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Colégio Estadual Doutor Máximo de Azevedo

"O nascimento do pensamento é igual ao


nascimento de uma criança: tudo começa
com um ato de amor. Uma semente há de
ser depositada no ventre vazio. E a semente

do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de


serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser
especialistas em amor: intérpretes de sonhos".
RUBEM ALVES

SUMÁRIO
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Secretaria Estadual de Educação
Coordenadoria Norte Fluminense
COLÉGIO ESTADUAL DOUTOR MÁXIMO DE AZEVEDO

I. Introdução _____________________________________________________3

II. Identificação ___________________________________________________5

III. Justificativa ____________________________________________________7

IV. Objetivo Geral __________________________________________________8

V. Recursos Técnicos e Pedagógicos__________________________________9

VI. Recursos financeiros____________________________________________11

VII. Perfil da Comunidade___________________________________________ 12

VIII. Concepções pedagógicas________________________________________13

IX. Diretrizes pedagógicas

X. Concepções filosóficas _______________________________________

XI. Concepções educacionais_________________________________________

XII. Normas de convivência __________________________________________

XIII. Análise do processo educacional da instituição de ensino________________


XIV. Metas e ações________________________________________________
XV. Avaliação_____________________________________________________
XVI. Considerações finais____________________________________________

I INTRODUÇÃO

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Este Projeto Político Pedagógico, construído coletivamente, é o ponto de partida e mola propulsora
para a construção de uma escola competente na sua função básica: EDUCAR.
Caracteriza-se pela sua flexibilidade, atendendo às necessidades e urgências do mundo moderno, que
requer uma escola dinâmica, que acompanhe as evoluções ocorridas na sociedade.
Através deste PPP, os envolvidos: estudantes, pais, professores, equipe diretiva e funcionários buscam
uma educação pautada nos ideais de excelência para a formação de um cidadão pleno.
Através do projeto pedagógico, torna-se possível planejar o ano letivo, ou rever e aperfeiçoar a oferta
curricular, aprimorar expedientes avaliativos, demonstrando a capacidade de evolução positiva crescente.
Assim, lançar desafios estratégicos, como: diminuir a reprovação e a evasão escolar, aumentando os índices
de melhoria qualitativa de modo a experimentar alternativas didáticas, atingindo, assim, as metas traçadas.
Nesse sentido, consideramos que o Projeto Político-Pedagógico abrange todas as atividades da escola,
do pedagógico ao administrativo, com a finalidade de construir uma escola democrática, capaz de
contemplar os anseios da comunidade na qual ele surge, tanto em sua elaboração quanto em sua
operacionalização, desde professores, técnicos, pais, representantes de alunos, funcionários e outros
membros da comunidade escolar.
No contexto atual, marcado por sucessivas transformações, a educação também, na qualidade de
prática social, contribui positivamente no processo de democratização da sociedade brasileira. Deste modo,
evidencia-se que a busca da qualidade na educação representa o desejo de prestar um serviço eficiente, no
sentido de contribuir na formação de homens e mulheres capazes de compreender a sociedade em que
vivem.
O Projeto Político-Pedagógico no contexto escolar, tem como processo de construção e execução o
planejar a ação presente com vistas à transformação da realidade, pois é em função da melhoria dos serviços
educacionais que se considera importante estruturar princípios que norteiam as práticas educativas.
O Colégio Estadual Doutor Máximo de Azevedo tem por finalidade atender o disposto nas
Constituição Federal de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, no Estatuto da
Criança e do Adolescente e na resolução nº 2 do CNE/CP, ofertando o Ensino Médio Regular e FIC
observando, em cada caso, a legislação e as normas especificamente aplicáveis, em consonância com as
Diretrizes Curriculares estabelecidas pela Secretaria Estadual de Educação (SEEDUC) e o Novo Ensino
Médio.
Todas as questões que envolvem o fazer pedagógico e as suas relações com o currículo,
conhecimento e com a função social da escola, obriga a uma reflexão contínua de todos os envolvidos neste
processo: Que Escola temos? Que escola queremos ser/ter? Que escola queremos construir?

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Que conhecimentos nossos alunos precisarão ter para de fato, exercer a sua cidadania, nesta sociedade
conflituosa? Conflitos estes que estão presentes no espaço escolar, nas relações pessoais, no diálogo entre as
ideias, e também no surgimento de novas concepções, das dúvidas e da necessidade do diálogo entre os
sujeitos envolvidos.
Há a consciência, por parte dos educadores e da Comunidade Escolar desta U.E., de que este projeto
representa apenas uma semente e se encontra aberto a todo e qualquer tipo de sugestão e encaminhamentos.
Sabemos que nenhum projeto político pedagógico pode ser dado como pronto e acabado sob pena de se
cristalizar e deixar de acompanhar os movimentos da história.
Portanto, nossa reflexão continua baseada, principalmente, na prática pedagógica cotidiana e na
discussão dos referenciais teóricos que nos encaminhem para uma “práxis” compromissada com uma escola
de qualidade.

II IDENTIFICAÇÃO

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Localização: Avenida Nossa Senhora da Penha/ Campos dos Goytacazes- RJ

CENSO ESCOLAR: 33008841

DADOS HISTÓRICOS DA U.E:

A U.E teve seu Ato de criação no ano de 1969 como Grupo Escolar, fundada no dia 06 de outubro de
1969 pelo Decreto nº14.326, atendendo a comunidade da Penha e adjacências com o público de alunos de
Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Em 1972 foi elevada a Escola Estadual Dr. Máximo de Azevedo através do Decreto Número 6.805
de 19 de maio do ano corrente, sendo elevada a Colégio Estadual Dr. Máximo de Azevedo pela LEI DE
CRIAÇÃO: DECRETO 30.951 /DATA18/03/2002/19/03/2002, atendendo o Ensino Médio.
A U.E atualmente atende alunos do Novo Ensino Médio em três turnos, manhã, tarde e noite de
acordo as novas diretrizes da BNCC.
Contamos com o quantitativo de alunos no total dos três turnos de 241 discentes matriculados e
frequentando. Horário de funcionamento de 7:20 às 22:45h.

DEMONSTRATIVO DE TURMAS E SEU QUANTITATIVO

MANHÃ TARDE NOITE


1001 31 1003 09 1004 16

1002 30 2003 04 2004 17


2001 28 3003 08 3004 37
2002 11 3001 EMFIC 08
3001 34
3002 32

INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO

a. Ensino Médio, atende de segunda à sexta-feira das 7h 20min às 12h 35min, das 12h 45min às 18h e
das 18h 15min às 22h 45min.
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b. Ensino Médio FIC integral, atende de segunda à sexta-feira das 12h 45min às 22h 45min.
c. A U.E oferece 6 salas de aulas, 1 biblioteca escolar, 1 refeitório, 1 sala de secretaria, 1 sala de
Coordenação Pedagógica, 1 sala de Direção, 1 sala multimídia, 1 almoxarifado, 1 sala de Orientação
Educacional, 1 quadra de esportes, 3 banheiros, 1 sala de Agente pessoal, 1 dispensa de alimentos e
área de pátio para lazer.

GESTÃO/ EQUIPE DIRETIVA

Diretor Geral Joel de Oliveira Junior


Diretora Adjunta Roselene de Oliveira Novaes
Coordenadora Pedagógica Camila de Souza Borges
Orientador Educacional Geovana Barbosa de Abreu Silva
Secretária: Maria de Fátima P. R. Carregal
AOE Cátia Souza Robim
Agente de Pessoal Shirley de Sousa Soares
Professor articulador Janaina de Azevedo Monteiro
Professor articulador Fabiana Pinto Rosa
Professor articulador Gisela Perrot

CONSELHO ESCOLAR FUNDADO EM 11/10/2017


Membros do Conselho Escolar:
Presidente: Camila de Souza Borges
Vice- Presidente: Gisela Perrout Gomes
Secretária: Graziela Rocha Martins
Representante – Professor: Fátima Sueli Pereira Rangel
Representante – Professor: Morgana Coutinho Leme Aguiar
Representante – Funcionário: Maria Helena Azeredo Nunes
Representante – Funcionário: Cátia Souza Robim
Representante – Pais: Tamires Égues
Representante – Pais: Ivonilda dos Santos Souza
Representante – Aluno: Wagner Égues
Representante – Aluno: Caio Pessanha

III- JUSTIFICATIVA

A educação é o alicerce no qual o homem é concebido e assim constrói uma sociedade com dimensões
históricas em tempo e espaço determinados pela dinamicidade da relação dos homens com o meio natural e

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social e compete aos educadores contribuírem para que os discentes apreendam os conteúdos da realidade na
qual interagem, bem como, as experiências de gerações anteriores que são referências para as futuras
aprendizagens.
Tendo como ponto de referência para seleção e abordagem dos saberes, o Currículo Mínimo / Matriz
de Referência e as diretrizes oriundas das Leis Federais, Estaduais e da Secretaria Estadual de Educação, a
escola acredita que o grande desafio da sociedade moderna é a vivência coletiva e a partir da participação de
todos os segmentos que a compõem, entendendo que o aluno é protagonista.

Todas as questões que envolvem o fazer pedagógico e as suas relações com o currículo, conhecimento
e com a função social da escola, nos levam a reflexão contínua de todos os envolvidos neste processo: Que
Escola temos? Que escola queremos ser/ter? Que escola queremos construir?

Que conhecimentos nossos alunos precisarão ter para de fato, exercer a sua cidadania, nesta
sociedade conflituosa? Conflitos estes que estão presentes no espaço escolar, nas relações pessoais, no
diálogo entre as ideias, e também no surgimento de novas concepções, das dúvidas e da necessidade do
diálogo entre os sujeitos envolvidos.

Há a consciência, por parte dos educadores e da Comunidade Escolar desta U.E., de que este projeto
representa apenas uma semente e se encontra aberto a todo e qualquer tipo de sugestão e encaminhamentos.
Sabemos que nenhum projeto político pedagógico pode ser dado como pronto e acabado.

IV-OBJETIVO GERAL

A proposta é uma Escola de qualidade, democrática, participativa e comunitária, como espaço


cultural de socialização e desenvolvimento do/a educando/a visando também a prepará-lo/a para o exercício
da cidadania através da prática e cumprimento de direitos e deveres com princípios de liberdade e ideais de
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solidariedade humana da educação nacional, bem como suas finalidades, tendo o aluno como protagonista
do processo educacional.

V-RECURSOS FÍSICOS

A Instituição C. E. Doutor Máximo de Azevedo, situada no bairro da Penha, na região urbana de


Campos dos Goytacazes no estado do Rio de Janeiro, encontra-se instalada em um prédio, atendendo o
Ensino Médio Regular.
PRÉDIO ÚNICO
Identificação Turno Etapa / Ano de Quantitativo de alunos
Sala de aula Escolaridade / Série
1º T Ensino Médio/3001 30
Sala 1 2º T Ensino Médio/3003 5
3º T Ensino Médio/ 2004 21
Sala 2 1º T Ensino Médio/1001 25
1º T Ensino Médio/1002 28
Sala 3 2º T Ensino Médio/1003 16
Setores3º T Quantitativo
Ensino Médio/1004 31
Sala de Direção 1º T Ensino Médio/2001 01 22
Secretaria
Sala 4 2º T Ensino Médio/ 01 7
Sala de Professores 3001 EMFIC 01
Sala maker 3º T Ensino Médio/ 01 7
Dispensa 3001 EMFIC 01
Almoxarifado
Sala 5 1º T Ensino Médio/2002 01 12
Refeitório 1º T Ensino Médio/3002 01 32
Sala6 de Orientação Educacional
Sala 2º T Ensino Médio/2003 01 6
3º T MasculinoEnsino Médio/3004 01 29
Funcionários
SANITÁRIOS

Feminino 01

Masculino 01
Alunos Feminino 01

01
Quadra 8
01
Sala de coordenação
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VI- RECURSOS TÉCNICOS E PEDAGÓGICOS

C. E. Dr. Máximo de Azevedo com o objetivo de sistematizar as suas atividades educacionais,


apresenta:
Recursos Quantitativo

Antena parabólica 01

Aparelho de televisão 01

DVD 01

Retroprojetor 01

Aparelho de som 01

Caixa acústica 01

Data show 03

Tela retrátil 01

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Modelo:

Computador XP Profissional 0
Marca: Positivo

Windows XP

Modelo:

HP Laser 1005
Impressora

HP Deskjet 4280

HP Laser Samsung 2051

Braille
Máquina de

Modelo:
Xerox

Oferecendo Ensino Médio, esta Instituição de Ensino apresenta o quantitativo de cento e vinte e seis
profissionais em seu quadro.

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Profissionais Quantitativo
Diretor 01
Vice-diretor 01
Secretário 01
Auxiliar de secretaria 01
Coordenador pedagógico 01
Orientador Educacional 01
Agente de Pessoal 01
Professores

Ensino Médio Regular e FIC 26

Inspetor de Aluno 0
Agente de Leitura 03
AOE 01
Assistente Social 01
Mães do projeto MAE 05
Servente 01
ASG – auxiliar de serviços gerais 01
Porteiro 01
Merendeiras 02

VII- RECURSOS FINANCEIROS


 Verba de Manutenção
 Verba de Merenda
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 PDDE
 PNAE

VIII- PERFIL DA COMUNIDADE

O C.E. Doutor Máximo de Azevedo procura a cada dia fazer parceria entre escola e comunidade,
ação extremamente importante para a garantia de uma Educação de qualidade. Sem essa parceria, o trabalho
educacional desenvolvido junto ao aluno pode ficar bastante prejudicado. Devido à importância dessa
temática, como ferramenta de comunicação e informação, fazemos o uso das redes sociais nas quais
divulgamos assuntos relevantes, avisos de eventos e informações do cotidiano escolar, fazendo-nos perceber
o quanto é fundamental estabelecer um vínculo duradouro e produtivo entre a comunidade e a escola na qual
o aluno está inserido.
Estamos nos referindo a uma comunidade diversificada, onde uma parcela desta está na
informalidade e onde os alunos em parte, têm a escola como lugar que oferece alimentação e uma
possibilidade de um futuro melhor.
Importante que neste contexto a Unidade Escolar se constitua cada vez mais enquanto célula que
venha promover o desenvolvimento local interagindo também com as Políticas Públicas implantadas na
comunidade e região, sejam elas no âmbito da Assistência Social, da geração de renda, da qualificação
profissional, da atenção ao menor, idoso e outras Políticas Publicas que venham a promover o efetivo
desenvolvimento da comunidade.
A educação, em tempos contemporâneos, vem cada vez mais adquirindo novos significados no
processo de construção de uma sociedade sustentável, democrática, participativa e socialmente justa, capaz
de exercer efetivamente a solidariedade com as próximas gerações. A informação, a aquisição de
conhecimentos e a integração são condições essenciais para avançar na construção desta sociedade.

IX- CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS

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Função social da escola

A função da escola é complexa, ampla e diversificada. Tem necessidade de acompanhar as mudanças


que se processam aceleradamente no campo de trabalho, atualizando o seu currículo e sua metodologia;
organizando os processos de aprendizagem dos alunos, de forma que eles desenvolvam as competências
necessárias para serem cidadãos plenos e contribuírem para a melhoria da sociedade em que vivemos.

MISSÃO DA ESCOLA

Despertar, nos alunos, valores que agreguem na formação de uma sociedade libertadora, crítica,
reflexiva, igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entre as pessoas, caracterizadas pela
interação de diversas culturas em que cada um constrói a sua existência e contribui para a do coletivo.

VISÃO DA ESCOLA

Continuar com boas práticas pedagógicas e de gestão buscando excelência na implementação do


Novo Ensino Médio, dando suporte aos alunos para que os mesmos potencializem no processo de ensino-
aprendizagem na sua autonomia

VALORES DA ESCOLA

Respeito a diversidade, empatia, inovação, sustentabilidade, protagonismo, ética, amizade,


criatividade, responsabilidade, comprometimento e equidade.

X- EIXOS NORTEADORES

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De acordo com os quatro pilares da Unesco, os alunos recebem uma formação completa, ou seja,
não somente se preparam para o mercado de trabalho, mas também para a vivência em sociedade, tornando-
se cidadãos justos e aptos para enfrentar qualquer adversidade.
Os quatros pilares da Unesco são:
1- Aprender a Conhecer:
Esse pilar envolve o ato de compreender, descobrir ou construir o conhecimento. Mais do que
adquirir saberes, os estudantes devem ter interesse real pela informação e prazer em aprender e se aprimorar
constantemente.
É importante incentivar a pesquisa individual para desenvolver o senso crítico e despertar a
curiosidade intelectual. Com isso, promove-se a autonomia, tornando a pessoa capaz de ter discernimento e
tomar suas próprias conclusões.
Com base nesse pilar, incentivamos o PROTAGONISMO JUVENIL em que o aluno é o centro das
ações no processo ensino aprendizagem.
Nos últimos anos muito tem-se discutido sobre o protagonismo juvenil. Grande parcela desse debate
se deve à Base Nacional Comum Curricular. A ideia do protagonismo permeia todo o texto da BNCC,
aparecendo nas competências gerais e específicas desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
A Base ainda relaciona a ideia de protagonismo a outros conceitos, como a educação integral e
o projeto de vida dos estudantes. Para esclarecer: uma proposta de educação integral visa o
desenvolvimento global do estudante em todas as suas dimensões (física, cognitiva, afetiva, social, cultural).
Por isso, “(…) o conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à
construção intencional de processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as
necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade
contemporânea.” (BNCC)
Nessa nova visão do processo educacional o professor orienta e guia o estudante ao longo de sua
formação básica, levando em conta a sua vivência e a sua realidade dentro e fora do ambiente escolar. Por
este motivo, atualmente tem-se descrito o professor como um mediador no processo de ensino
aprendizagem.
Essa noção de preparar os estudantes para os desafios da sociedade contemporânea está intimamente
ligada ao desenvolvimento do protagonismo juvenil, pois valoriza o olhar do estudante para fora, para a sua
contribuição com a vida comunitária. Essa é a ideia que apresentamos aos alunos através de projetos
pedagógicos, aulas lúdicas e práticas.

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2- Aprender a fazer
Além de obter conhecimento teórico, os estudantes precisam colocá-lo em prática. Mobilizando suas
habilidades cognitivas, eles devem estar aptos a:
 Fazer escolhas;
 Pensar criticamente;
 Solucionar problemas;
 Atuar da maneira mais adequada em situações incertas;
 Não confiar em modelos pré-existentes.
Dos pilares da educação da UNESCO, este é o que visa à formação do profissional. Isso porque, em
meio aos avanços tecnológicos, a pessoa passa a ser mais exigida intelectual e mentalmente. Portanto, ela
deve lidar e tomar decisões em qualquer situação a qual ela for inserida.

3- Aprender a conviver
Saber conviver em sociedade e se colocar no lugar do outro são fatores-chave nos dias atuais. Esse
pilar, portanto, gira em torno do aprendizado da não violência, em que a hostilidade dá lugar ao espírito
colaborativo.
Descobrir que o outro é diferente e, ao mesmo tempo, encarar essa diversidade como algo normal, é
o que torna a convivência mais leve e permite criar laços afetivos. Junto a isso, há o fortalecimento da
empatia, da tolerância e do respeito.
Para esse aprendizado, é importante que as escolas incentivem os alunos a realizarem projetos de
cooperação. Pois, desta forma, eles aprendem desde cedo a lidar com conflitos e buscar maneiras de resolvê-
los de forma pacífica.
Em 2020, vimos toda a comunidade escolar se distanciar do espaço físico da Escola, do cotidiano de
vivências múltiplas, diante da pandemia ao qual todos sofremos. A Educação de todo o nosso país precisou
se reinventar em tempo recorde e lançar mão do uso de tecnologias como forma de garantir a continuidade
dos estudos.
Com base neste cenário, em 2022, após o retorno das aulas presenciais, a Secretária de Estado de
Educação (SEEDUC) criou o PROJETO GENTILEZA com o objetivo, justamente de amenizar os impactos
emocionais dos alunos, fortalecendo a convivência escolar e em sociedade.

O Projeto Conexão Gentileza surge com o intuito de resgatar valores, para que ao longo do período
letivo cada Unidade Escolar de nossa Rede possa aparar arestas, minimizar impactos, acolher, escutar,

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apaziguar situações. É iminente a necessidade de reestabelecer as conexões, resgatar a gentileza e o afeto. É


preciso fazer da Escola um lugar sadio para a construção e troca de conhecimento e não um ambiente hostil,
de poder, de austeridade, que tem afetado toda a comunidade escolar. Os desdobramentos das habilidades
sócio emocionais dentro das escolas é um fator imprescindível para auxiliar na gestão das emoções e a
superação dos desafios quanto à promoção de experiências de aprendizagens enriquecedoras e significativas.

4- Aprender a ser
O último dos pilares da educação da UNESCO está relacionado ao desenvolvimento do ser como um
todo. No caso, todos precisam estar aptos a pensar de forma crítica e autônoma e ser capaz de formar seu
próprio juízo de valor.
Os fatores-chave deste aprendizado são:
 Inteligência;
 Criatividade;
 Sensibilidade;
 Responsabilidade;
 Pensamento crítico;
 Ética.
Este pilar ainda incentiva a diversidade de personalidades e talentos – evitando que haja algum
padrão de comportamento a ser seguido. Para isso, é essencial que os jovens vivenciem ocasiões que
permitam descobertas e experimentações culturais, sociais, artísticas, desportivas, científicas e estéticas.
Desta forma, é possível descobrir o potencial de cada um e contribuir para o seu desenvolvimento.

XI- DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

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Mediar as ações educativas que constroem, na prática, o que se chama linha pedagógica é lidar com o
conjunto de competências que envolvem, desde a visão filosófica da Instituição, até as formas didáticas e
metodológicas de fazer educação.
A linha pedagógica do Colégio envolve como diretriz principal a humanização, transformando o
saber adquirido e socializado em ferramenta na construção de novos saberes. As inovações estão presentes,
com a inserção tecnológica, a voz da mídia.
O que se busca no Colégio Estadual Doutor Máximo de Azevedo é um conjugar das ações
pedagógicas apoiadas no aprofundamento dos conteúdos, em sua reflexão crítica, na troca de saberes pelo
compartilhamento nos grupos, na visão de que as competências cognitivas, sócio-afetivas e sociais só se
constroem na relação teoria e prática.
Adota-se o método da pedagogia ativa, do aprender fazendo, em que o educando é sujeito de seu
desenvolvimento sob orientação do professor. O aluno vai assumindo, progressivamente, a partir de sua
experiência e mediante o que vê, sente, faz e descobre, a responsabilidade de sua própria formação. A
atividade do aluno é priorizada no processo.
O currículo é aberto a métodos de ensino-aprendizagem que podem contribuir melhor para a
formação integral, intelectual, social, moral e religiosa da pessoa. Caracteriza-se por ser dinâmico, capaz de
ajustar-se permanentemente às mudanças sociais, científicas e tecnológicas, além das exigências da
educação e aos interesses e necessidades dos próprios alunos.
Mais importante é incluir no currículo, em todas as séries o aprendizado de valores como: a
solidariedade, a participação e a cidadania.
O modelo pedagógico vivido é o de ensinar e educar, visando à educação integral do aluno.
Projetos trabalhados em sala de aula, dão o tom das ações pedagógicas e a direção do agora e do
futuro.
A direção deseja que cada vez mais o professor esteja consciente de seu papel.
O professor é para além de transmissor de informações, um facilitador da interação do aluno com o
conhecimento, levando-o sempre à informação e não ao simples acúmulo de dados. O aluno será então,
construtor do seu conhecimento.
A interdisciplinaridade, a transversalidade, a pluralidade cultural e a contextualização serão
indispensáveis ao trabalho pedagógico.
O docente deverá ampliar o seu conhecimento sobre o pensamento crítico e criativo, de tal maneira
que isto lhe permita tomar decisões relacionadas com a elaboração de estratégias para estimular, por sua vez,
o pensamento crítico e criativo dos alunos, formando assim jovens mais independentes cognitivamente.

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O professor criará estratégias ou modelos que envolvam a habilidade do aluno de aprender a


aprender, promovendo o aprendizado continuado, inclusive pelo estímulo constante à leitura e à pesquisa.
Será fundamental ao professor conhecer alternativas tecnológicas aplicáveis ao processo de ensino-
aprendizagem para integrá-las à prática docente, valorizando a tecnologia como um recurso capaz de
enriquecer e ampliar a aprendizagem do aluno.
O professor assumirá, ainda, o papel de facilitador para a reflexão sobre as ações que favoreçam a
mudança da disciplina imposta e assumida por compromisso grupal, viabilizando a sua prática.
Deste modo, as ações didático-pedagógicas devem permitir ao aluno construir as suas competências,
com base não apenas no saber conceitual-factual, mas também no desenvolvimento de habilidades e
atitudes.
A transposição didática lança mão de variados recursos como vídeos, a pesquisa bibliográfica, a
construção de textos, de materiais de apoio e de projetos. A exposição do professor que deve ser crítico, mas
firme na fundamentação dos valores éticos de sua “práxis”, tem também um enorme valor na dinâmica
pedagógica do Colégio.
O estímulo à pesquisa, às atividades culturais, religiosas, sociais, esportivas fazem parte da dinâmica
escolar, na perspectiva da análise dos conteúdos até a transformação do mesmo em aprendizagem. Nessa
forma de trabalho, a relação professor/aluno, deve ocorrer em um clima de dialógico, através do respeito
mútuo e de discussões que elevem o nível acadêmico dos trabalhos escolares.
É necessário um repensar no que diz respeito à organização político-pedagógica que permita:
1. Trabalhar valores culturais, morais e físicos;
2. Integrar elementos da vida social aos conteúdos trabalhados;
3. Compreender este aluno/a como um/a cidadão/a que deve ser um/a agente transformador/a da
sociedade, além de crítico/a, responsável e participante.
A escola deve ser crítica, reflexiva e possibilitar a toda a comunidade um projeto político pedagógico
consolidado pela colaboração mútua e o exercício da construção coletiva desencadeando experiências
inovadoras que estão acontecendo na escola.
A escola por si só não forma cidadãos, mas pode instrumentalizar e proporcionar condições para que
seus alunos possam se firmar e construir a sua cidadania.
A comunidade escolar repensa constantemente o seu papel pedagógico e sua função social, para
tanto, se faz necessário refletir sobre a escola que temos, se voltada para os interesses políticos, se
discriminadora e produtora de mecanismos de controle que impedem que os nossos estudantes consigam
enfrentar em condições de igualdade ou como melhor enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

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Para que a escola cumpra a sua função social será necessário:


• Integração e participação da comunidade escolar;
•. Os segmentos da escola devem estar plenamente voltados à completa valorização do educando;
• Cursos de formação e qualificação dos profissionais da educação;
• Criação e reorganização do espaço físico;
• Material didático e outros que facilitem o trabalho do professor;
• Número de alunos/as em sala de aula condizente com a metragem do ambiente;
• Recursos humanos, pedagógicos e financeiros;

XII- CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS

De Mundo: O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-homem e homem-meio social


caracterizadas pelas diversas culturas e pelo conhecimento. Devido à rapidez dos meios de comunicação e
tecnológicos e pela globalização torna-se necessário proporcionar igualmente ao homem o alcance dos
objetivos materiais, políticos, culturais e espirituais para que sejam superadas as injustiças sociais,
diferenças, distinções e divisões na tentativa de se formar o ser humano. Isto será possível se a escola for um
espaço que contribua para a efetiva mudança social.
De Sociedade: Pertencente a uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e resultados,
por isso faz-se necessário construir uma sociedade libertadora, crítica, reflexiva, igualitária, democrática e
integradora, fruto das relações entre as pessoas, caracterizadas pela interação de diversas culturas em que
cada cidadão/ã constrói a sua existência e a do coletivo.
De Homem: O ser humano, na atualidade, é competitivo e individualista, resultado das relações
impostas pelo modelo de sociedade atual, no entanto, a luta deve ser por um homem social, voltado para o
seu próprio bem, mas acima de tudo para o bem-estar coletivo. O homem, modifica-se a si mesmo pela
apropriação dos conhecimentos, modifica também a sociedade por meio do movimento dialético do social
para o individual e novamente para o social. Nessa concepção o importante é tornar-se sujeito da história e
não apenas fazer parte dela.

De Educação: O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e aprendizagem que


ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizados” e desemboque em um processo de produção e de
apropriação de conhecimento que se transforme, possibilitando que o cidadão torne-se crítico e que exerça a
sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e buscando alternativas de superação da realidade.

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XIII- CONCEPÇÃO EDUCACIONAIS

Currículo: O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo muito mais que os elementos tais como
grade curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. É necessário resgatar os saberes que o/a aluno/a
traz de seu cotidiano. Elencado o objeto do conhecimento, este não deve ser trabalhado de forma superficial
e desvinculado da realidade. É preciso que o conhecimento seja tratado por meio de um processo que
considere a interação/ mediação entre educador/a e educando/a como uma via de “mão dupla” em que as
relações de ensino-aprendizagem ocorram dialeticamente.

Planejamento: Para planejar, considerando as reflexões anteriores neste documento, o profissional deve
mudar sua postura enquanto “homem” e “professor”. Só se pode doar aquilo que se tem. Primeiramente é
preciso mudar a si próprio para, então, pensar em mudar os outros. Planejar significa, a partir da realidade do
estudante, pensar as ações pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de possibilitar a produção e
internalização de conhecimentos por parte do/a educando/além disso, o planejamento deve contemplar a
possibilidade de um movimento de ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de ensino-
aprendizagem produtivo. Portanto, não cabe mais uma mera lista de conteúdos. Deve-se dar ênfase às
atividades pedagógicas; o conteúdo em sala de aula será resultado da discussão e da necessidade
manifestada a partir do conhecimento que se tem do próprio estudante. Logo, de posse de alguns dados
referentes ao conhecimento internalizado pelo/a educando/a, passa-se à reflexão e discussão sobre os
conhecimentos historicamente sistematizados. Essa forma permite que professor/a e aluno/a avancem em
seus conhecimentos e se constituam como sujeitos reflexivos. A escola deve elaborar, por disciplina, aqueles
conteúdos necessários pertinentes a cada série que serão o ponto de partida, baseando-se sempre no currículo
mínimo / matriz de referência.

Objetivos do Planejamento: Conhecer o aluno/a, observar e categorizar as suas necessidades e a partir


desta constatação, pensar em um planejamento concreto que faça a relação das vivências para o
conhecimento científico.

Atividades de planejamento:

1.Estabelecer períodos para observar o “conhecimento prévio do aluno” (duas semanas, após o início do ano
letivo)- Período de avaliação diagnóstica e sondagem.

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2. Reunião por área: Aproximar as disciplinas curriculares, professores, equipe pedagógica, construindo
propostas interdisciplinares em diferentes níveis;

• Agendar momentos no calendário escolar para planejar por série, fases e disciplina.

3. Organizar projetos pedagógicos que envolvam todos os segmentos da escola..

• Planejamento por projetos e atividades de ensino.

4. Reunião Geral para planejar as questões pedagógicas e administrativas

• Formação continuada do professor através de um projeto de leitura

AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação
pedagógica, assim como todos os sujeitos envolvidos. Portanto, deve estar claro para aquele que avalia que
ele também é parte integrante do processo avaliativo sendo responsável pela mediação no processo de
ensino-aprendizagem. Logo, quando se lança o olhar para avaliar o aluno, lança-se também o olhar sobre si e
suas práticas de modo a entender o processo como um todo. Quando o professor avalia seu aluno ele próprio
está sendo avaliado.

A LDB 9394/96 propõe mudanças significativas no que diz respeito a avaliação em todos os seus
aspectos, e para além desta seguimos a Portaria 419/2013 que estabelece normas de avaliação do
desempenho escolar, onde a escola tem proporcionado momentos de estudo e de discussão deste tema.

Paira sobre a avaliação conceitos antiquados que denotam a métodos antigos, ultrapassados, de
medição de saberes como se fosse possível pesar, medir, dar números a tudo que acontece na sala de aula. A
tentativa de sobrepujar este conceito ultrapassado é diária tanto quanto deveria ser a avaliação. Bem, assim
fazemos em nosso colégio, buscamos vencer no cotidiano, no chão da sala de aula a mesmice de uma
avalição que “só” faz desta forma arcaica e fazer diferente. Nosso compromisso é esse.

Compreendemos que a avaliação deve permear todas as atividades pedagógicas, principalmente na


relação professor/a / aluno/a e no tratamento dos conhecimentos.

A recuperação paralela, ajuda a reelaborar conceitos que por ventura não foram apropriados por
alguma razão e que novas oportunidades de recuperação devem ser oferecidas.

Esta novas oportunidades deverão substituir no diário de classe resultados não considerados
satisfatórios e devem ser lembradas por todo educador/a que é um direito do/a aluno/a.
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XIII REGRAS DE CONVIVÊNCIA ÉTICA

01- O/a aluno/a que faltar às atividades de avaliação ou em dia de entrega de atividades solicitadas
pelos/as professores/as, deverá apresentar justificativa, (atestado médico, e/ou justificativa por
escrito, legível e carimbado entregue pelos pais e/ou responsáveis, no prazo máximo de 48 horas).
A atividade avaliativa de 2ª chamada será realizada em dia e horário estipulado pela Coordenação
da escola;
02- A saída após as atividades avaliativas será aceita dez minutos antes do intervalo e na última aula.
03- O/a aluno/a que precisar se ausentar da Unidade Escolar por algum motivo, deverá obter junto à
Coordenação de Turno autorização por escrito e deverá apresentar a/ao Professor/a da classe.
04- O/a aluno/a que chegar na Unidade Escolar após o horário do sinal de entrada, deverá pedir
permissão para o/a professor/a de sala, nos primeiros 15 minutos.
05- Se persistirem as chegadas tardias, o/a aluno/a será advertido pela Coordenação de Turno e os pais
e/ou responsáveis serão comunicados, sendo encaminhados para a Orientação Educacional.
06- Em horário de aula, o/a aluno/a que estiver fora de sala, será advertido pela Coordenação de Turno
ou pela Direção e encaminhado para a Orientação Educacional.
07- Durante a troca de professor/a, o/a aluno/a deverá permanecer dentro da sala de aula.
08- O estudante não poderá interromper aula em outra sala.
09- Não é permitido o uso de aparelhos de som portátil, telefone celular, bonés, toucas e capuz que
escondam o rosto e atrapalhem a visão; revistas pornográficas, baralhos, corretivos, estiletes,
tesouras e outros objetos pontiagudos que desviem a atenção das aulas ou possam causar lesões. A
Escola não se responsabiliza pela perda ou extravio desses objetos. Em caso de celular, este deverá
permanecer DESLIGADO durante as aulas.
10- Não será permitido para as alunas o uso de roupas inadequadas ao ambiente escolar como: saias e
shorts curtos, mini blusas, transparências, decotes.
11- Cabe à comunidade escolar cooperar e zelar pela limpeza e conservação da Unidade. As
dependências da escola serão entregues limpas, no início de cada período de aula, e deverão ser
entregues no mesmo estado.
12- O membro da comunidade escolar que danificar o patrimônio propositalmente deverá ressarcir a
escola dos danos causados. No caso de riscos em paredes e carteiras, as mesmas deverão ser limpas,
caso a limpeza não seja suficiente para restaurar as condições originais do bem, poderá ser solicitado

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ao autor do fato a pintura da parede e/ou da carteira. O/a autor/a do dano, não sendo identificado,
toda a turma responderá pelo fato.
13- Será permitida a permanência de alunos/as em áreas específicas a professores/as, funcionários/as e
direção, somente quando convidados e estando acompanhados por pessoas responsáveis pelo
respectivo setor.
14- O aluno que desrespeitar, ofender, agredir, desacatar com palavras, atos e gestos, qualquer outro
membro da comunidade escolar será encaminhado para a Orientação Educacional e Assistente
Social, tendo em vista orientar alunos e seus responsáveis, assim como possível encaminhamentos a
órgãos competentes.
15- Não é permitido fumar nas dependências da Unidade Escolar.
16- Nenhum membro da comunidade Escolar poderá apresentar-se na U.E. alcoolizado ou sob efeito de
substâncias tóxicas ilícitas. No caso de alunos/as, os pais serão comunicados imediatamente e,
quanto aos outros membros caberá a Direção da U.E. tomar as medidas cabíveis.
17- É proibido ao aluno/a portar qualquer tipo de arma, mesmo as de brinquedo, materiais inflamáveis
e/ou explosivos.
18- Os membros da comunidade escolar não poderão trazer filhos para assistir as aulas.
19- Todos os membros da comunidade escolar deverão ser informados destas normas e aplicá-las.
20- Em caso do não cumprimento de alguns dos itens desta norma de convivência da comunidade
escolar, acarretará em: advertência verbal e/ou escrita, convocação dos pais/responsáveis à unidade
escolar para os devidos encaminhamentos.

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PROCESSO EDUCACIONAL/ PROJETOS

O processo educacional da Unidade Escolar retrata a natureza filosófica, epistemológica e pedagógica


das ações desenvolvidas, a partir de integração-interação de conhecimentos, competências e habilidades
construídos ou a serem construídos, e desenvolvidos nos conteúdos de forma contextualizada, tendo como
pilar de sustentação as seguintes diretrizes básicas:

 Aprender A Aprender (biodiversidade) – associar o conhecimento de conteúdos de formação às


metodologias específicas;

 Aprender a ser (ética) – refletir sobre a própria prática para ser capaz de desenvolver as competências
intrapessoais e interpessoais;

 Aprender a Fazer (tecnologia) – aplicar os conhecimentos adquiridos na sua práxis sócio-educativa;

 Aprender a Viver Junto (desenvolvimento sustentável) – refletir sobre a aplicabilidade das


competências intra e interpessoais no contexto da vida;

 Aprender a Sentir (humanização) – refletir sobre o processo de humanização, dimensionando-se no


currículo da Unidade Escolar.

METAS E AÇÕES DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ANUAL

Meta Estratégia
Empreender a atuação efetiva do Conselho Incentivar a gestão democrática na unidade escolar por
Escolar. meio da participação efetiva de alunos, comunidade e
equipe escolar.
Assegurar um clima organizacional sustentado Garantir espaços de discussão e desenvolvimento de equipe
pelos princípios da equidade e da democracia. por meio de reuniões e encontros bimestrais.

Co-responsabilizar os profissionais pelos Delegar as ações estratégicas descritas no PPP,


resultados obtidos a partir das metas de cada monitorando e supervisionando a sua execução.
setor.

Reduzir o índice de repetência e dependência. Incentivar a participação dos professores nos cursos de
capacitação oferecidos pela SEEDUC com o objetivo de
enfocar um ensino de qualidade e estreitar os “laços” de
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cooperação entre família e escola através de encontros


diversificados.
Diminuir o índice de evasão escolar. Estabelecer uma ação educativa estimuladora e
participativa, sobretudo a manutenção do diálogo dentro e
fora da esfera escolar.
Atingir os objetivos propostos no Projeto Desenvolver o Projeto Anual, assegurando conforme
Anual da escola. previsto, a interação com a comunidade e a relevância do
espaço escolar como agente de integração social da
comunidade.
Otimizar o processo de ensino-aprendizagem- Implementar de forma efetiva, os projetos de leitura.
(Projeto PLE ( sala de leitura) Previsto pela SEEDUC.

Manter a organização/informatização de 100% Criar um banco de dados com as informações referentes a


dos dados acerca da vida escolar dos alunos. vida escolar dos alunos.

Aumentar o nível de satisfação da comunidade 1-Realizar reuniões de formação sobre atendimento ao


com o atendimento realiza pela U.E. público.

Aumentar o nível de satisfação dos alunos Realizar reuniões de formação acerca do papel de cada um
com o tratamento recebido no espaço no processo educacional.
educativo.
Permanecer com a transparência no uso dos Realizar encontros mensais com o Conselho Escolar para
recursos oriundos de repasses ou aquisições formação e entendimento da participação no Conselho
pela própria U.E.

Dar continuidade à organização da sala de Criar fichas e etiquetas que identifiquem a localização do
leitura, visando a classificação e catalogação livro e dêem ao aluno-leitor as informações básicas do

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dos livros. livro.


Informatizar todo o acervo da sala de leitura, Buscar um programa que atenda às necessidades da
facilitando o manuseio dos livros. clientela escolar
Tornar o ambiente da biblioteca agradável e Realizar periodicamente encontros como: Café Literários,
convidativo. Roda de leitura que movimente e divulgue a existência
eficiente do espaço.

DIVERSIDADE E CULTURA DE INCLUSÃO.

Participar efetivamente dos encontros de planejamento e de discussão de rendimentos do aluno


Promover a inclusão do educando no processo educativo e consequentemente na sociedade. Tornar o
ambiente de atendimento aos portadores de necessidades educacionais especiais um ambiente integrado,
natural e comum ao restante da escola. Oferecer ao educando um trabalho de qualidade e eficiência e
integrado ao trabalho desenvolvido na sala ao projeto anual da escola;
Realizado durante todo o ano letivo

PROJETOS QUE A ESCOLA DESENVOLVE E PARTICIPA

As ações propostas devem contemplar as diversas áreas do conhecimento a partir do desenvolvimento de


atividades nos seguintes Campos de Integração Curriculares (CIC):

I - Acompanhamento Pedagógico ;
II - Iniciação Científica e Pesquisa;
III – Meio ambiente
IV - Produção e Fruição das Artes;
V- Comunicação, Uso de Mídias e Cultura Digital;
VI- Protagonismo Juvenil.
Estas ações são incorporadas gradativamente ao currículo, ampliando o tempo na escola, na perspectiva da
educação integral e, também, a diversidade de práticas pedagógicas.

NOSSOS PROJETOS 2022


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 Rocking CEMA

 Setembre-se

 MPB na escola

 Sexualidade sadia

 As cores do Brasil

PROJETOS E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM PARCEIRIAS COM INSTITUIÇÕES


EXTERNAS

“Idiossincrasias e atravessamentos no retorno presencial às atividades escolares no contexto de


pandemia: um olhar sobre a Escola Pública” sob a coordenação da Profa. Dra. Gisele de Araújo
Corrêa Estácio. Este projeto é vinculado ao eixo sócioemocional e ao núcleo interdisciplinar de
pesquisas e práticas em saúde mental. Educação, sexualidade, gênero e neuropsicologia-NUIPSMESGN,
do departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense, polo de Campos dos Goytacazes,
que se dá da seguinte forma:
a). Oferta da Sala Maker para o desenvolvimento de atividade criatividade, bem como de oficinas e de
atividades em grupo;
b) Integração das atividades extensionistas com as aulas e professores da disciplina “Projeto de Vida”
c) Espaço de recreação como área livre e quadra poliesportiva para atividades que envolvam oficinas e
atividades que envolvam oficinas e atividades culturais.

PROJETO MAE

O projeto MAE que faz parte do Programa Escola Criativa de Oportunidade que tem por finalidade
incentivar e criar ações nas escolas através de uma abordagem holística e participativa combinando
aprendizagem com gestão e assim proporcionando um método para a melhoria de questões atuais.

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A iniciativa prioriza que mães de alunos da escola que atendam as regras do programa. O projeto MAE
incentiva familiares e alunos da rede estadual a participarem da realidade do estudante fomentando
diminuir a evasão escolar. Este projeto conta com:
 Inês Cristina Oliveira de Souza – Assistente Social
 Ivonilda dos Santos Souza – MAE
 Jane da Silva Basílio – MAE
 Maria de Souza Neto – MAE
 Helen Gomes Isabel Carvalho – MAE
 Tamires Egues Dias - MAE

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este projeto político pedagógico se traduz no compromisso desta escola com a educação de
qualidade onde todos cooperam para este fim. Vislumbrar um futuro melhor para nossos jovens faz-nos
trabalhar empenhados para que alcancemos nosso objetivo. Acreditamos que o empenho de toda
comunidade escolar nos garante alçar dia-a-dia os objetivos que traçamos. Este documento é vivo, não pode
ser engavetado, há de ser visto e revisado a todo momento para que o que se propõe seja visto no fazer de
cada educador e de cada aluno. Clarear as ideias, aplainar os caminhos e manter viva nossa fé na educação.

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