonte: Secretaria da Escola

QUADRO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO

NOME CARGO GRAU DE INSTRUÇÃO EFETIVO


PEDAGOGIA ESPECIALISTA EFETIVA
Joseane Vieira da Silva DIRETORA
EM EDUCAÇÃO INFANTIL
DIRETORA ENS. SUPERIOR COMPLETO COMISSIONADA
Fabia Celmira Silva Lúcio
ADJUNTA PEDAGOGIA PEDAGOGIA
Sergiefredo Rufino dos DIRETOR SUPERIOR COMPLETO COMISSIONADA
Santos ADJUNTO PÓS GRADUAÇÃO
Maria José da Silva DIRETOR COMISSIONADA
ENSINO MÉDIO COMPLETO
Ramalho ADJUNTO
Elviria Maria Isidoro SECRETÁRIA ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
Dantas ESCOLAR PEDAGOGIA PEDAGOGIA
SECRETÁRIA CONTRATADA
Daiane Souza Bezerra ENSINO MÉDIO COMPLETO
ESCOLAR
SUPERVISORA EFETIVO
Flávia Dantas de Araújo PÓS SUPERVISÃO
EDUCACIONAL
Alcina Simplicio dos EFETIVO
ENS. SUPERIOR COMPLETO
Santos DOCENTE
PEDAGOGIA
5º ano C
Carla Magdala Garcia da ENS. SUPERIOR COMPLETO EFETIVO
DOCENTE
Silva – 5º ano B PEDAGOGIA
Edinete Vieira Dantas ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE
4º ano A PEDAGOGIA
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Elaine Cristina de EFETIVO


Medeiros Pereira – 4º ano DOCENTE MESTRADO
B
Francisca Vanderlúcia CONTRATADA
ENS. SUPERIOR COMPLETO
Alves Felício DOCENTE
PEDAGOGIA
Pré I B
Elizama Maria da Costa – ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE
5º ano A PEDAGOGIA
Fernanda Menezes Vale – PEDAGOGIA E ESPECIALISTA EFETIVO
DOCENTE
Pré II B EM PSICOPEDAGOGIA
Francineide dos Santos – ENS. SUPERIOR COMPLETO EFETIVO
DOCENTE
Pré I C PEDAGOGIA
Ionara da Nóbrega ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE
Ramalho - Pré I A PEDAGOGIA
PEDAGOGIA – PÓS EFETIVO
GRADUAÇÃO EM FUND.
Jaivânia Santos – 1º ano B DOCENTE EPISTEMOLOGICOS DA ED.
INFANTIL E ENS.
FUNDAMENTAL
Joseilma Carias Dantas – PEDAGOGIA - ESPECIALISTA EFETIVO
DOCENTE
1º ano A EM PSICOPEDAGOGIA
Josicarla Fernanda Faria ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE
Rodrigues – 3º ano C PEDAGOGIA
Maria da Conceição B. da ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE
Silva – Pré I D PEDAGOGIA
Maria das Neves Gomes PEDAGOGIA E ESPECIALISTA EFETIVO
DOCENTE
Ferreira – 2º ano B EM EDUCAÇÃO INFANTIL
Marinêz Félix Mariz – PEDAGOGIA E ESPECIALISTA EFETIVO
DOCENTE
3º ano B EM PSICOPEDAGOGIA
ENS. SUPERIOR COMPLETO EFETIVO
Marlete Alves – Pré IIA DOCENTE
PEDAGOGIA
Raimunda de Andrade – PEDAGOGIA E ESPECIALISTA EFETIVO
DOCENTE
2º ano C EM PSICOPEDAGOGIA
Maria da Conceição EFETIVO
PEDAGOGIA - ESPECIALISTA
Oliveira Silva – DOCENTE
EM EDUCAÇÃO INFANTIL
2º ano A
PEDAGOGIA – POS EFETIVO
Tereza de Assis Rosendo – GRADUAÇÃO EM
DOCENTE
3º ano A SUPERVISAO E ORIENTAÇAO
EDUCACIONAL
Wislânia Oliveira Lima da ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE
Silva – Pré II B PEDAGOGIA
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JOSICLEIDE MONTEIRO DE ASSISTENTES DE ENS. SUPERIOR COMPLETO EFETIVO


OLIVEIRA SALA PEDAGOGIA
MARIA APARECIDA ASSISTENTES DE ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DANTAS SALA PEDAGOGIA
INSPETORA ENS. SUPERIOR CONTRATADA
Joana D´arc Dantas da
ESCOLAR INCOMPLETO
Silva
PEDAGOGIA
Claudionora Pedrosa ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
CUIDADOR (A)
Fernandes de Brito PEDAGOGIA
Ana Luiza Maia CUIDADOR (A) ENS. MÉDIO COMPLETO CONTRATADA
Eva Murielly da Silva CUIDADOR (A) ENS. MÉDIO COMPLETO CONTRATADA
Edinete Alves Cavalcante CUIDADOR (A) ENS. MÉDIO COMPLETO CONTRATADA
Francisca Janailma Gomes CONTRATADA
CUIDADOR (A) ENS. MÉDIO COMPLETO
Souza
Francisca Paula Dantas CONTRATADA
CUIDADOR (A) FUND. II INCOMPLETO
Leandro
Ilana dos Santos Diniz ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
CUIDADOR (A)
Oliveira PEDAGOGIA
Jane Luiza Araújo CUIDADOR (A) ENS. MÉDIO COMPLETO CONTRATADA
Jariane Cristina de Araújo CUIDADOR (A) ENS. MÉDIO INCOMPLETO CONTRATADA
Josivania Medeiros da CONTRATADA
CUIDADOR (A) ENS. MÉDIO INCOMPLETO
Silva
Juliana Pereira da Silva CUIDADOR (A) ENS. MÉDIO INCOMPLETO CONTRATADA
Luzineide Gomes Ferreira CONTRATADA
CUIDADOR (A) ENS. MÉDIO INCOMPLETO
Lima
Milena Nicole Dutra CUIDADOR (A) ENS. MÉDIO COMPLETO CONTRATADA
Mayara Michelly de Souza CUIDADOR (A) CONTRATADA
Rutilene Garrido de Lima CUIDADOR (A) FUND. II COMPLETO CONTRATADA
Danusa Dantas de Sousa ASG FUND. I INCOMPLETO EFETIVO
Iolanda Cordeiro Dutra ASG FUND. I INCOMPLETO CONTRATADA
ENS. SUPERIOR COMPLETO EFETIVO
Josilene da Silva Diniz Cozinheira
PEDAGOGIA
Gildania Mendes CONTRATADA
Cozinheira FUND. I INCOMPLETO
Cavalcante

Linduina Ramalho de CONTRATADA


ASG FUND. I INCOMPLETO
Freitas
Lúcia Maria Ferreira da EFETIVO
ASG FUND. I INCOMPLETO
Silva
Maria Lúcia Elias Costa ASG FUND. I INCOMPLETO EFETIVO
Maria Lúcia Trigueiro EFETIVO
ASG FUND. I INCOMPLETO
Beco
Raquel da Silva Carneiro ASG FUND. II INCOMPLETO CONTRATADA
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Françuelio Clementino AGENTES DE CONTRATADA


ENS. MÉDIO COMPLETO
Morais PORTARIA
AGENTES DE EFETIVO
Carlos André de Oliveira ENS. MÉDIO COMPLETO
PORTARIA
Milton Augusto AGENTES DE CONTRATADA
FUND. I INCOMPLETO
Clementino PORTARIA
Fonte: Secretaria da Escola

Quadro 2 - EJA

Série/Ano Nº de Alunos

Ciclo I - 1ª / 2ª 282 alunos

Ciclo II - 3ª / 4ª 288 alunos.

Ciclo III – 5ª / 6ª 8 alunos

Ciclo IV – 7ª/ 8ª 20 alunos

QUADRO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Aquília Araújo da Silva ENS. SUPERIOR INCOMPLETO CONTRATADA


DOCENTE EJA
Moreira- EJAF1NC1E2A PEDAGOGIA
Bruna das Graças dos ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
Santos – EJAF1NC1E2B PEDAGOGIA
Cristina do Nascimento ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
Alves- EJAF1NC1E2C PEDAGOGIA
Danilane de Sousa ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
EJAF1NC1E2D PEDAGOGIA
Edinete da Silva Lucio ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
EJAF1NC1E2E PEDAGOGIA
Elieide Maniçoba dos ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
Santos – EJAF1NC1E2F PEDAGOGIA
Erica Priscila Fernandes ENS. SUPERIOR INCOMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
Ramalho – EJAF1NC1E2G PEDAGOGIA
Flayane Dantas do CONTRATADA
ENS. SUPERIOR INCOMPLETO
Nascimeto DOCENTE EJA
PEDAGOGIA
EJAF1NC1E2H
Gerniana Dantas Diniz ENS. SUPERIOR INCOMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
-1ª, 2ª E 4ª SÉRIE A PEDAGOGIA
16

Girlene Santos de Araújo ENS. SUPERIOR INCOMPLETO CONTRATADA


DOCENTE EJA
EJAF1NC1E2J PEDAGOGIA
ENS. SUPERIOR INCOMPLETO CONTRATADA
Íris Ramalho Dantas ADMINISTRAÇÃO
DOCENTE EJA
EJAF1NC1E2K ENS. SUPERIOR INCOMPLETO
PEDAGOGIA
Juliana Vieira de Andrade ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
EJAF1NC1E2L PEDAGOGIA
Jussara Alves da Silva ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
Santos EJAF1NC1E2M PEDAGOGIA
Katya Rayane da Silva ENS. SUPERIOR INCOMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
Costa – EJAF1NC1E2N QUIMICA
Kerly Bianca Fernandes ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
Pinto EJAF1NC1E2O PEDAGOGIA
Lucelia Samara Gomes da ENS. SUPERIOR INCOMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
Silva EJAF1NC1A PEDAGOGIA
Ligia Dutra de Araújo ENS. SUPERIOR INCOMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
EJAF1NC1E2P PEDAGOGIA
Maria Rita Araujo da Silva ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
EJAF1NC1E2Q PEDAGOGIA
Marcos Silvio Dantas de ENS. SUPERIOR INCOMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
Araujo EJAF2NC3E4A PEDAGOGIA
Micherlandio dos Santos ENS. SUPERIOR INCOMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
Guedes EJAF1NC1E2R QUÍMICA
Priscila Alves Fernandes ENS. SUPERIOR INCOMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
EJAF1NC1B PEDAGOGIA
Raizza Mirelly de Oliveira CONTRATADA
DOCENTE EJA ENSINO MEDIO COMPLETO
Alves EJAF1NC1E2S
Regilandia da Silva Oliveira ENS. SUPERIOR INCOMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
EJAF1NC1E2T PEDAGOGIA
Renia de Vielma Ferreira ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
Cabral EJAF1NC1E2U PEDAGOGIA
Rita de Cassia Oliveira ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
EJAF1NC1C PEDAGOGIA
Roberta Alves Linhares ENS. SUPERIOR INCOMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
EJAF1NC1E2V PEDAGOGIA
Vanessa Fernandes da Silva ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
EJAF1NC1E2W PEDAGOGIA
Vitoria Brenda Figueiredo ENS. SUPERIOR COMPLETO CONTRATADA
DOCENTE EJA
Fernandes - EJAF1NC1E2X PEDAGOGIA
LICENCIATURA EM HISTÓRIA CONTRATADA
SUPERVISORA
Rogéria Gomes de Azevedo ESPECIALIZAÇÃO: GESTÃO
EDUCACIONAL
ESCOLAR, ADMINISTRAÇÃO,
17

SUPERVISÃO, ORIENTAÇÃO E
COORDENAÇÃO.

Nesse ano de 2022 a escola enfrenta o desafio de sanar as perdas ocasionadas


durante os últimos dois anos decorrente da Pandemia COVID (19), utilizando os
recursos pedagógicos existente na escola e também dando ênfase aos recursos
tecnológicos, uma vez que a todos os professores efetivos foram ofertados notebook
para efetivação de aulas mais dinâmicas para que o aluno desperte o interesse pelo
ambiente escolar.
Outro fator preocupante em relação aos alunos e sua continuidade nos estudos,
bem como sua permanência na escola é a pouca participação da família. A cada dia a
família se distancia mais da sua responsabilidade de educar deixando essa função para a
escola e assim, a escola acaba não conseguindo realizar fielmente a sua função
Para minimizar este quadro delineado, é necessária uma grande reviravolta em todo
sistema educacional, a partir da função da escola. Faz-se necessário a conscientização
da sociedade civil do real papel da escola e da família na busca de uma educação de
qualidade.

4.VISÃO ESTRATÉGICA

4.1 Valores

A Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental; Samuel de Oliveira


Ramalho tem o princípio de uma educação pautada no respeito às diferenças
compreendendo a importância de olhar o outro como um ser complementar no percurso
de uma educação de qualidade. valorizando os preceitos de igualdade, qualidade,
respeito e dignidade.

4.2 Visão de Futuro

Sermos reconhecidos como uma unidade de ensino de referência, dinâmica,


integrada e comprometida com a formação de educandos críticos, éticos e conscientes
do compromisso com a responsabilidade social.

4.3 Missão

A escola possui uma missão indispensável diante da sociedade Brasileira, interagir a


escola com a comunidade onde está inserida, sempre visando à formação integral do
18

cidadão conhecedor dos seus direito e deveres, sendo funcionários, alunos e pais com a
capacidade de se posicionar criticamente perante a sociedade em que vive.

4.4 Objetivos Estratégicos

4.5 Objetivos Estratégicos

• Melhorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem;


• Fortalecer as relações entre escola e família.

5 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

5.1 Objetivos Gerais

⚫ Promover com o educando reflexão sobre questões sociais, políticas e culturais, a


partir do trabalho, das situações cotidianas e da ressignificação dos conteúdos
disciplinares, com vista e possibilitar o desenvolvimento de suas potencialidades
e instrumentalização para uma interação social;

⚫ Trabalhar efetivamente com todos os seguimentos da comunidade escolar de


forma que haja um maior envolvimento com relação ao compromisso e
desempenho de todos que são responsáveis pelos projetos e atividades
desenvolvidos na escola.

5.2 Objetivos Específicos

Na Escola de Ensino Infantil e Fundamental Samuel de Oliveira Ramalho, os


objetivos cumprem importante papel na definição de ações e propósitos mais amplos
que, por sua vez, respondem às expectativas e às exigências da comunidade escolar.
Assim, a Escola se propõe a:
⚫ Buscar de forma coletiva melhorar o desempenho do aluno na escola e
consequentemente sua atitude em relação a família;
⚫ Oferecer à comunidade ensino de qualidade que contribua para o
desenvolvimento da autonomia responsável, do senso crítico e da criatividade para
o exercício da cidadania.
⚫ Oportunizar e dar condições, nas diferentes etapas da Educação Básica, para que
todos os sujeitos desenvolvam suas capacidades para a formação plena e educar para
a transformação da realidade social, valorizando a vida e a dignidade humana,
orientada pelo conhecimento e pela ética.
19

⚫ Ensinar com vistas à aprendizagem e aos conhecimentos historicamente


produzidos e socialmente válidos.
⚫ Proporcionar aos estudantes instrumentos para a aprendizagem de valores e
conhecimentos por meio de estimulação frequente.
⚫ Construir projetos significativos com ações diversificadas, envolvendo vários
tipos de materiais e estratégias, favorecendo novas práticas enriquecedoras na
construção de novos conceitos da Educação Básica;
⚫ Oferecer formação continuada para o corpo docente que atuam no ensino
fundamental de nove anos e de jovens e adultos, visando minimizar a repetência e
evasão escolar.
⚫ Realizar reuniões e debates com os professores acerca dos resultados das
avaliações externas, como o SAEB, diagnosticando o nível de proficiência dos
alunos em Português e Matemática;
⚫ Ofertar oportunidades educativas que visem à formação integral e ao
desenvolvimento
pleno, a partir das competências gerais;
⚫ Considerar as altas expectativas e a progressão das aprendizagens previstas pela
BNCC/Currículos Referenciais, num contexto reorganizado de currículo e de
necessidade de alinhamento destes com os materiais didáticos, as práticas
pedagógicas e as avalições;
⚫ Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

6 GESTÃO ADMINISTRATIVA

A gestão administrativa escolar é a área responsável, em linhas gerais,


por otimizar os recursos e integrar todos os diferentes setores da escola. É nesta esfera da
gestão escolar que deve ser garantida a administração dos recursos de forma
eficiente para que os demais pilares da gestão escolar possam exercer suas funções com
sucesso.

A gestão administrativa escolar é a área responsável pelo gerenciamento


de recursos físicos e financeiros, bens materiais, patrimônio, estrutura e recursos
disponibilizados para a prática pedagógica. Tudo isso estando alinhada aos objetivos da
escola e às necessidades dos professores e estudantes. Sendo assim, é fundamental que
haja uma pessoa ou equipe dedicada a administrar estes aspectos.

O Gestor da escola, no seu papel de líder formal do processo de gestão


democrática participativa, é o profissional articulador, coordenador, integrador e
responsável por todas as atividades desencadeadoras do processo educacional exercerão
suas funções objetivando garantir:
20

1-A elaboração e a execução da proposta pedagógica:


2-A administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros;
3-O cumprimento dos dias letivos e horas de aula estabelecidas;
4-A legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos; 5-
Meios para reforço e recuperação de conteúdos curriculares para alunos com defasagem
da aprendizagem;
6-Articulação e integração da Escola com as famílias e a comunidade;
7-Informações aos pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos
alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica;
8-Comunicação ao Conselho Tutelar, dos casos de maus-tratos envolvendo
alunos, assim como de casos de evasão escolar e de reiteradas faltas, antes que estas
atinjam o limite de 25% do total de horas letivas.
Cabe ao Diretor subsidiar os profissionais da Escola, em especial os
representantes dos diferentes colegiados, quanto às normas vigentes e representar junto
aos órgãos superiores da Administração sempre que houver decisão em desacordo com
a legislação.
Cabe ao Diretor subsidiar os profissionais da Escola, em especial os
representantes dos diferentes colegiados, quanto às normas vigentes e representar junto
aos órgãos superiores da Administração sempre que houver decisão em desacordo com
a legislação.
No exercício de suas funções e competências, pode o Diretor delegar poderes a
outros profissionais devidamente qualificados pela delegação, bem como organizar e
distribuir serviços internos.
O esforço de todos os envolvidos é que fundamenta a participação coletiva, que
é de vital importância para a instalação de um ambiente democrático na escola. Sendo
assim a escola deve se perceber como exemplo de ambiente democrático, assegurando a
participação dos envolvidos consequentemente com suas decisões e responsabilidades
sobre elas.
A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática da escola,
possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de
decisões e no funcionamento da organização escolar. Além disso, proporciona um
melhor conhecimento dos objetivos e metas, estrutura e organização e de sua dinâmica,
das relações da escola com a comunidade, e favorece uma aproximação. (LIBÂNEO,
2004)
21

6.1 Ações Administrativas


6.1.1 META 1: Promover uma gestão democrática e participativa.
RESPONSÁVEIS: Direção e Supervisão
PERÍODO: Ano letivo 2022

AÇÕES OBJETIVOS

✓ Realizar as matrículas para o


exercício do ano letivo. • Organizar junto a Secretaria
✓ Efetuar a estruturação das turmas Escolar a documentação escolar.
por série/ano e turnos.
✓ Organizar os horários das aulas • Compreender a importância do
para compromisso e responsabilidade com
A Educação Infantil e os anos iniciais todas as atividades escolares.
turnos: manhã e tarde.
✓ Conversar individual, caso • Participar da Gestão democrática
necessário, com os professores, alunos e as da escolar, opinando e direcionando
famílias dos alunos; sugestões de melhorias.
✓ Reflexão sobre a importância da
responsabilidade e compromisso • Analisar, discutir e planejar ações
profissional; de melhorias.

• Desenvolver ações de intervenção


✓ Realizar reuniões periódicas com para melhorar a qualidade do trabalho
todos os profissionais da escola para profissional e a aprendizagem dos alunos.
direcionar as funções e atribuições
contidos no Regimento Interno da Escola;
✓ Realização de reuniões de pais e
mestres para conscientizar as famílias
sobre o acompanhamento do rendimento
escolar dos alunos, bem como a
continuidade dos estudos no ensino
remoto;
✓ Participação efetiva na construção
e execução do projeto - Plano de
Desenvolvimento da Escola (PDDE
Interativo).
✓ Participação na reformulação do
PPP e Regimento Interno.
✓ Realização de reuniões com os
docentes para avaliar os avanços acerca
dos resultados do rendimento escolar dos
alunos
22

✓ Participação nas reuniões do


Conselho de Classe.
✓ Fortalecer junto a supervisão
pedagógica as orientações e planejamento
do currículo escolar, os projetos e eventos
pedagógicos.
✓ Participar da elaboração dos planos
de cursos de acordo com a BNCC, as
Diretrizes Curriculares Nacionais, entre
outros.

6.2 Recursos Financeiros Federais

A E.M.E.I.E.F. Samuel de Oliveira Ramalho é contemplada com os seguintes


programas:
- PDDE Interativo
A escola administra os recursos do PDDE Interativo com as orientações da
Secretaria Municipal de Educação.

6.3 Jurídico

Os profissionais da escola são, em sua maioria, efetivados através de concurso


público, alguns admitidos através de contratos temporários. Os gestores são cargos
comissionados nomeados pelo gestor público municipal.

7 ESTRUTURA PEDAGÓGICA

A Educação é direito de todos e deve ser compartilhado entre Estado, família e


sociedade como está determinado na constituição Federal de 1988, com base no artigo
205 é possível assegurar que a educação é um direito de todos, independentemente de
sua origem social, intelectual ou econômica.

A educação direito de todos e dever do Estado e da família,


será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para
o trabalho ( BRASIL,1988)
23

A escola tem autonomia para elaborar o seu Projeto Político Pedagógico, para
que ela possa direcionar o seu trabalho com bases legais e no pressuposto de que uma
ação intencionada, com um sentido definido explícito sobre o que quer melhorar e na
definição de ações possíveis para ajudar a definir o tipo de aluno que se quer formar
frente às exigências colocadas pela realidade social; as aprendizagens, as competências
a serem desenvolvidas; os conteúdos significativos; a postura dos educandos e a
avaliação.
Levando em consideração a problemática sofrida nos anos anteriores, como: o
abandono, a distorção idade/ano, o baixo índice de aprendizagem, a falta de estímulo, a
participação dos alunos na sala de aula e o não desenvolvimento das competências
necessárias, nos leva a crer que precisamos redirecionar o nosso trabalho, para a busca
de possíveis caminhos através de uma política pedagógica capaz de superar as
dificuldades, procurando detectar as falhas e não culpados.
Nesta perspectiva, a elaboração do Projeto Político Pedagógico da E.M.E.I.E.F.
Samuel de Oliveira Ramalho contemplará princípios de organização da instituição, que
devem ser vistos como pontos fundamentais no processo de ensino-aprendizagem,
como: planejamento, currículo, objetivo, conteúdos, metodologia, avaliação e relação
professor-aluno.
Diante da situação estabelecida em decorrência da pandemia, a aprendizagem
dos alunos sofreu um grande desgaste e muitos dos direitos de aprendizagem foram
negligenciados, desse modo é preciso um redirecionamento nas ações pedagógicas de
modo a sanar essas perdas, restituindo ao aluno seus direitos de aprendizagem de modo
significativo.

7.1 Planejamento

O planejamento é o momento de todo o processo administrativo pedagógico,


que permite baseado em um diagnóstico, definir ações e estabelecer prioridades para
sua execução.
Faz-se necessário, a participação e a colaboração dos educadores nas decisões
e de toda comunidade escolar, visando a sua implementação e execução das propostas
de atividades, como forma de garantir a socialização, de modo que a valorização do
fazer pedagógico não se sobrepunha à outra questão: o social. Assim, o planejamento
é a oportunidade de repensar a prática pedagógica dos educadores, partindo-se da
análise e reflexão de seu desempenho, tendo a comunidade como essência geradora de
todos os propósitos, objetivos e prioridades que a escola deve levar em consideração e
assumi-lo.
No momento do planejamento os professores também têm a oportunidade de
troca de experiências, de avaliação sobre sua prática e, sobretudo de organizar
metodologias que facilitem a aprendizagem dos alunos.
24

O Planejamento didático escolar na Escola Samuel de Oliveira Ramalho


Dantas acontece quinzenalmente no horário oposto às aulas, nesse momento são
repassados os informes atuais, elaborados projetos, e posto em discursão as
dificuldades e dúvidas dos professores para que em parceria com o supervisor e gestor
da escola, sejam esclarecidas. Ainda no momento do planejamento são feitos estudos
relacionados ao dia a dia do professor e sugestões são colocadas para melhoria da
pratica pedagógica

7.2 Currículo

O currículo escolar se constitui como um elemento nuclear do Projeto Político


Pedagógico. É ele que viabiliza o processo de ensino e aprendizagem. Dentro do marco
teórico adotado neste projeto, a Proposta Curricular define-se como projeção do projeto
pedagógico, ou seja, o currículo é um desdobramento necessário do projeto pedagógico,
materializando intenções e orientações previstas no projeto em objetivos e conteúdo.
Nesse sentido, a proposta curricular é a orientação prática da ação de acordo com um
plano mais amplo, é um nível do planejamento entre o projeto pedagógico e a ação
prática. Enquanto projeção do projeto pedagógico, o currículo, define o que “ensinar”, o
“para quê” ensinar, o “como ensinar” e as formas de avaliação, em estreita colaboração
com a didática.
Assim, a criança enquanto sujeito histórico de direitos que nas interações,
relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva,
brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
Diante das mudanças ocorridas no sistema de ensino, como a ampliação do
Ensino Fundamental de Nove Anos com a inclusão das crianças de seis anos de idade
(Lei nº 11.274/06), bem como, a inclusão do Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana (Lei nº 10.639/03) e a construção da Base Nacional Comum
Curricular – BNCC para os currículos da Educação Básica, a escola assume cada vez
mais, o compromisso com a implementação de políticas significativas na sua estrutura,
na forma de ensinar, aprender, avaliar, organizar e desenvolver o currículo, respeitando
as singularidades do desenvolvimento humano, assegurando o padrão de qualidade do
processo de ensino e aprendizagem.
O currículo atualmente está dividido em três partes formando um conceito
amplo: currículo formal (planos e propostas pedagógicas), currículo em ação
(efetivamente aquilo que acontece em sala de aula e na escola), currículo oculto (aquilo
que os alunos e professores trazem carregados de sentidos).
Ao assumir uma proposta curricular o professor está assumindo uma forma de
responder as exigências de seu trabalho, ou seja, está tomando decisões sobre o que
fazer em classe com os alunos. Então, quando tratamos de um novo paradigma
25

curricular nos referimos à organização de princípios éticos, políticos e estéticos que


fundamentam a articulação entre as áreas de conhecimentos e os aspectos da vida
cidadã.

Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do


Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e em cada
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida
pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura,
da economia e dos educandos (BRASIL, 1996).

Em 2017, com a alteração da LDB por força da Lei nº 13.415/2017, a legislação


brasileira passa a utilizar, concomitantemente, duas nomenclaturas para se referir às
finalidades da educação: Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá
direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho
Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento [...] Art. 36. § 1º A
organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidades
será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino (BRASIL,
2017).
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas
respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às
propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida
humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e
integradora.
Entre esses temas, destacam-se: direitos da criança e do adolescente (Lei nº
8.069/199016), educação para o trânsito (Lei nº 9.503/199717), educação ambiental
(Lei nº 9.795/1999, Parecer CNE/CP nº 14/2012 e Resolução CNE/CP nº 2/201218),
educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/200919), processo de envelhecimento,
respeito e valorização do idoso (Lei nº 10.741/200320), educação em direitos humanos
(Decreto nº 7.037/2009, Parecer CNE/CP nº 8/2012 e Resolução CNE/CP nº 1/201221),
educação das relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena (Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008, Parecer CNE/CP nº 3/2004 e
Resolução CNE/CP nº 1/200422), bem como saúde, vida familiar e social, educação
para o consumo, educação financeira e fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e
diversidade cultural (Parecer CNE/CEB nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB nº
7/201023).
Na BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades dos componentes
curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas, de acordo com suas
especificidades, tratá-las de forma contextualizada.
26

Além disso, BNCC e currículos têm papéis complementares para assegurar as


aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que
tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam
o currículo em ação. São essas decisões que vão adequar as proposições da BNCC à
realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das
instituições escolares, como também o contexto e as características dos alunos.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei Nº 9.394/96 o
currículo se constitui de uma Base Nacional Comum que se refere ao conjunto de
conteúdos nas respectivas áreas do conhecimento: Linguagem (Língua Portuguesa,
Arte, Educação Física e Língua Inglesa); Matemática (Matemática); Ciências da
Natureza (Ciências); Ciências Humanas (História, Geografia) e Ensino Religioso e sua
Parte Diversificada (Meio Ambiente, sexualidade, vida familiar e social, entre outros).
De acordo com as Legislações Educacionais, destacam-se:
✓ Ensino Fundamental em Nove Anos (Lei nº 11.274/2006) com a inclusão
das crianças de 06 anos de idade, sendo fundamental que os sistemas de ensino
administrem uma proposta curricular que assegurem as aprendizagens necessárias
ao prosseguimento com sucesso, nos estudos. Visto que o ensino de nove anos
deve ser visto como solução para o aumento e melhoria da estrutura curricular;
✓ Inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos Currículos
da Educação Básica (Lei nº 10.639/03); O Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana e tem por objetivo o reconhecimento e valorização da
identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como a garantia de
reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação
brasileira.
✓ INTEGRA- todos pela Educação-Regime de colaboração do governo da
paraíba em parceria com os municípios do estado.
✓ Meio Ambiente – inclusão de 01 aula semanal na disciplina de Ciências,
uma vez que se faz necessário discutir com o corpo docente, discente e
comunidade escolar as questões ambientais;
✓ Educação Financeira - a educação financeira ensina como atingir seus
objetivos de vida a partir de dois pilares básicos: a organização dos gastos e a
alocação desses recursos;
✓ Na parte diversificada do Currículo incluir a Música, Artes Visuais, o
Teatro e a Dança na disciplina de Arte, conforme o $ 6º do art. 26 da Lei nº
9.394/96.

A relevância do estudo desses temas, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez
que devem educar-se enquanto cidadão atuante no seio de uma sociedade multicultural e
pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática, desenvolvendo um ensino de
qualidade considerando suas ações e seu conhecimento das diversas manifestações
culturais e educacionais.
27

E, para que isso aconteça à organização curricular da escola considera entre outros
aspectos:
✓ A fundamentação teórica e prática da área de estudo;
✓ As propostas pedagógicas, os conteúdos e a avaliação da aprendizagem;
✓ Temas geradores dentro das áreas de política, cidadania, saúde, cultura,
meio ambiente;
✓ Estruturas didáticas interdisciplinares.
Assim, através do currículo coerente e colaborativo é possível integralizar os diferentes
conhecimentos e criar condições ao surgimento de uma nova aprendizagem
contextualizada e significativa.
E para consolidar de maneira autônoma o conhecimento dos alunos os
professores de forma participativa com a direção e supervisão pedagógica organizaram
dentro do currículo escolar aulas de: Cultura Afro Brasileira (disciplina de História),
Olímpiada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro (disciplina de Língua
Portuguesa), OBMEP – Olímpiada Brasileira de Matemática nas Escolas Públicas
(disciplina de Matemática), OBA – Olímpiada de Astronomia e Astronaútica
(disciplinas de Ciências e Geografia), desenvolvimento de sequências didáticas,
seguindo as orientações do Integra Educação Paraíba, além de outras metodologias de
ensino diversificados. As aulas são desenvolvidas uma vez na semana, seguindo os
conteúdos planejados pelos professores e com atividades diversificadas dentro da carga
horária dos conteúdos curriculares.
Com a retomada das aulas presenciais atendendo a toda a população estudantil é
importante a conscientização de que o momento requer uma análise mais apurada do
currículo no sentido de promover ações situações de aprendizagem, integrando o aluno
dentro de uma perspectiva tecnológica, continuando a utilização dos meios de
comunicação via redes sociais que possam render resultados positivos.

7.3 Objetivos

De acordo com Brasil (2001, p. 67), “os objetivos propostos deverão concretizar
as intenções educativas em termos de capacidades que devem ser desenvolvidas pelos
alunos ao longo da escolaridade”. Onde os educadores devem levar em conta o aluno
que quer formar os comportamentos que eles devem desenvolver como também atender
à diversidade e a individualidade de cada aluno.
Ao longo do Ensino Fundamental a BNCC ressalta que o desenvolvimento dos
currículos e das propostas pedagógicas devem ainda ser considerado medidas para
assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do
28

Ensino Fundamental (anos iniciais e finais), de modo a promover uma maior integração
entre elas. Afinal, essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na estrutura
educacional, decorrentes principalmente da diferenciação dos componentes curriculares.
Nesse sentido, também é importante fortalecer a autonomia desses adolescentes,
oferecendo-lhes condições e ferramentas digitais para acessar e interagir criticamente
com diferentes conhecimentos e fontes de informação.
Os objetivos antecipam resultados e processos esperado do trabalho conjunto do
professor e dos alunos, expressando conhecimentos, habilidades e hábitos (conteúdo a
serem assimilados de acordo com as exigências metodológicas), ou seja, os objetivos
devem ser claros e concisos com os resultados que se esperam alcançar. Onde a meta
principal é desenvolver capacidades de ordem cognitiva, física, afetiva, de ralação
interpessoal e inserção social, ética e estética, tendo em vista uma formação ampla.
Para garantir o desenvolvimento dessas capacidades é preciso uma
disponibilidade para a aprendizagem, que depende em boa parte do êxito ou fracasso
escolar que o aluno traz e vai determinar o grau de motivação que apresentará em
relação às aprendizagens propostas, dependendo também de que conteúdos tenham
sentido, do papel do professor nesse processo, fazendo o aluno compreender o “porque”
e o “para que” do que aprendem, se motivando para o trabalho escolar.
Nessa direção, no Ensino Fundamental, a escola pode contribuir para o
delineamento do projeto de vida dos estudantes, ao estabelecer uma articulação não
somente com os anseios desses jovens em relação ao seu futuro, como também com a
continuidade dos estudos no fundamental dois. Esse processo de reflexão sobre o que
cada jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações para construir esse futuro,
pode representar mais uma possibilidade de desenvolvimento pessoal e social.
Portanto, o PPP se faz necessário para decidir sobre formas de organização
interdisciplinar dos componentes curriculares e fortalecer a competência pedagógica das
equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em
relação à gestão do ensino e da aprendizagem.

7.4 Conteúdos

Os conteúdos devem ser vistos como um conjunto de conhecimentos,


habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudinais de atuação social organizados
pedagógica e didaticamente, tendo em vista a assimilação ativa e aplicação pelos alunos
na sua prática de vida. Englobam, portanto: Conceitos, ideias, fatos, processos,
princípios, leis científicas, regras, habilidades cognitivas, modos de atividades, métodos
29

de compreensão e aplicação, hábitos de estudo, de trabalho e de convivência social,


valores, convicções, atitudes. São expressos nos programas oficiais, nos livros didáticos,
nos planos de ensino e de aula, nas aulas, nas atitudes e convicções do professor, nos
exercícios, nos métodos e formas de organização do ensino.
E, para que a aprendizagem dos alunos possa ser significativa é preciso que os
conteúdos sejam analisados, discutidos e planejados, dando ênfase aos conteúdos que
são pré-requisitos para a série seguinte, propiciando um avanço contínuo na ampliação
de conhecimentos. Por isso, é imprescindível que a equipe escolar se posicione de
maneira clara e consciente sobre o que e como se ensina na escola, para que se possa
adequar e selecionar conteúdos básicos e necessários. Os conteúdos factuais são
conteúdos com estratégias de aprendizagem simples (memorização por repetição
verbal). Há conhecimentos que precisamos ter memorizado, por exemplo, nomes de
rios, datas, locais etc, e não há outra maneira de aprendê-los se não pela memorização.
Estes, se relacionados a outros conteúdos, suas estratégias de aprendizagem deixam de
ser simplesmente mecânicas. O tempo dedicado a estes conteúdos será, geralmente, de
curta duração e diferente para diferentes alunos.
Os Conteúdos referentes a conceitos e princípios (conceituais) são conteúdos
que exigem a atividade cognoscitiva do aluno para realmente conhecer conceitos e
princípios. A escola, durante muito tempo e não compatível com a concepção
construtivista de ensino e aprendizagem, pautou-se ou pauta-se em seus planejamentos
apenas na aprendizagem desses conteúdos. Muitas vezes, de forma mecânica e por
repetição verbal, o que não garante a significatividade da aprendizagem. Um bom
exemplo é “decorar a tabuada”. As estratégias de aprendizagem dos conteúdos
conceituais devem colocar o aluno diante de experiências ou situações que
potencializem a atividade cognoscitiva ou que lhe permita compreender os conceitos e
princípios em pauta.
Os Conteúdos procedimentais tratam-se de aprendizagens de ações (desenhar,
ler mapas ou gráficos, medir). O que sabemos fazer em um caso e o que sabemos em
outro. Mas não se trata de aprender ações pela descrição e sim pela realização destas. As
estratégias de aprendizagem dos conteúdos consistem na execução compreensiva e nas
repetições contextualizadas e significativas e não mecânicas. E no que se refere aos
conteúdos atitudinais em seu desenvolvimento não é uma tarefa cuja realização garanta
a obtenção de objetivos. O conhecimento de valores, normas e atitudes não assegura as
suas introjeções por abranger aspectos subjetivos como os cognitivos, os
comportamentais e os afetivos (no sentido de “afetar”). Isso não quer dizer que
professores e escola não os devam levar em consideração, pelo contrário, experiências
com elaboração de regras pelo grupo, assembleias, demonstração de coerência nos atos
dos professores, por exemplo, devem ser vividas no ambiente escolar. Somente através
dessas atividades experienciais é possível, de uma forma clara, o estabelecimento de
vínculos afetivos.
Portanto, todos os conteúdos estão veiculados aos quatro pilares da
educação, uma vez que estes não podem ser dissociados um do outro. Podemos
30

trabalhar todos eles de maneira a compreender como funcionam, e posteriormente


incluí-los em definitivos aos nossos saberes.

“Podemos dizer que os conteúdos retratam a experiência


social da humanidade no que se refere a conhecimentos e
modos de ação transformando-se em instrumentos pelos quais
os alunos assimilam, compreendem e enfrentam as exigências
teóricas e práticas da vida social. Constituem o objeto de
mediação escolar no processo de ensino no sentido de que a
assimilação e compreensão dos conhecimentos e modos de
ação se convertem em ideias sobre as propriedades e relações
fundamentais da natureza e da sociedade, formando
convicções e critérios de orientação das opções dos alunos
frente às atividades teóricas e práticas postas pela vida
social”, afirma Libâneo (1994, p. 129).

7.5 Metodologia de Ensino

A metodologia compreende a relação entre a articulação de uma teoria de


compreensão e interpretação da realidade com uma prática específica . O processo de
ensino aprendizagem para se efetivar como ação didática percorre um caminho
estruturado pela dimensão técnica.
O processo de ensino-aprendizagem se caracteriza pela combinação
de atividades do professor e dos alunos. A direção eficaz desse
processo depende do trabalho sistematizado do professor que tanto
no planejamento como no desenvolvimento das aulas, conjuga
objetivos, conteúdos, métodos e formas organizadas do ensino,
fazendo uma articulação entre os diferentes modos didáticos,
evitando uma metodologia exclusiva. Para Libâneo (1994, p. 149).

Os métodos são determinados pela relação objetivo-conteúdo, e referem-se aos


meios para alcançar objetivos gerais e específicos do ensino, ou seja, ao “como” do
processo de ensino, englobando as ações a serem realizadas pelo professor e pelos
alunos para atingir os objetivos e conteúdo.
Portanto, a seleção dos procedimentos metodológicos da escola é feito pelo
grupo de professores, assim, cria-se uma oportunidade de potencializar o seu uso e
escolher quais são os mais adequados a sua proposta de ensino. Procedendo assim,
passamos a adotar vários caminhos que nortearão o trabalho dos professores no decorrer
do ano letivo, como:
31

✓ Trabalhos em grupos e/ou individual.


✓ Pesquisas.
✓ Exercícios escritos.
✓ Desenvolvimento de ações dos projetos pedagógicos específicos
e/ou interdisciplinares.
✓ Produções de textos: orais e escritos.
✓ Leitura e interpretações de texto: oral, escrito e debates coletivos,
entre outros.
✓ Aulas expositivas e com o auxilio de recursos visuais.
✓ Amostra pedagógica.
✓ Palestras e oficinas abordando temas diversos.
✓ Gincanas de matemática e cultural.
✓ Seminários.
✓ Entrevista e relatórios.
✓ Execução das ações das Olimpíadas de Língua Portuguesa – OLP,
Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – OBMEP

✓ Pesquisas na internet, livros didáticos, revistas, entre outros;


✓ Exercícios digitais, impressos ou pelo Blog Educacional;
✓ Desenvolvimento de ações dos projetos pedagógicos específicos
e/ou interdisciplinares;
✓ Produções de textos: orais e escritos, com debate durante as aulas
online pelo aplicativo Google Meet;

A BNCC orienta que a escola decida sobre formas de organização


interdisciplinar dos componentes curriculares e fortaleça a competência pedagógica das
equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em
relação à gestão do ensino e da aprendizagem, selecionando e aplicando metodologias e
estratégias didático-pedagógicas diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a
conteúdos complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de
diferentes grupos de alunos, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus
grupos de socialização etc.

7.6 Avaliação da Aprendizagem


32

A avaliação da aprendizagem não se restringe ao julgamento sobre sucessos ou


fracassos do aluno, é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de
sustentar e orientar a intervenção pedagógica.
Acontece contínua e sistematicamente por meio de interpretação qualitativa e
quantitativa do conhecimento construído pelo aluno, durante todo o processo de ensino –
aprendizagem e não somente após o fechamento de etapas do trabalho.
A avaliação das aprendizagens só pode acontecer se for relacionada com as
oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação das situações didáticas propostas
aos conhecimentos próprios dos alunos e aos desafios que estão em condições de
enfrentar.
O aluno não deve ser avaliado por um único trabalho que tenha executado, mas
pelo conjunto de atividades realizadas o que possibilitará o desenvolvimento de suas
diversas capacidades e habilidades.
As concepções atuais em relação à avaliação, na última década é que a educação
passou a ocupar lugar central, nas políticas públicas de educação no Brasil, em
documentos oficiais sobre parâmetros e diretrizes para a educação básica. Do ponto de
vista teórico, ampliou-se bastante o conjunto de referências sobre ações e estratégias de
avaliação em todas as formas de organização escolar do processo de ensino-
aprendizagem.
Segundo a lei de Diretrizes e Bases (LDB) no seu artigo 24, item 5º, a avaliação
será contínua e acumulativa no desempenho do aluno com prevalência dos aspectos
qualificativos sob a quantidade e dos resultados ao longo do período sobre as provas
finais.
A avaliação será verificada e compreendida como um conjunto de atuações que
tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Para o aluno, é
o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades
para reorganização de seus investimentos na tarefa de aprender. Como também fazer o
acompanhamento da participação e organização do caderno, dos trabalhos em grupo e
individual, nas produções de vários gêneros de textos, observação da postura, da
participação do aluno nas discussões das atividades propostas, provas objetivas e
subjetivas como também trabalhos lúdicos. Esses recursos contribuem para o
desenvolvimento do senso crítico do aluno, além de despertar o espírito de
responsabilidade, esses são alguns itens que podem ser considerados na avaliação.

A tabela a seguir apresenta Meta Projetada e Ideb Observado da referida escola,


nas últimas avaliações:

Anos Meta Projetada

2011 2013 2015 2017 2019 2021


Iniciais
3.0 3.3 3.6 3.9 4.2 4.5
33

Ideb Observado

3.0 3.9 4.9 4.2 5.2 *

Fonte: Portal.inep.gov.br

A verificação do rendimento escolar compreenderá a avaliação do


aproveitamento, observados os critérios estabelecidos pela legislação vigente. A
avaliação do aproveitamento de todos os componentes curriculares deverá incidir sobre
o desempenho do aluno nas diferentes situações de aprendizagem, considerados os
objetivos propostos para cada uma delas, será contínua e cumulativa no decorrer do ano
letivo, por meio de instrumentos diversificados, elaborados pelo professor, com
acompanhamento da Coordenação/Supervisão Pedagógica ou da Direção da Escola.
Nessa tarefa, é fundamental a postura de questionamento do educador, sabendo
que para atingir um nível mais profundo de conscientização o professor deve envolver
os alunos em atividades diversificadas, para que ele possa construir seu próprio
conhecimento, descobrir, explorar, estudar, resolver situações-problemas, para poder
aprender a aprender.
Dessa forma, a avaliação é uma ação que ocorre durante todo o processo de
ensino e aprendizagem e não apenas em momentos específicos, e que envolve não
somente o professor, mas também alunos e a comunidade escolar.
A Lei Nº 9.394/96, no artigo 32, diz que a avaliação dos alunos, a ser realizada
pelos professores e pela escola como parte integrante da proposta curricular e da
implementação do currículo, é redimensionadora da ação pedagógica e deve:
I – Assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua,
cumulativa e diagnóstica;
II – Utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o
registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios,
exercícios, provas, questionários, dentre outros.
E, no que diz respeito à recuperação dos conteúdos (Lei Nº 9.394/96, Art. 32,
inciso V), deverá ser contínua, de preferência paralela ao período letivo para que alunos
e professores formalizem o que foi e o que não foi aprendido, e a partir da dificuldade
detectada procure priorizar quais aspectos das ações educativas demandam maior apoio.

7.7 Relação Professor/Aluno

Observamos que o relacionamento entre os alunos com seus pais. Professores,


equipe técnicas, diretor e funcionários ocorrem de maneira satisfatória e com a finalidade
34

de fazer o educando aprofundar seus conhecimentos, o respeito ao outro, desenvolver a


prática do diálogo e firma-se enquanto pessoa, aprendiz e sujeito participante de uma
sociedade em constantes transformações.
A interação do professor-aluno não está livre de conflitos, sendo assim, o
professor deve propiciar o estabelecimento em conjunto de normas de trabalho em sala
de aula, através do levantamento das necessidades dos alunos, da escola e da avaliação
das normas já existentes, a fim de ter meios de se construir uma disciplina democrática,
levando em conta que um bom relacionamento é construído com base no respeito, na
afetividade, no diálogo, na tolerância e na interação. Quando é dada a oportunidade de
um diálogo, pode se coletar informações, na busca de soluções para resolver conflitos,
não esquecendo que as regras estabelecidas devem ser cumpridas por todos, caso
contrário, pode perder sua significação.
E, para que isso não aconteça, é importante ajudar o grupo a refletir, debater,
avaliar periodicamente, respeitar o regimento interno (em anexo) e deixar sempre em
aberto à possibilidade de revisar as normas estabelecidas.

7.8.1 META 2: Elevar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem dos alunos.


RESPONSÁVEIS: Direção, Professores, Conselho de Classe, Supervisão e Secretário
Escolar

Problemas AÇÕES PERIODO RESPONSÁVEL


Melhorar a segurança na Colocar gradilho nas janelas, 2018 a 2020. Prefeitura e
instituição. colocar cerca elétrica e sistema de Secretaria Municipal
segurança, iluminação e vigilância, de Educação
e uma saída de emergência com
possibilidade de entrada de
veículos.
Adequar o espaço físico Construção de uma sala de AEE e 2018 a 2020. Prefeitura e
da instituição. melhoria nas adaptações da Secretaria Municipal
acessibilidade. (Banheiros, de Educação e
corredores e salas de aula) e PDDE
Construção de um laboratório de acessibilidade.
informática.
Incentivar a participação Construção de uma brinquedoteca, 2018 a 2020. Prefeitura Municipal
das crianças na Educação e um parque. Secretaria Municipal
Infantil. de Educação
Creche Municipal
Incentivar a prática da Compra de material pedagógico 2019 Prefeitura Municipal
educação inclusiva para crianças com necessidades e PDDE.
especiais.
35

Firmar parceria com as Atuação técnica com orientadora, 2018. Secretaria


Secretarias Municipais psicóloga, fonoaudióloga, Municipal de
para o atendimento de assistente social para todo o corpo Educação
uma equipe técnica de discente e docente e demais
multiprofissionais. funcionários.
Melhorar as instalações Ampliar e reformar as instalações 2018-2020 Prefeitura Municipal
da Instituição necessárias à escola (Pintura, e Secretarias.
instalações elétrica, manutenções
de portas, e banheiros)
Melhorar a situação Perfuração de um poço artesiano na 2018 Prefeitura Municipal
hídrica da Instituição. escola e melhorar os reservatórios e Secretaria de
de água potável (troca de freezer por Educação.
bebedouro de inox)
Melhorar o ambiente das Climatização das salas com ar- 2018-2020 Prefeitura Municipal
salas de aula e demais condicionado. e Secretaria
repartições da Municipal de
Instituição. Educação.
Ampliar o acervo de Compra de material. 2018 a 2020 Secretaria Municipal
jogos e materiais de Educação
pedagógicos.
Melhorar o acesso à Instalação de Internet na escola. 2018 PDDE e Prefeitura
tecnologia Municipal.

11.2 Metas e Ações Pedagógicas


METAS AÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
Garantir a parceria Realizar reunião bimestral 2018 Equipe
escola/comunidade com o para discutir as dificuldade Pedagógica,
objetivo de fortalecer o ensino encontradas pelo professor Professores.
aprendizagem a partir da e aluno, buscando possíveis
vigência do PPP. soluções.
Assegurar a participação ativa Parceria entre direção e 2018 Equipe
do (a) professor(a) responsável demais profissionais, Pedagógica,
nas atividades escolares, visando o bom andamento Professores.
visando a articulação entre do processo de
todos os funcionários. ensino/aprendizagem;
Cumprir os 200 dias de efetivo Cumprimento do 2018 Equipe
trabalho, durante a vigência de calendário escolar - 200 Pedagógica,
todo o ano letivo. dias letivos. Professores.
Incentivar no trabalho Promoção de trabalho 2018 Equipe
pedagógico a interdisciplinar centrado na Pedagógica,
interdisciplinaridade e a parceria entre escola e Professores.
comunidade;
36

transversalidade, a partir da
vigência do PPP
Formar alunos leitores e Promover um ambiente 2018 a 2020 Equipe
produtores de textos. alfabetizador na sala de Pedagógica,
aula, visando o incentivo a Professores e
pratica da leitura e Explorar Alunos.
a diversidade textual que
circula socialmente;
Trabalhar sistematicamente os Realização de oficinas 2018 a 2020 Equipe
materiais pedagógicos e jogos pedagógicas com o Pedagógica,
educativos. materiais educativos Professores.
existentes na escola.
Garantir a presença sempre que Incorporação do supervisor 2018 a 2020 Secretaria de
necessário do supervisor pedagógico ao núcleo Educação
escolar para acompanhar as gestor da escola, visando
dificuldades enfrentadas pelo um melhor desempenho do
professor. processo ensino
aprendizagem;

Promover a interação de Realizar atividades que 2018 a 2020 Secretaria de


vínculos proporcionem a Educação e Equipe
escola/comunidade/secretarias. aprendizagem significativa; Pedagógica,
junto a Secretaria de Professores.
Educação e professores
qualificados na área,
visando melhorar a
aprendizagem escolar e
buscando recursos
didáticos para minimizar o
problema da aprendizagem;
Proporcionar um ambiente Preparar um espaço No decurso do ano Direção Escolar
acolhedor e fascinante de adequado para desenvolver letivo/2018 Supervisora
encontro com a leitura e o essas atividades. Professores
lúdico.
Trabalhar para o Adquirir material de 2018 a 2020 Secretaria
desenvolvimento com as expediente para a Municipal de
crianças realização do trabalho Educação
pedagógico.
Conscientizar os Pais sobre a Promover reuniões em sala 2018 a 2020 Direção Escolar
importância dos filhos na de aula com professores e Supervisora
educação pais, sempre que Professores
necessário.
37

Conscientizar os alunos e Desenvolver projetos sobre 2018 a 2020 Direção Escolar


funcionários sobre a a manutenção e Supervisoras
preservação e manutenção do preservação do ambiente Professores
ambiente escolar escolar
Incentivar as crianças a ter Promover a construção com 2018 a 2020 Direção Escolar
uma alimentação saudável e materiais recicláveis Supervisoras
de qualidade através de uma juntamente com as crianças Educacionais
plantação (horta) dentro da de uma horta de plantação Professoras
instituição. de legumes, verduras.
Capacitar e habilitar os Desenvolver oficinas com 2018 a 2020 Secretaria
professores com oficinas para atividades educativas, Municipal de
atividades lúdicas. lúdicas e contação de Educação
histórias com materiais Equipe pedagógica
diversos e Professores.

Incentivar as crianças a Construir de um parque 2019 Direção Escolar


trabalharem com material com material reciclável Supervisoras
reciclável e conscientizar a (pneu, madeira, corda). Educacionais
cuidar do meio ambiente Professoras
através da ação da construção Família das
de um parque reciclável. crianças

8 ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO

A Educação Básica, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB -


9.394/96), passou a ser estruturado por etapas e modalidades de ensino, englobando a
Educação Infantil, o Ensino Fundamental obrigatório de nove anos e o Ensino Médio.

8.1 Etapas da Educação Básica

Em virtude da procura por matrícula no ensino fundamental e a escola não dispor de salas
suficientes para comportar o seguimento da Educação Infantil, a escola atualmente atende
apenas a etapa de ensino fundamental anos iniciais
8.1.1 Ensino Fundamental

O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, iniciando-se


aos 6 (seis) anos de idade, tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
38

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o


pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
V – As disciplinas oferecidas estão em conformidade com a matriz curricular
aprovada;
A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações
lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências
vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva
sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas
formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre
os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa
na construção de conhecimentos.
O Ensino Fundamental – Anos Iniciais, no eixo Oralidade, aprofundam-se o
conhecimento e o uso da língua oral, as características de interações discursivas e as
estratégias de fala e escuta em intercâmbios orais; no eixo Análise
Linguística/Semiótica, sistematiza-se a alfabetização, particularmente nos dois
primeiros anos, e desenvolvem-se, ao longo dos três anos seguintes, a observação das
regularidades e a análise do funcionamento da língua e de outras linguagens e seus
efeitos nos discursos; no eixo Leitura/Escuta, amplia-se o letramento, por meio da
progressiva incorporação de estratégias de leitura em textos de nível de complexidade
crescente, assim como no eixo Produção de Textos, pela progressiva incorporação de
estratégias de produção de textos de diferentes gêneros textuais.
Nessa etapa de ensino, na Escola Samuel, o cuidar e o educar também são
considerados indissociáveis nas funções da escola. Ações integradas entre os diversos
setores e os serviços disponíveis na Escola se articulam para assegurar a aprendizagem,
o bem-estar e o desenvolvimento do estudante em todas as suas dimensões.
A Escola também oferece a opção do Ensino Bilíngue, em jornada estendida,
que contempla uma segunda língua como veículo de comunicação e objeto de estudo. O
objetivo é desenvolver bilíngues consecutivos de infância com fluência em idioma
estrangeiro, sensibilidade cultural, ampliação da visão de mundo e aquisição de novos
conceitos científicos e tecnológicos.

8.2 Objetivos da Etapa do Ensino Fundamental


39

• Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação


de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na
vida pessoal e coletiva.
• Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo
físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
• Proporcionar ao aluno o domínio da leitura, escrita e cálculo, a compreensão do
ambiente natural, social, político, cientifico e ético.
• Adquirir conhecimentos, habilidades e formação de atitudes e valores que leve ao
fortalecimento das relações entre as famílias despertando sentimentos de
solidariedade e tolerância.
• Fortalecer a autonomia dos adolescentes, oferecendo-lhes condições e
ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e
fontes de informação.
• Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e
escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
• Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

8.3 Modalidades de Ensino

A Escola atualmente atende as modalidades de ensino: Educação de Jovens e


Adultos (EJA) e Educação Inclusiva.

8.3.1 Educação de Jovens e Adultos – EJA

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino, que


perpassa todos os níveis da Educação Básica do país. Essa modalidade é destinada a
jovens e adultos que não deram continuidade em seus estudos e para aqueles que não
tiveram o acesso ao Ensino Fundamental na idade apropriada.
40

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), em seu artigo 37º § 1º


diz: Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não
puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas,
consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de
trabalho, mediante cursos e exames.
O professor da EJA será sempre um mediador do processo ensino-aprendizagem.
Para que o mediador seja capaz de promover essa mediação entre saberes cotidianos e
saberes escolares, ele deve buscar constante atualização, conhecendo sempre os
melhores conteúdos a serem ensinados, pensando criticamente sobre a sua própria
atuação e sobre os meios de aperfeiçoar suas estratégicas e práticas para ajudar da
melhor maneira seus alunos e tem como objetivos:

• Resgatar e suprir a escolaridade do jovem e do adulto no Ensino


Fundamental, que foi interrompida durante anos, visando reparar e propiciar a esta
classe de educandos um ensino mais acelerado e voltado para as necessidades
imediatas.
• Adequar o jovem e o adulto para as exigências de um mercado de
trabalho que prima por ser competitivo, dominado pela tecnologia e pelas
constantes inovações da era globalizada que vivemos.
• Levar os mesmos alunos ao entendimento de que o exercício pleno
da cidadania de forma consciente e justa, só é possível por meio do
desenvolvimento intelectual, ético, moral e afetivo de todo ser humano.
• Preparar o aluno para utilizar os diferentes códigos de linguagem,
para bem se comunicar e interpretar a realidade que o cerca.
• Despertar nos alunos uma postura consciente, crítica e responsável
frente aos problemas sociais.

8.3.2 Educação Inclusiva

A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular


e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida
em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum
momento de sua vida escolar.
Há, entretanto, necessidades que interferem de maneira significativa no processo
de aprendizagem e que exigem uma atitude educativa específica da escola como, por
exemplo, a utilização de recursos e apoio especializados para garantir a aprendizagem
de todos os alunos.
No Brasil, a regulamentação mais recente que norteia a organização do sistema
educacional é o Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020). Esse documento, entre
outras metas e propostas inclusivas, estabelece a nova função da Educação
especial como modalidade de ensino que perpassa todos os segmentos da
escolarização (da Educação Infantil ao ensino superior); realiza o atendimento
41

educacional especializado (AEE); disponibiliza os serviços e recursos próprios do


AEE e orienta os alunos e seus professores quanto à sua utilização nas turmas comuns
do ensino regular.
A busca pelo alcance da inserção desta instituição de Ensino nos apontamentos
legais pela LDB 9394/96, no que se refere a uma educação na perspectiva da inclusão e
da diversidade, a filosofia aqui adotada é aquela que contempla a escola como um
espaço para todos com a presença marcante da heterogeneidade que revela princípios,
atitudes, culturas e formação diferenciadas, criando as relações interpessoais que tanto
enriquecem e contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem e aquisição de
cultura entre professores e alunos.
Quanto à inclusão, a proposta maior é buscar adaptar as estruturas de natureza
física, humana e pedagógica oferecidas pela escola aos anseios dos alunos que
apresentam algum tipo de necessidade especial, propiciando assim uma relação
tranquila e harmoniosa no desenrolar de todo o processo educativo. Sendo assim, na
medida do possível procuramos atendê-los dentro das nossas possibilidades sempre
primando pela valorização humana do educando. Quanto à questão da diversidade o
objetivo é promover situações variadas em que o convívio na sala de aula e nos espaços
distintos da escola possa despertar nos alunos, professores, funcionários e comunidade
em geral o respeito pelas diferenças.
No contexto da educação inclusiva, o planejamento deve ser contínuo e
colaborativo. Ao mesmo tempo, deve valorizar os interesses e atender às necessidades
de cada estudante. Isso significa pensar aulas desafiadoras para todos, diversificando as
formas de apresentar e explorar os conteúdos curriculares. O ponto de partida deve ser o
próprio estudante. É preciso empenhar-se em conhecê-lo bem. Partir do seu repertório e
dos seus eixos de interesse torna o processo de ensino-aprendizagem muito mais
espontâneo, prazeroso e significativo.
Não há, portanto, “receitas prontas” ou manuais de atividades ideais, indicando
exatamente como ou o que trabalhar com um aluno com esse ou aquele diagnóstico. E
isso não se aplica somente a pessoas com alguma deficiência. Posto que a diferença é
inerente à condição humana, o processo de aprendizagem de cada estudante torna-se
singular. Por isso, torna-se fundamental avaliar cada situação, a fim de encontrar meios
de garantir a inclusão efetiva de qualquer estudante, independentemente do laudo que o
acompanha.
Portanto, o planejamento deve ser contínuo e colaborativo. Ao mesmo tempo,
deve valorizar os interesses e atender às necessidades de cada estudante. Isso significa
pensar aulas desafiadoras para todos, diversificando as formas de apresentar e explorar
os conteúdos curriculares.

9 DIMENSÃO COMUNITÁRIA
42

A formação dos cidadãos não é tarefa apenas das escolas, no entanto, esta
instituição de ensino tem uma grande responsabilidade quando o assunto é formação,
por oferecer oportunidades de construção de saberes.
Objetivando manter uma prática que possibilite a integração de todos ao
ambiente escolar, sem exclusão e respeitando os valores individuais de cada membro da
comunidade escolar, A Escola Samuel De Oliveira Ramalho procura nortear sua pratica
pedagógica observando os princípios estabelecidos na BNCC, buscando sempre a
autonomia e criticidade do aluno.
A escola pretende a partir dessa análise, buscar uma interação maior com a
comunidade escolar e pais, através de reuniões e eventos socioculturais para encorajá-
los no processo ensino-aprendizagem, realizando palestras e oficinas, abordando temas
educativos que possibilitem aos pais uma melhor conscientização da importância da
educação escolar como a principal via de acesso ao mercado de trabalho e
consequentemente a uma melhor qualidade de vida.
Para fortalecer a relação com a comunidade a escola promove parcerias com as
Secretarias de Educação, Saúde, Assistência Social, CREAS, instituições filantrópicas e
religiosas bem como com famílias da comunidade, disponibilizando suas instalações
para a realização de eventos de seus interesses. Como também, participa em eventos,
como: palestras, conferências e seminários promovidos por essas instituições e convida
representantes da sociedade civil das áreas de Saúde e Ação Social para darem palestras
na escola, possibilitando maior interação entre os envolvidos.

9.2 Reuniões de Pais e Mestres

Um dos principais objetivos da reunião, portanto, é basicamente informar os pais


e responsáveis em relação à realidade da escola de seus filhos, possibilitando que eles se
envolvam no processo de ensino a partir de uma posição de conhecimento e
participação.
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases-Lei 9.39496) deixa clara a importância da
participação dos pais no ambiente escolar. “A educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana…”.
O objetivo das reuniões é compartilhar interesses e missões tendo em vista os
benefícios para o aluno. Além disso, auxilia os professores a compreender a realidade
em que vive o aluno, para evitar julgamentos precipitados e com isso, gerar uma
empatia educativa.

As reuniões são realizadas no início do ano letivo, no final de cada bimestre


letivo e em momentos oportunos que requeiram a deliberação conjunta de pais/escola.

9.2.1Cronograma das Reuniões de Pais e Mestres


43

PERÍODO
1ª reunião: 25/03/2022 – Orientação das Diretrizes Administrativas e
Pedagógicas para o funcionamento do ano letivo e apresentação do corpo docente
e equipe técnico pedagógica e administrativa da escola.
2º reunião: 09/05/2022 - Repasse dos resultados do rendimento escolar dos
alunos relacionados ao 1º bimestre, ações pedagógicas da escola.
3º reunião: 02/08/2022 – Repasse do resultado do rendimento escolar do 2º
bimestre e outras orientações pedagógicas e administrativas e o Conselho de
Classe.
4º reunião: 11/10/2022 - Resultado do 3º bimestre da aprendizagem dos alunos,
projetos pedagógicos e ações do Conselho de Classe.
5º reunião: 20/12/2022 - Repasse do rendimento escolar do 4º bimestre, Feira de
Conhecimento e direcionamentos de informações sobre o término do ano letivo e
Reunião do Conselho de Classe.
OBS:
1 - De acordo com as necessidades surgidas às datas das reuniões poderão
ser modificadas.

9.3 Eventos Socioculturais

As atividades culturais não são somente uma forma de lazer, servem para o
crescimento pessoal, conhecimento da diversidade cultural e assim tornar uma pessoa
mais segura, confiante, crítica e criativa, por isso, projetos culturais são de grande
importância, além de serem prazerosas.
Serão abordadas neste documento algumas atividades pedagógicas para que os
alunos e jovens se apropriem dos saberes diferenciados e possam atuar de maneira
integrada, cooperativa e responsável na sociedade em que vivem.

9.3.1 Cronograma dos Eventos Socioculturais da escola

MESES AÇÕES
Fevereiro - A Escola (contrato de convivência, valores)
Março - A Mulher
- O circo

Abril - Dia Mundial da Conscientização do Autismo


- Páscoa
- Emancipação Política Do Município (Estudo, Pesquisas E
Apresentação De Atividades)
44

Maio - Dia das Mães


-A família
-18 de maio
- Abuso Sexual (pesquisa, exibição de vídeo aula, textos reflexivos)
Junho - Meio Ambiente (estudos e pesquisas)
- São João da Escola (estudos, pesquisas, danças e quadrilhas,
músicas, comidas típicas.
Julho - Valores Humanos na Escola (estudo de textos)
-Amigo
Agosto - Semana do Estudante (Gincana Estudantil online e atividades
diversificadas)
- Dia dos Pais
- Folclore (estudo e pesquisas da cultural local e regional com
apresentações em seminários)
Setembro
- Pátria Amada (estudo de textos, discussões)
- Trânsito (pesquisas, palestras)
- Setembro Amarelo

Outubro - Dia das Crianças (Atividades diversificadas – 4º e 5º ano)


- Dia do Professor (mensagens)
Novembro - Feira de Leitura
- Consciência Negra ( culminância- apresentação dos trabalhos para
sociedade )- Palestra com especialistas na área.
Dezembro - Confraternização

10 PROJETOS INSTITUCIONAIS

O trabalho com projetos permite que o aluno atribua um maior significado ao


estudo, uma vez que poderá planejar, executar e avaliar os projetos propostos, como
também, tomar decisões, interagir com o grupo, realizar tarefas contextualizadas,
integrar diferentes áreas do currículo, analisar os conhecimentos e competências que
foram adquiridos durante o processo e socializar as produções.
Durante o ano letivo desenvolveremos alguns projetos pedagógicos
interdisciplinares, objetivando o desenvolvimento da pesquisa, autonomia e
aprendizagem significativa.
A escola realiza atividades direcionadas pelo Ministério da Educação, a
exemplo, da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) que
tem como objetivo principal, estimular o estudo da Matemática por meio da resolução
de problemas que despertem o interesse e a curiosidade de professores e estudantes. A
OLP – Olimpíada de Língua Portuguesa realizada com os estudantes do 5º ano ao 9º ano
45

do Ensino Fundamental nas escolas públicas de todo o Brasil. O concurso é uma


iniciativa do Itaú Social, com coordenação técnica do CENPEC, e o Sistema de
Avaliação da Educação Básica (Saeb) é um conjunto de avaliações externas em larga
escala que permite ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e de
fatores que podem interferir no desempenho do estudante.

11 FORMAÇÃO CONTINUADA

A escola deve responder pelo acesso ao conhecimento que se considera


necessário à inserção social, para que os mais jovens se apropriem das conquistas das
gerações precedentes e se preparem para novas conquistas. Para isso acontecer, cabe aos
gestores e professores entender que a educação como prática social transformadora e
democrática exige deles a ampliação do seu conhecimento, através de uma formação
continuada, que lhe proporcione trabalhar de forma diversificada, aprendendo novos
procedimentos com situações desafiadoras.
Nessa perspectiva, é que a escola se propõe a direcionar reflexões
compartilhadas com toda a equipe pedagógica, nas tomadas de decisões, na criação de
projetos educativos com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais, BNCC (Base
Nacional Comum Curricular), SAEB, nos encontros pedagógicos, orientações da
SEMED.
Participar de Formação Continuada aderidos pela Secretaria Municipal de
Educação e os cursos oferecidos pela mesma como: Ensino Híbrido, Formação Integra
Educação, Formação Ressignificando o processo: construindo caminhos, Oficinas
Google Forms, Palestras, Conferências, como também, SAEB, BNCC - Construção do
Currículo, entre outros, pois não podemos mais ficar alheios às mudanças e a escola
precisa se apropriar desses conhecimentos que são comuns no cotidiano do alunado e de
todos os profissionais da escola.
E dentro dessa perspectiva, a escola durante o ano letivo procurará refletir sobre
alguns temas pertinentes as relações humanas e as funções do Regimento Interno da
Escola, LDB, entre outros documentos importantes na Educação.

12 PROCESSO E ESTRATÉGIAS PARA PROMOVER ARTICULAÇÃO


E INTEGRAÇÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA.

A escola é o ponto de encontro dos vários profissionais envolvidos na ação


educativa. O trabalho coletivo articula os diversos segmentos da comunidade escolar e é
fundamental para sustentar a ação da escola em torno de um projeto. O projeto é a
grande rota traçada coletivamente, que dá direção ao trabalho de todos os educadores
46

que atuam no espaço escolar como: docentes, funcionários e pais. É construído a partir
das contribuições de cada um, integrados pela reflexão conjunta.
Os encontros entre os participantes do grupo de profissionais da escola devem
ter por objetivo não só o de estar junto, trocar ideias ou dividir tarefas do dia-a-dia, mas
também promover a interação entre os seus membros com o intuito de tornar o ambiente
de trabalho um local prazeroso e aconchegante, onde passaremos a vivenciar momentos
de reflexão através de planejamentos pedagógicos, reflexões, palestras, oficinas,
gincanas, confraternizações, tornando assim essas atividades uma ponte de ligação entre
os profissionais e a escola, não só através do trabalho como um todo, mas através do
estímulo proporcionado através das relações humanas.

13 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Cientes de que toda e qualquer atividade realizada deve passar por uma
avaliação crítica, real e participativa, num processo contínuo e sistemático, levando em
consideração a participação, o compromisso, a qualidade do trabalho realizado e
apreciação conjunta de todos os profissionais da educação, como também as condições
de continuidade de trabalho desses, será realizado periodicamente encontros online
através do aplicativo Google Meet para discussões sobre o transcorrer das atividades
institucionais no intuito de melhorar a qualidade do trabalho realizado em todos os
aspectos administrativos, pedagógicos, políticos educacionais.
E a partir dessa avaliação planejar ações de intervenções para melhoria do
processo de ensino e aprendizagem, como também de todos os setores profissionais da
unidade de ensino.

14 ATUALIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico da E.M.E.I.E.F Samuel de Oliveira Ramalho


é atualizado anualmente com a participação dos funcionários da escola, nos encontros
pedagógicos e através de reuniões onde são discutidas e analisadas as ações que
possibilitarão o rendimento escolar dos alunos. No momento das discursões, são
observados as atas de encerramento do ano letivo anterior (2021) , índice de aprovação ,
reprovação, abandono, resultados das avaliações externas, resultado do IDEB,
observando também a proficiência em português e matemática , e assim traçar as metas
para conseguir alcançar os objetivos que se quer alcançar nesse ano de 2022.

15 EQUIPE DE SISTEMATIZAÇÃO
47

➢ Diretora Escolar: Joseane Vieira Da Silva

➢ Supervisoras Pedagógicas: Flavia Dantas De Araújo

➢ Professores
➢ Ionara Da Nobrega Ramalho
➢ Elaine Cristina De Medeiros Pereira
➢ Tereza Assis Rosendo

➢ Secretários Escolares
➢ Elviria Maria Isidoro Dantas

➢ Inspetor De Alunos
➢ Joana Darc Dantas Silva

16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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orientação para inclusão da criança de seis anos de idade. Brasil. Ministério da Educação,
Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006;

BRASIL. LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394, de 1996 - Secretaria
de Edições Técnicas, Brasília, 1997;

______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Conselho Nacional de


Educação. Base Nacional Comum Curricular. MEC: 2017.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana.
48

________. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros


Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais, 3 ed. Brasília: A
Secretária, 2001.

________. Salto para o futuro: Construindo a Escola Cidadã, Projeto Político Pedagógico,
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GADOTTI, Moacir e ROMÃO José E. (orgs) Autonomia da Escola: Princípios e Propostas. 4ª


Edição, São Paulo; Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001 - (Guia da Escola Cidadã);

GADOTTI, M. I Seminário Internacional Itinerante de Educadores/ 2ª Jornada Pedagógica da


Escola Cidadã – Grupo de Estudos e Organização de Eventos Políticos Pedagógicos. Alegrete e
Uruguaiana, 1999.

LIBÂNIO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção Magistério 2º grau. Série
formação do professor);

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LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos


proposições – 9º ed. - São Paulo: Cortez, 1999.

SETUBAL, Maria Alice & QUADRADO, Alice Davanço (orgs). Trabalho Coletivo na Escola. Raízes
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VEIGA, Ilma Passos A. (org). Projeto Político Pedagógico da Escola, Uma Construção Possível -
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LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos


proposições – 9º ed. - São Paulo: Cortez, 1999.
49

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Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394, de 1996 – Brasília:
Subsecretaria de Edições Técnicas, 1997.

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