Você está na página 1de 38

REVISÃO

Metodologia e Prática do Ensino de História e Geografia


História
PCN´s
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais
(1997), o ensino e a aprendizagem de História
envolvem uma distinção básica entre o
saber histórico e o saber histórico escolar.
Considera-se saber histórico o conhecimento
produzido no campo das pesquisas dos
historiadores e especialistas;
E saber histórico escolar, o conhecimento
produzido no espaço escolar por meio da
articulação das informações veiculadas pela
população e por meios de comunicação com
as representações sociais constituídas pela
vivência dos alunos e professores.
A História da História e suas diferentes visões

A História tradicional, fortemente influenciada pelo


positivismo, destaca-se pela busca de fatos passados,
isolados, situados no tempo linear, contínuo e sem
rupturas. Seu historiador era um estudioso imparcial,
neutro, que desvinculava os acontecimentos do
contexto, a fim de preservar o caráter preciso e
rigoroso, objetivo da ciência da época.
A História se caracterizava, então, como relato de
fatos isolados, grandes acontecimentos, grandes
heróis, grandes dinastias com seus grandes impérios
e altas personalidades. Tudo era muito regular, não
sobrando espaço para conflitos e participação
popular, parecendo que nada ocorria fora do que era
definido pela sociedade dominante no poder.
Linha do tempo da História no contexto educacional brasileiro

2003 - O Conselho Nacional da


Educação determina que a História e a 2003
cultura afro-brasileira sejam abordadas
em todas as escolas, o que mostra uma
iniciativa oficial para desvincular o
ensino da visão eurocêntrica.
Não se ensina História no Ensino Fundamental apenas por
ser uma disciplina do currículo escolar e também não se
ensina História porque professores dessa disciplina só
podem ensinar História. Em outras palavras, o ensino da
História no Ensino Fundamental se fundamenta em
objetivos claros que, se não concretizados, abrem
insuperável lacuna na formação dos estudantes.
Os conteúdos e sua importância no ensino de História.

Conteúdo na escola é o meio para que o


aluno desenvolva sua capacidade,
exercite sua competência e coloque em
prática as habilidades que aprendeu.
É também pela expressão dos conteúdos que
se manifestam as diferentes inteligências dos
alunos, colaboradores e professores e, sem
conteúdo, a escola não pode construir bens
culturais, sociais e econômicos para que
possamos evoluir e usufruir.
Conteúdo, portanto, não é informação que se
acumula, mas ferramenta com a qual se aprende
a aprender e, por saber aprender, conseguir se
transformar. Portanto, o substantivo conteúdo
possui vários sentidos e é importante
diferenciálo. Os conteúdos podem ser
classificados em três grupos: conteúdos
conceituais, procedimentais e atitudinais.
Conteúdos
conceituais
Envolvem a abordagem de conceitos, fatos,
teorias, hipóteses e princípios e se referem à
construção ativa e dinâmica das capacidades
intelectuais para que os alunos possam operar
símbolos, signos, ideias, imagens que
representam a realidade.
Conteúdos
procedimentais
Correspondem aos modos de buscar e
aplicar, organizar e comunicar os conteúdos
conceituais. Os primeiros não se isolam dos
segundos e de nada adianta um saber se o
conhecimento o isola de sua ação.
Conteúdos
atitudinais
Referem-se às normas, valores e virtudes
que são atitudes que devem apresentar- se e
permear todo conhecimento escolar. A não
compreensão de atitudes, valores e normas
como conteúdos escolares pode levar os
alunos a atitudes pouco aceitáveis.
Dessa forma, concluímos que os conteúdos
conceituais são necessários para poder
concretizar conteúdos procedimentais e
estes dois grupos de conteúdos são
imprescindíveis para poder materializar
atitudes de forma eficaz.
Os quatro pilares da educação mundial não foram
pensados para uma disciplina específica, mas seus
conteúdos conceituais, procedimentais e
atitudinais necessitam ser refletidos e
desenvolvidos por meio das disciplinas
curriculares. Por essa razão, a História não pode
ficar de fora e os professores, nos planejamentos
dos cursos e no planejamento de aulas, sejam quais
forem os temas apresentados, precisam sempre
ensinar a conhecer, a fazer, a compartilhar e a ser.
Ensinar a conhecer: o ensino não pode ter como
eixo central apenas os conteúdos conceituais ou
01
os assuntos que se ensina, mas a propriedade de
se fazer desse assunto uma oportunidade para que
o aluno dele se utilize para aprender outras coisas.
Ensinar a fazer: aprender bem refere-se ao
02 saber o que fazer com o que se aprendeu. Como
aplicar os saberes na rua que se caminha, nas
relações que se descobre, no mundo que se olha.
Ensinar a compartilhar: o homem é, por
essência, uma criatura social e o ensino de
História bem o destaca, percebendo as relações
03
e diferenças existentes entre a história de um
indivíduo ou grupo, com a de outros, construindo
assim o conhecimento histórico de forma
dialógica e compartilhada.
Ensinar a ser: esse quarto pilar da educação
04 mundial integra e completa os outros três. O
aluno necessita aprender a ser com a ajuda do
professor para descobrir sua individualidade.
Geografia
Parece uma redundância, mas a História do
pensamento geográfico começa na Idade Antiga, na
Grécia, sendo os gregos reconhecidos como seus
primeiros exploradores, e a Geografia entendida
como ciência que à época se confundia com a
Filosofia. Vários estudiosos concordam em
considerar como iniciadores dos conhecimentos
geográficos: Tales de Mileto, Heródoto, Eratóstenes,
Hiparco, Aristóteles, Estrabão e Ptolomeu.
A Idade Moderna contou com a expansão dos
conhecimentos geográficos com as viagens de
Marco Polo, que, além disso, despertou o
interesse da sociedade europeia pelas viagens e
explorações marítimas.
Alexander Von Humboldt (1769–1859), foi um
cientista considerado o pai da Geografia
Moderna. Após concluir seus estudos, participou
de várias expedições pela Europa para
investigação de campo.
Conforme as considerações dos PCN de
Geografia e História (1997, p. 22), ao final de
cada ano de escolaridade, os alunos devem ter
avaliadas suas conquistas numa perspectiva de
continuidade aos seus estudos. Para uma
avaliação adequada é necessário estabelecer
alguns critérios. De modo amplo, são eles:
Reconhecer algumas das manifestações da
relação entre sociedade e natureza presentes na
sua vida cotidiana e na paisagem local.
Reconhecer e localizar as características da
paisagem local e compará-las com as de outras
paisagens.
Ler, interpretar e representar o espaço através
de mapas simples.
A avaliação deve ser concebida como continuada, o
que tem por consequência a elaboração de
instrumentos que possibilitem o acompanhamento
do aluno em relação ao seu desempenho.

E NÃO deve ser somente


leitura de mapas.
Geografia XXI
Enfatizar a separação e a ausência
das relações sociedade/natureza.
Uma das razões de se ensinar Geografia na
atualidade, justifica-se pela possibilidade de
ampliação das capacidades dos alunos para
apreenderem a realidade, sob o ponto de
vista da espacialidade complexa.
As primeiras noções de espacialidade, desenvolvidas
desde as séries iniciais do Ensino Fundamental,
estiveram relacionadas às formas e arranjos
espaciais. Ampliando e aprofundando esse
significado, a espacialidade é também constituída
pela complexa teia de relações presentes no espaço
geográfico, orientando a distribuição e a localização
dos fenômenos urbanos e rurais, bem como os
processos socioespaciais que os conformam.
A divisão da Geografia em campos de
conhecimento da sociedade e da natureza tem
propiciado um aprofundamento temático de seus
objetos de estudo.
Essa divisão é necessária, como um recurso
didático, para distinguir os elementos sociais ou
naturais, mas é artificial, na medida em que o
objetivo da Geografia é explicar e compreender as
relações entre a sociedade e a natureza e como
ocorre a apropriação desta por aquela.
Na busca dessa abordagem relacional, a Geografia
tem que trabalhar com diferentes noções
espaciais e temporais, bem como com os
fenômenos:
sociais, culturais e naturais.
Que são característicos de cada paisagem, para
permitir uma compreensão processual e dinâmica
de sua constituição.
No que se refere ao Ensino Fundamental, é
importante considerar quais são as categorias da
Geografia mais adequadas para os alunos em
relação à sua faixa etária, ao momento da
escolaridade em que se encontram e às
capacidades que se espera que eles desenvolvam.
Linguagem
cartográfica
É SOBRE ISSO…
Do you have any questions?
youremail@freepik.com
+91 620 421 838
yourcompany.com

CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo,


including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik
Please keep this slide for attribution

Você também pode gostar